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SENAI Instalador e Reparador de Computadores e Cibersegurança Elvikiss Anjos Moura SWOT É um método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários para tomada de decisões, observando 4 fatores. São eles, em inglês: strengths, weaknesses, opportunities e threats. Em português: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Foi criada nos anos 60 por Albert Humphrey, na Universidade de Stanford. Por lá, o consultor de empresas liderou um projeto de pesquisa que analisou e cruzou sistematicamente os dados das 500 maiores corporações relatadas pela revista Fortune da época. Desde então, a ferramenta já foi aprimorada e adaptada a diversas operações devido à sua popularidade, rapidez e resultados efetivos. Consiste na observação de quatro fatores: dos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats. · Forças; · Oportunidades; · Fraquezas; · Ameaças. As forças e fraquezas dizem respeito ao tomador de decisão – ou seja, você e sua empresa. Já as oportunidades e ameaças falam sobre fatores externos, que estão fora do seu controle. Na análise SWOT, esses dois cenários são conhecidos como ambiente interno e ambiente externo, respectivamente. A matriz FOFA é um sistema relativamente simples de usar e que fornece um grande detalhamento da situação, abrangendo circunstâncias como a criação de produtos em uma pequena empresa até a gestão de uma multinacional. Contudo, para que ela realmente faça efeito, precisa ter seus termos estudados separadamente. Ambiente Interno Forças: São as vantagens que sua empresa possui em relação aos concorrentes. Seus diferenciais competitivos, as aptidões mais fortes do seu negócio. Podem dizer respeito também aos elementos internos que beneficiam o seu empreendimento ou fatores que estão sob o seu controle – que você consegue, por exemplo, decidir se mantém ou não. Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são: · Quais são as minhas melhores atividades/produtos/serviços? · Qual é a minha maior vantagem competitiva? · O quão felizes meus clientes estão? Fraquezas: São pontos que podem prejudicar e/ou interferir negativamente no andamento da empresa. Essa etapa exige muita sinceridade por parte do realizador da análise SWOT, afinal, é preciso identificar esses, digamos, “defeitos” do seu negócio para que o método faça sentido. As fraquezas encontradas, então, precisam ser examinadas e observadas de forma individual. Assim, será possível resolver os problemas que elas estão gerando. Caso não seja possível solucioná-los a curto prazo, o recomendado é tentar ao menos reduzir seus efeitos ou contorná-los, para que eles estejam mais próximos de ser uma força do que uma fraqueza. Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são: · Por que meu concorrente foi escolhido ao invés de mim? · Meus funcionários são os ideais para esse trabalho? · Por que meus clientes não estão engajados? Ambiente Externo Oportunidades: Nada mais são do que forças externas que impactam positivamente a sua empresa. Você não pode controlá-las, mas pode usufruir delas – desde que sejam reais e possuam embasamento em pesquisas ou estudos. Além disso, elas podem surgir a qualquer momento, e o ideal é que você esteja preparado! Estamos falando de eventos como uma parceria com o seu concorrente, um modismo passageiro que aumente o consumo do seu produto, mudanças na política econômica do governo, novas leis. Ameaças: São o contrário das oportunidades: forças externas que influenciam negativamente o seu negócio. Do que você tem medo? Se isso acontecer realmente, já sabe o que fazer? É necessário pensar em possíveis eventos que prejudicariam seus lucros e o empreendimento como um todo. Exemplos: · Escassez de mão de obra; · Catástrofes naturais; · Roubo de dados; · Novos e melhores concorrentes, entre outros. Quem pode utilizar análise FOFA? Qualquer pessoa, desde que ela saiba no que está metida! Apesar de ser um método de gestão de projetos, a análise SWOT não está restrita a gestores e líderes. Ela será – geralmente – performada por pessoas que estão por dentro da situação a ser estudada. O processo todo torna-se mais rico, no entanto, quando há uma verdadeira equipe unida e ocupada em levantar informações e montar todo o esquema. Por quê? Porque assim diferentes versões do mesmo fato são obtidas, alimentando a sua análise através de diversos ângulos. Diferença entre PETI e PDTI De forma geral, o PDTI define as diretrizes para o departamento de TI, orientando como o plano será executado, direcionando a execução de projetos prioritários e disponibilizando os recursos. O PETI, por sua vez, define a estratégia alinhada aos objetivos da empresa. Na prática, o plano diretor e o planejamento estratégico são complementares e devem estar sempre em concordância entre si e com os demais departamentos da empresa. PDTI É um plano de diretrizes para guiá-los. Um dos departamentos que merecem atenção especial é o de TI. Esse plano pode ser aplicado a todos os tipos de empresas, sendo uma ferramenta que traça as diretrizes e especifica as ações e o orçamento para que os objetivos sejam alcançados em curto prazo com o diagnóstico, o planejamento e a administração de processos e recursos tecnológicos da empresa. PETI Plano Estratégico de TI (PETI) é o planejamento de forma estratégica do departamento de tecnologia, baseado em informações concretas e com as melhores práticas de mercado, de forma a criar uma vantagem competitiva para a empresa. O PETI começa com uma análise SWOT da TI da empresa. Essa análise mostrará quais as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da companhia, obtendo, assim, dados do ambiente interno e externo, fornecendo uma análise ambiental para a gestão do departamento.
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