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Linfonodomegalia: Causas e Diagnóstico

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Laís Lessa 
Linfonodomegalia
Introdução
· Lifonodopatia periférica sem uma causa obvia, depois da anamnese e do exame fica o dilema sobre a necessidade de realização de biópsia.
· Linfonodos normais são geralmente menores que 1cm de diâmetro e tendem a ser maiores na adolescência.
· Pode ser causado por uma variedade de doenças e drogas, a localização na maioria das vezes ajuda a identificar certas etiologias.
Investigação anamnese exame físico
Anamnese
· Idade do paciente: idosos x jovens
· Evolução: aguda x crônica
· Presença de sintomas constitucionais?
· Febre, perda de peso, sudorese, prostração ...
· Exposição social ou ocupacional a agentes infecciosos conhecidos
· Uso de medicamentos
· Doenças prévias
· O que focar na história desse paciente?
· Sinais locais que indiquem infecção ou malignidade;
· Exposições que possam ter causado infecção ( carne crua, picada de carrapato, viagens para áreas exóticas ou endêmicas, comportamento de risco ...);
· Sintomas como febre, sudorese noturna ou perda de peso sugerem tuberculose, linfoma e outras neoplasias. Teve febre? Pensa em infecção;
· Medicação;
Exame físico
· Há mesmo adenopatias??? Sim! O que descrever?
· Local – sugere causas locais e pode identificar alguma patologia;
· Tamanho;
· Cadeias acometidas;
· Número e tamanho de linfonodos;
· Consistência dos linfonodos – mais duros, sinal de fibrose ou inflamação antiga (achado em linfoma e leucemia), mais moles, indica crescimento rápido que pode acometer nociceptores locais ( tipicamente em inflamação, mas pode ser resultado de hemorragia, reação imunológica e malignidade.
· Sensibilidade;
· Mobilidade;
· Presença de fístulas, hiperemia da pele subjacente ou flutuação;
· Avaliação simétrica facilita a distinguir linfonodos alterados no paciente.
· Depois de identificar anormalidade em um local, examine outros locais para excluir linfonodomegalia generalizada.
Diagnóstico
· Imagem
· Rx consegue definir tamanho e distribuição mais precisamente que o exame físico.
· TC, USG, Doppler e RM conseguem diferenciar linfonodos aumentados de outras estruturas, não substitui biopsia!
· Biopsia
· Vai depender da etiologia suspeita, baseado na historia clinica e exame físico.
· Biopsia aberta – permite avaliar arquitetura do linfonodo e presença de células anormais.
· PAAF.
· Core biopsy.
Achados semiológicos
· Linfonodos dolorosos, com sinais inflamatórios e aderidos a planos superficiais sugerem processo infeccioso adenite.
· Linfonodomegalia generalizada dois ou mais grupos de linfonodos palpáveis sugere doença sistêmica. 
· Linfomas, leucemias linfóides, colagenoses, mononucleoses, tuberculose, AIDS, sífilis ...
· Linfonodos localizados um grupo de linfonodo acometido sugere doença em loco regional.
· Tuberculose, infecções piogênicas, blastomicose, linfadenopatia por IST, metástase ...
· Linfonodo muito volumoso Linfoma.
· Fístula micose profunda ou TB.
· Cervical Localização dos linfonodos
· Cadeia cervical anterior: geralmente infecções de cabeça e pescoço ou infecções sistêmicas como Epstein-Barr, citomegalovírus ou toxoplasma.
· Cadeia cervical posterior: pode ocorrer por EBV, tuberculose, linfoma ou neoplasia de cabeça e pescoço.
· Pré-auricular
· Conjuntivite viral ou bacteriana ou doença da arranhadura do gato na maioria dos casos.
· Retro auricular
· Podem aumentar com infecção de rubéola. A adenopatia pode preceder rash.
· Suboccipital
· Geralmente infecções fúngicas ou bacterianas.
· Supraclavicular
· Associado a alto nível de malignidade. Adenopatia supraclavicular direita é associada à câncer de mediastino, pulmão ou esôfago. No lado esquerdo (linfonode de Virchow) sugere neoplasia abdominal (ex. estomago, bexiga, pâncreas, rins, testículos, ovários ou próstata).
· Axilar
· Recebe drenagem do braço, parede torácica e mamas. Infecções como da arranhadura do gato são uma causa comum de linfonodomegalia nessa região.
· Uso de silicone pode provocar linfonodomegalia em cadeias axilares e supraclavicular em reação ao corpo estranho.
· Inguinal
· Frequentemente palpável em indivíduos saudáveis, provavelmente porque trauma e infecções são comuns em extremidades inferiores. Geralmente, causada por infecções por ISTs (cancro, herpes, sífilis) ou câncer.
· Linfonodomegalia generalizada
· Associada a várias doenças sistêmicas, muitas das quais só são reconhecidas por outros achados clínicos.
· HIV: Envolve primariamente a cadeia axilar, cervical e a occipital que se desenvolvem na maioria dos pacientes na secunda semana dos sintomas agudos da infecção por HIV. Depois da resposta imune, os linfonodos diminuem de tamanho, mas uma parcela moderada da adenopatia tende a persistir. 
· Infecção por Mycobateria: Infecção por mycobacteria pode se apresentar unicamente com linfonodomegalia, principalmente no pescoço. M. Tuberculosis é a causa mais comum em adultos.
· Mononucleose: Classificada pela tríada – febre alta, faringite e linfonodomegalia. Geralmente acomete linfonodos simétricos e envolvem a cadeia linfonodal posterior que a anterior. Também pode acometer cadeia axilar e inguinal – ajuda a diferenciar mono de outras faringites.
· Lúpus eritematoso: Aumentos dos linfonodos acorre em aproximadamente 50% dos linfonodos. Geralmente em cadeias cervical, axilar e inguinal.
· Linfoma: Se apresenta com linfonodos indolores, firmas, e linfonodomegalia periféfica. Maioria dos tipo Hodgkin em cadeia cervical e/ou supraclavicular.

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