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bovino de corte_manejo sanitário

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12/12/2013
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BOVINOCULTURA DE CORTE 
Prof. DSc OTAVIO CABRAL NETO
MANEJO SANITÁRIO
INTRODUÇÃO
� Higiene
� Bem estar
� Sistema de produção
� Performance
PRINCIPAIS DOENÇAS QUE 
ACOMETEM OS BOVINOS E 
BUBALINOS
� Febre aftosa
� Brucelose
� Carbúnculo Sintomático 
� Grangrena Gasosa
� Carbúnculo Hemático
� Raiva
� Paratifo (pneumoenterite)
� Botulismo
� Campilobacteriose (CGB)
� Tricomonose
� Leptospirose
� Rinotraqueíte Infecciosa Bovina
� Diarréia Viral Bovina (BVD)
� Diarréia por Rotavírus e Coronavírus
� Tuberculose
� Endometrite
FEBRE AFTOSA
Agente Etiológico- Causado por um picornavírus
do gênero Aphtovirus.
Sintomatologia- Aftas na boca, intensa salivação
e frieiras.
Profilaxia- Vacinar os animais acima de 4 meses
de idade e de acordo com campanha oficial dos
estados.
* Não há cura após contaminado!!!! Vacinação obrigatória,
dependendo do estado !!!
FOTO DE ANIMAL 
INFECTADO
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LESÕES NA LÍNGUA
LESÕES NO TETO BRUCELOSE (zoonose)
Agente Etiológico- Brucela abortus.
Sintomatologia- Aborto, retenção de placenta e
esterilidade nas fêmeas, nos machos orquite e
epididimite.
Profilaxia- Vacinar as bezerras entre 4 e 8 meses de
idade e os animais são marcados com um V no lado
esquerdo da cara, de acordo com legislação. Os
machos não podem ser vacinados.
*Não há cura após contaminado!!! Vacinação obrigatória!!
FETO ABORTADO PELA 
BRUCELOSE
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ANIMAL VACINADO E 
MARCADO
Animal vacinado contra brucelose em 2004.
� Orquite
ejaculação de sangue
hematúria (sangue na urina) 
dor
suor visível do(s) testículo(s) 
CLOSTRIDIOSE
É a denominação dada a um grupo de
processos infecciosos e de intoxicações,
causados por bactérias anaeróbias
esporuladas do gênero Clostridium sp.
Englobam o carbúnculo sintomático e
gangrena gasosa.
CARBÚNCULO SINTOMÁTICO 
(manqueira)
Agente Etiológico- Clostridium chauvoei
Sintomatologia- Inflamação dos músculos.
Profilaxia- Vacinar aos 15 dias os animais cujas
mães não estejam imunizadas, e 60 dias nos
animais cujas mães tenham sido recentemente
vacinadas. Recomenda-se ainda uma segunda
dose quatro semanas após a primeira. Deve-se
aplicar uma dose anual.
Obs: Não há cura
ANIMAL COM CARBÚNCULO 
SINTOMÁTICO
GANGRENA GASOSA
Agente Etiológico - Clostridium septicum.
Sintomatologia - O edema maligno é caracterizado por
inflamação gasosa da área afetada. Conforme a doença
progride, os tecidos afetados tornam-se gangrenados e
sensíveis.
Profilaxia - Vacinar aos 15 dias em animais cujas mães
não estejam imunizadas, e 60 dias nos animais cujas
mães tenham sido recentemente vacinadas.
Recomenda-se ainda uma segunda dose quatro
semanas após a primeira. Deve-se aplicar uma dose
anual. Tratamento caro e nem sempre eficaz
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CLOSTRIDIOSE 
(Clostridium septicum) 
CARBÚNCULO HEMÁTICO
Agente Etiológico- Bacillus anthracis
Sintomatologia- Hemorragias nas 
aberturas naturais.
Profilaxia- Vacinação de todo rebanho em 
área de incidência, 1 vez por ano em 
agosto.
Obs: Não há cura
Morte super aguda em bovino 
Pústula malígna no 
braço com 5 dias de 
evolução
Congestão e edema 
pulmonar 
Pústula maligna seis dias pós-
tratamento
RAIVA
Agente Etiológico- rhabdovírus.
