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John Ruskin: Vida e Pensamento

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JOHN RUSKIN 
DADOS BIOGRÁFICOS 
 
Nome: John Ruskin. 
 
Nasceu na Inglaterra em 1819. Morreu em 1900. 
 
Nasceu em família escocesa, de prósperos comerciantes. Teve educação 
severa. Sendo único filho, teve uma infância solitária e de poucas diversões, o 
que lhe propiciou uma atitude observadora do mundo (observável no texto de 
sua autobiografia). Nos últimos 30 anos de vida, começa a ter problemas de 
saúde mental. 
 
Viajou bastante com a família pela Europa. Já aos 14 anos de idade conheceu 
os Alpes, região considerada pelos Românticos com ainda intocada pelas 
transformações do mundo industrial que se formava. 
 
Contexto histórico e cultural 
 
Foi contemporâneo da Rainha Vitória da Inglaterra e por isso viveu o auge do 
poderio econômico e militar inglês, mas foi um crítico desse tempo. 
JOHN RUSKIN 
Foi um expoente do Romantismo em seus escritos e sua atuação profissional. 
Foi contrário à industrialização da qual a Inglaterra de seu tempo foi a 
precursora. Em seu pensamento de cunho socialista, foi crítico da sociedade 
capitalista industrial e de seus frutos: a injustiça social, a miséria generalizada, 
a destruição da natureza e o inchaço urbano. 
 
Foi um dos formuladores do pensamento Romântico. Suas ideias foram 
fundamentais na elaboração e discussão futura de temas como reformas 
sociais, reformas urbanísticas, proteção do meio ambiente, ensino público 
obrigatório, seguro-desemprego, previdência social para invalidez e idade 
etc. 
 
Considerava a fealdade indício do estágio moral e espiritual de uma 
sociedade. Foi um humanista e atacou a hipocrisia e o convencionalismo de 
seu tempo. 
 
Mudou ao longo da vida de opinião e, por isso, algumas vezes se contradisse. 
 
Seu pensamento influenciou o Movimento Neo-Colonialista brasileiro no início 
do século XX e no pensamento de intelectuais brasileiros, como Lúcio Costa. 
JOHN RUSKIN 
Trabalho: 
 
É muito conhecido pelos seus vários escritos de cunho político, entendido este 
em seu sentido amplo. No entanto, a reação do século XX ao Romantismo do 
século XIX o fez ser visto com preconceito e relativizar a importância de suas 
ideias e a urgência de sua adoção. 
 
Defensor do Revivalismo, chegou a desenhar elementos arquitetônicos no 
estilo “neogótico veneziano” para ao Museu de História Natural de Oxford, 
Inglaterra (projeto de Deane e Woodward). 
 
A partir de 1869 torna-se professor da Universidade de Oxford. Participou de 
causas sociais, inclusive na Guilda de São Jorge, organização social e industrial 
modelo. Também participou da fundação de um museu de arte e ciência em 
Sheffield, Inglaterra. 
 
Ao combater a prática do scrape, procedimento, usual em seu tempo, de 
raspar pinturas antigas das paredes de monumentos para dar-lhes unidade, 
clareza espacial e aparência de recém executada, deu origem ao Anti-Scrape 
Movement, conhecido também como Movimento Anti-Restauração. 
JOHN RUSKIN 
O Movimento Anti-Restauração posiciona-se radicalmente contra a 
restauração e advoga o cuidado e a manutenção constante aos monumentos. 
 
Este movimento obteve na segunda metade do século XIX grande 
popularidade na Inglaterra e, logo após, no continente europeu. 
 
Um de seus principais expoentes foi o arquiteto e designer William Morris, que 
fundou na Inglaterra em 1877 a Sociedade para a Proteção de Edifícios Antigos. 
JOHN RUSKIN 
Dentre os textos que escreveu sobre a arquitetura e a preservação estão: 
 
•AS PEDRAS DE VENEZA 
 
Publicado em 1851, no qual se observa sua admiração pela arquitetura 
italiana. Publicado no Brasil. 
 
