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MÓDULO 8 O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS A ADPF

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1. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF
A arguição de descumprimento de preceito fundamental está prevista no 
artigo 102, § 1º da Constituição Federal, que dispõe que a arguição de 
descumprimento de preceito fundamental, decorrente da Constituição, 
será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
Assim, ficou firmado o entendimento que essa disposição constitucional 
estabelece norma de eficácia limita, exigindo para conhecimento da 
arguição de descumprimento de preceito fundamental, a edição de lei 
reguladora.
Com a publicação da Lei nº 9.882/99, o dispositivo constitucional foi, 
finalmente, regulamentado.
1.1 Objeto
Com a edição da Lei nº 9.882/99, a ADPF passou a admitir duas 
modalidades: a ação autônoma e a ação por equiparação.
A modalidade autônoma é o que vem expresso no caput do artigo 1º da 
Lei nº 9.882/99, que dispõe que “terá por objeto evitar ou reparar lesão a 
preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público”. Assim, na 
modalidade autônoma, a ADPF poderá ter caráter preventivo (evitar lesão 
a preceito fundamental) ou repressivo (reparar lesão a preceito 
fundamental).
A hipótese prevista no artigo 1º, parágrafo único, I, da Lei nº 9.882/99, 
prevê a modalidade de ADPF por equiparação dispondo que caberá 
também arguição de descumprimento de preceito fundamental quando for 
relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato 
normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à 
Constituição. Esse caso é de divergência jurisdicional sobre norma que 
fere preceito fundamental.
Cabe observar que contra a Lei nº 9.882/99, foi ajuizada a ação direta de 
inconstitucionalidade nº 2231-8/2000, que ainda encontra-se sem 
julgamento e, que, portanto, deve ser acompanhada pelos candidatos.
 1.2 Preceito Fundamental
Não há uma definição legal e nem jurisdicional do que seja preceito 
fundamental, mas, na doutrina, de uma maneira geral, entende-se que 
nesse conceito se incluem as normas que se nomeiam de “vigas mestres” 
da Constituição, tais como os princípios fundamentais dos artigos 1º a 4º, 
os direitos e garantias fundamentais, especialmente os do artigo 5º até o 
17, os princípios sensíveis elencados no artigo 34, VII, o artigo 37, os 
princípios da ordem tributária e econômica.
1.3 Competência:
A competência para julgamento da ADPF está estabelecida no artigo 102, 
§ 1º da Constituição Federal de 1988, bem como no artigo 1º, caput, da 
Lei nº 9.882/99.
Discute-se a constitucionalidade desse dispositivo pois, a hipótese de 
ADPF por equiparação foi criada de forma inovadora pela Lei nº 9.882/99, 
atribuindo diretamente ao Supremo Tribunal Federal, competência 
originária, o que deveria ter sido feito por Emenda Constitucional.
Todavia, tem-se que aguardar qual será o posicionamento a ser proferido 
na ADIn nº 2231-8/2000.
1.4 Legitimidade
Estão legitimados a propor a ADPF os mesmos para a ADIn Genérica, 
conforme estabelece o artigo 2º da Lei nº 9.882/99, ou seja, o Presidente 
da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos 
Deputados, a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal, o Governador de Estado ou do Distrito Federal, o 
Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil, partido político com representação no Congresso 
Nacional, confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
1.5 Procedimento:
O procedimento da ADPF é muito semelhante ao da ADIN Genérica. O 
artigo 3º da Lei nº 9.882/99 dispõe que a petição inicial deverá conter:
I - a indicação do preceito fundamental que se considera violado;
II - a indicação do ato questionado;
III - a prova da violação do preceito fundamental;
IV - o pedido, com suas especificações;
V - se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia judicial 
relevante sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera 
violado.
Neste último caso, quando se tratar de ADPF por equiparação.
Além disso, a petição inicial, que deverá ser apresentada em duas vias, e, 
se for subscrita por advogado, deverá ainda ser acompanhada de 
instrumento de mandato, conterá cópias do ato questionado e dos 
documentos necessários para comprovar a impugnação.
Caso não sejam atendidas essas disposições, ou a petição for inepta, ou 
ainda, quando não for o caso de ADPF, a petição inicial será indeferida 
liminarmente; decisão da qual cabe agravo no prazo de cinco dias.
O artigo 5º da Lei nº 9.882/99, admite a concessão e medida liminar, no 
bojo da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, desde 
que seja a decisão tomada por maioria absoluta de seus membros. 
Excepcionalmente, a medida liminar poderá ser concedida pelo relator, ad 
referendum do Tribunal Pleno, em casos de extrema urgência ou perigo 
de lesão grave, ou ainda, em período de recesso.
Antes de conceder a medida liminar, o relator poderá ouvir os órgãos ou 
autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o Advogado-
Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum de 
cinco dias.