(duas formas paralítica e furiosa)
Sintomatologia- Paralisia enzoótica do trem
posterior, da cauda, ânus e pênis; gotejamento
de urina.
Profilaxia- Vacinação de todo rebanho nas
regiões de incidência de morcego hematófago,1
vez por ano a partir dos 4 meses.
Obs: não existe tratamento
Desmodus rotundus
Morcego hematófago
PARATIFO 
(PNEUMOENTERITE)
Agente Etiológico- Salmonella dubin
Sintomatologia- Diarréia intensa (cor amarelo 
acinzentado), febre alta e emagrecimento.
Profilaxia- Vacinar a vaca no 8° mês de gestação 
e o bezerro aos 15 dias de idade.
Obs: não há cura
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BOTULISMO
Agente Etiológico- Clostridium botulinum.
Sintomatologia- Paralisia progressiva dos
membros, tórax, pescoço, e cabeça a partir da
ingestão ou absorção de toxinas botulínicas pré-
formadas(A, B, C1, C2, D, E, F e G) .
Profilaxia- Vacinação ao 4° mês, 40 dias depois e
repetir anualmente.
Obs: comum observação de osteofagia por falta
de fósforo nas pastagens
CAMPILOBACTERIOSE 
GENITAL BOVINA (CGB)
Agente Etiológico- Campylobacter fetus subsp. 
veneralis.
Sintomatologia- Doença venérea (difícil 
detecção). infertilidade temporária da vaca 
devido a repetições de cio e aborto.
Profilaxia- Vacinação 2 vezes ao ano.
Tratamento: oneroso em tempo de dinheiro
(Antigamente chamada de vibriose)
TRICOMONOSE
Agente Etiológico- Tritrichomonas foetus.
Sintomatologia- Doença venérea, provoca aborto,
corrimento no aparelho reprodutor da vaca e cios com
intervalos maiores.
Profilaxia- Uso da inseminação artificial e descartar touros
(podem ser portadores assintomáticos) positivos.
Tratamento custoso um custo de aproximadamente
US$ 125 por animal
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LEPTOSPIROSE (Zoonose)
Agente Etiológico- Leptospira.
Sintomatologia- Febre, icterícia (coloração
amarelada de pele e mucosas) e alterações
hepática e renal.
Profilaxia- Vacinar todo rebanho conforme
sorotipo prevalente na região e animais a partir
dos 3 meses de idade e reforço com 30 dias,
para animais vacinados pela 1° vez.
CAUSAS DA INFECÇÃO 
LEPTOSPIROSE
mais freqüente em áreas 
de clima quente e úmido
RINOTRAQUEÍTE 
INFECCIOSA BOVINA (IBR)
Agente Etiológico- Herpes- vírus bovino (BHV) 
tipo 1.
Sintomatologia- Temperatura elevada, fluxo 
nasal, salivação, conjuntivite, tosse seca e 
abortos na 3° e 6° semanas.
Profilaxia- Vacinação em gestantes na 2° metade 
da gestação e bezerros de 6 a 8 semanas.
DIARRÉIA VIRAL BOVINA 
(BVD)
Agente Etiológico- Flaviviridae pestivirus
Sintomatologia- Hipertermia, anorexia, 
salivação, descarga nasal, diarréia, 
desidratação e aborto
Profilaxia- Vacinar vacas 60 dias antes da 
monta
PAPILAS DA PAREDE DO 
RÚMEN
a) Parede do rúmen normal.
b) Parede do rúmen infectada.
c) Parede do rúmen destruída.
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DIARRÉIA POR ROTAVÍRUS E 
CORONAVÍRUS
Agente Etiológico- Rotavírus e coronavírus e E. coli.
Sintomatologia- Diarréias e enterites em bezerros de até
20 dias.
Rotavírus produzem fezes aquosa de cor marrom a verde
claro, as quais, freqüentemente, contem muco e sangue.
Coronavírus produzem fezes aquosa amareladas
Profilaxia- Fornecer colostro, em adultos vacina-se as
fêmeas no final da gestação, porém é pouco eficaz.
Medidas de higiene (roupas, botas e instalações) e
educação sanitária dos trabalhadores.
