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UNIP Parâmetros Qualitativos e Quantitativos de Transportes Hidroviários. Portos e Vias Navegáveis Produtividade do Transporte de Carga no Brasil é 22% da registrada nos EUA (106 TKU/empregado) Rodoviário: 0,6 (Brasil) x 1,8 (EUA) Ferroviário: 9,3 (Brasil) x 21,2 (EUA) Aquaviário: 8,2 (Brasil) x 17,1 (EUA) Geral: 1 (Brasil) x 4,5 (EUA) Fonte: (Figueiredo, K; Fleury, P. F. e Wanke, P. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Editora Atlas, 2003) Causas da Baixa Eficiência do Transporte de Cargas Via Rodoviárias Desbalanceamento da Matriz de Transportes 78% das Rodovias – Boas, Ruim, Péssimo ou Deficiente 1,7 milhões de Km – 20 % pavimentados. Insegurança nas vias Vias Aquáticas 35% das vias navegáveis são usadas: (12.000 km de um total de 43.000 km ) 64 Terminais (Brasil) x 1.137 (EUA) Legislação e Fiscalização Inadequadas Deficiência da Infraestrutura de Apoio Brasil Fonte: Bancos de Desenvolvimento Brasil fica em 129º- lugar em ranking do Banco Mundial O Brasil está pior que Colombia, Chile, Argentina e Paraguay quando se fala em capacidade para facilitar o comércio internacional. Melhores: Cingapura, Hong Kong, Nova Zelândia, EUA. Fonte: Bancos de Desenvolvimento INFRA-ESTRUTURA Disponibilidade de modais de transporte Utilização adequada dos modais Interligação entre os modais Armazenagem e localização Condições dos modais de transporte Condições gerais de vias utilizadas pelos modais Tecnologia dos locais de embarque e desembarque de mercadorias Volumes transportados RESULTADO Resultado da falta de investimentos e da deficiência da gestão da estrutura dos transportes: desvantagem competitiva do País em relação a seus concorrentes no mercado internacional. MISSÃO PRINCIPAL DISPOR : NO LUGAR NECESSÁRIO NO TEMPO CORRETO QUANTIDADES ADEGUADAS COM NÍVEL DE SERVIÇO PREVISTO COM O MENOR CUSTO TOTAL EXIGÊNCIAS DA LOGÍSTICA ATUAL Visão estratégica, tática e operacional Operação globalizada Orientação para serviços aos clientes Velocidade de resposta Flexibilidade operacional: sistemas Just in time; Adaptação às incertezas econômicas; à alta obsolescência e variedade de produtos Integração interna e externa na cadeia de suprimentos Alto nível de informatização MODAIS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO FERROVIARIO AQUAVIÁRIO MARÍTIMO E CABOTAGEM FLUVIAL E LACUSTRE DUTOVIÁRIO AÉREO NAVEGAÇÃO LACUSTRE Navegação lacustre é uma modalidade de transporte realizada em lagos e tem como principal característica a ligação entre países circunvizinhos. É um modal de transporte bastante restrito em face de serem poucos os lagos navegáveis CABOTAGEM É A NAVEGAÇÃO ENTRE PORTOS MARÍTIMOS DE UM MESMO PAÍS, SEM PERDER A COSTA DE VISTA. A CABOTAGEM CONTRAPÕE-SE À NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO, OU SEJA, AQUELA REALIZADA ENTRE PORTOS DE DIFERENTES NAÇÕES Por quê não usar a Cabotagem? 