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Trabalho - Psicologia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
ANÁLISE SISTEMÁTICA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Aluna: Renata Rodrigues da Silva de Figueredo.
Matrícula: 201909092487
	
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2020.
Rio de Janeiro – RJ 
OBJETIVOS:
 
- Compreender as características que ressaltam o desenvolvimento infantil, seja em bebês, crianças ou adolescentes; 
 
- Reconhecer no sujeito observado os aspectos dos desenvolvimentos físico-motor, afetivo-emocional, intelectual, moral e social;
-Construir uma análise crítica das observações realizadas à luz das diferentes 
teorias do desenvolvimento e da aprendizagem.
INTRODUÇÃO: 
A vida se inicia pelo nascimento do ser vivo e se encerra com a sua morte, mas esse espaço que fica entre o início e o final possui algumas divisões, que são as chamadas fases da vida. Cada uma dessas fases apresenta características que podem ser físicas e/ou psicológicas diferente, e isso acontece porque estamos em processo de formação no caráter humano. Podemos dividir a vida em quatro fases, começando pela infância, em seguida a adolescência, a idade adulta e a velhice. 
Toda estrutura educacional está organizada com a finalidade de promover a aprendizagem e desenvolvimento do ser humano. Há várias formas de se conceber o desenvolvimento e aprendizagem fundamentais do homem. Diferentes visões e explicações podem ser adotadas na compreensão da forma como o sujeito aprende e se desenvolve. Trata-se de reconhecer, no encaminhamento dessa questão, a presença de postura teórico-metodológicas divergentes entre si. 
Existe um aspecto básico, onde a aprendizagem e o desenvolvimento do pensamento tem relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Muitas são as teorias para explicar como se dá a aquisição do conhecimento, mas poucas são as que se voltam para a interação sujeito/objeto como elemento fundamental no processo da construção de conhecimento e evolução do conhecimento do próprio homem. 
Este estudo tem por objetivo refletir sobre diferentes posições teóricas na vertente interacionista, de modo a compreender como cada uma delas encara o papel social, enquanto condição que facilita e determina a apropriação e superação do conhecimento socialmente disponível. 
 
RELATÓRIO DA OBSERVAÇÃO:
 
Sujeito da Observação: Uma criança em fase de bebê.
Idade: 1 ano e 8 meses.
DESENVOLVIMENTOS: 
 
-Psicomotor: 
· Levanta do chão com a bola nas mãos;
· Chuta a bola e cair no chão pois perde o equilíbrio;
Pe gar a comida no prato com a colher e levar a colher até a boca sem 
· Pega a comida no prato com a colher e leva a colher até a boca sem deixar a comida cair;
· Corre da professora com os brinquedos nas mãos;
· Puxa os brinquedos das mãos dos colegas;
· Abri e fechar os armários da casa;
-Cognitivo:
· Consegue comer sozinho sem o auxílio de um adulto;
· Guarda os brinquedos na caixa quando não quer mais brincar;
· Possui autonomia nas iniciativas.
-Emocional: 
 Ap onta o dedo e briga com a p rofessora após a profe ssora chamar sua
· Aponta o dedo e briga com o adulto quando é corrigido;
· Puxa o brinquedo das mãos dos colegas quando ele quer o mesmo brinquedo;
· Pega e puxa o órgão genital enquanto é feita a troca da sua frauda e quando quer pedir algo e não está sendo compreendido;
· Aparenta ter um sono bem agitado.
-Social:
· Briga com os colegas, quando quer os mesmos brinquedos que eles;
· Mostra ter afeto com os colegas ao abraçá-los e beijá-los;
· Grita e briga com o adulto quando é contrariado;
· Pede colo e abraça com facilidade as pessoas.
1- DESENVOLVIMENTO FÍSICO-MOTOR:
O indivíduo observado é um bebê que possui um bom desenvolvimento psicomotor, pois consegue segurar as coisas com firmeza em suas mãos, consegue levantar do chão segurando brinquedos, consegue levar a colher cheia de comida até a boca sem deixar cair, abre e facha rápido a porta dos armários rapidamente sem machucar as mãos, corre sem cair. Ainda tem um pouco de dificuldade para se equilibrar, pois ao chutar a bola ele cai no chão.
2- COGNIÇÃO E APRENDIZAGEM ESCOLAR:
Aparenta ser um bebê muito esperto, pois na idade dele alguns bebês ainda possuem dificuldade para comer sozinho, ele consegue levar a colher até a boca sem deixar cair a comida. Ele já tem maturidade de entender que quando não quer mais brincar deve guardar os brinquedos.
3- DESENVOLVIMENTO SOCIAL: 
 
A criança observada aparenta ter uma boa relação com os adultos que participam do seu convívio e seus coleguinhas de faixa etária semelhante, apesar de, às vezes ficar irritado quando leva broncas e quando os colegas pegam os brinquedos que ele quer, mais ele sempre mostrar ter uma afetividade por eles.
4- DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL: 
 
Aparenta ser uma criança bem agitada principalmente na hora do sono. É muito difícil ele ficar quieto em um lugar só por muito tempo. Para sua idade o bebê tem algumas atitudes que são difíceis se ver em um bebês.
ANÁLISE DAS SITUAÇÕES OBSERVADAS Á LUZ DAS TEORIAS: 
 
Com base na teoria de Piaget, o indivíduo observado se encontra na fase de permanência do objeto, pois a posse de um senso de permanência do objeto exige alguma representação mental interna de um objeto mesmo quando este não é visto, ouvido ou, de outra forma, percebido. As respostas do pequeno bebê não exigem uma concepção de permanência do objeto ou de quaisquer outras representações mentais internas de objetos ou de ações.
Seus pensamentos estão concentrados apenas em percepções sensoriais e comportamentos motores. No fim do período sensório-motor (18-24 meses de idade), as crianças começaram a mostrar sinais de pensamento representativo – representações internas de estímulos externos. Nessa transição para o estágio pré-operatório, a criança começa a ser capaz de pensar sobre pessoas e objetos que não são necessariamente perceptíveis aquele momento. 
 
Com base na teoria de Freud, o bebê se encontra também na fase anal. 
Durante a fase anal, Freud acreditava que o foco principal da libido estava no
controle da bexiga e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento
da toalete, a criança tem de aprender a controlar suas necessidades corporais. 
Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência. 
 
De acordo com Freud, o sucesso nesta fase é dependente da maneira com que 
os p ais e aqueles que o acompanham no seu dia a dia, se aproximam no 
treinamento da toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas para usar o 
banheiro no momento oportuno incentivam resultados p ositivos e ajudam. 
Nessa idade Henrique já teria que estar sendo instruído a sair do uso das 
fraudas, pois, a criança precisa de incentivo cuidados e paciência para que 
conclua essa fase sem constrangimentos. 
 
Com base também na teoria de Vygotsky, ele nã o formulou uma teoria 
pedagógica, embora o pensamento do psicólogo bielo -russo, com sua ênfase 
no aprendizado, ressalte a importância da instituição escolar na formação do 
conhecimento. Para ele, a intervenção pedagógica provoca avanços que não 
ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, 
Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir 
um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, 
"puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe 
desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa R ego. O 
psicólogo considerava ainda que todo aprendiza do amplia o universo mental do 
aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma 
habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas 
cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno 
adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento 
psicológico.

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