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Apostila RM2 Oficial - Português e Legislação 2020

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SERVIÇO MILITAR VOLUNTÁRIO (SMV) 
RM2 OFICIAL 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS – PROF. JÚLIO 
LEGISLAÇÃO – PROF. AILSON / OTÁVIO 
 
 
MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO SELETIVO. 
Proibida a reprodução total ou parcial. 
 
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Apresentação 
 
 
 O presente trabalho é mais uma realização do Curso ADSUMUS que tem 
por finalidade levar aos candidatos do Concurso para o Processo Seletivo 
Unificado de Oficiais RM-2 Marinha do Brasil 2020 esta Apostila contém todo 
o conteúdo bibliográfico de Português e Legislação, estabelecido para o 
referido processo seletivo previsto no Edital de Convocação. 
Relembramos aos nossos alunos que a prova conterá um total de 50 
questões distribuídas entre as matérias. 
Pelo exposto, consideramos de fundamental importância que candidato 
tenha foco, estude com afinco a presente Apostila e participe ativamente dos 
simulados que além de oferecer uma grande quantidade de questões, estará, 
também, preparando o candidato psicologicamente para o momento mais 
importante: a prova. 
Bons estudos e boa prova. 
 
 
Ailson Carlos Almeida 
Curso ADSUMUS 
 
 
 
Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor, teu Deus, é 
contigo, por onde quer que andares. (Josué 1:9)” 
Sustenta o fogo que a vitória é nossa! 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
LÍNGUA PORTUGUESA: 
 
 Compreensão e Interpretação de Textos ............................................................ 03 
 Coerência e Coesão ............................................................................................ 12 
 Sistema Linguístico, Fala e Norma ....................................................................... 16 
 Variacão Linguística ............................................................................................. 17 
 Elementos da Comunicação ................................................................................ 18 
 Funções da Linguagem ........................................................................................ 19 
 Figuras de Linguagem .......................................................................................... 23 
 Fonética ............................................................................................................... 27 
 Acentuação Gráfica ............................................................................................. 30 
 Semântica ............................................................................................................ 33 
 Ambiguidade ou Anfibiologia e Polissemia .......................................................... 35 
 Hífen – Reforma Ortográfica................................................................................. 36 
 Ortografia ............................................................................................................. 38 
 Estrutura das Palavras .......................................................................................... 41 
 Processo de Formação das Palavras .....................................................................
44 
 Morfologia: Classe das palavras ........................................................................... 47 
 Substantivo ................................................................................................... 49 
 Adjetivo ......................................................................................................... 54 
 Artigo ............................................................................................................ 57 
 Numeral ........................................................................................................ 60 
 Pronomes ...................................................................................................... 63 
 Os Verbos em Língua Portuguesa ................................................................. 69 
 Verbos: Flexões e Empregos de Tempos e Modos........................................ 74 
 Advérbios ...................................................................................................... 77 
 Conjunção ..................................................................................................... 80 
 Preposição ..................................................................................................... 84 
 Interjeição ...................................................................................................... 88 
 Análise Sintática - Introdução ................................................................................ 90 
 Período Simples .............................................................................................. 90 
 Período Composto ........................................................................................ 101 
 Concordância ................................................................................................ 106 
 Concordância Verbal; .................................................................................... 106 
 Concordância Nominal; ................................................................................. 112 
 Regência Verbal; ........................................................................................... 116 
 Regência Nominal; ......................................................................................... 121 
 Crase; ............................................................................................................. 123 
 Colocação Pronominal .................................................................................. 126 
 Pontuação ...................................................................................................... 130 
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
TEXTO 
 São as construções que envolvem as frases, orações, períodos, parágrafos... 
 Pode vir em forma tradicional ou charges, cartuns, sinais 
 É uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. 
 Um (a) escultura, quadro, símbolo, sinal de trânsito, foto, filme ou uma novela são formas textuais. 
 
TEXTO – É um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir 
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). O texto designa uma manifestação linguística expressa 
por meio das ideias ou argumentos de um autor. Essas ideias serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus 
conhecimentos linguísticos, culturais, sociais, históricos. 
 
CONTEXTO – Um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-
se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa 
interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma 
frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele 
inicial. O contexto é uma circunstância essencial na produção de textos. Ele corresponde ao conjunto 
de conjunturas (materiais ou abstratas) que rodeiam um acontecimento ou fato. 
Para compreendermos a mensagem de um texto, precisamos estar a par do contexto ao qual pertence. Isso para que 
a mensagem transmitida pelo locutor (autor, emissor) seja inteligível para o interlocutor (leitor, receptor). 
Nesse sentido, uma piada pode não fazer sentido, quando por exemplo está contextualizada numa determinada 
cultura, a qual não faz parte do seu repertório interpretativo. 
Com efeito, o texto somente existe quando estabelece uma relação de identificação com seu leitor. 
 
 
Compreensão de Textos: Significa entendimento. Os testes de compreensão exigem do candidato uma postura muito 
voltada para o que está escrito, para o que está explícito. De forma geral, significa coletar dados do texto. 
Pode também receber o nome de INTELECÇÃO. 
 
Comandos para Questão de Compreensão: 
 O narrador diz que ... 
 O texto informa que ... 
 Segundo o texto, é correto ou errado dizer que... 
 De acordo com o texto, é certo... 
 Na opinião do autor do texto... 
 As considerações do autor se voltam para... 
 Tendo em vista o texto, é incorreto... 
 O autor sugere ainda... 
 O autor afirma que... 
 
