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Unidade I – Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o Estágio Supervisionado
Gerusa Murari Carvalho
RGM: 19749163
O Brasil é um país muito rico culturalmente, possuindo uma grande diversidade étnica-cultural, causando uma desigualdade socioeconômica e, por consequência, gerando discriminação e preconceito, o que, por sua vez, já é o suficiente para culminar na exclusão social.
A escola tem a difícil tarefa de tentar evitar que essas desigualdades culturais se transformem em exclusão dentro de seu próprio espaço de ensino.
De acordo com o art. 53º do Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990):
“A criança e o adolescente têm o direito à educação visando pleno poder do desenvolvimento de sua pessoa no preparo para a cidadania, assim como igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, direito de ser respeitado pelos seus educadores direito de organização e participação em entidades estudantis, atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência e atendimento em creches. ” (BRASIL, 1990).
O maior desafio do professor é reconhecer a diversidade como sendo um elemento intrínseco da identidade cultural nacional e assim valorizar a riqueza concebida por essa diversidade que faz parte do patrimônio sociocultural de nosso país, trabalhando para haja uma superação de todo e qualquer tipo de discriminação, valorizando assim a história pessoal de cada aluno.
Nesse contexto, a instituição escolar deve se apresentar como um ambiente de aprendizagem onde o trabalho com Pluralidade Cultural é praticado o tempo todo, onde o professor sempre deve deixar claro para seus alunos que nenhum é melhor do que o outro, e também que ninguém é diferente de ninguém.
O professor deve ensinar aos alunos que em uma sociedade justa e igualitária, onde não haja espaço para preconceito e discriminação, todos têm que aprender a respeitar a cultura e as particularidades do próximo.
A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças. Segundo Morin (2001, p. 56): 
a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas. 
Trabalhar a Pluralidade Cultural possibilita ao professor e à comunidade escolar trabalhar uma educação que colabore na formação de um cidadão participativo, reflexivo, conhecedor de seus direitos e deveres, uma vez que o papel da escola vai muito mais além do velho modelo de ensinar Matemática, Português, Ciências, História e Geografia, pois a escola é hoje uma instituição responsável pela formação do cidadão, preparando o educando para interagir na sociedade, de maneira ética e responsável.
Freire (2005) já abordava a questão de “professor e aluno se tornarem sujeitos de um processo em que um aprende com o outro por meio do diálogo”. 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o tema pluralidade cultural visa “[...] capacitar o aluno a compreender, respeitar e valorizar a diversidade sociocultural e a convivência solidária em uma sociedade democrática” (BRASIL, 1997, p. 47).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.42. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

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