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FORTALECIMENTO MUSCULAR profa Marta R. C. Gaino Se, à medida que um músculo se contrair for feita uma resistência contra ele, o músculo se tornará mais forte após certo período de tempo. FORÇA CAPACIDADE DO MÚSCULO EM GERAR TENSÃO, DEPENDE 1. DO RECRUTAMENTO DAS UNIDADES MOTORA 2. DO TIPO DE FIBRAS 3. DA ÁREA TRANSVERSAL DO MÚSCULO 4. DA RELAÇÃO COMPRIMENTO TENSÃO 5. DA VELOCIDADE DA CONTRAÇÃO 1. RECRUTAMENTO DAS UNIDADES 2. TIPO DE FIBRAS MUSCULARES FIBRAS TIPO I – VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO LENTA, MUITO RESISTENTES À FADIGA. FIBRAS TIPO IIA – VELOCIDADE CONTRAÇÃO UM POUCO MAIS RÁPIDA E RESISTENTES À FADIGA. FIBRAS TIPO IIB – CONTRAÇÃO MUITO RÁPIDA E FORTE E RAPIDAMENTE FADIGÁVEIS. A FORÇA MÁXIMA QUE UM MÚSCULO PODE GERAR É PROPORCIONAL À ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA DO MÚSCULO. QUANTO MAIOR A ÁREA, MAIOR A FORÇA. 2. 3. RELAÇÃO COMPRIMENTO TENSÃO A CAPACIDADE DO MÚSCULO DE GERAR TENSÃO É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À SUA VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO VELOCIDADE É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À CARGA 5. VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO EFEITOS DO TREINAMENTO Dependem da plasticidade muscular (capacidade dos tecidos biológicos de adaptação a estímulos externos e internos) Sobre sistema nervoso: Melhor e maior recrutamento das unidades motoras Facilitação dos circuitos nervosos SOBRE O SISTEMA MUSCULAR 1. Hipertrofia – aumento do diâmetro das fibras musculares / ganho de volume Cargas de treinamento causam microlesões das miofibrilas para que, no processo de regeneração, sejam agregadas mais proteínas, que vão aumentar o diâmetro das mesmas. 2. Hiperplasia – aumento do número de células musculares (controvertido) 3. Aumento do tecido conjuntivo – massa e densidade dos colágeno/ maior resistência em relação ao aumento da força contrátil Em resumo: •Aumento das miofibrilas •Desenvolvimento do tecido de sustentação (conjuntivo) •Aumento da vascularização •Aumento do número de fibras (controvertido) PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO SOBRECARGA ESPECIFICIDADE – deve-se treinar especificamente a performance esperada (treinar conforme o objetivo). REVERSIBILIDADE – os benefícios do treinamento são transitórios ou reversíveis INDIVIDUALIDADE – existem limites individuais que devem ser respeitados (metabólicos e neuromusculares) VARIABILIDADE – importância de alternar estímulos durante o treinamento A lenda de Milo de Creta representa bem o princípio da sobrecarga progressiva. Conta a história que Milo começou por habituar-se a pegar num bezerro todos os dias e a carregá-lo aos ombros. À medida que o bezerro cresceu, Milo também foi também tornando-se progressivamente mais forte. Eventualmente Milo tornou-se capaz de levantar um touro adulto. PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO Patologia Desuso Imobilização O uso terapêutico de fortalecimento num programa reabilitação aumenta a força, dá resistência à fadiga e melhora a função física geral. Diminuição da força (fraqueza muscular) PONTOS A CONSIDERAR Preparo físico do paciente. Tipo e fase da lesão ou patologia. Estágio de cicatrização após lesão. Resultados funcionais desejados. METAS E INDICAÇÕES GERAL : melhorar a função ESPECÍFICA : aumentar a força (capacidade do músculo de gerar tensão – medida em 1RM). = carga. aumentar a resistência muscular (quantidade de vezes que o músculo executa determinado movimento/contração) na ADM correta = carga menor, maior número de repetições. aumentar a potência (ou força explosiva, função força/velocidade) = alta carga, menos repetições. ESPECIFICIDADE Treino de resistência – aumento no número de mitocôndrias e enzimas (melhor capacidade