Interpretação: Interpretação significa dedução, inferência, conclusão. As questões de interpretação não pretender 
cobrar o que está escrito, mas o que se pode entender daquilo que está escrito. 
 
Comandos para Questão de Interpretação: 
 O texto permite deduzir que ... 
 Da fala do articulista, pode-se concluir que ... 
 Depreende-se do texto que ... 
 Qual a intenção do narrador quando afirma que ... 
 Subentende-se das ideias e informações do texto que 
 Conclui-se do texto que...
 O texto encaminha o leitor para... 
 Pretende o texto mostrar que o leitor... 
 O texto possibilita o entendimento de que... 
 Com apoio no texto, infere-se que... 
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Três erros capitais na análise de textos 
1 – Extrapolação: É o fato de se fugir do texto. Ocorre quando se interpreta o que não está escrito. Muitas vezes são 
fatos reais, mas que não estão expressos no texto. Deve-se ater somente ao que está relatado. 
2 – Redução: É o fato de se valorizar uma parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de 
considerar o texto como um todo para se ater apenas à parte dele. 
3 – Contradição: É o fato de se entender justamente o contrário do que está escrito. É bom que se tome cuidado com 
algumas palavras, como: “pode”, “deve”, “não”, verbo “ser”, etc. 
 
 Normalmente o candidato é convidado a: 
 identificar: Reconhecer elementos fundamentais apresentados no texto. 
 comparar: Descobrir as relações de semelhanças ou de diferenças entre situações apresentadas no texto. 
 comentar: Relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 
 resumir: Concentrar as ideias centrais em um só parágrafo. 
 parafrasear: Reescrever o texto com outras palavras. 
 continuar: Dar continuidade ao texto apresentado, mantendo a mesma linha temática. 
 
INTERTEXTO – Comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de 
citações. A esse tipo de recurso denominamos “intertexto” 
 
 
 INTERTEXTUALIDADE 
 
=> Entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. Suas funções dependem muito dos 
textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação. 
 
 
 
 
 INTENCIONALIDADE 
 
=> Todo autor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou propósitos, que vão desde a simples 
intenção de estabelecer ou manter o contato com o receptor até a de levá-lo a partilhar de opiniões ou a agir ou 
comportar-se de determinada maneira. 
 
=> Assim, a intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para realizar suas intenções. É por 
esta razão que o emissor procura, de modo geral, construir seu texto de modo coerente e dar pistas ao receptor que 
lhe permitam constituir o sentido desejado. [...] 
 
=> A intencionalidade tem relação estrita com o que se tem chamado de argumentatividade. Se aceitarmos como 
verdade que não existem textos neutros, que há sempre alguma intenção ou objetivo da parte de quem produz um 
texto, e que este não é jamais uma “cópia” do mundo real, pois o mundo é recriado no texto através da mediação de 
nossas crenças, convicções, perspectivas e propósitos, então somos obrigados a admitir que existe sempre uma 
argumentativiade subjacente ao uso da linguagem. 
 
 
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 COMUNICABILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
=> Comunicabilidade acontece quando uma mensagem é transferida de forma integral, correta, rápida e 
economicamente. Essa transmissão integral significa que não há ruídos supressivos, deformantes ou concorrentes. 
 
=> Na transmissão correta há coerência entre a mensagem mandada pelo emissor e pelo receptor. A rapidez supõe 
que a mensagem seja transmitida de maneira curta sem prolongação e a economia quer dizer transmitir a mensagem 
da forma mais objetiva possível sem retornos e sem esforços para compreender o que foi dito. 
 
=> Pode-se falar numa comunicabilidade de código e de discurso. 
 
 ACEITABILIDADE 
 
 
 
=> A aceitabilidade acontece quando duas pessoas estão conversando, ou seja, há um emissor e um receptor, eles 
procuram compreender um ao outro por meio da ativação dos seus conhecimentos e relacionando com o que lhe foi 
passado, para entender o sentindo do texto. 
 
=> Outra definição: Na aceitabilidade há uma relação entre a pessoa que escreve e a que lê, acontecendo entre eles 
uma cooperação de sentidos, pois o autor explora todos os elementos possíveis para dar coerência ao texto, fazendo 
com o que o leitor, através deles, ative os seus conhecimentos de mundo e estabeleça uma interpretação. 
 
=> Dessa forma a aceitabilidade constitui a parte oposta da intencionalidade, pois enquanto a primeira é a ação do 
emissor em passar para o receptor um texto de acordo com a sua intenção e objetivos. A aceitabilidade é a ação do 
receptor em associar ao que está sendo lindas alguma coerência e interpretá-lo da forma que achar adequada. 
 
 SITUACIONALIDADE 
 
=> Tem função de adequar um texto a uma situação, ao contexto. Recebe-se que uma situação define e conduz o 
sentido do discurso, na produção quanto na sua interpretação, por isso que as vezes mesmo um texto com baixa 
coesão, e pouco claro pode funcionar melhor em uma situação do que outro que seja mas completo. 
 
 
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=> Uma característica da situacionalidade é que o texto vai ser diretamente interferido na situação, da mesma forma 
este terá reflexo sobre toda situação, pois o texto não é um simples reflexo do mundo real. o homem deve ser apenas 
um mediador, com suas próprias ideais e crenças recriando a situação,dessa forma uma situação nunca será descrita 
da mesma forma por duas pessoas, sempre terá diferença. 
 