De acordo com o § 3º, do artigo 5º da Lei nº 9.882/99, a liminar poderá 
consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o 
andamento de processos ou os efeitos de decisões judiciais, ou de 
qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da 
arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se 
decorrentes da coisa julgada.
1.6 Princípio da Subsidiariedade:
Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental 
quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade no 
âmbito do controle concentrado.
Assim, verificando o relator que não é o caso de ADPF, porque existe 
outra ação do controle concentrado que seja indicada poderá indeferir a 
inicial, como visto acima, ou, se for o caso, poderá convertê-la em ADIn, 
desde que atendidos os requisitos dessa.
Uma vez, apreciado o pedido de liminar, o relator solicitará as 
informações às autoridades responsáveis pela prática do ato questionado, 
no prazo de dez dias.
Se o relator entender necessário, poderá ouvir as partes nos processos 
que ensejaram a arguição, requisitar informações adicionais, designar 
perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou 
ainda, fixar data para declarações, em audiência pública, de pessoas com 
experiência e autoridade na matéria. Foi, por exemplo, o que aconteceu 
na ADPF 54 que tratava da interrupção da gravidez por anencefalia.
Poderão, ainda, ser autorizadas, a critério do relator, sustentação oral e 
juntada de memoriais, por requerimento dos interessados no processo. A 
ideia aqui e obter o maior número de informações e instruir de melhor 
maneira possível a ação.
Decorrido o prazo das informações, o relator lançará o relatório, com 
cópia a todos os ministros, e pedirá dia para julgamento.
O Procurador-Geral da República, nas arguições que não houver 
formulado, terá vista do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo 
para informações, caso já não tenha sido ouvido na concessão da medida 
liminar.
1.7 Decisão e Efeitos
De acordo com a Lei nº 9.882/99, a decisão na ADPF será tomada se 
presentes à sessão pelo menos 2/3 dos ministros, ou seja, oito ministros, 
sendo que terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos 
demais órgãos do Poder Público.
Uma vez julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades ou órgãos 
responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições 
e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental. Ou seja, 
não é necessário esperar a publicação do acórdão, a decisão será 
cumprida mediante a comunicação por ofício, como afirma o § 1º, do 
artigo 10, da Lei nº 9.882/99: “O presidente do Tribunal determinará o 
imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão 
posteriormente”.
Dentro do prazo de dez dias contado a partir do trânsito em julgado da 
decisão, sua parte dispositiva será publicada em seçãoespecial do Diário 
da Justiça e do Diário Oficial da União.
Assim, a decisão na ADPF terá efeitos:
a) no tempo, ex tunc;
b) em relação às demais pessoas, erga omnes; e,
c) vinculante em relação ao Poder público.
O Supremo Tribunal Federal, ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou 
ato normativo, no processo de arguição de descumprimento de preceito 
fundamental, pode, por voto de 2/3 dos ministros e, tendo em vista 
razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir 
os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir 
de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 
É o que se chama de modulação dos efeitos da decisão.
A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em arguição 
de descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo 
ser objeto de ação rescisória, cabendo reclamação contra o 
descumprimento da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, na 
forma do seu Regimento Interno.
Exercício 1: 
O Governador de determinado Estado da federação propõe arguição de 
descumprimento de preceito fundamental (ADPF), perante o Supremo 
Tribunal Federal (STF), contra lei de Município situado em seu território, 
que autoriza o Município a explorar, diretamente ou mediante concessão, 
os serviços locais de gás canalizado. Nesta hipótese, considerada a 
disciplina constitucional e legal aplicável à espécie, a ADPF é:
A) 
admissível, em tese, uma vez que preenche os pressupostos de 
cabimento quanto à legitimidade e ao objeto, podendo o STF, desde que 
mediante voto de dois terços de seus membros, conceder liminar para 
determinar a suspensão da execução de atos considerados lesivos ao 
preceito fundamental.
B) 
 inadmissível, pois o Governador do Estado não possui legitimidade para 
ajuizar ADPF que tenha por objeto lei municipal, por ausência de 
pertinência temática.
C) 
inadmissível, pois lei municipal não pode ser objeto das ações de controle 
concentrado de competência originária do STF.
D) 
inadmissível, pois lei municipal que afronte competência exclusiva do 
Estado somente pode ser objeto de representação de 
inconstitucionalidade de competência do Tribunal de Justiça estadual
E) 
admissível, em tese, uma vez que preenche os pressupostos de 
cabimento quanto à legitimidade e ao objeto, inclusive no que se refere à 
subsidiariedade da ADPF como mecanismo apto a sanar a lesão a preceito 
fundamental.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) art. 1º, § único, inciso I, da Lei 9882/99 e art. 25, §2º, da CF:
Exercício 2: 
Em relação à arguição de descumprimento de preceito fundamental 
(ADPF), considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é 
correto afirmar que:
A) 
apenas as confederações, na esfera das entidades sindicais, estão 
legitimadas para sua propositura, assim como para a das ações direta de 
inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade.