•AS SETE LÂMPADAS DA ARQUITETURA 
 
Publicado em 1849, contém citações da Bíblia e um tom puritano, moralista e 
dogmático (que o Próprio Ruskin criticou posteriormente). 
 
Usa aforismos (máximas morais). 
 
Ataca o materialismo da época. Entende os valores morais e estéticos como 
indissociáveis. 
 
Trata de temas arquitetônicos da época como o Neogótico, o Pitoresco e o 
Sublime. 
JOHN RUSKIN 
A preservação é parte do amplo quadro cultural traçado neste livro. 
 
O sexto capítulo, A Lâmpada da Memória, trata especificamente do tema da 
conservação e a restauração arquitetônicas. Os capítulos são: 
 
Cap. I: A Lâmpada do Sacrifício. 
Cap. II: A Lâmpada da Verdade. 
Cap. III: A Lâmpada do Poder. 
Cap. IV: A Lâmpada da Beleza. 
Cap. V: A Lâmpada da Vida. 
Cap. VI: A Lâmpada da Memória. 
Cap. VII: A Lâmpada da Obediência. 
 
No primeiro capítulo define: “A Arquitetura é a arte que de tal forma dispõe e 
adorna os edifícios construídos pelo homem, para quaisquer usos, que a sua 
visão possa contribuir para a saúde mental, poder e prazer.” 
JOHN RUSKIN 
O Ornamento é visto como um dos elementos imprescindíveis da Beleza 
arquitetônica. Nele residem os sentidos de trabalho e cuidado humanos. É o 
trabalho humano o que confere valor ao ornamento. Ele se posiciona 
contrário ao ornato feito à máquina, que não tem valor por não conter em si a 
participação humana. 
 
Afirma que a Beleza mostra a capacidade intelectual humana e é 
“interpretação nobre das imagens de Beleza, originadas principalmente das 
aparências externas da natureza orgânica” (na Lâmpada da Beleza). A Beleza 
absoluta, ou a pura Beleza, é a “justa e humilde veneração pelas obras de Deus 
na Terra” (na Lâmpada da Memória). 
 
O Sublime é a capacidade humana de ir além da imitação das formas 
naturais, quando se estabelecem relações diretas da obra humana com a obra 
de Deus. 
 
Cria relações entre a arquitetura, a obra humana, a natureza e a obra de 
Deus. 
JOHN RUSKIN 
Para Ruskin, a Arquitetura se impregna de vida e de valores humanos com a 
passagem do tempo. Por isso, os edifícios antigos devem ser preservados e os 
novos devem ser construídos para ter longa duração. É o tempo (a história) 
que dá a Sublimidade (na Lâmpada da Memória). 
 
A pátina, “mancha dourada do tempo”, condensa a passagem do tempo e faz 
comunicar a passagem do tempo ao homem das várias épocas. 
 
Defensor da verdade em arquitetura, condenava a execução de moldes 
artificiais, o que remete aos conceitos de distinguibilidade da restauração 
atual. Criticava as tentativas de disfarçar necessidades do edifício com 
decorações, preferindo deixar estas necessidades à vista. 
 
Mostrando a vanguarda de seu pensamento, defende a ecologia no Aforismo 
29: “A terra é um legado inalienável, não uma propriedade”. Afirma que “mais 
frequentemente o homem agride a sublimidade natural, do que a natureza 
esmaga o poder humano”. 
JOHN RUSKIN 
Defendia os estilos revivalistas medievais: o Românico Pisano, o Gótico 
primitivo das repúblicas ocidentais italianas, o gótico veneziano, o gótico 
decorado inglês mais primitivo. 
 
Admitia a evolução controlada da arquitetura, desde que baseada em 
pesquisa profunda e domínio das características do estilo escolhido, abrindo 
a possibilidade para o aparecimento de um novo estilo ao longo do tempo e 
por meio de um grande movimento nacional.

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