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RESUMO FÁRMACOS COLINOMIMÉTICOS

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Resumo Farmacologia: Fármacos Ativadores de Colinoreceptores e Inibidores da Colinesterase - Katzung (Cap.6) 
F. colinomiméticos 
Ação direta 
Ésteres de 
colina e Ác. 
Carbâmico 
Alcalóides 
Ação Indireta 
Carbamatos 
Álcoois 
Organofosforados 
INTRODUÇÃO 
Estimulantes de receptores de acetilcolina e inibidores da 
colinesterase fármacos que mimetizam a acetilcolina  
AGENTES COLINOMIMÉTICOS. 
ESPECTRO DE AÇÃO DOS COLINOMIMÉTICOS 
O alcaloide muscarina simula efeitos da descarga nervosa 
parassimpática. A ação da muscarina sobre os gânglios e tecidos 
efetores autônomos (musc. liso, S2, glândulas exócrinas) ocorre 
sobre os receptores nas células efetoras. 
O efeito da acetilcolina e da fármacos colinomiméticos sobre as 
junções neuroefetoras autônomas é parassimpatomimético, são 
mediados por receptores muscarínicos. 
 
Baixa concentração do alcaloide nicotina estimulava os gânglios 
autônomos e junções neuromusculares dos musc. esquelético, 
mas não células efetoras autônomas.  por isso os receptores de 
musc. esqueléticos foram chamados de receptores nicotínicos. 
Colinoreceptores são membros ou da família ligada a proteína G 
(muscarínicos), ou de canal iônico (nicotínicos ). 
Receptores muscarínicos  aclopados a proteína G funcionam 
como trandutores regulam a produção de segundos 
mensageiros e modulam canais iônicos por meio da proteína G. 
Receptores nicotínicos  canais iônicos seletivos a cátions. 
Tipo Localização 
Característ
ica 
Mecanismo pós-receptor 
M1 Nervos 
7 seg.- 
proteínas 
G 
IP3, cascata DAG 
M2 
S2, nervos, 
musc. liso 
Inibe AC e prod. AMPc, 
ativa canal de 𝐾+ 
M3 
Glândula, m. 
liso, endotélio 
IP3, DAG 
M4 SNC Inibe AC e prod. AMPc 
M5 SNC IP3, DAG 
Nm 
j. neuromusc. 
m. esquelético 
𝛼2βδγ 
Abre canal de íon 𝑁𝑎+, 
𝐾+. 
Nn 
SNC, cél. Pós-
ganglionar. 
𝛼2,β3 
Abre canal de íon 𝑁𝑎+, 
𝐾+. 
FÁRMACOS COLINOMIMÉTICOS 
F. COLINOMIMÉTICOS: 
 Ação direta 
 Ação indireta 
 
 
 Ação direta: ligam-se a receptores nicotínicos ou 
muscarínicos ativando-os. 
 Ação indireta: inibem acetilcolinesterase (AC. faz 
hidrólise da acetilcolina e ácido acético)  aumenta 
concentração de colinesterase na fenda sináptica e 
junção neuromuscular.  estimula colinoreceptores  
produz resposta aumentada ; são fármacos 
amplificadores da acetilcolina endógena. 
 
 
 
 
 
 
 
COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA 
Ativação do SN parassimpático 2 mecanismos: 
 - ACh liberada dos nervos parassimpáticos  ativa 
receptores muscarínicos em células efetoras  alterar a função 
orgânica diretamente 
 - ACh liberada interage com receptores muscarínicos 
em terminais nervosos  inibir a liberação de seu 
neurotransmissor. 
Por esse mecanismo a liberação de ACh e agonistas 
muscarínicos altera de forma indireta a função orgânica. 
A ligação de um agonista receptor muscarínico M1, M3 e 
M5  ativa uma cascata de inusitol (IP3) e diacilglicerol DAG. 
o DAG abre canal de 𝐶𝑎2+ no músculo liso 
o IP3  libera 𝐶𝑎2+ no RE e sarcoplasmático 
o Agonistas muscarínicos aumentam concentração de 
GMPc 
A ativação de receptores muscarínicos aumenta fluxo de 𝐾+ 
na membrana da célula cardíaca, e o diminui nas células 
ganglionares e de músculos lisos proteína G ativa diretamente 
o canal. 
Ativação de receptores muscarínicos M2 e M4,  inibe 
adenilatociclase. 
Agonistas de receptores muscarínicos deminuem a ativação de 
adenilatociclase  modulam aumento de AMPc induzido por 
hormônios ( como catecolaminas)  reduz a reposta do órgão a 
hormônios estimuladores. 
Receptor nicotínico: a ativação do receptor resulta em alterações 
elétricas e iônicas. 
A ligação de agonistas nicotínicos ao receptor N alteração na 
conformação da proteína  Abertura do canal permite que 
íons 𝑁𝑎+e 𝐾+ passem pelo canal despolarização. 
A. Transmissão muscarínica ao nodo sinoatrial no coração. A 
acetilcolina (ACh) liberada de uma varicosidade de um axônio 
colinérgico pós-ganglionar interage com um receptor 
muscarínico (M2R) de célula do nodo sinoatrial ligado via Gi/o à 
abertura de canal de K+, que causa hiperpolarização, e à inibição 
da síntese de AMPc. O AMPc reduzido desvia a abertura 
Resumo Farmacologia: Fármacos Ativadores de Colinoreceptores e Inibidores da Colinesterase - Katzung (Cap.6) 
dependente de voltagem de canais marca-passo (If) para 
potenciais mais negativos, e reduz a fosforilação e 
disponibilidade de canais de Ca2+ (ICa) tipo L. A ACh liberada 
também age sobre o receptor muscarínico axônico 
(autorreceptor; ver Figura 6-3) para causar inibição da liberação 
de ACh (autoinibição). B. Transmissão nicotínica na junção 
neuromuscular esquelética. A ACh liberada do terminal nervoso 
motor interage com subunidades do receptor nicotínico 
pentâmero para abri-lo, possibilitando que o influxo de Na+ 
produza um potencial excitatório póssináptico 
(PEPS). O PEPS despolariza a membrana muscular, gerando um 
potencial de ação e desencadeando a contração. A 
acetilcolinesterase (AChE) na matriz extracelular hidrolisa ACh. 
PKA, proteína-cinase A; ATP, trifosfato de adenosina. 
 
No musculo esquelético, a despolarização inicia um potencial de 
ação que se propaga através da membrana muscular e causa 
contração. 
Ocupação prolongada do receptor nicotínico por agonista 
encerra resposta efetora neurônio pós-ganglionar deixa de 
disparar(efeito ganglionar) célula muscular esquelética relaxa 
(efeito j, neuromusc.). 
A ocupação contínua do agonista nicotínico impede a 
recuperação elétrica da membrana pós- junção neuromsc. Assim 
um estado de bloqueio despolarizante ocorre no inicio da 
ocupação contínua pelo agonista associado ao retorno da 
membrana ao estado de repouso. 
Efeitos dos agonistas muscarínicos: 
 Olho (M3): esfíncter muscular da íres contração 
(miose); músculo ciliar  contração para a visão para 
perto. 
 Coração (M2): bradicardia, endotélio vascular M3 
(secreção de NO vasodilatação descarga simpática 
reflexa); nó sinoatrial diminui a frequência 
(cronotropismo negativo); átrios diminui a força 
contrátil (ionotropismo negativo) + diminui período 
refratário; nodo atrioventricular diminue a velocidade 
de condução + aumenta o período refratário; ventrículos 
 pequena dimunuição da força contrátil. 
 Vasos sanguíneos (M3): vasodilatação, constrição 
(efeito direto de dose alta) 
 Brônquios (M3): broncoconstrição e secreção ( 
cuidado com os asmáticos) 
 Trato gastrointestinal (M3): aumenta motilidade, 
relaxamento dos esfíncteres, estimulação da secreção. 
 Bexiga urinária: aumenta micção 
 
COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA 
ACh liberada nos nervos motores autônomos  sofre hidrólise 
enzimática acetilcolinesterase. 
Colinomiméticos de ação indireta tem seu efeito primeiramente 
no sítio ativo da enzima. 
 3 grupos de inibidores de colinesterase: 
1) Álcoois simples 
2) Esteres de ácido carbâmico 
3) Organofosforados (derivados orgânicos de ác. 
Fosfórico) 
Organofosforados são altamente solúveis em lipídeos são bem 
absorvidos nos tecidos. 
Carbamatos é pouco absorvido pela pele, intestino e pulmões 
praticamente insolúveis e lipídeos. 
Todos os organos fosforados ( exceto ectiofato) são distribuídos 
por todas as partes do corpo 
Fámacos colinomiméticos de ação indireta inibem a 
acetilcolinesterase + butirilcolinesterase 
ACh liga-se a acetilcolinesterase hidrolisada forma colina 
+ enzima acetilada  ligação acetil-enzima rompida por 
hidratação. 
Todos os inibidores de acetilcolinesterase aumentam a [ACh] 
endógena nos colinoreceptores por inibição da colinesterase. 
Álcoois quartenários (edofrônio)  ligam-se reversivelmente 
ao sítio ativo da enzima impede a ligação de ACh 
Ésteres de Carbamato (neostigmina) sofrem sequência de 
hidrólise ( em 2 etapa como ACh)  ligação 
enzimacarbamilatada é + resistente a segunda hidratação  
etapa
de longa duração 
Organofosforados: sofrem ligação + hidrólise pela enzima 
produz um sítio ativo fosforilado envelhecimento  que 
fortalece mais a ligação fósforo-enzima; a ligação fósforo-
enzima é muito estável. 
Efeitos sistêmicos (Ação Indireta) 
 Amplia a ação da ACh endógena 
 SNC: causa ativação difusa ao eletroencefalograma 
+ resposta de alerta subjetiva 
 Olho: contração muscular da íres miose; 
contração do musculo ciliar visão para perto 
 Brônquios: broncoconstrição e secreção 
 TGI: aumenta a motilidade estimulação da 
secreção 
 Bexiga: aumenta micção 
Resumo Farmacologia: Fármacos Ativadores de Colinoreceptores e Inibidores da Colinesterase - Katzung (Cap.6) 
 Coração: efeito cronotrópico, ionotrópico e 
dromotrópico negativo; diminuição do débito 
cardíaco bradicardia; redução da contratilidade 
arterial por inibição pré-juncional da liberação de 
norepinefrina; aumento da resistência vascular e 
PA. 
 Junção neuromuscular: prolonga e intensifica a 
ação da ACh aumenta a forca de contração; a 
alta concentração pode causar fibrilação muscular. 
 USOS CLÍNICOS DOS COLINOMIMÉTICOS 
 Olho: glaucoma aumenta a pressão intraocular; 
estimulantes muscarínicos e inibidores da colinesterase 
 reduzem a PA. ; esotropia de acomodação 
agonistas colinomiméticos. 
 TGI: íleo/ atonia pós-operatória + megacólon 
congênito fármacos colinomiméticos com efeitos 
muscarínicos diretos e indiretos  Betanecol, 
Neostigmina. 
 Junção neuromuscular: miastenia gravis aumenta 
Ab anti-Nic fraqueza e fatigabilidade. 
- Só indiretos: teste diagnóstico e controle da terapia 
Edrogônio; terapia crônico: neostigmina ou 
peridostigmina; não usar organofosforados; controle dos 
efeitos colaterais muscarínicos: atropina e tolerência. 
TOXIDADE DOS DE AÇÃO INDIRETA 
SNC: desorientação e fraqueza muscular 
Fonte: pesticidas 
Terapia: manutenção vital descontaminação atropina IV 
(pralidoxina).

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