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ad2 Eja 2020 -1

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Nome: Rosiane Da Conceição Calvelli
	Matrícula: 18216080282
	Polo: Cantagalo
EJA
Educação de Jovens e Adultos
Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes Prata
AD2 – 2020.1
Questão 1
Paulo Freire teve sua marcante presença na educação em duplo plano instrumental, capaz de preparar técnicas e cientificamente a população para o mercado de trabalho, e que atendesse as necessidades concretas da sociedade, para isto elaborou uma proposta conscientizadora de alfabetização de adultos, cujo princípio básico era a leitura do mundo ,este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de Paulo Freire na alfabetização de adultos, destacando as mudanças ocorridas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao longo da história, de modo a conhecer o sujeito adulto que procura ou dá continuidade aos seus estudos nessa fase,a pesquisa tomará por fundamentos autores como Freire(1980),(1987),Gadotti (2013) e Pelandré(1998),que trazem discussões fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, trazendo este novo espírito da época acabou por se tornar um marco teórico na Educação de Adultos, desenvolvendo uma metodologia própria de trabalho, que unia pela primeira vez a especificidade dessa Educação em relação a quem educar, para que e como educar, a partir do princípio de que a educação era um ato político, podendo servir tanto para a submissão como para a libertação do povo.
Questão 2
A proposta educacional de Freire tem como concepções metodológicas o respeito ao educando, o diálogo e o desenvolvimento da criticidade. Mas sua pedagogia fundamenta-se sobre dois princípios essenciais, a politicidade e a dialogicidade. A ideia inicial do pensamento de Freire compreende uma educação que não é neutra, pois a mesma quando vista sobre as dimensões da ação e da reflexão de certa existência pressupõe a atuação do homem sobre essa realidade,o princípio da politicidade nas ideias de Freire concebe a educação como problematizadora, que mediada pelo diálogo busca a transformação através do pensamento crítico.
Questão 3
Esse texto aborda alguns pontos da reflexão curricular contemporânea, no que se refere ao estudo de novas formas de organização curricular destinadas à educação de jovens e adultos. Em seu início, traz uma breve abordagem histórica a respeito da educação de jovens e adultos no Brasil, que tem por objetivo situar o leitor no debate. Depois, partindo de relatos de situações reais vivenciadas pela autora ou por pessoas próximas, são discutidos alguns dos principais problemas que percebo nas práticas curriculares desenvolvidas na educação de jovens e adultos, como a infantilização dos educandos ou inadequação de conteúdos e modos de abordá-los, bem como de linguagem. A partir disso, uma reflexão mais teórica a respeito de como entendo os processos de tessitura de conhecimentos é desenvolvida, pretendendo contribuir para a reflexão em torno das possibilidades de superação destes problemas. Finalmente, discuto algumas concepções de currículo e seus fundamentos para chegar à proposição de um debate sobre as possibilidades de novos desenhos curriculares que possam ser mais adequados aos nossos alunos da EJA do que as propostas tradicionais. O presente estudo contribuiu para uma reflexão sobre o trabalho em turmas da Educação de Jovens e Adultos, no sentido de se pensar sobre uma prática pedagógica condizente a formação desses sujeitos. Através da pesquisa realizada sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, foi possível evidenciar que a sua trajetória é marcada por muitas transformações, com importantes conquistas na legislação, objetivando promover uma reflexão a cerca da organização curricular e as práticas pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos EJA, o artigo “Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA” de Inês Barbosa de Oliveira é estruturado em quatro partes: abordagem histórica, análise de relatos de situações vivenciadas pela autora e de terceiros próximos a ela, aprofundamento teórico e análise de propostas curriculares com proposição de debates com vistas à adequação dos currículos orientados à EJA. A autora, professora juntamente de Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ, membro do GT Currículo da ANPE de que também possui muitos trabalhos publicados com o tema “cotidiano escolar”, atua em um Campus Universitário que abriga o Fórum Estadual de EJA do Rio de Janeiro e, dessa forma, está próxima dos sujeitos: docentes , discentes e gestões que debatem a educação de jovens e adultos,na análise histórica da EJA no Brasil, o texto aborda as concepções compensatórias,o “Método Paulo Freire” e ações governamentais pré e pós golpe militar de 1964 além do esforço dos educadores atuais em ampliar a noção das pessoas a quem a EJA se destina. Entre os principais problemas que se apresentam nos espaços-tempos em que a EJA acontece, trabalhados do artigo, a autora destaca a infantilização dos educandos e a inadequação de conteúdos e modos de abordá-los, bem como de linguagem. Para pensar em novas práticas pedagógicas e em currículos adequados à modalidade, professora Inês propõe o conceito de tessitura do conhecimento em redes, segundo a qual os processos de ensino-aprendizagem não