 
 
=> Considerado como outro fator responsável pela coerência textual a situacionalidade, pode ser encontrado em duas 
situações: 
 
A) da situação para o texto 
 
=> No primeiro caso ao construir um texto é importante observar o que é adequado para aquela situação, a exemplo: 
formalidade, variedade dialetal, ou seja, o dialeto ou linguagem daquela localidade ou região, então trata-se de 
determinar em que medida a situação comunicativa interfere na produção e recepção do texto. Deve ser então restrita 
a comunicação para que haja o melhor entendimento do interlocutor. 
 
B) do texto para a situação 
 
=> Já no segundo caso o texto também apresenta reflexos importantes sobre a situação comunicativa; sendo que dessa 
vez será do texto para a situação. Jamais o mundo real será idêntico ao mundo textual, o produtor cria o mundo de 
acordo com seus pontos de vistas, seus objetivos, propósitos, etc., portanto o texto não é um cópia fiel do mundo real, 
mas sim o mundo tal como ele é visto pelo produtor. Por isso que quando pessoas descrevem o mesmo fato nunca sai 
com depoimentos iguais. 
 
 INFORMATIVIDADE 
 
 
 
=> A informatividade se caracteriza como a capacidade de acrescentar informações novas ao texto. Seria fugir ao 
“lugar comum” ou “senso comum”. Assim, ao passo que o senso comum em nada contribui para o conhecimento do 
leitor, haja vista que são informações extraídas do consenso geral, a informatividade, como literalmente se afirma, 
acrescenta ao interlocutor algo novo e inesperado. É preciso, acima de tudo, interpretar o que está sendo lido, 
procedimento esse que somente se tornará viável se houver um pouco de conhecimento prévio que, aos poucos, vai 
se incorporando ao que é conquistado. 
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=> Torna-se importante ressaltar que o nível de informatividade de um texto pode variar de acordo com o público a 
que ele se destina, público e o grau de informações demarcado em um texto têm de estar em consonância entre 
si. Dessa forma, importante é frisar que um texto pode se constituir de um médio grau de informatividade, tal como 
ocorre com a maioria dos textos que circula na esfera jornalística, destinada a um público mediano, em termos de 
informação. Já um texto dotado de alto rigor científico traz consigo um grau maior de informatividade, podendo ser 
veiculado numa revista científica e ser destinado ao público que faz parte desse universo. 
 
 
Texto: Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios 
coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na 
caça, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao 
trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades 
menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.
 (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes) 
 
 
- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: 
a) os portugueses. d) tanto os índios quanto aos negros. 
b) os negros. e) a miscigenação de portugueses e índios. 
c) os índios. (Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.) 
 
 
 
Resposta: Letra C. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características 
apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto. 
 
 
 
Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir. 
a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes. 
b) Os alunos dedicados passaram no vestibular. Os alunos, dedicados, passaram no vestibular. 
c) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi. Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi. 
 
Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele. 
“Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo 
natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e 
os pais se sobrepõe à autoridade do professor.” (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.) 
 
 
Frase para análise. 
 Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do 
professor moderno. 
1 – Não é mencionado que a escola seja da rede privada. 
2 – O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o 
grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em 
ebulição que fazem parte do desafio do magistério. 
 
 
 
 
 
 
 
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 PARÁFRASE 
 
* Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem prejuízo do sentido original). 
 
Veja o exemplo - Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em
um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo 
a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava também.(Concurso TRE/ SC – 2005) 
 
A frase parafraseada é: 
a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa esquina, próximo a uma porta, eu olhei para uma loira e ela também 
me olhou. 
b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trânsito, quando ao olhar para uma esquina, meus olhos deram com 
os olhos de uma loirona. 
c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trânsito quando vi, numa esquina, próxima a uma porta, uma louraça 
a me olhar. 
d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, vejo uma loiraça 
a me olhar também. 
 
Resposta: Letra C. 
 
A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas. 
a) substituição de locuções por palavras; 
b) uso de sinônimos; 
c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa; 
d) converter a voz ativa para a passiva; 
e) emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia; o povo lusitano = portugueses). 
 
Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases. 
a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores. 
 Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores. 
b) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores. 
 Determinados alunos pediram ajuda aos professores. 
 
 
Explicações: 
a) Certos alunos = qualquer aluno Alunos certos = aluno correto 
b) Alunos determinados = alunos decididos Determinados alunos = qualquer aluno 
 
 E o que é analisar ? 
 O que se pretende com a análise textual? 
 identificar o gênero e a tipologia; 
 verificar o significado das palavras; 
 contextualizar a obra no espaço e tempo; 
 esclarecer fatos históricos do texto; 
 conhecer dados biográficos do autor; 
 relacionar o título ao texto; 
 levantar o problema abordado; 
 apreender a ideia central do texto; 
 aprender as ideias secundárias do texto; 
 buscar a intenção do texto; 
 verificar a coesão e coerência textual; 
 reconhecer se há intertextualidade. 
 levantar elementos para a compreensão e, posteriormente, fazer julgamento crítico. 
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Verbos utilizados em provas:Afirmar: certificar, comprovar, declarar. 
Explicar: expor, justificar, expressar, significar. 
Caracterizar: distinguir e destacar as particularidades. 
Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto de. 
Associar: estabelecer uma correspondência entre duas coisas, unir-se, agregar. 
Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem 
similitudes), ver relações de semelhança ou de disparidade; 
Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar. 
Relacionar: fazer conexão, ligação, adquirir relações. 
Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar, explicar o significado. 
Diferenciar: fazer ou estabelecer distinção entre, reconhecer as diferenças. 
Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação; determinar 
a classe, ordem, família, gênero e espécie; pôr em determinada ordem, arrumar (coleções, documentos); 
Identificar: distinguir os traços característicos de; reconhecer; permitir a identificação, tornar conhecido. 
Referir-se: fazer menção, reportar-se, aludir-se. 
Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir. 
Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma. 
Indicar: fazer com que, por meio de gestos ou sinais, algo ou alguém seja visto; assinalar, designar, mostrar. 
Deduzir: concluir (algo) pelo raciocínio; inferir. 
Inferir-se: concluir, deduzir. 
Equivaler: ser idêntico no peso, na força, no valor etc. 
Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir. 
Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar por conclusão, chegar à 
conclusão de; inferir, deduzir. 
Aludir: fazer rápida menção a; referir-se. 
 
