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Trabalho Hisbico

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Gastronomia Saudável e Sustentável 
PANC’S HIBISCO
Alunos: Caio Oliveira 
 Gabriel Moura
 Laís Chapetta
 Lucca Massena
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PANC’S- PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS 
As Pancs nada mais são do que plantas alimentícias não convencionais. A sigla é bem autoexplicativa. Fazem parte das Pancs plantas que nós não consumimos como forma de alimento simplesmente por falta de costume ou de conhecimento. Contribui também o fato de elas não serem facilmente encontradas em mercados e geralmente serem consideradas "mato", "ervas daninhas" ou "invasoras" por crescerem espontaneamente junto com plantas que cultivamos. Jogando-as fora, estamos perdendo a oportunidade de consumir alimentos com um alto valor nutricional por falta de informação.
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O hibisco comestível (Hibiscus sabdariffa), pertencente à família botânica Malvaceae, é um arbusto anual, nativo dos continentes africano e asiático, e encontra-se distribuído nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios, tornando-se naturalizado em muitas áreas das Américas. Esta planta apresenta boa adaptação às condições brasileiras, uma vez que é encontrada em jardins residenciais nas várias regiões do Brasil; no entanto, não existem recomendações de cultivo nem estudos mais aprofundados sobre as suas substâncias bioativas. 
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É conhecida popularmente no Brasil como hibisco, hibiscus, rosele(a), groselha, papoula, flor da jamaica, azedinha, quiabo azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola, além de receber outros nomes, como jamaica (Espanha e México), cardade (Italia), karkade (Arábia), roselle (Inglaterra) ou L'oiselle (França). Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental (Hibiscus rosa-sinensis), tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.
 
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No hibisco comestível, as diferentes partes da planta, como folhas, caules, raízes, frutos, sementes e os cálices são preparados de diversas formas em várias partes do mundo. As folhas são ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos, podendo ser consumidas cruas em saladas ou se tornar, assim como o caule, um ótimo ingrediente para o preparo de cozidos, sopas, feijão e arroz. 
Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do hibisco, lá conhecido como "vinagreira ou azedinha", são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. Possuem também ações emolientes, diuréticas e sedativas. 
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As sementes, ricas em proteínas e um tanto amargas, têm servido como refeição para alimentação humana na África, através do seu esmagamento e destilação para uso em sopas, misturadas com farinha de feijão ou torradas como um substituto para o café. Na Birmânia, as sementes são utilizadas para a debilidade e em Taiwan como diurético e laxante. As flores possuem antocianinas e, também, apresentam efeito diurético e diminuem a viscosidade do sangue, reduzindo a pressão arterial. Os frutos são comestíveis e podem ser utilizados como antiescorbútico. As raízes são utilizadas para o preparo de tônicos e aperitivos nas Filipinas.
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A parte mais estudada do hibisco são as brácteas ou cálices. De coloração vermelha e sabor azedo; atraindo a atenção das indústrias de alimentos e farmacêuticas, as quais começam a vislumbrar a possibilidade de exploração racional desse vegetal como matéria-prima para elaboração de alimentos e como fonte natural de corantes, demonstrando assim um grande potencial econômico. Os cálices podem ser utilizados na decoração de pratos, como saladas de alto valor antioxidante, ou no preparo de geleias, doces, sucos, xaropes, gelatinas, vinho, vinagre, molhos ou ser consumidos in natura. Esta parte da planta é muito utilizada na medicina popular.
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Os cálices do hibisco, durante muito tempo, foram utilizados na medicina popular para tratar hipertensão arterial, ganhando grande aceitação no tratamento de muitas doenças em quase todo o Brasil. No sul do México, a partir dos cálices secos desta planta, é preparada uma bebida popular que também é tradicionalmente utilizada pela população para o tratamento da obesidade. Da mesma forma, na Nigéria, o consumo de uma bebida preparada com os cálices do hibisco é elevado.
