Relação de Emprego e Contrato de Trabalho

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Aula 1
AULA REVISÃO
RELAÇÃO DE EMPREGO
SUJEITOS
Trabalhador e o tomador de serviços.
Trabalhador autônomo, eventual, avulso, estagiário, voluntário, etc.
Relação de emprego: empregado e o empregador 
Empregado doméstico, teletrabalhador, domicílio, rural, aprendiz, celetista, etc.
Relação de emprego sempre haverá, está dentro da relação de trabalho.
Empregado = SHOPP (doméstica é continuidade) pessoalidade, pessoa jurídica
Empregador = ADA (admite, dirige e assalaria)
 
CONTRATO DE TRABALHO
REQUISITOS: empregado e empregador
CAPACIDADE – 14 a 16 somente aprendiz e é totalmente incapaz. 16 a 18 anos não trabalha como doméstico, noturno, insalubre, perigosa ou penosa e é relativamente incapaz, devendo estar assistido por um assistente. Maior de 18 anos assumo a capacidade plena e capaz.
OBJETO LÍCITO - permitido em lei, diferente do proibido que é anulável e do ilícito que é nulo, sem efeitos, contra lei. 
FORMALIDADE PREVISTA EM LEI - regra geral: não há exceções. Entidade pública somente mediante aprovação em concurso público. Aprendiz, intermitente, escrito, temporário, prazo fixo, etc.
PRAZO DO CONTRATO DE TRABALHO
DETERMINADO – temporário, menor aprendiz, aprendiz, etc, deve estar escrito. Só pode ser prorrogado uma única vez respeitando o prazo máximo.
INDETERMINADO – regra geral.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA imotivada.
DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO motivada, pactua para o fim do seu contrato.
DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR paga o aviso prévio.
FACTUM PRINCIPIS – Culpa do Príncipe: governo paga as custa da rescisão. Forma maior, natureza, governo paga a metade.
CULPA RECÍPROCA
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR 
MORTE DO EMPREGADO, segurado habilitado a receber pensão por morte receberá.
TERMINAÇÃO ANTECIPADA DO CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO
MÚTUO ACORDO 
FORÇA MAIOR
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
HIPÓTESES:
SUSPENSÃO – SSS = sem salário e sem trabalho (falta injustificada, aposentadoria por invalidez, auxílio doença...) não conta contribuição.
INTERRUPÇÃO – sem trabalho com salário: férias, repouso semanal remunerado, redução de 2h no aviso prévio, etc.
TERCEIRIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS 
HIPÓTESES – relação triangular = empresa prestadora de mão de obra, empresa tomadora de mão de obra/serviço e empregado que prestará o serviço.
JORNADA DE TRABALHO
MUDANÇAS 
Uma das mudanças promovidas pela reforma trabalhista é a possibilidade de convenções e acordos coletivos mudarem a jornada de trabalho. Isso pode ocorrer desde que sejam respeitados os limites de 8 horas por dia e até 2 horas extras. Com isso, a jornada de trabalho semanal completa as 44 horas.
JORNADA DE TRABALHO
MUDANÇAS 
A jornada de trabalho de 12 horas, em todas as atividades, passa a ser autorizada somente na escala 12 x 36. Desse modo, o funcionário que trabalha por 12 horas consecutivas deve folgar nas próximas 36 horas. 
JORNADA DE TRABALHO
Essa possibilidade já existia antes da reforma trabalhista, porém era restrita a algumas atividades.
É preciso destacar que essa jornada, para valer, precisa ser estabelecida em acordo ou convenção coletiva. O acordo individual é válido somente no setor da saúde.
Sindicato de classe, negociação coletiva.
JORNADA DE TRABALHO
Os contratos de até 30 horas, sem horas extras, ou de até 26 horas semanais, com até 6 horas extras, são as duas opções de jornadas parciais. Antes da reforma trabalhista, a lei previa que a jornada poderia ser de, no máximo, 25 horas por semana e sem hora extra. A nova lei ainda dá direito ao período de férias de 30 dias, que antes era proporcional.
JORNADA DE TRABALHO
Alguns funcionários gostariam de sair mais cedo do trabalho a fim de estudar, ficar com a família ou se divertir? Para eles, é possível reduzir o intervalo de almoço de 1 hora para 30 minutos — quando a jornada for maior que 6 horas. Isso é possível desde que a empresa entre em sintonia com o sindicato e firme em convenção ou acordo coletivo.
JORNADA DE TRABALHO
As leis trabalhistas permitiam às empresas que o banco de horas servisse como alternativa ao pagamento de horas extras. O fato é que isso somente era válido desde que houvesse uma convenção ou acordo coletivo. Não mais. A partir da reforma trabalhista, o acordo pode ser individual e a compensação deverá ser feita em, no máximo, 6 meses.
JORNADA DE TRABALHO
Se o funcionário precisar usar o tempo com atividades pessoais, como a troca de uniforme (desde que não seja obrigatória a mudança na empresa), isso não entra mais no cálculo das horas extras. O mesmo vale para aquele funcionário que prefere esperar o horário do rodízio de veículos (São Paulo, capital), estudar ou fazer a higiene pessoal.
Fim das horas in itinere
JORNADA DE TRABALHO
Horário Noturno
Urbano – 22h as 05h
Hora noturna 52:30
Adicional noturno 20%
Rural
Agricultura – 21h as 05h
Pecuária – 20h as 04h
Adicional noturno 25%
CONTRATO DE TRABALHO
Carla Sendon Ameijeiras Veloso
Doutoranda em Direito pela Universidade Veiga de Almeida. Possui mestrado em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis (2016). Atualmente é professora da Universidade Estácio de Sá e cursos preparatórios. 
Link Lattes: CV: http://lattes.cnpq.br/6629027860630872
Introdução ao Estudo do Direito do Trabalho
Obrigado!