Vamos exercitar: 
1. Texto I - Caindo na gandaia 
O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Café Photo e ao 
Bahamas, casas frequentadas por garotas de programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde 
estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story. Irritado com o assédio, Tyson 
agrediu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por lesões corporais, danos materiais e exercício arbitrário 
das próprias razões. 
 
Segundo o texto, é correto afirmar: 
a) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates e uma delegacia. 
b) Mike Tyson estava irritado com o assédio das garotas de programa. 
c) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas. 
d) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exercício arbitrário de suas razões. 
e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana. 
 
 
 
2. De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de Hagar 
a) valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as várias representações e explicações desse universo. 
b) desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, e determina uma única explicação para esse universo. 
c) valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas a partir de várias visões de mundo. 
d) valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de mundo de navegantes e não-navegantes. 
e) desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes. 
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3. A conversa entre Mafalda e seus amigos... 
a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. 
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas. 
c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a Possibilidade de entendimento entre posições divergentes. 
d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias. 
e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências. 
 
Tipos de Discurso 
=> Os personagens que participam da história evidentemente falam. É o que se conhece como discurso, que pode ser: 
 
1) Direto 
=> O narrador apresenta a fala do personagem, integral, palavra por palavra. Geralmente se usam dois pontos e travessão. 
Ex.: O funcionário disse ao patrão: 
- Espero voltar no final do expediente. 
Rui perguntou ao amigo: 
- Posso chegar mais tarde? 
 
2) Indireto 
=> O narrador incorpora à sua fala a fala do personagem. O sentido é o mesmo do discurso direto, porém é utilizada uma 
conjunção integrante (que ou se) para fazer a ligação. 
Ex.: O funcionário disse ao patrão que esperava voltar no final do expediente. 
Rui perguntou ao amigo se poderia chegar mais tarde. 
 
Obs.: O conhecimento desse assunto é muito importante para as questões que envolvem as paráfrases. Cuidado, pois, com o 
sentido. Procure ver se está sendo respeitada a correlação entre os tempos verbais e entre determinados pronomes. Abaixo, 
outro exemplo, bem elucidativo. 
Minha colega me afirmou: 
- Estarei aqui, se você precisar de mim. 
Minha colega me afirmou que estaria lá se eu precisasse dela. 
O sentido é, rigorosamente, o mesmo. Foi necessário fazer inúmeras adaptações. 
 
3) Indireto livre 
=> É praticamente uma fusão dos dois anteriores. Percebe-se a fala do personagem, porém sem os recursos do discurso 
direto (dois pontos e travessão) nem do discurso indireto (conjunções que ou se). 
Ex.: Ele caminhava preocupado pela avenida deserta. Será que vai chover, logo hoje, com todos esses compromissos!? 
 
IMPORTANTE: Em um texto pode haver mais de uma tipologia, sabendo-se que apenas uma prevalecerá. 
 
 TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
A - Descritivo: Ressalta características, podendo ser físicas e/ou psicológicas, seja de um objeto, de uma pessoa, de um 
ambiente, de um animal. Predomina o uso de adjetivos, qualificando o elemento descrito. 
 
Ex.: Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se um lago de 
águas cristalinas. Através delas, vemos dança rodopiante dos pequenos peixes. Em volta desse lago pairam, imponentes, 
árvores seculares que parecem testemunhas vivas de tantas histórias que se sucederam pelas gerações. 
 
B - Narrativo: É o contar de uma situação verídica ou não. Pode ser fábula, conto, relato, crônica, depoimento, piada, novela 
ou romance. 
 
Ex.1: O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela rodovia, perguntou a um 
funcionário onde ficava a cidade mais próxima. Ele respondeu que havia um vilarejo a dez quilômetros dali. 
 
 
 
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b. ( )Ex.2: O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela rodovia, perguntou: 
  Onde fica a cidade mais próxima? 
  Há um vilarejo a dez quilômetros daqui  respondeu o funcionário. 
 
 O objetivo aqui foi mostrar que, mesmo em um exercício de tipologia textual, pode ser solicitada a distinção ente 
discurso direto e indireto. 
 
C – Descritivo-Narrativo: Junção de características com predominância dos elementos descritivos. 
 
Ex.: Joaquim trabalhava em um escritório que ficava no 12º andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá avistava todos 
os dias a movimentação incessante dos transeuntes, os frequentes congestionamentos dos automóveis e a beleza das 
arrojadas construções que se sucediam do outro lado da avenida. Estes prédios moderníssimos alternavam-se com 
majestosas mansões antigas. O presente e o passado ali se combinavam e, contemplando aquelas mansões, podia-se, por 
alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a paisagem desta mesma avenida, hoje tão modificada pela ação do 
progresso. 
 
D – Narrativo-Descritivo: Junção de características com predominância dos elementos narrativos. 
 