Estudos têm comprovado o uso do hibisco como agente diurético, uricosúrico, antimicrobiano, leve laxante, sedativo, anti-hipertensor, antitóxico e também na diminuição dos níveis de lipídios totais, colesterol e triglicérides, no tratamento gastrointestinal e de pedra nos rins, assim como para tratar danos no fígado e efeitos da embriaguez. Mais recentemente, há indicativo de que o hibisco parece agir como antioxidante, antimutagênico, antitumoral e antileucêmico.
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Alguns componentes antioxidantes foram encontrados no cálice de hibisco, como as antocianinas delfinidina 3-xilosilglucosídio, cianidina 3-xilosilglucosídio,  cianidina 3-glicosídeo e a delfinidina 3-glicosídeo. A hibiscetina, sabdaretina, gossipetina, quercetina, ácido ascórbico (teores mais elevados do que na laranja e na manga), ácido protocateico e taninos, também foram identificados e sugeridos como possíveis substâncias responsáveis pelas atividades benéficas à saúde.
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 O chá obtido a partir do cálice da flor contém polissacarídeos em boas quantidades, açúcares redutores, como a glicose e a frutose, além de ser rico em cálcio, magnésio, niacina, riboflavina, ferro e vitaminas A e C, ácidos como o tartárico, succínico, málico, oxálico, cítrico e hibíscico, além de quantidade significativa de fibras alimentares. O cálice do hibisco apresenta alto teor de pectinas (mais de 3%), fazendo com que a geléia tenha uma consistência naturalmente firme. Esta parte da planta pode ser utilizada como fonte de extração deste composto para aplicação na indústria alimentícia.
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O chá do cálice do hibisco contém altos níveis de antioxidantes, como os flavonóides, que são substâncias importantes para nosso organismo. Flavonóides, como as antocianinas, são responsáveis pela coloração do vinho, da melancia e da pitanga, entre outras frutas. Esses antioxidantes ajudam nosso organismo a lutar contra os radicais livres, os quais podem causar danos às células de nosso corpo, levando a doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer. Sendo assim, os antioxidantes ajudam a manter o nosso organismo saudável. E vale lembrar que o chá de hibisco é livre de cafeína!
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A Embrapa Clima Temperado tem interesse em encontrar novas opções de alimentos saudáveis para serem produzidos e consumidos pela população brasileira. Atualmente, todo o hibisco consumido é produzido na África e Ásia, e importado via Alemanha para o Brasil. Neste contexto, um trabalho exploratório está sendo desenvolvido com o objetivo de caracterizar frutas e hortaliças nativas e exóticas, que são, ainda, pouco conhecidas na Região Sul e no Brasil. 
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O volume de informações relativas à produção e manejo do hibisco no Brasil é incipiente, mas esta hortaliça apresenta-se como uma boa opção para tornar saladas ainda mais saudáveis, contendo uma gama de compostos antioxidantes. O que se espera é caracterizar esta hortaliça e, assim, incentivar o seu consumo e sua produção. E quem sabe ela não se torna um importante alimento funcional? Vale lembrar que alimento funcional é aquele que, além das características nutricionais básicas, quando consumido como parte usual da dieta, produz efeito fisiológico/metabólico benéfico à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica.
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Propriedade Nutricional do Hibisco
Quantidade por: 100 gramas 
Calorias: 37
Gorduras Totais: 0,7 g
 - Gorduras Saturadas: 0,3 g
 - Gorduras Poliinsaturadas: 0 g
 - Gorduras Monoinsaturadas 0,1 g
Colesterol: 0 mg
Sódio 3 mg
Potássio: 9 mg
Carboidratos: 7 g
 - Fibra Alimentar 0,3 g
 - Açúcar 6 g
Proteínas: 0,4 g
Ácidos orgânicos: ácido tartárico, ácido cítrico, ácido málico e ácido hibisco.
Pigmentos
Vitamina C
Glucosídeos
Mucilagens
Flavonóides(hibiscina, hibiscetina entre outros)
Antocianinas
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BATATAS DOURADAS COM MANTEIGA TEMPERADA
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1 K de batatas médias, cortadas na espessura de um dedo,
Coloque-as pra cozinhar com um fio de azeite.