DIARRÉIA POR E. COLI 
(Colibacilose)
A infecção por E.coli ou colibacilose inicia-se quando a bactéria com
filamentos semelhantes a cerdas, chamados de fímbrias, são
presos as células de revestimento do intestino. Ameaça principal
aos bezerros nos primeiros cinco dias de vida. Libera uma toxina
que desencadeia o rápido fluxo de fluidos eletrólitos para dentro dos
intestinos.
Agente Etiológico- Escherichia coli
Sintomatologia- diarréia característica de cor amarela ou não 
totalmente branca. 
Meios de cura: Antibióticos e Quimioterápico específicos;
Profilaxia: Higiene, desinfecção do umbigo , administração de drogas 
preventivas 
FIGURA : A bactéria E.coli tem longas projeções, em forma de dedos, 
chamadas fímbrias claramente visíveis nessa figura (seta) os quais 
auxiliam o microorganismo a se fixar à parede intestinal. Uma vez fixada, a 
bactéria secreta toxinas que infectam o animal. Fonte : Pfizer
TUBERCULOSE
Agente Etiológico- Mycobacterium
Sintomatologia- Ela ataca primeiramente os
linfonodos, pulmões e intestinos, com
a formação de granulomas ou cáseos
chamados tubérculos, que podem comprometer
outros órgãos e músculos.
Profilaxia- Não existe tratamento nem a
vacinação. Recomenda-se o abate dos animais
reagentes.
Teste Comparativo para 
diagnóstico de tuberculose
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ENDOMETRITE
Etiologia- É uma doença multifatorial que leva à
uma alteração de uma involução uterina séptica
"normal" para uma involução uterina séptica
"anormal" e pode ser desencadeada por:
� Anormalidades durante a gestação.
� Anormalidadesdurante o parto.
Sintomatologia- Os sintomas são limitados à
presença de descargas vaginais anormais,
geralmente causadas por uma processo
inflamatório e/ou infeccioso nos tratos genito-
urinários.
ENDOMETRITE
Profilaxia- eliminar os possíveis fatores que
possam levar ao aparecimento de uma
endometrite, como retenção de placenta,
distocias, fetos mumificados, fetos
macerados ou seja:
� Medidas higiênicas e de manejo
� Boa alimentação
� Observação da vaca durante o período do
pré-parto, parto e pós-parto.
DOENÇAS PARASITÁRIAS E 
PARASITOS QUE ACOMETEM 
BOVINOS E BUBALINOS 
� Carrapato
� Berne
� Mosca dos Chifres
� Vermes
� Tristeza parasitária bovina (babesiose e 
anaplasmose).
� Piolho nos búfalos.
CARRAPATO
Agente Parasitário- Boophilus microplus e
Amblyomma cajennense
Sintomas- Infestações visíveis.
Profilaxia- Rotação de pastejo, vacinações
e controles químicos (carrapaticidas), no
início das chuvas e repetir 3 vezes com
intervalo de 21 dias.
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FÊMEA DO Boophilus microplus
COMPARADO COM O MACHO E 
FAZENDO POSTURA
ANIMAL INFESTADO PELO 
CARRAPATO
BERNE
Agente Parasitário- Dermatobia hominis.
Sintomatologia- Miíase furuncular ou
dermatobiose, com presença de larvas no
interior.
Profilaxia- Esterilização química por meio de
banhos de aspersão dorsal, nas formas
parental, subcutânea ou oral (inseticidas).
Também deve ser feita no início da estação
chuvosa, mais 3 vezes com intervalos de 21
dias.
ANIMAL COM BERNE
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EVOLUÇÃO DAS LARVAS
MOSCA-DOS-CHIFRES
Agente Parasitário- Haematobia irritans (díptero
hematófago).
Sintomatologia- Fácil identificação, a mosca
pousa de cabeça para baixo e é metade do
tamanho da mosca de estábulo, causando
anemia e grande irritação ao picar o animal.
Profilaxia- Biocontrole através do
microhimenópteros que são parasitóides que
que atacam a pupa das moscas e também o uso
de inseticidas.