podem controlar o conhecimento que está relacionado às experiências e à inserção dos sujeitos no mundo. Ainda sob essa ótica, citando outro trabalho seu anterior, ressalta que há a possibilidade da atribuição de significado por parte daqueles que aprendem, às informações recebidas do exterior, da escola, da televisão, dos amigos, da família ,a não observação desse pressuposto culminaria na indevida relação do currículo e da metodologia comumente utilizadas na EJA onde “idade e vivências social e cultural dos educandos são ignoradas, mantendo-se nestas propostas a lógica infantil dos currículos destinados às crianças que frequentam a escola regular’’. Seria necessário, portanto, repensar critérios de organização de alunos e conteúdos, bem como a avaliação e, para tanto, espaços como o da escola e outros ambientes propícios à discussão precisam ser potencializados. A leitura do trabalho proposto pela professora, como ela mesma ressalta, não fornece aos interessados na temática, especialmente aos docentes que atuam em classes de EJA,receitas ou soluções mágicas para os problemas enfrentados nesses espaços-tempos,todavia os aproxima da reflexão que é necessária para a promoção de mudanças de concepção e de prática, sobretudo no ambiente de sala de aula, muitas vezes o último a ver os resultados do debate travado em academias, sala de professores ou reuniões pedagógicas ,desse modo, o valor do texto reside fundamentalmente em seu papel questionador das máximas aceitas como base das propostas curriculares e das práticas pedagógicas propostas e adotadas em EJA ,sendo assim, visa instigar os sujeitos envolvidos na temática a buscar o novo a partir do reconhecimento dos alunos também como tal,e no cotidiano das salas de aula, como indica Silva (1999, p.55-56), que os significados sociais não são simplesmente significados que se situam no nível da consciência pessoal ou individual. Eles estão estreitamente ligados a relações sociais de poder e de desigualdade”,trata-se de significados em disputas conflituosas entre imposições, adaptações, contestações. Adentrar o cotidiano educacional da EPJAI permite entender de que modo a realidade escolar nesta modalidade educativa toma materialidade, pois, ao vivenciar a vida escolar, conseguimos direcionar olhares para os educadores e estudantes que dão concretude aos processos pedagógicos e constroem, com base neste movimento, cotidianamente, currículos que nem sempre podem ser vistos nos documentos curriculares oficiais. Podemos entender o cotidiano como um espaço onde ocorre parte da produção curricular em nossas escolas, produzindo, nesse movimento, práticas e teorias que se situam além das previstas nas propostas oficiais. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem, construído no cotidianodas ações dos educadores/as, apresenta, segundo Oliveira (2003), avanços muito além daqueles que seriam vistos apenas por meio dos textos curriculares que definem as propostas educacionais em ação nas escolas brasileiras. Assim, compreender a interação das propostas curriculares oficiais com a realidade das nossas escolas nos coloca frente ao desafio de mergulhar nestes cotidianos, buscando neles mais do que a organização e o desenvolvimento das prescrições curriculares, e sim as marcas, da vida cotidiana, bem como, situações que compõem a experiência de educadores/as que dão vida às propostas curriculares na EPJAI (OLIVEIRA, 2003). Conforme Oliveira (2012), a EPJAI, assim como outras modalidades educativas, vem passando, nos últimos anos, por um processo de redefinição de suas práticas,as discussões curriculares neste contexto são de grande importância para o entendimento dos novos rumos que a EPJAI vem tomando no país e, mais especificamente, no contexto da escola e da cidade na qual esta pesquisa foi desenvolvida, Vitória da Conquista, Estado da Bahia,o processo de organização e de análise dos dados permitiu sistematizar os temas presentes nas narrativas dos sujeitos, por meio de um processo dinâmico, evidenciando ora situações concretas, ora as significações abstratas não aparentes do contexto. Por meio da análise textual discursiva, elaboramos unidades interpretativas com base nas entrevistas e na sessão coletiva de diálogo, em que produzimos entendimentos acerca dos dados, agrupando-os a partir de temáticas recorrentes (MORAES, 2003). Segundo Moraes (2003), primeiramente, deve-se realizar a desmontagem dos dados com o objetivo de atingir unidades temáticas recorrentes nos textos, que permitem ao pesquisador a construção de uma diversidade de sentidos. Após a organização das temáticas, com intuito de estabelecer relações entre as unidades temáticas e os sentidos atribuídos pelos entrevistados, chegamos às seguintes temáticas emergentes dos depoimentos dos docentes ,concepções de currículo pelos docentes em relação entre orientações político-pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação e experiências dos docentes ,diversidade como marca dos sujeitos, juventudes e violência na escola ,a avaliação no processo de redimensionamento do currículo. Essas temáticas possibilitaram novas compreensões e teorizações acerca do cotidiano dos professores ,Para este artigo, exploramos uma das temáticas sistematizadas, qual seja: Concepções de currículo pelos docentes da EPJAI.

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