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Cistos não odontogênicos 2019 1

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Profa. Dra. Vanessa de Carla 
nessadecarlla@yahoo.com.br
cápsula conjuntiva
revestimento epitelial
lúmen ou luz – contendo material
de alto teor proteico, células
epieliais descamadas, células
inflamatórias e cristais de
colesterol
PARTES DE UM CISTO VERDADEIRO
Constituinte de um Cisto
ORIGEM DOS CISTOS
• Restos epiteliais de Malassez: remanescentes da bainha epitelial de 
Hertwig que persiste no ligamento periodontal após a formação da 
raiz.
• Epitélio reduzido do esmalte: epitélio residual que circunda a coroa de 
um dente após a formação do esmalte estar completa.
• Remanescentes da lâmina dentária (restos de Serres); ilhas e cordões
de epitélio que se originaram do epitélio oral e permaneceram nos
tecidos após a indução do desenvolvimento dos dentes.
INTRODUÇÃO
O QUE SÃO CISTOS ?
Cavidade patológica limitada por epitélio
CÁPSULA DE 
TECIDO 
CONJUNTIVO
EPITÉLIO
LÚMEN
INTRODUÇÃO
Classificação
Odontogênico
Derivadas dos restos
da lâmina dentária ou
do epitélio do órgão
do esmalte
Não-odontogênico
Pseudocistos
Não tem o epitélio,
porém
radiograficamente são
semelhantes a cistos
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS
São formados a partir de inclusões epiteliais nas linhas de fusão
dos processos embrionários que dão origem ao processo
maxilomandibular.
CISTOS PALATINOS DOS RECÉM-NASCIDOS CISTO NASOLABIAL 
CISTO DERMÓIDE
CISTO LINFOEPITELIAL 
ORAL
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO
São pequenos cistos de desenvolvimento comum no 
palato de crianças recém-nascidas.
ORIGEM
Cistos palatinos do recém-nascido
Etiologia: aprisionamento de ilhas epiteliais na linha mediana
durante a fusão dos processos palatinos, ou a partir de
remanescentes epiteliais derivados do desenvolvimento de
glândulas salivares menores do palato
Conhecidos como: 
1. Pérolas de Epstein ou 2. Nódulos de Bohn
Cistos palatinos do recém-nascido
1. Localizado na Rafe-palatina
2. Espalhados principalmente no palato duro, acredita-se 
que seja derivado das glândulas salivares
Cistos palatinos do recém-nascido
Características clínicas:
 São pequenas e múltiplas pápulas de coloração
esbranquiçadas ou branco-amarelada variando de 1 a 3 mm.
 Observado de 2 a 6 cistos, porém pode ocorrer isoladamente.
 Acomete 65% a 85% dos recém-nascidos
Cisto palatino do recém-nascido 
(Pérolas de Epstein) 
Características histopatológicas:
- Cistos preenchidos por ceratina, revestidos por epitélio
escamoso estratificado pavimentoso.
Cistos palatinos do recém-nascido
Tratamento:
- Regressão espontânea
Cistos palatinos do recém-nascido
- É um cisto de desenvolvimento raro, que se origina no tecido
mole, localizada no lábio superior, lateral a linha média.
- Etiologia: há 2 teorias para a sua patogênese:
1- Remanescentes epiteliais aprisionados ao longo da linha de
fusão dos processos maxilar/nasal mediano/nasal lateral;
2- Deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal, devido à
sua localização e o aspecto histológico semelhantes.
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Características clínicas:
- Aumento de volume do lábio superior lateral à linha média,
resultando na elevação da asa do nariz.
- Pode ocorrer obstrução nasal
- Pode romper espontaneamente e drenar para cavidade oral ou
nasal
- Sintomática se for infectada
- Maior prevalência entre a quarta e quinta década
- Predileção por mulheres 3:1
- Diagnóstico: Clínico
- Não possui imagem radiográfica.
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Características histopatológicas:
Revestido por epitélio colunar pseudoestratificado com células
caliciforme (muco produtora) e ciliadas.
A parede do cisto é revestida por tecido conjuntivo fibroso com
tecido muscular esquelético adjacente.