MOSCA DOS CHIFRES
MOSCA-DOS-CHIFRES
prejuízos
Deve-se lembrar que as populações da mosca
não são constantes durante o ano, mas que
uma média de 500/animal pode ser
considerada como razoável. Situaram o
limiar econômico em 200 moscas/bovino, o
que daria uma perda de 16 kg peso
vivo/animal/ano. Deve-se lembrar também
que a mosca é responsável não somente por
uma queda na produção de carne, mas
também de leite o que resultaria em 5 kg a
menos no peso dos bezerros ao desmame.
VERMINOSE
Agente Parasitário- Cooperia spp ., 
Haemonchus spp ., e entre outros.
Sintomatologia- Emagrecimento, pêlo 
arrepiado e diarréia.
Profilaxia- Tratamento com anti-helmínticos 
de amplo espectro nos meses de maio, 
julho, setembro e dezembro.
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VERMINOSE
Estima-se que cerca de 10 a 15% dos
animais nascidos em uma propriedade
não atingem a idade de desmame e que 3
a 5% não chegam aos dois anos de idade.
Dentre as causas de mortalidade desses
animais estariam associadas as diarréias
oriundas de infecções por bactérias, vírus
e também por endoparasitos.
Cooperia
INFESTAÇÕES NO ABOMASO E 
INTESTINO
TRISTEZA PARASITÁRIA 
BOVINA (TPB)
A Tristeza Parasitária é uma doença infecciosa e
parasitária dos bovinos causada por uma
riquetsia do gênero Anaplasma (Anaplasmose)
e um protozoário do gênero Babesia
(Babesiose) e é transmitida aos animais pelo
carrapato dos bovinos (Boophilus microplus),
estando distribuída por todo o Brasil, sendo a
sua maior ocorrência na região Centro-sul e
com maior frequência no Estado do Rio Grande
do Sul.
BABESIOSE
Agente Parasitário- Babesia bigemina e 
Babesia bovis.
Sintomatologia- Febre por alguns dias e 
depois anemia, depressão, taquicardia, 
icterícia e fraqueza.
Profilaxia- Uso de babesiocidas e medidas 
para controle do carrapato.
ANAPLASMOSE
Agente Parasitário- Anaplasma marginale
Sintomatologia- Febre intensa, apatico, 
não bebe, não come e apresentam 
mucosas pálidas, caracterizando anemia 
intensa.
Profilaxia- antibióticos à base de 
Oxitetraciclinas contra o Anaplasma sp., 
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TIPOS DE APLICAÇÃO DE 
ANTIPARASITÁRIOS
� BANHO DE ASPERÇÃO- Pulverização do 
animal por inteiro.
� VIA ORAL- Introduz o liquido pela boca.
� INJETÁVEL- Através de injeções.
� POUR-ON- Aplicação na linha do dorso.
TIPOS DE TRATAMENTOS 
CONTRA OS PARASITOS
Banho de pulverização
TIPOS DE TRATAMENTO 
CONTRA OS PARASITOS
Aplicação de anti-helmínticos por via oral
TIPOS DE TRATAMENTOS 
CONTRA OS PARASITOS
Injetável 
TIPOS DE TRATAMENTOS 
CONTRA OS PARASITOS
Aplicação pour-on
VACINAÇÕES
Intramuscular- Deve ser feitas no interior do 
músculo, na tábua do pescoço e usar agulha 
20X20.
Subcutânea- Deve ser feita na tábua do 
pescoço puxando-se a pele e mantendo a 
seringa paralela ao corpo do animal e usar 
agulha 10X18 ou 15X15.
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VACINAÇÃO 
INTRAMUSCULAR
VACINAÇÃO SUBCUTÂNEA
PISTOLA DE VACINAÇÃO
CUIDADOS COM AS SERINGAS, 
AGULHAS E VACINAS
Agulhas e seringas devem estar disponíveis 
em n° adequados.
Não utilizar agulhas tortas com fio gastos, 
sujas e enferrujadas.
Esterilizar as agulhas durante a vacinação.
Manter as vacinas em caixa térmica com gelo 
de 2° a 8°C.
CUIDADOS COM AS SERINGAS, 
AGULHAS E VACINAS
Ao final da vacinação desmonte e limpe as 
seringas e agulhas, se for vacina aquosa, 
lave-a com água e ser for oleosa, lave-as 
com água e detergente.
