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Atividade Discursiva - Direito Tributário - Tributos em Espécie e Processo Tributário
	A execução fiscal judicial para a cobrança de dívida ativa da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias é regida pela Lei nº 6.830/80, - onde se aplica subsidiariamente o Código de Processo Civil, conforme o artigo 1º da Lei de Execuções Fiscais e, de acordo com aludida lei constitui dívida ativa da Fazenda Pública definida como tributária ou não tributária.
Um dos princípios gerais da execução, que ampara a possibilidade de defesa por parte do executado, é o princípio do contraditório e da ampla defesa na realidade da execução, princípio que encontra base legal no artigo 5º, LV, da Constituição Federal. Apesar de existir na doutrina controvérsia sobre a aplicação de supracitado princípio, não é aceitável a idéia de que o executado não possa se contrapor à execução fiscal, isto porque, ainda que a Certidão de Dívida Ativa possua presunção de certeza e liquidez, é possível que ocorram determinadas hipóteses das quais dêem razão ao executado, o artigo 3º da Lei nº 6.830/80 reforça essa idéia:
Art. 3º - A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite.
É facultado ao executado apresentar ou não sua defesa.
No processo de execução não há discussão do mérito da pretensão, referida discussão somente ocorre quando do oferecimento dos embargos. 
O chamado processo de execução é um procedimento administrativo em que o Estado interfere no patrimônio do devedor para dele retirar bens, ‘a fim de satisfazer o credor’ (CPC, art. 646). Por isso, o procedimento da execução desenvolve-se de forma linear. Em se tratando de quantia certa, tudo se resolve em três momentos: 
Penhora (que se traduz na desapropriação de um bem da vida pertencente ao devedor), alienação do bem desapropriado e entrega do produto da alienação ao credor. Os títulos executivos revestem-se de presunção de liquidez e certeza, que só pode ser afastada mediante embargos.São meios da defesa e dos contraditórios com prestígios por exceção de origem da pré-executividade e embargos.
São meios da defesa e dos contraditórios com prestígios por exceção de origem da pré-executividade e com os embargos.