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Tratamento:
Remoção cirúrgica com acesso intraoral
Recidiva é rara
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Tratamento:
Remoção cirúrgica com acesso intra-oral
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
É o cisto não odontogênico mais comum da cavidade oral,
ocorrendo em cerca de 1% da população.
Trata-se de uma lesão de desenvolvimento, a qual se origina da
proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino.
Patogênese é incerta, acredita-se estar associada á ocorrência de
trauma ou infecção.
Cisto do Ducto Nasopalatino
Características clínicas:
- Apresenta-se como uma tumefação na região anterior do palato,
associado a drenagem e dor.
-Mais comum entre a quarta a sexta década.
- Predileção pelo sexo masculino
Cisto do Ducto Nasopalatino
http://1.bp.blogspot.com/_qcDszpsTE5c/TFb2-iJuTmI/AAAAAAAAAdY/wi9qpJTI-us/s1600/kmnkkmn.bmp
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Características radiográficas:
- Lesão radiolúcida bem circunscrita, localizada próximo ou na linha média
da região anterior da maxila, entre os ápices dos incisivos centrais, forma
redonda ou oval e margem esclerótica.
- Algumas lesões tem formato de pêra invertida, outras formato de coração
Cisto do Ducto Nasopalatino
Sobre posição 
da espinha nasal
Características radiográficas:
Cisto do Ducto Nasopalatino
Características histopatológicas:
O epitélio de revestimento costuma ser variado e pode ser encontrado
mais de um tipo de epitélio no mesmo cisto.
Epitélio Escamoso estratificado – mais comum
Epitélio colunar pseudoestratificado
Epitélio colunar simples
Epitélio cúbico simples
Encontra-se grande quantidade de vasos na cápsula cística além de
células inflamatórias crônicas.
Cisto do Ducto Nasopalatino
Características histopatológicas:
Cisto do Ducto Nasopalatino
Tratamento: Enucleação
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto do Ducto Nasopalatino
CASO CLÍNICO PCII 
2018.2
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto do Ducto Nasopalatino
Tratamento
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto do Ducto Nasopalatino
É uma malformação cística de desenvolvimento incomum.
É revestido por epitélio semelhante a epiderme e na parede contém
anexo cutâneos.
É considerado uma forma benigna do TERATOMA CÍSTICO
(Tumor benigno formado por vários tipos de células germinativas)
Cisto Dermóide
Características clínicas:
Mais comum na linha média do assoalho bucal
Dificuldade na alimentação, na fonação ou respiração.
Pode variar de alguns milímetros até 12 cm.
Mais comum em crianças e adultos jovens
Crescimento lento e assintomático
Consistência borrachóide
Pode ocorrer infecção secundária
Cisto Dermóide
Cisto Dermóide
Características histopatológicas:
Possui epitélio estratificado ortoqueratinizado
Comum grande quantidade de queratina no lúmen
Cápsula de tec.conj.fibroso contendo anexos cutâneo
Cisto Dermóide
Características histopatológicas:
Cisto Dermóide
Tratamento: Remoção cirúrgica
Cisto Dermóide
Tratamento: Remoção cirúrgica
Cisto Dermóide
Tratamento: Remoção cirúrgica
Cisto Dermóide
Tratamento: Remoção cirúrgica
Cisto Dermóide
Se desenvolve do tecido linfóide oral principalmente em região de
amídalas e língua
Características clínicas:
Massa submucosa pequena, geralmente menor que 1 cm, firme ou
mole a palpação.
Mucosa de revestimento macia e não ulcerada, cor branca ou
amarelada, muitas vezes contem em seu interior ceratina de aspecto
caseosa ou cremosa, assintomático
Cisto Linfoepitelial oral
Características clínicas:
Cisto Linfoepitelial oral
Características histopatológicas:
Cavidade cística limitada por epitélio escamoso estratificado
paraqueratinizado
Sem projeções para o conjuntivo
Células epiteliais descamadas – luz cisto
Presença de tecido linfóide – parede do cisto
Cisto Linfoepitelial oral
Características histopatológicas:
Revestidopor epitélio estratificado pavimentoso paraceratinizado.
Capsula fibrosa exibe um intenso infiltrado inflamatório linfocitário,
com formação de centros germinativos.
Cisto Linfoepitelial oral
Características tratamento: remoção cirúrgica.
Cisto Linfoepitelial oral
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