112 escalas em quase todos os portos da costa leste. Santos tem 26 escalas/ mês Suape - PE tem 23 escalas/mês Oferta > Demanda Potencial de Mercado para Cabotagem = R$6,3 bilhões Fonte : www.revistaglobal.com.br EXTENSÃO FLUVIAL x ( % ) DE CARGAS TRANSPORTADA CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES VELOCIDADE: É A DISTÂNCIA PERCORRIDA PELO TEMPO CONSUMIDO EM CADA VIAGEM DISPONIBILIDADE: A CAPACIDADE DO MODAL ATENDER A QUALQUER PONTO DE ORIGEM E DESTINO. CONFIABILIDADE: É A MEDIDA DA CERTEZA DE CUMPRIR O TEMPO DE VIAGEM PROGRAMADO. CAPACIDADE: REFERE-SE À POSSIBILIDADE DE TRANSPORTAR VOLUMES E PESOS EM GRANDE QUANTIDADE.S, FREQÜÊNCIA: REFERE-SE AO NÚMERO DE VIAGENS EM CERTO INTERVALO DE TEMPO CLASSIFICAÇÃO EM ORDEM CRESCENTE DOS MODAIS CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁR IO AÉREO VELOCIDADE 3 2 4 5 1 DISPONIBILIDADE 2 1 4 5 3 CONFIABILIDADE 3 2 4 1 5 CAPACIDADE 2 3 1 5 4 FREQÜÊNCIA 4 2 5 1 3 RESULTADO TOTAL 14 10* 18 17 16 % PARTICIPAÇÃO NO TRANSPORTE DE CARGA BRASIL ANO 2000 (ton x km) 20,86 % 60,49 % 13,86 % 4,46 % 0,33 % % PARTICIPAÇÃO NO TRANSPORTE DE CARGA USA(1990) ( ton x km) 37,3 % 25,7 % 16,1 % 20,4 % 0,4 % CARGAS TRANSPORTADAS FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO PRODUTOS DE BAIXO VALOR E ALTO PESO PRODUTOS DE MÉDIO VALOR E PESO PRODUTOS DE ALTO PESO E BAIXO VALOR ALTOS VOLUMES PRODUTOS FLUIDOS PRODUTOS DE ALTO VALOR PRODUTOS DE BAIXO PESO PRODUTOS DE URGÊNCIA INDUSTRIA EXTRATIVAS PESADAS COMMODITIES AGRÍCOLAS PRODUÇÃO LEVES E MÉDIAS MOV. ENTRE ATACADISTAS E VAREJISTAS MINERAIS PRODUTOS QUIMICOS CIMENTO PROD. AGRICOLAS PETRÓLEO ÓLEOS PESADOS GÁS NATURAL PEQUENOS VOLUMES INFORMÁTIC A FLORES PERECÍVEIS 20 São Paulo / Santos Rio de Janeiro Brasília América do Sul Buenos Aires Salvador Recife Belem Porto Alegre Ferrovia Ferrovia Rodovia Hidrovia Gasoduto Aeroporto Porto (planejada) Vitória Pecém Itaqui Manaus P. Velho Florianópolis Infra-estrutura no BrasilInfra-estrutura no Brasil Malha Rodoviária • 72 mil km de rodovias federais, com 58 mil km pavimentados. (35% em estado regular e 40% em péssimas condições de conservação). Fonte: Ministério dos Transportes Malha Ferroviária 29 mil km de ferrovias (operadas pelo setor privado em regime de concessão). Fonte: Ministério dos Transportes Mar e Rios 7.000 Km costa navegáveis 30 Portos Marítimos 26.000 km hidrovias 10 Portos Fluviais 30 portos marítimos e 10 portos interiores. (operados, basicamente, pela iniciativa privada). Principais Portos Fonte: Ministério dos Transportes • 26 mil km de vias navegáveis interiores com potencial de aproveitamento de mais 17 mil km de novas vias.Malha Hidroviária Interior Ferroviário: altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas Custo variável baixo Rodoviário: Custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos) Custo variável médio ( combustível, manutenção, pedágios) Aquaviário: Custo fixo médio (barcaças e equipamentos de movimentação) Custo variável baixo (grandes quantidades transportadas) Aeroviário: Custo fixo Alto (aeronaves e equipamentos) Custo variável alto (combustível, mão-de-obra, manutenção) Dutoviário: Custo fixo elevado (direitos de acesso, construção, controles) Custo variável baixo Estrutura de Custos em cada Modal Preços Relativos dos Diferentes Modais (carga fechada à média e longa distâncias) em US$ por 1.000 ton – km EUA Brasil Brasil/EUA Aéreo 628 989 1,57 Rodoviário 274 70 0,26 Ferroviário 17 18* 1,05 Aquaviário 9 22 2,4 * Com a Vale do Rio Doce Fonte : Jornal do Comércio Preços de frete no mercado rodoviário brasileiro Estão abaixo da média dos EUA Carga de baixo valor agregado Distância percorridas maiores Excesso de oferta de serviço de transporte Características Operacionais dos Modais (menor pontuação indica melhor classificação) Características Ferr. Rod. Aqua. Aér Duto. Velocidade 3 2 4 1 5 Disponibilidade 2 1 4 3 5 Consistência 3 2 4 5 1 Capacidade 2 3 1 4 5 Freqüência 3 2 5 4 1 Resultado 13 10 18 17 17 Justifica uso mais intenso Fleury, PF; Wanke, P e Fiqueiredo, KF. Logística Empresarial. Editora Atlas, 2000. 