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RELEITURA MOÇA COM MÁSCARA DE PANO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
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Maria Gabrielle- 6632142
Rafaella Ognibene- 6436750
RELEITURA
MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA
MOÇA COM MÁSCARA DE PANO
SÃO PAULO 
2020
MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA
O quadro Meisje met de parel (Moça com brinco de pérola, em português do Brasil, e Rapariga com o brinco de pérola, em português de Portugal) foi pintado pelo artista Johannes Vermeer, estimada no ano de 1665. A garota do brinco de pérola é considerada a “Mona Lisa do Norte” ou “Mona Lisa Holandesa”. 
O clássico quadro realista tornou-se uma obra-prima e transcendeu o universo da pintura ganhando sua adaptação literária e cinematográfica. 
Interessante situar seu contexto, onde no século XVII, a Holanda experimentou um período de prosperidade artística, conhecido como Era de Ouro holandesa. A cidade estava tornando-se independente. Consequentemente a Espanha, a Igreja Católica e a Aristocracia estavam perdendo um grande espaço. Sem reis e a falta de contratos da Igreja, os artistas perderam seus patronos tradicionais. 
Nesse momento a Holanda estava passando por profundas transformações, como podemos citar sua colônia no Brasil que já estimava em torno de uns 30 anos, com isso, a economia da Holanda e Região se modificaram, criando uma classe de mercadores que automaticamente se tornaram os novos patronos da arte. Ao invés da igreja encomendar as obras, tinha-se essa nova classe de mercadores com dinheiro que passaram e encomendar pinturas familiares, de objetos e temas cotidianos. Portanto, é nesse contexto em que a Garota do Brinco de Pérola foi pintada, e a figura não é um retrato propriamente dito como são os retratos através da história, sua identidade é misteriosa, um rosto cujo qual não representa ninguém específico, uma pessoa anônima. Assim como diante as dúvidas sobre a real a identidade da Mona Lisa, com a Rapariga é mais enigmático ainda. 
Juntamente da análise da vida de Vermeer, o brinco provavelmente não era uma pérola, o que nos leva a grande reflexão de que segundo o museu Mauritshuis, a pérola pendurada em sua orelha é, por sua vez, uma grande ilusão, feita com toques translúcidos e opacos de tinta branca, que sugere um brilho extremo, além da reflexão do branco no colarinho. 
Hoje, a Garota com Brinco de Pérola continua sendo uma das pinturas mais famosas do mundo. Além de seu contexto fascinante e estética atraente, a obra é realçada pelo mistério que a cerca.
BARROCO HOLANDÊS (Barroco dos Países Baixos ou Século de Ouro dos Países Baixos) E JOHANNES VERMEER
A Holanda era um país protestante que no século XVII se tornou o mais rico do mundo. Em 1648 as províncias do norte da Holanda tinham alcançado a independência da Espanha Católica e com ela a independência religiosa. Os artistas pintavam os costumes e afazeres cotidianos da burguesia e da população em geral. 
Na Era de Ouro os artistas ilustravam cenas que seus patrões queriam ver, assim, os aspectos de obra religiosa acabaram sendo revertidas para obras que ilustravam cenas mundanas. Isso se deu, por conta das riquezas da época e da falta de apoio e investimentos das Igrejas. Com o passar do tempo, ganhou espaço no barroco holandês as obras de natureza-morta, onde também costumavam retratar riquezas marinhas e poder comercial. Temos como principais artistas Rembrandt e Vermeer. 
Em suas pinturas, nosso autor da Moça do Brinco de Pérola, Vermeer, costumava colocar famílias holandesas dentro de suas casas, interagindo entre si e fazendo cenas do cotidiano, como mesas de refeições, mulheres costurando e bordando, ou seja, foi um movimento no qual os artistas se preocupavam em representar coisas que não eram importantes para artistas anteriores. Vermeer tinha como principal característica a iluminação, e a luz é uma característica muito grande do barroco. Nas obras de Vermeer dentro do local onde iria ser representado, sempre havia uma janela na qual a luz entrava e iluminava aquela cena. 
Os holandeses ficaram conhecidos por serem muito minuciosos, tanto Vermeer quanto Rembrandt faziam em detalhes suas pinturas. 
MOÇA COM A MASCÁRA DE PANO
A moça com a máscara de pano é uma releitura da obra a Moça do Brinco de Pérola que retrata a atual situação do mundo, ano de 2020. Como seu nome indica, é utilizada uma máscara como ponto focal. A releitura faz uma representação de como o uso da máscara se tornou indispensável na vida cotidiana, dando humor nas circunstâncias de que até a mulher do quadro se adaptou ao novo apetrecho obrigatório. 
Diante do contexto, a sociedade atual passa por um dos momentos mais dramáticos das últimas décadas: a presente pandemia do coronavírus. Doença que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves.
Dessa forma, é fundamental que todos façam a sua parte no combate ao coronavírus, onde apontamos como crítica principal de nossa releitura, o fato de que até uma figura de uma obra histórica esteja se adequando aos novos cuidados e precauções e indivíduos ou o próprio Presidente da República atual do Brasil, ainda encaram com zombaria. 
ANÁLISE MOÇA COM MÁSCARA DE PANO 
O aspecto inicial que chama atenção na releitura se caracteriza pelo uso da máscara azulada coberta no rosto da moça, que representa no contexto a prevenção do vírus COVID-19. Contudo, se nota ainda sua identidade original, o brinco de pérola que ainda se faz presente. 
Diferente da obra real, a releitura trás consigo um cenário colorido, a presença do tom de azul se constrata com o amarelo presente na roupa da moça e em seu lenço. Nota-se o fundo ser um vagão de trem por seus assentos laterais e barras metálicas. Seu chão e assentos coloridos nos remetem a dúvidas e questões de que o vagão esteja enfeitado para certa data comemorativa, e de primeira, pensamos no carnaval. Por este motivo, com a ideia de que o vagão esteja enfeitado para o carnaval, o quanto antes as medidas e precauções para o combate do vírus forem levadas a sério, o mais breve possível retomaremos a novas datas comemorativas e suas diversões.

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