Ex.1: As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa censura 
de sua mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia Álvaro, Alberto e Anita, além de 
seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos esconderam o animal em um armário próximo ao corredor 
e ficaram sentados na sala à espera dos acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do trabalho. Não tardou em 
descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos. 
 
Ex.2: O candidato à vaga de administrador entrou no escritório onde iria ser entrevistado. Ele se sentia inseguro, apesar de 
ter um bom currículo, mas sempre ficava assim quando estava por ser testado. O dono da firma entrou, sentou-se com ar 
de extrema seriedade e começou a lhe fazer perguntas variadas. O interrogatório parecia sem fim. Porém, aquela sensação 
desagradável acabou quando ele foi informado de que o lugar era seu. 
 
E – Dissertativo-Argumentativo – Tem o objetivo de convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de 
vista exposto, isso se faz por intermédio de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes 
etc. 
 
Ex.1: Acredita-se firmemente que só o esforço conjunto de toda a nação brasileira conseguirá vencer os gravíssimos 
problemas econômicos, por todos há muito conhecidos. Quaisquer medidas econômicas, por si só, não são capazes de 
alterar a realidade, se as autoridades que as elaboram não contarem com o apoio da opinião pública, em meio a uma 
comunidade de cidadãos conscientes. 
 
Ex.2: A televisão aliena o homem por requisita-lo inteiramente para si, uma vez que as informações que traz são 
bombardeadas em frações de segundos, não permitindo o menor desvio de sua atenção e nem uma reflexão mais 
aprofundada devido à rapidez e à quantidade de informações. 
 
F – Dissertativo-Expositiva – Texto em que se expõem as ideias, conceitos ou definições já pré-concebidos, sem se 
argumentar ou defender teses com argumentação de um determinado ponto de vista. 
 
Ex.: Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que são incalculáveis os danos que o homem vem causando ao meio 
ambiente. O desmatamento de grandes extensões de terra, transformando-as em verdadeiras regiões desérticas, os efeitos 
nocivos da poluição
e a matança indiscriminada de muitas espécies são apenas alguns dos aspectos a serem mencionados. 
Os que se preocupam com a sobrevivência e o bem-estar das futuras gerações temem que a ambição desmedida do homem 
acabe por tornar esta terra inabitável. 
 
G – Injunção (Prescrição): Usa-se para pedir, recomendar ou ordenar. Ex.: manual de instruções. 
- Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem. 
- Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição. 
 
H – Preditivo: Texto que cita previsões: Exemplos: horóscopos 
Breve Resumo Para Fixação 
Narração: Personagens, Enredo, Espaço... 
Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal... 
Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater... 
Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...) 
Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)
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COESÃO E COERÊNCIA 
 
COESÃO – é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre 
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um 
pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. 
 
=> Três princípios básicos são necessários para compreendermos melhor o que é coerência textual: 
 
1) Princípio da Não-contradição: Um texto deve apresentar situações ou ideias lógicas que não se contradigam; 
 
2) Princípio da Não-tautologia: A tautologia nada mais é do que um vício de linguagem que repete ideias com palavras 
diferentes ao longo do texto, o que compromete a transmissão da informação; 
 
3) Princípio da Relevância: Informações fragmentadas, incompletas, tornam as ideias do texto incoerentes, ainda que 
cada fragmento apresente certa coerência individual. Se as ideias não dialogam entre si, então elas são irrelevantes. É 
importante ressaltar que o uso adequado dos conectivos também colabora na construção de um texto coerente, pois 
a coesão textual é um importante mecanismo de estruturação do texto. 
 
 Coesão textual 
 
=> Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas às outras, 
formando um fluxo lógico e contínuo. 
 
1. Coesão referencial: Ocorre quando se utilizam expressões que retomam ou antecipam nossas ideias: 
 
=> onde: indica a noção de "lugar" e pode substituir outras palavras. Ex.: São Paulo é uma cidade onde a poluição 
atinge níveis muito altos. [No caso, "onde" retoma a palavra "cidade".] 
 
=> cujo: pode estabelecer uma relação de posse entre dois substantivos. Lavei a escada cujos degraus estavam sujos.. 
 
=> que: pode substituir (e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira. Ex.: Pedro Álvares Cabral descobriu 
o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu império marítimo. 
 
=> esse (a), isso: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que já foi mencionada no texto. Ex.: O 
presidente de uma ONG tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no entanto, podem ser divididas 
com outros membros . 
 
=> este(a), isto: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que será mencionada no texto. 
Ex.: O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia. 
 
* Cuidado com o uso da palavra através, que só deve ser usado em caso de se atravessar algum espaço determinado 
ou o tempo 
 
2. Coesão lexical: Permite evitar a repetição de palavras e, também, unir partes de um texto. Pode ser alcançada 
utilizando-se: 
 
=> Sinônimos: Ex.: O presidente do Palmeiras, Silvano Eustáquio, afirmou que o time tem todas as condições de ser 
campeão. Segundo o dirigente, com Miudinho, o gol palmeirense será impenetrável. Na opinião do cartola, a torcida 
só terá alegrias. 
 
=> Hiperônimos: Comprou frutas e deu as maças para a mulher. 
 
=> Hipônimo: Vinha um ônibus, mas o pedestre não viu o veículo. 
 
