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Aula de Embriologia e Circulação Fetal - Luiza

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EMBRIOLOGIA CARDÍACA
Prof. José Renato de Oliveira Leite
Centro Universitário São Camilo
VISTA FRONTAL EXTERNA
CORAÇÃO NORMAL
VISTA FRONTAL INTERNA
CORAÇÃO NORMAL
VISTA LATERAL DIREITA (interna)
CORAÇÃO NORMAL
VISTA SUPERIOR
CORAÇÃO NORMAL
CORAÇÃO NORMAL
 CIRCULAÇÃO CORONARIANA
Embriologia Cardíaca
Coração: 1° órgão a ser formado
Gene: Unidade fundamental da informação genética
 Possui: Polipeptídeo específico (proteína)
 Sequência de DNA cercado por regiões regulatórias
 Alelos: 2 cópias de cada gene
Defeitos cardíacos (3ª sem/vida intrauterina)  1% nascidos vivos e 10% dos óbitos perinatais
Embriologia Cardíaca
Causas do aparecimento de defeitos cardíacos
 - Fatores genéticos
 - Agentes ambientais (químicos, infecciosos e doenças maternas) 
 - Interação entre fatores genéticos e agentes ambientais
Embriologia Cardíaca
Genes: Responsáveis pela transmissão de informações e características
 aos descendentes (código genético)  Podem sofrer mutações
Mutações: São mudanças que ocorrem nas sequências de suas bases
 - Deleções
 - Duplicações
 - Translocações
 - Rearranjos
 - Aneuploidias (excesso ou falta de cromossomos)
Embriologia Cardíaca
Desenvolvimento cardíaco: Para que ocorra é necessário a
 interação entre 6 categorias de genes
 	- Sinalizadores
 	- Receptores
 	- Transdutores intracelulares 
 	- Reguladores de fenótipo cardíaco 
 	 - Estruturais
 	- Matrizes celulares
Desenvolvimento inicial
Sistema cardiovascular
 - O sistema cardiocirculatório: 1° a se formar e ter funcionalidade no embrião
 - Coração primeiro órgão funcional
 - Tem origem do mesoderma (células mesodérmicas)
 - 21 dias inicia-se os batimentos
Desenvolvimento inicial
Na extremidade cefálica do embrião 
 Coração se desenvolve a partir de células mesodérmicas 
Chamada de área cardiogênica
 Origem a formação do coração
 Ocorre por volta de 19 dias
Desenvolvimento inicial: Fases pré-alça e alça
Bulbo aórtico: dá origem a região do Tronco Arterial  artéria pulmonar e aorta 
Bulbo cardíaco: dá origem aos ventrículos direito e esquerdo (VD e VE)
Átrio primitivo: Dá origem aos átrios D e E correspondentes
Seio venoso: Inicialmente recebe todo o sangue venoso (veias cavas)  iniciando os batimentos cardíacos
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Desenvolvimento inicial
Células mesodérmicas sofrem diferenciação em miócitos
Dão origem aos cordões angioblásticos, que se desenvolvem em tubos endocárdicos (fase pré-alça)  20 dias
Na 3ª semana ocorre a fusão desses tubos, formando o tubo cardíaco primitivo (fase alça)  21 dias
Protótipo do coração: Tronco arterial, Bulbo cardíaco, Ventrículo e Átrio primitivos e Seio venoso  22 dias
Fases pré-alça e alça
Fase pós-alça precoce (29 dias) 
 Surge o tronco que dará origem as grandes artérias (AP e Ao) e região valvar
 Inicia-se a septação das estruturas cardíacas  diferenciação
Fase pós-alça tardia (33 dias)
 Ocorre o término da septação das estruturas cardíacas
 Origem do forame oval
 Possibilidade de “malformações” (?)
 