O truque aqui é não deixá-las amontoadas, elas não podem quebrar - depois de ferver a água dá uns 10 minutos no fogo alto. Retire-as com cuidado e reserve.
Prepare a manteiga verde: 250 grs. de manteiga com sal em temperatura ambiente, feita com folhas dos brócolis, agrião, salsa, cebolinha- pique tudo e mexa bem, se gostar de pedaços inteiros faça na mão, se não, faça no mixer.
Numa frigideira larga e média, coloque a manteiga e leve em fogo baixo. Antes que esteja toda líquida, ainda com partes inteiras, coloque as batatas e dixe fritando, tomando o cuidado de virá-las sem quebrar. Retire, ponha num papel absorvente e despeje salsinha fresca picada. Refaça a operação, retirando a manteiga já usada e passando um papel toalha para tirar o excesso que ficou.
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ARROZ DE CALABRESA COM CHÁ DE HIBISCO
Para duas porções, vamos precisar de 1 1/2 xícara de arroz (pode ser arroz comum ou de risoto.),1 prato de linguiça calabresa defumada picada, 1/2 caixa de tomates cerejas, 2 ou 3 dentes alho fresco, alecrim seco a gosto (cuidado se você estiver utilizando o fresco, coloque uma quantidade bem menor para que seu sabor não se sobreponha aos outros ingredientes, afinal, equilíbrio é tudo), 1 colher de sopa de azeite (o mais cheiroso que você conseguir encontrar. Ele é parte da alma do prato, e acredite, faz toda a diferença o azeite que você usa. Pesquise, experimente e escolha o seu preferido.), 2 xícaras de chá de hibiscos, água fervente o quanto baste e sal a gosto.
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Pique as linguiças e coloque na panela, sem o azeite (se você colocar o azeite agora, metade de seu sabor e aroma se perderão). Ligue o fogo médio e a deixe cozinhar no próprio liquido até que doure. Acrescente o alho só até ele ficar translúcido. Acrescente o alecrim seco, os tomatinhos cereja e o azeite. O tomate vai soltar um caldinho ao se aquecer. Deixe secar um pouco. Aproveite para sentir o aroma dos temperos com o azeite. DICA: a intenção, nesta receita, é que o tomate espalhe sua cor e sabor pelo arroz, mas ele se desmancha bastante neste processo. Se você quiser tomatinhos mais firmes, coloque-os ao final do cozimento.
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Depois que o caldinho dos tomates secar, acrescente o arroz. Deixe que ele refogue e vá mexendo até ele desgrudar do fundo da panela. Acrescente o chá de hibiscos até ele tampar o arroz (algumas linguicinhas ficarão para fora e é provável que sobre um pouquinho do chá). Acrescente o sal e mexa para que fique soltinho. Prove para verificar o sal. Você já vai sentir a acidez suave do chá de hibiscos. Vá acrescentando a água fervente aos poucos, sempre mexendo, para cozinhar o arroz (como se fosse um risoto). Dica: Você pode controlar a acidez colocando mais água ou mais chá na hora do cozimento. A ideia é que o arroz cozinhe sem se desmanchar, mas que fique com um caldinho (também como um risoto).
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Neste estágio, o arroz já está cozido e você consegue ouvir o crepitar no fundo da panela, mas ainda há algum líquido (espesso) na superfície. Se você misturar o arroz este líquido superficial some. É hora de desligar a panela e tampá-la por 5 minutos antes de servir.
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FRANGO GRELHADO AO MOLHO DE MOSTARDA
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Ingredientes: 
400g de filé de frango, manteiga, 1 cebola picada, alho, cominho, molho shoyu, mostarda e requeijão.
Modo de preparo:
Tempere o frango com alho e cominho. Em uma frigideira, despeje a manteiga e coloque o frango, após isso, adicione o molho shoyu a gosto. Após selar o frango, na mesma frigideira, acrescente a cebola, três a quatro colheres de sopa de requeijão, mostarda a gosto e ½ xícara de água. Tampe e deixe ferver até a textura do molho dar uma encorpada.
A receite serve duas pessoas.
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