=> Perífrases: Ex.: O Rio de janeiro continua lindo. A cidade maravilhosa atrai turistas nos estádios de futebol é sempre 
necessária, pois as torcidas às vezes agem com violência. Na verdade, não é mais possível a realização de qualquer 
campeonato sem a presença de elementos treinados para garantir não só a ordem, mas também proteger a 
segurança dos cidadãos que desejam acompanhar o jogo em tranquilidade. 
http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u13.jhtm
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=> Nomes genéricos: Trouxe cadernos, livros e outras coisas 
 
=> Termos simbólicos: Inácio tinha dúvidas se iria para a Igreja, mas o apelo da cruz foi forte. 
 
3. Coesão sequencial: Estabelece relações lógicas entre as ideias do texto. Para tanto, utilizamos os chamados 
conectivos. Vamos explorar este assunto com riqueza de detalhes quando estudarmos “CONJUNÇÕES”. 
 
Cuidado com conectivos que podem apresentar diferentes sentidos de acordo com o contexto em que estejam 
inseridos. 
 
Observem os exemplos a seguir: 
I) Como combinamos, não haverá aula amanhã. (CONFORMIDADE) 
II) Os manifestantes correram como loucos após os primeiros disparos. (COMPARAÇÃO) 
III) Como houve muitas reclamações, o professor anulou a prova. (CAUSA) 
 
Notem que, apesar de o conectivo ser o mesmo nas três sentenças (“como”), as relações de sentido estabelecidas 
são completamente diferentes. Nunca deixem de levar o contexto em consideração! 
 
Coesão recorrencial: Esse tipo de coesão se caracteriza pela repetição de algum tipo de elemento anterior. Essa 
repetição não funciona como na coesão referencial, quando fazemos alusão a um mesmo referente, mas sim como 
uma “lembrança” de um mesmo padrão. Ela pode aparecer de várias formas: 
 
 Através da recorrência de termos: 
Exemplo: Marta falava, falava, falava... 
 
=> A recorrência nesse caso dá uma ideia de continuidade. Não é uma
repetição vocabular vista como desnecessária, 
mas sim enfática. 
 
 Através de recursos fonológicos, ou sons, caso da rima, ou da ênfase: 
Exemplo 1: Ela estava calada, quieta, quietinha... 
 A repetição “quieta”, “quietinha” intensifica a ideia. 
 
 Através de uma paráfrase, que se refere à recorrência de conteúdos semânticos. 
Ex.: isto é, ou seja, ou melhor, quer dizer... 
 
 COERÊNCIA X COESÃO 
 
Coerência: É a organização de ideias que mantém a lógica no raciocínio do início ao fim. Faz com que o texto não seja 
uma sucessão de frases apenas e não apresente contradições, encadeando harmonicamente o que é escrito. 
 
 Ex falta de coerência: “Sou totalmente a pena de morte, exceto em casos de estupro. 
 
 Uma afirmação como "Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do décimo andar e não sofreu nenhum 
arranhão." é coerente, na medida que a frase inicial ("Foi um verdadeiro milagre") instrui o leitor para a 
anormalidade do fato narrado. 
 
Resumindo, podemos dizer que a coesão é a ligação, a união entre partes de um texto; coerência é o sentido lógico, 
o nexo. 
 
A paráfrase é um tipo de intertextualidade, como já estudamos anteriormente. Podemos enquadrá-la nesse 
mecanismo coesivo, uma vez que liga ideias presentes em textos diferentes e mantém (repete) o sentido do original. 
 
 REESCRITURA 
 
=> As conjunções causais ou explicativas são trocadas pelas consecutivas ou conclusivas quando há a inversão da 
frase. E vice-versa. 
Ex.: Estudei muito, por isso fui aprovado. (conclusão) / Fui aprovado, pois estudei muito (explicação) 
 
=> As conjunções adversativas são substituídas pelas concessivas em situações idênticas ao caso anterior. 
Nos demais casos, só o contexto pode nos direcionar para o uso correto do conectivo. 
Estudou muito, mas não foi aprovado. (adversativa) 
Não foi aprovado, embora tenha estudado muito. 
 
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II) Elementos conectores - Eis os mais importantes: 
 
1) Pronomes pessoais, retos ou oblíquos 
Ex.: Meu filho está na escola. Ele tem uma prova hoje. Ele = meu filho (referente) 
Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe. O = memorando (referente) 
 
2) Pronomes possessivos 
Ex.: Pedro, chegou a sua maior oportunidade. Sua = Pedro (de Pedro) 
 
3) Pronomes demonstrativos 
Os demonstrativos estão entre os mais importantes conectores da língua portuguesa. Frequentemente se 
criam questões de interpretação ou compreensão com base em seu emprego. Veja os casos seguintes. 
 
a) O filho está demorando, e isso preocupa a mãe. Isso = O filho está demorando. 
b) Isto preocupa a mãe: o filho está demorando. Isto = o filho está demorando. 
 
Parecidos, não é mesmo? A diferença é que isso (esse, esses, essa, essas) é usado para fazer referência a coisas 
ou fatos passados no texto. Isto (este, estes, esta, estas) refere-se a coisas ou fatos que ainda aparecerão. Embora se 
faça uma certa confusão hoje em dia, o seu emprego adequado é exatamente o que acabamos de expor. 
 
c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aquele porque foi promovido; esta por ter recebido um presente. 
 Aquele = homem esta = mulher 
 
4) Pronomes indefinidos 
Ex.: Naquela época, os homens, as mulheres, as crianças, todos acreditavam na vitória. 
 todos = homens, mulheres, crianças 
5) Pronomes relativos 
Ex.: Havia ali pessoas que me ajudavam. que = pessoas 
 
6) Pronomes interrogativos 
Ex.: Quem será responsabilizado? O rapaz do almoxarifado, por não ter conferido os materiais. 
 Quem = rapaz do almoxarifado 
7) Substantivos 
Ex.: José e Helena chegaram de férias. Crianças ainda, não entendem o que aconteceu com o professor. 
 Crianças = José e Helena 
8) Advérbios 
Ex.: A faculdade ensinou-o a viver. Lá se tornou um homem. Lá = faculdade 
 
9) Preposições 
As preposições ligam palavras dentro de uma mesma oração. Em casos excepcionais, ligam duas orações. Elas 
não possuem referentes no texto, simplesmente estabelecem vínculos.Ex.: Preciso de ajuda.Morreu de frio. 
 