oxidativa) e aumento no número de fibras vermelhas – lentas, tipo I. Treino de força – aumento na concentração de fosfocreatina, ATP e glicogênio e aumento do número de fibras brancas, rápidas, tipo II. Como ganhar força? Exercícios ativo-assistidos Exercícios ativos EXERCÍCIOS RESISTIDOS FORMA DE EXERCÍCIO ONDE UMA CONTRAÇÃO MUSCULAR DINÂMICA OU ESTÁTICA É RESISTIDA POR UMA FORÇA EXTERNA TIPOS DE RESISTÊNCIA 1. RESISTÊNCIA MANUAL 2. RESISTÊNCIA MECÂNICA 3. RESISTÊNCIA DO PRÓPRIO PESO (GRAVIDADE) RESISTÊNCIA MANUAL Feita pelo terapeuta (individual:um terapeuta/pacte) Ideal para etapas iniciais ou controle de ADM Adapta –se à toda variação de força durante todo o movimento Interrupção imediata em caso de dor Exercícios mono ou polisegmentários. Não pode ser quantificada Limite – a força do terapeuta COMO FAZER Avaliar a ADM. Explicar para o paciente o que será feito, mostrando o movimento passiva e/ ou ativamente antes de resisti –lo. Bom posicionamento do paciente e do terapeuta, estabilização do segmento a ser tratado. Evitar dor durante o exercício. Respiração adequada – prevenir Valsalva. Quanto mais distal a resistência, maior a resistência para o paciente e maior facilidade para o terapeuta. A resistência é sempre oposta ao movimento e bem dosada, modificada conforme o necessário(se houver dor, tremor, compensações). Comandos verbais devem ser apropriados e coordenados com o movimento. Exercícios ativos com resistência do próprio peso (gravidade) RESISTÊNCIA MECÂNICA MECANOTERAPIA Feita por equipamentos ou aparelhos mecânicos. Pode ser mensurada quantitativamente e progredir com o tempo. Pode ser maior que o terapeuta pode aplicar. Paciente pode executar sozinho Aumenta a força , resistência física e potência muscular Aumenta a sobrecarga progressivamente ( resistência ou número de repetições) PRINCÍPIOS para utilização da resistência mecânica Analisar a força, ADM, deformidades ósseas ou articulares, dor, pele,etc. Determinar exercícios necessários e equipamentos adequados. Verificar segurança dos aparelhos. Adequar a ADM de movimento. Reavaliar constantemente. EQUIPAMENTOS Pesos livres Dispositivos elásticos THERABAND MASSINHA Cicloergômetros Ganha força e resistência, além de condicionamento cardiovascular, baixo impacto articular. Ganha ADM flexão/extensão quadril, joelhos e tornozelos. Cuidado com altura do banco – baixo sobrecarrega joelhos e quadris, alto os pés podem escapar Cicloergômetros na UTI Vídeo 1 Polias ou roldanas servem para mudar a direção e o sentido da força com que puxamos um objeto (força de tração). Dois tipos: Polia fixa - serve para mudar a direção e o sentido da força. Ela é muito utilizada para suspender objetos. Polia móvel - facilita a realização de algumas tarefas, como, por exemplo, a de levantar algum objeto pesado. Sistemas de polias MOVIMENTOS PASSIVOS – GANHO DE ADM MOVIMENTOS RESISTIDOS - FORTALECIMENTO TRABALHO EM DIVERSAS POSIÇÕES E DIFERENTES PLANOS KINESIS MESA DE KANAVEL - composta por exercitador de dedos, prono- supinador e rolo de punho. Através deste aparelho, pode-se trabalhar os movimentos de flexo-extensão de dedos e punho, acompanhados de adução, abdução e oponência do polegar. MOLAS DIGIFLEX DIGIFLEX – trabalho para mão Molas independentes ou associadas Amarelo – 0,7 kg Vermelho – 1,4 kg Verde – 2,3 kg Azul – 3,2 kg Preto – 4,1 kg MOLAS MOLAS MOLAS Vídeos 2 e 3 MESA EXTENSORA OU CADEIRA EXTENSORA OU MESA DE BONNET FORTALECIMENTO DOS EXTENSORES DE JOELHO. Pode ser usada em diferentes ângulos. Contraindicado para bloqueio de joelhos. Cuidado com angulação do exercício e articulação patelofemoral. Calcular resistência (RM) Regular hastes de apoio Cuidado com o ângulo inicial do joelho e do tornozelo MESA FLEXORA (FORTALECIMENTO FLEXORES DO JOELHO) LEG PRESS – QUADRÍCEPS E ISQUIOTIBIAIS Dispositivos para