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FACULDADES DE ENFERMAGEM E MEDICINA 
 NOVA ESPERANÇA
CURSO: ODONTOLOGIA
MÓDULO: LABORÁTORIO PRÉ-CLINÍCA II
DOCENTE: Prof.ª Priscilla Kelly Batista Leite
DISCENTE: Thatiane Maria Silva Barbosa Monteiro MATRÍCULA: 1812057
 
ATIVIDADE
Questionário: DTM
JOÃO PESSOA
2019
QUESTÕES:
1º Qual a atual terminologia para as DTM’s?
R: Desordens Temporomandibulares ou DTM. É o termo usado para incluir todas as desordens funcionais do sistema mastigatório (Músculos, ATM e estruturas associadas).
2º Qual (is) índices utilizados para diagnóstico das DTM’s? cite as vantagens dois dois índices citados na aula.
R: RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Ele se baseia no fato de que não somente fatores clínicos, como também fatores de ordem sistêmica e psicossocial em pacientes com desordem temporomandibulares podem ser utilizados como fatores prognósticos (Exame físico e exame psicológico). Pontos positivos: classifica o tipo de DTM, é completo, preciso, e muito utilizado em pesquisa. Pontos negativos: é demorado, complicado e necessita calibração. 
ÍNDICE ANAMNÉSICO DMF (Fonseca, 1994): através de 10 questões, as quais podem ser respondidas com SIM, NÃO e ÀS VEZES. É utilizado como instrumento auxiliar, de triagem. Os pontos positivos: simples, rápido, dispensa exame físico; Os pontos negativos: pouco sensível, não classifica DTM.
3º Defina sinal e sintoma e cite 3 exemplos de cada.
R: SINAL: o que pode ser percebido por outra pessoa (Ex: Sensibilidade à palpação, Desgaste dentário e Diminuição da abertura bucal). SINTOMA: queixa relatada pelo paciente (Ex: Dor muscular, Dor na ATM e	Dor de ouvido).
4º Explique o que é tolerância fisiológica e o que acontece quando esta é ultrapassada.
R: Nem todos os indivíduos respondem da mesma maneira em um mesmo evento, ou seja, a tolerância fisiológica é individual. O desenvolvimento desses distúrbios funcionais do sistema mastigatório pode ter etiologia complexa, ou seja, pode não ter apenas uma causa para justificar todos os sinais e sintomas apresentados dentro de uma disfunção, sendo de origem multifatorial. Eventos, de origem local ou sistêmica, podem influenciar a função do sistema, quando um evento ultrapassa a tolerância fisiológica individual, o nível crítico, conhecido como tolerância estrutural, começam as alterações teciduais. Geralmente o colapso inicia pelas estruturas com menor tolerância estrutural, e os locais de potencial de colapso são os músculos, as ATMs, as estruturas de suporte dos dentes e os dentes propriamente.
5º Quais as principais causas da DTM?
R: É Multifatorial: A anatomia/fisiologia; a oclusão; o psicológico; os hábitos parafuncionais; os trauma/degenerações.
6º Os fatores que podem interferir no desenvolvimento da DTM são chamados de fatores contribuintes, estes são divididos em 3 tipos, quais são esses fatores e cite pelo menos dois exemplos de cada.
R: Fatores predisponentes aumentam os riscos da DTM (Ex: articulações supermóveis e maloclusão). Fatores que ocasionam o início das DTM são chamados fatores desencadeantes (Ex: Trauma e inflamação dos músculos responsáveis pela abertura e fechamento da boca). Fatores que interferem na cura ou aumentam a progressão são chamados de fatores perpetuantes (Fatores psicossociais (ansiedade e depressão) e Fatores fisiopatológicos (doenças sistêmicas, alterações genéticas).
7º Hoje sabe-se que o fator oclusal não é o fator principal para o desenvolvimento das DTMs, porém, existe algumas situações em que a oclusão pode desencadear uma DTM. Qual seria essa situação e explique como corrigi-la.
R: Mudança aguda na condição oclusal, ou seja, mudança abrupta da oclusão. O tratamento seria corrigir a oclusão. 
8º Explique como funciona a instabilidade ortopédica.
R: Quando a posição de intercuspidação estável dos está em desarmonia com a posição musculo-esqueletal estável dos côndilos. Com os dentes afastados, os músculos elevadores mantêm os côndilos nas suas posições músculo-esqueletais estáveis, posição ântero superior apoiado na superfície posterior da eminência articular. Nesta situação existe estabilidade articular. Quando a boca é fechada, um único contato dentário não permite que todo o arco dentário esteja em máxima intercuspidação. Neste momento, existe instabilidade oclusal, mas ainda há estabilidade articular. Como os côndilos e os dentes não estão em uma relação estável ao mesmo tempo, a isto denominamos instabilidade ortopédica.
9º Como os macrotraumas e os microtraumas podem afetar as estruturas do sistema estomatognático.
R: O macrotrauma é considerado qualquer força súbita que pode resultar em alterações estruturais (golpe direto à face). O microtrauma refere-se a qualquer força pequena que é repentinamente aplicada às estruturas por um longo período de tempo (bruxismo, apertamento). Ocorre um aumento na atividade muscular acima da necessária para função consequentemente uma hiperatividade muscular seguida de dor ou disfunção.
10º Porque o trauma direto de boca aberta é mais danoso para o sistema estomatognático?
R: Se o trauma ocorrer quando os dentes estiverem separados (trauma de boca aberta), o côndilo pode ser repentinamente deslocado da fossa. Este movimento repentino do côndilo é limitado pelos ligamentos. Se a força for grande, os ligamentos podem ser alongados, o que pode comprometer a mecânica normal entre o côndilo-disco. A flacidez resultante pode levar a um deslocamento do disco e os sintomas de estalido e travamento. Um macrotrauma inesperado na mandíbula (como pode acontecer durante uma queda ou acidente automobilístico) pode levar a um mal posicionamento e/ou deslocamento discal,
11º Explique como o microtraumas podem ou não interferir no desenvolvimento de uma DTM.
R: Nem sempre causam DTM (tolerância fisiológica). Serão nocivos dependendo da: intensidade, duração e frequência.
12º Quais as características do bruxismo?
R: Hábito de serrar, ranger e apertar os dentes. 
13º Como o estresse pode interferir no desenvolvimento das DTM’s?
R: Uma alta tensão muscular pode causar um aumento do tônus muscular resultando em fadiga do musculo. Pode desenvolver hábitos parafuncionais, (EX: bruxismo, roer as unhas e etc) e uma baixa intolerância estrutural, causando uma diminuição da atividade do sistema imunológico. 
14º Quais outros fatores que podemos citar como contribuintes para DTM’s?
R: Hábitos posturais, Sono (momento de reparar as estruturas do corpo), Cafeína (estimulante, pode interferir no sono), Ingestão de água (desidratação ativa a dor), Alimentação (recuperar e manter o condicionamento físico muscular e articular) e Respiração errada (quadro de dor crônica).