 
Exercícios sobre Tipos de Discurso 
 
01. Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho: 
No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de sua capacidade de 
_____________ o episódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à 
maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas. 
a) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir – onde; 
b) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se – donde; 
c) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que; 
d) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na qual; 
e) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - protagonizar - em que. 
 
 
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02. "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto 
de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos 
descampados, transportando o baú de folha." 
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. 
A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado: 
a) discurso indireto livre d) discurso implícito 
b) discurso direto e) discurso explícito 
c) discurso indireto 
 
03. Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO: 
a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. 
b) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos das personagens. 
c) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da 
fala da personagem. 
d) No discurso indireto
as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas 
próprias palavras. 
 
04. Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale a sequência correta. 
a) Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de 
discurso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução, responsável por indicar a fala da personagem. 
b) Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. 
c) Tipo de discurso misto no qual são associadas as características de dois discursos para a produção de outro. Nele a 
fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso do narrador. 
( ) discurso indireto 
( ) discurso indireto livre 
( ) discurso direto 
a) c, b e a. d) c, a e b. 
b) b, c e a. e) a, c e b. 
c) a, b e c. 
 
EXERCÍCIOS SOBRE REESCRITURA 
 
01. Eu gritei, mas ninguém ouviu. Comece com: Ninguém me ouviu ... 
a) então b) portanto c) por isso d) ainda que 
 
02. Já vou distribuir as provas; portanto, guardem os livros e os cadernos. Comece com: Guardem ... 
a) todavia b) que c) mesmo que d) logo 
 
03."Ele era um bom profissional, no entanto, não o contrataram." Comece com: "Não o contrataram, ..." 
a) por isso b) entretanto c) mas d) ainda que 
 
04. Ele assumiu a chefia do cargo, embora não estivesse preparado para isso. Comece com: Ele não estava preparado 
para isso ... 
a) todavia b) de forma que c) desde que d) conforme 
 
05. Você entregou a carta ao meu correspondente? Comece com: Perguntei-lhe desconfiado ... 
a) que b) quanto c) como d) se 
 
06. Penso, logo existo. Comece com: Existo .... 
a) na medida em que b) à medida que c) enquanto d) pois 
 
07. Não chegue tarde, pois muita gente virá procurá-lo. Comece com: Muita gente virá ... 
a) dado que b) por conseguinte c) visto que d) entretanto 
 
08.Logo que entrou em casa, foi pedindo o jantar em altos brados. Comece com: Foi pedindo ... 
a) somente quando b) tanto quanto c) já que d) apenas 
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SISTEMA LINGUÍSTICO, FALA E NORMA 
=> As noções de certo e errado, bem e mal mudaram. Assim como tudo, a língua também mudou. Muitos de nós já 
escutamos alguma conversa, em lugar público e formamos alguma impressão sobre o que as pessoas estão falando e 
sobre o modo como falam. Essa impressão nos faz identificar socialmente a pessoa que está falando, descobrindo a 
origem geográfica e talvez até a classe social do falante. 
=> Imagine alguém dizer “Farta muito pra “chegá ?” Percebemos, ao ouvir esse enunciado, uma diferença entre a 
palavra “falta”, e a forma como a pessoa falou, Em razão desses traços da fala, muitas pessoas poderiam concluir que 
o falante vem do meio rural e/ou que possui baixa escolaridade. É possível fazer essas suposições visto que toda língua 
varia, não existe lugar ou comunidade em que todas as pessoas falem da mesma maneira. E, também, porque essas 
variações são reflexos de diferenças sociais, tais como origem geográfica e classe social. 
=> No consenso popular, não existe a noção de que não há falar “certo” ou falar “errado”. A maioria das pessoas não 
consegue conceber que existem variações linguísticas ou, se percebem que existem, pensam que devem ser evitadas. 
Essas variações podem ser geográficas, de sotaques, de classes e ainda históricas, a variação temporal da língua; 
=> Dessa forma, ocorre a discriminação das pessoas que falam de forma diferente da norma utilizada por uma elite 
linguística. Essa elite é formada por pessoas em situação econômica mais favorável que outras e, por conseguinte, com 
maior escolaridade. As pessoas se prendem, então, a conceitos de que a língua é imutável. De que só existe uma 
variedade aceitável. E, muitas vezes, praticam preconceitos linguísticos e geram exclusões. 
1- Linguagem; Toda forma de comunicação. É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, 
opiniões e sentimentos. Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de 
sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se. 
 
Tipos de Linguagem: A linguagem pode ser: 
 
Verbal: Faz uso das palavras para comunicar algo. 
Não Verbal: Utiliza outros métodos de comunicação: a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, corporal, 
uma figura, a expressão facial, um gesto... 
2 - Língua: Conjunto de signos que o homem utiliza para transmitir sentido. É composta por regras gramaticais que 
possibilitam que determinado grupo de falantes consiga comunicar-se e compreender-se. 
Quando se cria uma língua particular em relação a determinados grupos apenas, temos um dialeto. 
 