resistência de cadeia fechada (prancha de equilíbrio, material com resistência elástica, simuladores de escada) Equipamentos isocinéticos • Velocidade de encurtamento/alongamento é controlada por dispositivo que a mantém constante em todo arco de movimento. • A resistência varia para acomodar –se à capacidade de produção de tensão do músculo em cada ponto da ADM, ou seja, depende da força realizada pelo paciente. • Musculatura trabalha com força máxima durante toda ADM. Dinamômetro Isocinético O conceito de exercício isocinético foi primeiramente descrito em 1967 por Hislop e Perrine. O termo “contração muscular isocinética” descreve um processo no qual um segmento do corpo acelera até alcançar uma velocidade fixa pré- selecionada contra-resistência permanentemente adaptável imposta pelo dinamômetro, garantindo assim que a execução do movimento ocorra quase que totalmente na mesma velocidade de deslocamento angular. Independentemente da magnitude da força muscular exercida pelo indivíduo avaliado, a velocidade do segmento não excederá a velocidade pré- selecionada, caracterizando, portanto, o conceito de isocinetismo. Vídeo 4 QUE RESISTÊNCIAS ESTÃO SENDO USADAS NESSES EXERCÍCIOS? VARIÁVEIS 1- Intensidade e número de repetições- Grau de carga colocado sobre o músculo. Determinadas pelo estágio de cicatrização dos tecidos lesados, pelo estado geral e nível de preparo físico do paciente. Os riscos cardiovasculares aumentam com a carga. RR Realce Carga x número de repetições x tempo A- CARGA – a quantia de resistência imposta ao músculo deve ser aumentada progressivamente. Repetição Máxima RM- é a maior quantidade de peso que um músculo pode mover através da amplitude de movimento por um número específico de vezes. Eles usavam a 10 RM, outros de 6 a 15 RM. (De Lorme e Watkins) Dinamômetros isocinéticos Porcentagem do peso corporal B- número de repetições – geralmente para aumentar resistência muscular, usa –se carga constante e aumento do número de repetições. C- Tempo – aumenta o tempo ao invés de número de repetições. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce VARIÁVEIS 2- Turnos- número ou quantidade de repetições máximas executadas durante cada sessão de exercícios, geralmente com período de repouso entre eles. 2.1 Freqüência – número de vezes que o exercício é feito em um dia ou semana. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce VARIÁVEIS 3- Duração número total de dias, semanas ou meses durante o qual o exercício é realizado (no mínimo seis semanas) 4- Velocidade- quanto maior a velocidade, menor a capacidade do músculo gerar força (não tem tempo suficiente para desenvolver um pico de tensão) considerando o conceito de especificidade, o treino deve ser realizado na velocidade da atividade funcional desejada. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce VARIÁVEIS 5- Modo – tipo de contração muscular (dinâmica ou estática, excêntrica ou concêntrica) de acordo com a lesão ou doença, o estágio de cicatrização tecidual, condição articular, objetivos do tratamento e atividade funcional que o paciente vai retornar. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce VARIÁVEIS 6- ADM - Arco completo – em toda a ADM - Arco curto – amplitude limitada 7- Posicionamento – Cadeia aberta ou fechada, apoio uni ou bipodálico, decúbito, superfície estável ou instável. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce TIPOS DE EXERCÍCIOS (CONTRAÇÃO) ISOTÔNICO – contra – resistido à medida que o músculo encurta ou estica dentro de sua ADM. Desenvolve força, resistência e potência muscular. Tipos: concêntrico e excêntrico. 1.1 Concêntrico- tensão ocorre durante o encurtamento muscular. Consome mais energia, portanto menor resistência à fadiga. Menor eficiência mecânica. Sua DTM é mais grave e duradoura. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce 1.2 Excêntrico – A tensão é no afastamento da origem-inserção do músculo. Pode ser treinado tanto com exercícios isotônicos como isocinéticos, consome menos energia e mais resistente à fadiga e mais eficiente – recruta menos unidades motoras para uma mesma carga.Pode iniciar um treinamento. Normalmente um programa de exercícios inclui essas duas modalidades. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce 1.3 Cadeia aberta – quando o segmento distal se move no espaço. Pode ser dinâmico ou estático. È a grande opção quando não é permitida descarga de peso sobre o membro lesado. Não prepara para atividades funcionais. RR Realce RR Realce 1.4 Cadeia fechada- o segmento distal fica fixo – só podem ser iniciados se o paciente pode sustentar o peso. Pode ser necessário o apoio gradual até a sustentação de peso completa. Depois passa –se de atividades com apoio bilateral para apoio unilateral e finalmente pode –se usar cargas. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce ISOMÉTRICO A contração muscular ocorre sem mudança do comprimento desse músculo ou sem movimento articular. Deve ser mantida por 6 segs. Para atingir o pico de tensão e mudanças metabólicas. RR Realce RR Realce RR Realce ISOMÉTRICO a) Contração intermitente – sem ou com pouca resistência. Promove relaxamento e aumento da circulação, diminui a dor e retarda a atrofia muscular. Usada na fase aguda de cicatrização. b) Resistido – manual ou mecanicamente: ganho de força quando não se pode mover uma articulação. Variar as posições dentro da ADM. c) De estabilização (co –contração): manutenção da resistência , no meio da ADM e em posição antigravitacional. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce PRECAUÇÕES 1- Cardiovasculares- manobra de Valsalva – esforço expiratório contra a glote fechada - da PA intratorácica, e intrabdominal; do débito cardíaco; da PA; da Freq. Cardíaca. Ao soltar o ar, há aumento reflexo da PA, pelo rápido fluxo venoso ao coração. - Risco a cardiopatas, idosos, pós - cirúrgicos abdominais. Nos exercícios isométricos ou com grande resistência. prevenção: respiração adequada –” expirar na força” . RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce PRECAUÇÕES 2- Fadiga – muscular local – diminui a capacidade de produção de força, - geral – por diminuição dos níveis de açúcar, glicogênio, potássio. - associada a uma patologia- cardio - vascular 3- Recuperação do exercício - 3 a 4 minutos após o exercício há reabastecimento das reservas de energia, remoção do ácido lático dos músculos e do sangue, e reposição de glicogênio. No exercício leve a recuperação é mais rápida. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce PRECAUÇÕES 4- Exaustão – deterioração passageira ou permanente da força como resultado do exercício. As pessoas não sentem desconforto como na fadiga. - Se o exercício for muito intenso haverá uma quebra da proteína muscular para ganho de energia. - Prevenção : aumentar progressivamente a intensidade, duração, a complexidade dos exercícios. - reavaliar cuidadosa e freqüentemente. RR Realce RR Realce PRECAUÇÕES 5- Movimentos substitutivos – por resistência excessiva, fraqueza ou fadiga muscular, paralisia ou dor. Prevenção – quantidade adequada de carga e estabilização correta. 6- Osteoporose – diminuição da massa óssea mineralizada, risco entre mulheres idosas, imobilização prolongada, sedentarismo, câncer. Prevenção : trabalho de resistência ou força de baixa intensidade, progressão lenta, evitando movimentos explosivos e torcionais. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce PRECAUÇÕES 7-Dor muscular associada ao exercício - Imediata (durante ou logo após o exercício), por fadiga, transitória,diminui fluxo de O2 após o exercício, acumulando metabólitos. - Tardia – (Dor Muscular Tardia) - após esforço muscular excessivo-12 a 24 horas após o exercício, até 7 dias. – microtraumatismo celular, chegando a necrose por inflamação e edema. - Prevenção- início gradual e lento com aquecimento e resfriamento muscular. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce CONTRA - INDICAÇÕES Dor – durante ou até 24 hs após -diminuir a carga, ritmo, freqüência ou parar. Inflamação – leva ao aumento da lesão e edema. Optar por isométricos. REGIMES DE EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS 1. Isotônicos 1.1 Técnica de DeLorme ou Exercício com Resistência Progressiva – ERP a) Calcular a 10 RM b) 10 repetições com ½ da 10RM c) 10 repetições com ¾ da 10RM d) 10 repetições com 10RM completas e) Três turnos, com período de repouso entre eles. RR Realce RR Realce RR Realce 1.2 Técnica de Oxford a) Determinar com 10RM b) 10 repetições com 10 RM c) 10 repetições com ¾ da 10RM d) 10 repetições com ½ da 10RM RR Realce 1.3 Técnica de Knight – ou ERPAD (Exercício Resistido Progressivo Ajustado Diariamente) a) Determinar um peso de trabalho (6RM) b) Etapa 1- 10 repetições de ½ peso de trabalho c) Etapa 2 – 6 repetições de ¾ peso de trabalho d) Etapa 3 – quantas repetições forem possíveis com o peso total e) Etapa 4 – quantas repetições forem possíveis do peso ajustado de trabalho –ver tabela: RR Realce RR Realce TABELA DE KNIGHT Nº repetições da etapa 3 Nº repetições da etapa 4 Ajuste do peso de trabalho para o dia seguinte 0 -2 Diminuir 2,5 – 5 Kg Diminuir 2,5 – 5 Kg 3 – 4 Diminuir 0 – 2,5 Kg O mesmo peso 5 – 6 Manter o mesmo peso Aumentar 2,5 – 5 kg 7 – 10 Aumentar 2,5 – 5 Kg Aumentar 2,5 7,5 Kg 11 Aumentar 5 - 7 Kg Aumentar 5 – 10 Kg 1.4 – Treinamento de peso em circuito (circuit training) exercícios resistidos em seqüência específica. 8 a 10 repetições em: Supino/ exercícios de perna/ abdominais ascendentes/ exercícios de ombro/ agachamento/ bíceps/ repouso e reinício. RR Realce 1.5 –Treino Pliométrico- (stretch shortening drills): exercícios de alta intensidade e alta velocidade que enfatizam o desenvolvimento de potência muscular e coordenação. Combina velocidade, força e atividade funcional. Apenas para estágios finais da reabilitação e para indivíduos que precisam atingir alto nível de desempenho físico. RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce RR Realce Movimento pliométrico = movimento rápido e potente, precedido por um movimento contrário com uma pré carga, que cria um ciclo de alongamento- encurtamento do músculo estimulando os proprioceptores. A contração excêntrica sobrecarrega e alonga o músculo e isso é seguido de rápida contração concêntrica. O programa deve ser elaborado sobre atividades funcionais específicas. Ex. saltar de um banquinho para o chão e de volta para o banquinho. RR Realce RR Realce RR Realce ISOCINÉTICOS 2.1 Reabilitação no espectro de velocidade – 6 a 10 repetições com três velocidades pré selecionadas de movimento, com breve repouso após cada turno. 2.2 Treino isocinético excêntrico –estágios finais da reabilitação. Usa –se aparelhos em series de 20 repetições com 4 a 5 velocidades diferentes. ISOMÉTRICOS 3.1 Exercício isométrico repetitivo breve (EIRB) 20 contrações mantidas por 6 segundos, diariamente, com repousos de 20 segs. Após cada contração e respiração adequada. 3.2 Uso atual de isométricos em reabilitação e condicionamento: a) É possível ganhar força com isométricos, se o músculo for constantemente sobrecarregado. b) Para ganhar resistência, exercícios dinâmicos (isotônicos e isocinéticos) são os mais indicados. c) O ganho de força ocorre apenas no ângulo de treinamento ou perto dele. Usar isométricos em múltiplos ângulos se a mobilidade articular o permitir. Ex: 10 séries de 10 repetições de 10 segs de contração a cada 10 graus de ADM.
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