Septação do coração
Durante a 5ª semana ocorre a proliferação de células mesenquimais da crista bulbar
A septação divide o cone em duas porções (ântero-lateral e póstero-medial)
 Ambas ainda em conexão ao VD  corresponde aos futuros infundíbulos de VD e VE que irá receber o tronco pulmonar e a aorta, respectivamente
Septação das estruturas (câmaras) cardíacas
 IMPORTANTE
“O resultado final do dobramento cardíaco (septação) é colocar as quatro futuras câmaras do coração nas suas relações espaciais corretas uma com a outra"
Orientação normal das cristas do cone
 Formação dos Septos Inter e Átrio-ventriculares
Crista sinistroventral: Estruturas que se alinham para a formação do septo interventricular anterior
Crista dextrodorsal: Estrutura que se direciona para parede anterior do VD formando os septo interventricular posterior e septo átrio-ventricular
Crista supraventricular: Que se une as outras cristas para forma a região infundibular do VD
 Possibilidade de malformações
Componentes embriológicos grandes artérias 
O complexo septal aórtico pulmonar constituído pelo pelo septo truncal
 
Esse complexo cresce em direção dorsoventral a partir dos arcos aórticos unindo-se ao septo truncal  formando a aorta e tronco pulmonar
A aorta emerge do cone (região) póstero-medial, e tronco pulmonar do cone(região) ântero-lateral
 Possibilidade de malformações
Desenvolvimento dos coxins na formação 
das valvas átrio-ventriculares (Mi e Tri)
Existem dois coxins, localizados na região do cone: um na porção ventral outro na dorsal
Esses coxins originam o folheto anterior da valva mitral e o folheto septal da tricúspide
Coxim ventral: Dá origem a maior parte do infundíbulo do VE, ântero-septal da valva mitral
Coxim dorsal: Localizado na região do septo interatrial e interventricular, dá origem ao olheto ântero-septal da valva mitral e folheto septal da valva tricúspide 
Desenvolvimento dos ventrículos
Os ventrículos origina-se a partir do desenvolvimento do cone, do canal atrioventricular e do primordium de ambos os ventrículos
Período de pré-alça- formação da porção trabecular dos VD e VE
Período de pós-alça- os primórdios ventriculares comunicam entre si pelo forame bulboventricular
As características anatômicas de cada ventrículos estão dados pelos seus primórdios e a situação espacial dos mesmos depende do tipo de alça bulboventricular 
Septação atrial
Durante a 4ª e 5ª semana o septo se desenvolve a partir da cavidade atrial primitiva até a região do canal atrioventricular
Septum primum- Os coxins atrioventriculares (membranas) que estão fundidos se aproximam, o e orifício o por ele delimitado é denominado ostium primum
Septo secundum- Ocorre o fechamento se processa ao mesmo tempo em que ocorre a reabsorção de tecido na região superior do septo, no nível da desembocadura da VCS
 Possibilidade de malformações
Septação Atrial
Septação Ventricular
 As paredes medianas dos ventrículos em crescimento e expansão se fundem formando a maior parte do septo interventricular muscular
Componentes do septo interventricular:
 Septo interventricular muscular 
 Septo basal posterior
 Septo basal anterior (face esquerda)
 Septo interventricular anterior (face direita)
 Porção membranoso do septo interventricular
Vasos Arteriais
 Finaliza por volta da 8ª semana 
 1°. Artérias comuns e carótidas internas
 2°. Arco aórtico, aorta proximal + artéria subclávia direita
 3°. Artérias pulmonares direita e esquerda
ENTENDENDO O CORAÇÃO DO FETO
Circulação fetal
 			 Fígado (circulação hepática)
 Placenta  Veia Umbilical
 Ducto Venoso (VCI)
 Ducto venoso  Átrio direito (AD)  Forame oval (FO)  AE
  Mistura de sangue
 
 - Oxigenado (AD) + Pouco oxigenado (veias pulmonares)
 - Pulmões extraem O2 e não o fornece (feto  “pulmão fechado”)
			Ao Ascendente (Cabeça, coronárias e extremidades sup.)
 AE  VE  Aorta 
			Ao Descendente + D. Arterioso (resto do corpo fetal)
 				 Pulmões (feto)  V. pulm.  AE
 AD  Valva Tric. (VTri)  VD  AP
				 Ducto arterioso  Ao Desc.
 Corpo do feto (Capilares)  Artérias Umbilicais  Placenta
 Sangue oxigenado
 Sangue pouco oxigenado
1
2
3
Após o nascimento desaparecem as estruturas
 1. Ductus Venosus
 2. Foramen Oval
 3. Ductus Arteriosus
Circulação pós natal
Circulação Fetal e Neonatal

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