Língua portuguesa no Brasil 
 
 Língua comum: É a língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso. 
 
 Língua regional: É a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no 
entanto quebrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos. 
 
 Língua popular: É a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e 
gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa. 
 
 Língua culta: É usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-
se pela correção e riqueza vocabular. 
 
 Língua literária: É a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores brasileiros em 
suas obras. 
 
 Língua falada: Utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as 
palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é 
prolixa e evanescente. 
 
 Língua escrita: É o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e 
de normas expressas; não é tão insinuante quanto a falada, mas é sóbria, exata e duradoura. 
http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/477-lingua-portuguesa-no-brasil
http://escritores-brasileiros.info/
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 Fatores regionais: Há diferença no português falado por um habitante da região Nordeste e outro da região 
Sudeste do Brasil, ou até na mesma região. No RS, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um 
cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado. 
 Fatores culturais: A escolarização e a formação cultural colaboram para os diferentes usos da língua. Uma 
pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola. 
 Fatores contextuais: Nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando 
conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma 
solenidade de formatura. 
 Fatores profissionais: O exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua 
chamadas línguas técnicas. Essas formas têm uso restrito numa conversa de engenheiros, químicos, 
profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. 
 Fatores naturais: Influência da idade e do sexo. Uma criança não utiliza a língua igual a um adulto, daí falar-se 
em linguagem infantil e linguagem adulta. 
 Fala: É a forma espontânea de usar a Língua. É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da 
fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade. 
 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - Lista de formas gráficas variantes: 
abdome e abdômen; 
açoitar, açoite ; 
afeminado e efeminado; 
afoito ou afouto; 
aluguel ou aluguer; 
aritmética e arimética 
arrebitar e rebitar 
arremedar e remedar 
assoalho e soalho 
assobiar e assoviar 
assoprar e soprar 
bêbado e bêbedo 
bilhão e bilião 
bílis e bile 
biscoito e biscouto 
bravo e brabo 
caatinga e catinga 
cãibra e câimbra 
cálice e cálix 
carroçaria e carroceria 
catorze e quatorze 
catucar e cutucar 
chipanzé e chimpanzé 
cobarde e covarde 
cociente e quociente 
coisa e cousa 
cota e quota 
cotidiano e quotidiano 
cotizar e quotizar 
cuspe e cuspo 
degelar e desgelar 
demonstrar e demostrar 
dependurar e pendurar 
enfarte, infarto, enfarte 
engambelar e engabelar 
entoação e entonação 
enumerar e numerar 
espuma e escuma 
estalar e estralar 
este e leste 
exorcizar e exorcismar 
fação e facção 
flauta e frauta 
flecha e frecha 
geringonça e gerigonça 
gorila e gorilha 
gueixa e guexa 
heem? e hein? 
hemorróidas e hemorróides 
homogeneizar e homogenizar 
impingem e impigem 
imundícia, imundície e imundice 
lantejoula e lentejoula 
lisonjear e lisonjar 
louça e loiça 
louro e loiro 
macaxeira e macaxera 
maçom e mação 
maltrapilho e maltrapido 
maquiagem e maquilagem 
limpar e alimpar 
marimbondo e maribondo 
melancólico e merencório 
menosprezo e menospreço 
mobiliar, mobilhar e mobilar 
neblina e nebrina 
nenê, neném e nenen 
parênteses e parêntesis 
percentagem e porcentagem 
pitoresco, pinturesco e pintoresco 
plancha e prancha 
presépio e presepe 
quadrênio e quatriênio 
quatrilhão e quatrilião 
radioatividade e radiatividade 
rastro e rasto 
registro e registo 
relampear, relampejar, relampaguear 
remoinho e redemoinho 
réptil ou reptil 
retorquir e retorquir 
salsicha e salchicha 
salobra e salobre 
seção e secção 
selvageria e selvajaria 
sobressalente e sobresselente 
súbdito e súdito 
surripiar e surrupiar 
susceptível e suscetível 
taberna e taverna 
taramela e tramela 
televisar e televisionar 
tesoura e tesoira 
tesouro e tesoiro 
toicinho e toucinho 
transvestir e travestir 
trilhão e trilião 
vasculhar e basculhar 
várzea, várgea 
vargem e varge 
volibol e voleibol 
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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO: 
 
São seis os elementos da comunicação: 
 
1. Emissor ou emitente (remetente) 
2. Receptor (destinatário) 
3. Mensagem – é o que se escreve ou se diz 
4. Referente – são os fatos e as evidências, vivências ou juízos. 
5. Código – é a linguagem em si. 
6. Canal – É o fio condutor da mensagem. 
 
 
 Existem diferentes estratégias de persuasão, que põem estes elementos em destaque. A esse destaque, damos o 
nome de funções da linguagem. 
 
 
 
 
 Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que emite a mensagem para um ou mais 
receptores, por exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa, dentre outros. 
 Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem recebe a mensagem emitida pelo 
emissor. 
 Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o conteúdo, o conjunto de 
informações transmitidas pelo locutor, por isso. 
 Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem 
 Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, 
livro, revista, televisão, telefone, dentre outros. 
 Contexto: Também chamado de referente, trata-se da situação comunicativa em que estão inseridos o emissor 
e receptor. 
 Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor, 
por exemplo, o código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz baixa; 
dentre outros. 
 
 
 
Fique Atento!!! A comunicação somente será efetivada se o receptor decodificar a mensagem transmitida pelo emissor. 
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
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