B) 
a arguição que tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito 
fundamental resultante de ato do Poder Público possui natureza de 
remédio constitucional e, portanto, pode ser impetrada por indivíduo que 
demonstre violação a direito próprio.
C) 
não pode ser conhecida como ação direta de inconstitucionalidade, ainda 
que satisfeitos os requisitos para a propositura desta, tendo em vista o 
caráter subsidiário da ADPF, fator que impede a aplicação do princípio da 
fungibilidade.
D) 
a lei que regula seu processo e julgamento pode determinar que a ADPF 
seja instrumento de controle de constitucionalidade concentrado em 
âmbito estadual, de competência dos Tribunais de Justiça.
E) 
não se admite a figura do amicus curiae em seu julgamento, na medida 
em que não há previsão expressa deste instituto jurídico na lei que 
dispõe sobre o processo e julgamento da ADPF.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: IX - confederação sindical ou 
entidade de classe de âmbito nacional;
Exercício 3: 
Qual o ato do poder público que não pode ser objeto de Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)?
A) 
Lei complementar estadual posterior à norma constitucional violada.
B) 
Lei ordinária anterior à norma constitucional violada.
C) 
Lei federal de efeitos concretos anterior à norma constitucional violada.
D) 
Decreto municipal posterior à norma constitucional violada.
E) 
Decreto federal anterior à norma constitucional violada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Lei Complementar Estadual não pode ser objeto de ADPF justamente 
porque pode ser objeto de ADI.
Exercício 4: 
De acordo com a jurisprudência do STF e as normas constitucionais e 
infraconstitucionais relativas ao controle de constitucionalidade, NÃO é 
possível a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF):
A) 
ser ajuizada pelo BNDES, a partir de um caso concreto em que o Banco 
seja parte.
B) 
ser ajuizada por entidade de classe de âmbito nacional, que demonstre a 
existência de pertinência temática.
C) 
ter por objeto atos normativos anteriores à Constituição.
D) 
 ter por objeto norma formalmente revogada.
E) 
 ter por objeto Lei municipal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Visto que o BNDES não está legitimado a ajuizar a ADPF. Conforme os 
termos do art. 2º, I da Lei nº 9882/99 somente podem propor ADPF os 
legitimados para AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. Isto é, os 
contemplados no rol taxativo descrito no art. 103 da CF.
Exercício 5: 
Em 2002, entrou em vigor uma lei federal que regulava a cobrança de 
determinado tributo, de acordo com a Constituição de 1988. Em 2009, no 
entanto, foi aprovada uma emenda constitucional que tornou a lei 
incompatível com a Constituição.
Para que uma empresa não recolhesse mais o tributo, com base na tese 
da incompatibilidade entre a lei federal e a emenda constitucional de 
2009, qual ação o seu advogado deve ajuizar?
A) 
Mandado de segurança coletivo.
B) 
 Mandado de segurança.
C) 
 Mandado de injunção.
D) 
Arguição de descumprimento de preceito fundamental.
E) 
Ação direta de inconstitucionalidade
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) CF Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-
data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público.
B) CF Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-
data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público.
Exercício 6: 
No que se refere à ADI, à ADC e à ADPF, assinale a opção correta:
A) 
Ao contrário do rito da ADI e da ADC, não há, no procedimento da ADPF, 
previsão de medida liminar.
B) 
Lei ou ato normativo distrital, ainda que de natureza municipal, que 
contrariar preceito inserido na CF pode ser objeto de ADI perante o STF.
C) 
O relator da ADPF, constatando a ausência de requisitos necessários ou 
mesmo a inépcia da inicial, deverá indeferir a petição inicial, em decisão 
irrecorrível.
D) 
O STF admite a figura do amicus curiae na ADC, sem, contudo, 
reconhecer-lhe a faculdade de interpor recurso quanto à matéria objeto 
do processo objetivo, salvo quando se insurge contra a decisão que não 
admite sua intervenção.
E) 
Na ADI por omissão, é obrigatória a oitiva do Procurador-Geral da 
República e do Advogado-geral da União.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Há decisão do STF afirmando que, na ADI e ADC, o amicus curiae 
pode recorrer da decisão que não admite a sua intervenção (mesmo com 
texto expresso da lei afirmandoser irrecorrível): EMENTA: AÇÃO DIRETA 
DE INCONSTITUCIONALIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS 
POR AMICUS CURIAE. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE. INTERPRETAÇÃO DO 
§ 2º DA LEI N. 9.868/99. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal é 
assente quanto ao não-cabimento de recursos interpostos por terceiros 
estranhos à relação processual nos processos objetivos de controle de 
constitucionalidade. 2. Exceção apenas para impugnar decisão de não-
admissibilidade de sua intervenção nos autos. 3. Precedentes. 4. 
Embargos de declaração não conhecidos.( Brasil, STF, ADI-ED 3615 / PB, 
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Julgamento: 17/03/2008, Tribunal 
Pleno)

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