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psicodrama organizacional (1)

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PSICODRAMA ORGANIZACIONAL
ALEX SISTHERENN
CAMILA BEHM
DIENIFER WANSCHER
JANAINA RISSI
LUCCAS SANTIN
		Psicodrama organizacional consiste na representação, de forma dramatizada de um determinado problema existente na empresa, seja este de um indivíduo ou de um grupo. Podendo ser utilizado também na psicoterapia, na educação, nos hospitais, nas comunidades, entre outros. Ele pode ter como foco principal apenas uma pessoa – psicodrama individual -, ou um grupo de pessoas – sociodrama.	
		
		Este jogo teatral é desenvolvido a fim de conferir aos stakeholders novas percepções do problema em questão, e a partir desta nova visão, resolver o conflito que pode estar prejudicando as relações e os resultados.
		Originalmente desenvolvida pelo médico romeno Jacob Levy Moreno, esta abordagem busca revelar comportamentos, emoções e preconceitos que estão limitando o desenvolvimento dos profissionais. 
	A partir desta observação mais aprofundada é possível eliminar os problemas organizacionais, realizar treinamentos mais efetivos, desenvolver as competências comportamentais dos colaboradores e potencializar os resultados, e em especial melhorar as relações interpessoais.
As sessões são desenvolvidas objetivando o alcance de determinados estados de consciência, representados em três estágios:
1 – Percepção da Identidade - Abordagem do Eu sistêmico.
2 - Reconhecimento do Eu – Observação e empoderamento do eu.
3 – Reconhecimento do Outro – Percepção do problema sob o ponto de vista do outro.
	A dramatização é realizada a partir uma preparação prévia onde serão utilizadas técnicas dramáticas para que o problema seja visualizado por todos os envolvidos ou por um personagem central. Já a dramatização é realizada com a junção dos seguintes elementos:
1 – Cenário – O ambiente onde será representado o problema.
2 – Protagonista – A pessoa ou grupo, personagem que protagonizará a situação.
3 – Diretor – O psicoterapeuta da pessoa ou do grupo.
4 – Egos – auxiliares – Pessoas que contracenam com o personagem central.
5 – Platéia – Os colegas que assistem e participam da cena dramática.
	A partir desta representação, o psicoterapeuta faz uma abordagem mais aprofundada do problema, o colaborador e/ou o grupo, pode identificar os pontos de melhoria e trabalhar as limitações.
Esta pesquisa de identidade revela como aspectos comportamentais não trabalhados influenciam negativamente nas relações interpessoais e no sucesso dos profissionais. 	Uma empresa é feita pela força produtiva e criativa de cada um de seus colaboradores, e ao passar por sessões de psicodrama organizacional, é possível evidenciar aspectos da personalidade ainda não trabalhados.
Desde modo, é possível conhecer mais aprofundadamente os pontos de melhoria, ampliar a visão sobre si, colega, líderes e ainda, mudar comportamentos sabotadores que estão limitando o progresso profissional, e consequentemente, o sucesso.
	O termo "Objeto Intermediário" foi introduzido na teoria e na prática psicodramática por Rojas–Bermúdez (1970) como um recurso para o favorecimento do aquecimento dos pacientes psicóticos crônicos durante as sessões de Psicodrama conduzidas pelo referido autor. Do ponto de vista da conceituação teórica, este termo foi assim denominado pelo autor de objeto intermediário, devido à própria qualidade deste intermediar a passagem do estado de alarme (campo tenso) para o campo relaxado.
Do ponto de vista prático, o Objeto Intermediário, "é qualquer objeto que funcione como facilitador do contato entre duas ou mais pessoas" (Castanho, 1995, p.32).
	
	Dessa forma, o Objeto Intermediário sugere a utilização de uma infinidade de materiais como música, papéis, figuras, desenhos, entre outros que aplicados sob uma diversidade de técnicas como dançar, pular, desenhar, recortar, colar, imaginar, modelar, dentre outros, favorecem o envolvimento dos participantes, o aparecimento da comunicação (verbal e não verbal) e a expressão dos sentimentos.
	Rojas–Bermúdez (1970) descreveu oito classificações para mencionar as qualidades do Objeto Intermediário, sendo estas: existência real e concreta, inocuidade, maleabilidade, transmissor, adaptabilidade, assimilabilidade, instrumentabilidade e identicabilidade.
Objeto Intermediário
	Ao descrever acerca da teoria dos papéis, o autor enquadra o Objeto Intermediário referindo–se ao limite psicológico da personalidade e apontando que o mesmo atua como função protetora para o limite do "si mesmo". Para ele, os estados de alarme mantêm o "si mesmo" expandido e à medida que se introduz o Objeto Intermediário este reduz seu estado permitindo a vinculação dos papéis que são colocados em funcionamento.
Portanto, há um maior envolvimento dos participantes nas atividades propostas devido ao fato do "Objeto Intermediário ser um facilitador para o aquecimento e, estes estando aquecidos se vêem tão envolvidos na situação que atuam praticamente sem Eu observador" (Rojas–Bermúdez, 1970, p. 94).

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