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Resuminho Jesuitas no Brasil

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Ao pisar no Brasil, a primeira ação tomada pelo navegador Pedro Álvares Cabral e seus tripulantes foi organizar uma missa que comemorava a chegada em novas terras. Nesse simples gesto, percebemos que os europeus não tinham somente um projeto de caráter econômico no Brasil. Enquanto os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos, o Estado contava com auxílio clerical na exploração do território e na administração. Seguindo atribuições diretas do rei Dom João III, o governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549 trazendo vários padres jesuítas que deveriam propagar a fé católica.
	Fundando colégios e missões pelo litoral e interior do Brasil, os jesuítas passaram a não só tratar da conversão dos nativos, bem como a administrar as principais instituições de ensino da época e auxiliar os mais importantes órgãos de administração e controle da metrópole. Mesmo salientando o apoio oficial, não podemos deixar de falar dos conflitos que envolveram os jesuítas e os colonizadores. Logo de início, os jesuítas se opuseram a tal prática, já que a transformação dos índios em escravos dificultava imensamente o trabalho de evangelização. Na segunda metade do século XVIII, a presença dos jesuítas no Brasil sofreu um duro golpe.
Nessa época, o influente ministro Marquês de Pombal decidiu que os jesuítas deveriam ser expulsos do Brasil por conta da grande autonomia política e econômica que conseguiam com a catequese. Apesar desse episódio, a herança religiosa dos jesuítas ainda se encontra manifesta em vários setores da nossa sociedade.

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