Após a limpeza ferva as partes de vidro e 
metal da mesma forma que as agulhas.
AGULHAS QUE DEVEM SER 
DESCARTADAS 
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ANIMAL MAL VACINADO
ANIMAL MAL VACINADO
TRONCOS DE CONTEÇÃO 
Destina-se, basicamente, a conter os 
animais, facilitando os tratos a que os 
mesmos são submetidos rotineiramente. 
TRONCO DE CONTENÇÃO
O PERIGO DAS DOENÇAS EM 
ANIMAIS DE CORTE 
(ZOONOSES)
Devido ao surto de doenças em animais de 
produção (febre aftosa, BSE, influenza 
aviária e etc...) a população mundial 
ficou receosa e queria um maior controle 
na produção animal, fazendo com que 
governantes e produtores criassem um 
controle total da produção, a 
........rastreabilidade!!!!!
RASTREABILIDADE
A rastreabilidade surgiu como conseqüência 
da preocupação dos consumidores com a 
sanidade dos produtos, gerada após 
vários fatos que afetaram a saúde das 
pessoas em diversos países, daí surgiu o 
SISBOV.
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SISBOV
O Que é o SISBOV?
O Sistema Brasileiro de Identificação e
Certificação de Origem Bovina e Bubalina é o
instrumento criado pela Instrução Normativa Nº
1 de 09 de janeiro de 2002 do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA,
para garantir a segurança dos produtos de
origem bovina e bubalina, particularmente dos
alimentos para consumo humano.
SISBOV
Por que foi criado o SISBOV?
A Rastreabilidade já foi adotada em
diversos paises devido à demanda no
mercado internacional por carne de
origem garantida quanto à sua sanidade.
Com o SISBOV, o governo brasileiro
assina em baixo a qualidade do bovino
rastreado em seu cadastro.
SISBOV
Como é o processo de certificação? 
O Processo deve obrigatoriamente ter que ser
acompanhado por uma empresa credenciada pelo
MAPA, denominada Certificadora, que se
responsabiliza pela verificação e documentação dos
animais rastreados. O Produtor efetua o pedido de
certificação de um determinado número de animais
à Certificadora, e esta solicita a numeração dos
animais ao MAPA e a confecção dos brincos dos
animais à empresa produtora de brincos.
SISBOV
Quanto custa certificar?
Com o investimento de R$1,20.... por
animal, em média, mais o custo dos
brincos dos animais, você certifica seu
rebanho e recebe em casa os documentos
de identificação, que regularizam e
valorizam seu rebanho.
SISBOV
Quais benefícios ?
O gado rastreado tem um valor de mercado 
maior do que o não rastreado, fazendo 
com que o pecuarista dilua seus custos da 
rastreabilidade na venda.
PREJUÍZOS COM PARASITOS
Suponhamos um bovino infestado com dez fêmeas padrão carrapato, 
500 moscas do chifre e 20 bernes (médias anuais). Transformando-
se estes níveis em perdas teóricas anuais observa-se que o animal, 
na ausência de qualquer tecnologia de controle, sofreriaas 
seguintes perdas aproximadas: 
� Carrapato perda de 2,2 kg/ano.
� Mosca -dos -chifres 16,0 kg/ano.
� Berne 20,0 kg/ano.
� Helmintos 30,0 kg/ano.
� Perda total teórica = 68,2 kg/animal/ano.
*Não estão incluídas as possíveis doenças relacionadas à presença 
dos parasitos. 
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PREJUÍZOS
Proprietários com 1000 cabeças de bovinos
nestas condições, pode-se ver que no
futuro a perda potencial, devido a estes
níveis, equivalerá a quantidade de carne
igual a de *6 toneladas/ano, fazendo com
que seu lucro seja bastante reduzido.
* suposição
DADOS SOBRE PERDAS 
FINANCEIRAS COM A FALTA 
DO MANEJO SANITÁRIO
Na América Latina, estima-se que o complexo 
Tristeza Parasitária Bovina (TPB), cause um 
prejuízo de U$ 266 milhões por ano e somente 
a Anaplasmose nos EUA causa perdas 
estimadas em cerca de U$ 100 milhões por ano.