8 bacias com 48 mil km de rios navegáveis, 16 hidrovias e 20 portos fluviais Hidrovias nos EUA 20 34 116 0 20 40 60 80 100 120 Hidro Ferro Rodo CO2 (kg/1.000 tku)5,00 0,75 0,17 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 Hidro Ferro Rodo HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ ���������� �� ����� ����� PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS DE TRANSPORTE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL: (LITROS / 1.000 TKU) 5 10 96 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Hidro Ferro Rodo EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CARGA / POTÊNCIA (t / HP) EMISSÃO DE POLUENTES: 254 831 4.617 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 Hidro Ferro Rodo NOx (g/1.000 tku) HIDROVIATIETÊ-PARANÁ ���������� �� ����� ����� PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS DE TRANSPORTE CONSUMO DE ESPAÇO: Unidades Equivalentes de Capacidade de Carga MODAIS HIDRO FERRO RODO Capacidade de Carga 1 Comboio Duplo Tietê (4 chatas e empurrador) 6.000 t 2,9 Comboios Hopper (86 vagões de 70 t) 172 Carretas de 35 t Bi-trem Graneleiras Comprimento Total 150 m 1,7 km 3,5 km (26 km em movimento) HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ ���������� �� ����� ����� PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS DE TRANSPORTE CUSTO DA INFRAESTRUTURA: VIDA ÚTIL: MODAIS HIDRO FERRO RODO 34.000 1.400.000 440.000 1 41 13 CUSTO DE MANUTENÇÃO DA VIA BAIXO ALTO ALTO CUSTO MÉDIO DE CONSTRUÇÃO DA VIA (US$ / km) MODAIS HIDRO FERRO RODO ALTA ALTA BAIXA 1 0,6 0,2 VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS (ANOS) 50 30 10 VIDA ÚTIL DA VIA Se fosse nos Estados Unidos Hidrovia Tietê-Paraná-Paraguai em Perspectiva Saint Paul Gulf of México Chicago Ohio 5,000 km Hidrovias Promover transporte hidroviário competitivo que leve em conta as condições de navegabilidade, eficiência dos terminais, tamanhos de comboios e questões ambientais. Não permitir a construção de hidrelétricas sem eclusas. Garantir o continuidade de execução dos projetos. 1a. Conferência Nacional de Infraestrutura Logística Problemas Burocracia Dragagem navios com menos de 5.000 contêineres Porto do RJ perdeu 3m desde a criação Tempo de espera para atracar: 24 a 60h Acesso Ferrovia de Acesso ao Porto do Rio Invasão da faixa de Segurança Portos Conceder a mais elevada prioridade à consolidação da implantação da Lei 8.630/93. Implantar vigoroso esforço de modernização da gestão portuária. Incentivar a iniciativa privada ao investimento em novos terminais especializados de carga, de uso público e de uso privativo. 1a. Conferência Nacional de Infraestrutura Logística Governo federal prorrogou o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – Reporto. A partir de 2014 o Canal do Panamá possibilitou o tráfego de navios porta- contêineres com 12 mil TEUs Nossos principais portos precisam estar preparados: aprofundar & ampliar canais de acesso Adquirir novos equipamentos de carga e descarga. Programa Nacional de Dragagem Paranaguá (PR) – 15m Suape (PE) – 19m Mucuripe (CE) – 14m Santos – 17 m Porto Sem Papel (Piloto em Santos) - desburocratização Sistema de controle automatizado Documento virtual único Acesso para todos os órgãos do Governo Plano Nacional Estratégico dos Portos – em elaboração. Fonte : Secretaria Especial dos Portos - www.portosdobrasil.gov.br/ Com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o governo do Brasil pretende reverter uma situação que do ponto de vista do transporte de mercadorias é insustentável, uma vez que eleva o frete, tornando os produtos menos competitivos no mercado externo. Assim, é CORRETO afirmar que: A alternativa que traz a sequência correta é: a) O incremento estatal na infraestrutura aérea possibilitará um escoamento significativo da exportação dos produtos agrícolas. b) O predomínio do modal rodoviário na dinâmica de transportes no Brasil relaciona-se às políticas implantadas a partir da segunda metade do século XX, que concentraram recursos neste setor c) O transporte hidroviário é pouco utilizado no Brasil em virtude de seu custo ser superior ao do transporte rodoviário. d) As hidrovias tornariam o preço do produto agrícola brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas têm sua implementação dificultada pela ausências de rios perenes, o que eleva o custo e pelos impactos ambientais decorrentes de seus projetos. d) O Trem de Alta Velocidade se enquadra dentro do PAC do atual governo, cujas obras já eliminaram as precárias condições das estradas brasileiras. A Federação das Indústrias de São Paulo comparou indicadores de transporte do Brasil com equivalentes de países que são referência para o mundo todo. A conclusão do estudo é que, em dez anos, a eficiência de nossa infraestrutura não avançou. O Brasil é grande, mas parece maior ainda para quem leva peças de São Paulo a Manaus. “Demora de 15 a 20 dias. O caminhão sai daqui carregado, vai até Rio Branco, de Rio Branco é transportado para a balsa e vai via fluvial até Manaus”, conta o empresário José Kovacs. (Jornal Nacional - 6/5/2013). Assinale a alternativa que NÃO indica um dos fatores que contribuem para o problema abordado no texto. a) A reduzida exploração do potencial de navegação dos rios. b) As condições precárias das rodovias que cortam o país. c) A saturação da capacidade operacional de portos e aeroportos. d) A prioridade dada ao modal ferroviário pela política de transporte nacional O sistema portuário brasileiro está sendo reorganizado para eliminar parte dos gargalos infraestruturais que reduzem os investimentos nacionais e internacionais no país. Chama-se atenção, nesse processo, para o crescimento e valorização cada vez maior dos portos secos no território nacional. Porto seco é: a) um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estrada, via férrea e/ou aérea, em zona fora do porto, geralmente no interior b) uma estação aduaneira com o papel de salvaguardar todos os investimentos em tecnologias de ponta produzidos em território nacional. c) um silo que armazena, sem impostos, a mercadoria importada por investidores nacionais para o abastecimento agro-alimentar do país. d) uma infraestrutura portuária fluvial que segue o curso dos principais rios estaduais para complementar o sistema portuário de cabotagem. e) um sistema intermodal de transporte ferroviário e metroviário que facilita a distribuição de bens para os aeroportos e portos do país.
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