Perdas financeiras
Segundo dados do Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento o Brasil perde, 
direta e indiretamente, cerca de US$ 2 
bilhões, ano a ano, com os prejuízos 
causados pelos carrapatos que atacam o 
gado bovino. 
Perdas financeiras
Mesmo sem registrar um único caso de febre
aftosa há mais 10 anos, a pecuária do Estado
de São Paulo perdeu US$ 1 bilhão com
exportações em 2006. A queda é conseqüência
dos focos da doença encontrados em outubro e
novembro de 2005 em Mato Grosso do Sul e no
Paraná. Desde então, os frigoríficos instalados
em São Paulo não podem vender carne não
processada para grandes compradores
mundiais, como a União Européia e o Chile,
entreoutros.
Perdas financeiras
Segundo levantamentos, o Brasil perde 
mais de US$ 500 milhões por ano pela má 
qualidade ou falta de aproveitamento do 
couro cru. Os defeitos do produto 
brasileiro o desvalorizam em 50% se 
comparado ao americano. Este problema 
também está relacionado ao manejo e vai 
desde os ectoparasitos, como mosca do 
chifre, carrapato e piolho.
PERDAS FINANCEIRAS
As perdas só com botulismo bovino chegam 
a 3,5 milhões de animais.
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Cronograma Sanitário e reprodutivo para Bovinos de Corte
ATIVIDADE
MÊS DO ANO
OBSERVAÇÕES
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Vacina contra 
paratifo nas vacas 
prenhas
Vacinar no 8º mês 
de gestação
Vacina contra 
paratifo nos 
bezerros
Vacinar entre 15 e 
20 dias de idade
Vacina contra 
brucelose
Fêmas dos 3 aos 8 
meses de idade. 
Marcar com "V" no 
lado esquerdo da 
cara
Vacina contra 
carbunculo 
sintomático 2º 1º
1ª dose: 4 - 6 meses 
de idade.
2ª dose: 6 meses 
após a primeira dose
Vacina contra 
botulismo
1ª dose: 4º mês de 
idade. 2ª dose: 40 
dias após a primeira 
dose. Repetir 
anualmente
Vacina contra a raiva A partir do 4º mês de 
idade. Repetir 
anualmente (áreas 
endêmicas)
Vacina contra febre 
aftosa
Seguir campanha 
dos órgãos de 
defesa sanitária 
Vermifugação 
estratégica
Bezerros da 
desmama aos 30 
meses de idade
Carrapato 1º tratamento no 
ínicio das chuvas. 
Repetir 3 vezes com 
intervalo de 21 dias
Berne Mesmo produto 
utilizado no 
tratamento do 
carrapato e mosca-
dos-chifres
Mosca-dos-chifres Introduzir besouro 
africano. Somente 
usar inseticida 
quando os animais 
estiverem muito 
incomodados.
Campilobacteriose
X
Descartar touros 
positivos. Vacinar 
fêmeas em idade 
de reprodução.
Tricomonose Descartar touros 
positivos.
Leptospirose Vacinar todos os 
animais conforme 
sorotipo prevalente 
na região.
Rinotraqueíte 
infecciosa bovina 
(IBR)
Vacinar vacas 60 
dias antes da 
monta.
Diarréia viral 
bovina(BVD)
Vacinar vacas 60 
dias antes da 
monta.
Diarréia por 
rotavírus e 
coronavírus
Vacinar vacas no 8º 
mês de gestação. 
Revacinar 3 
semanas após.
PARA REFLEXÃO
"Lucro é subproduto das coisas
bem feitas." Philip Kotler
"Boa sorte é o que acontece
quando a oportunidade encontra
o planejamento."
Thomas A. Edison
BIBLIOGRAFIA
� Boas práticas de manejo de vacinação, FUNEP, 2006.
� Embrapa gado de corte, 
http://www.cnpgc.embrapa.br/.
� Embrapa Amazônia Oriental, 
http://www.cpafro.embrapa.br/.
� Associação brasileira de Criadores de Búfalo, 
http://www.bufalo.com.br/.
� Intervet, site, http://www.intervet.com.br/.
� Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
http://www.agricultura.gov.br/.
� Bayer Saúde Animal, http://www.bayervet.com.br/.
� Pfizer saúde animal, 
http://www.pfizersaudeanimal.com.br

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