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Aula 1 - Diagnóstico de Gravidez MedCurso + MED *Gestação começa na nidação, que ocorre na fase de blástula/blastocisto · Clínico · Presunção – queixas sistêmicas, mamárias: · Nâusea matinal, polaciúria, mastalgia, atraso menstrual (se for mais que duas semanas, é probabilidade), melasma, Tubérculo de Montgomery, Rede de Heller (rede venosa), Sinal de Hunter (aréola secundária) · Probabilidade – útero (3), vagina (1), vulva (1): · Sinal de Hegar – amolecimento do istmo · Piskacek – assimetria uterina (onde há nidação, cresce mais) · Nobile-Budim (toque do útero com preenchimento do fundo de saco lateral · Jacquemier – meato uretral e vulva roxos · Kenge – vagina violácea · Certeza – ouvir ou sentir gestação · Puzos – rechaço fetal (presente após a 14ª semana) · Movimentação fetal – percebida pelo médico (18ª-20ª semana) · Ausculta – sempre palpar o pulso da mãe concomitantemente – sonar 12 semanas; Pinard: 20 semanas · Laboratorial · HCG na urina ou sangue – pico entre 8 e 10 semanas · Subunidade alfa comum ao FSH, LH, TSH. Por isso, falso positivo no teste de farmácia · Subunidade beta só no HCG *Beta HCG no sangue é mais sensível; na urina, presente apenas após 14 dias após a nidação. A não ser pela hemaglutinação reversa, que detecta com 1 a 3 dias. · Imagem (USGTV) · Saco gestacional – 4 semanas; · Vesícula vitelínica – 5 semanas; · Embrião visível – 6 semanas · Batimento Cardíaco Embrionário – 7 semanas; · Saco gestacional => 25 mm sem embrião é igual a OVO CEGO · A USG mais fiel é aquele feita entre 6 e 12 semanas *B-HCG > 1.500 + Útero vazio = ectópica Modificações Maternas da Gestação (progesterona relaxa tudo) · Cutâneas · Estrias gravídicas · Melasma – sar protetor solar 24/7 · Corpo uterino (Altura uterina) · 12 semanas – púbis · 20 semanas – CU · Corelação I.G. com A.U> verdadeira entre 20 e 30 semanas · Se diferença mais que 3 cm, suspeitar de CIUR · Osteoarticular · Acentuação da lordose · Marcha anserina (igual ao seu barriga) · Urinárias · Aumento da TFG em cerca de 50%, ou seja, a cretinina sérica cai (quase pela metade). Há glicosúria fisiológica também. · Respiratória · Hiperventilação: aumetno da expansão torácica, do tempo de expiração alcalose respiratória · Hematológicas · Volume plasmático aumenta 50% - anemia dilucional (apesar do aumento de 20 a 30% da massa eritrocitária) · Leucocitose sem bastonetose · Tendência pró-coagulante – lembrar que sangue = aborto. Então, grávida não pode sangrar · Metabólica · Hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-prandial (devido a resistência insulína periférica para que ahaja maior aporte para o feto) · Edema (hiperaldosteronismo secundário; diminuição da pressão coloidosmótica; útero comprimindo VCI) · Cardiovascular · Hipercinética – sopro sistólico · Fistulização da placenta por votla da vigésima semana, diminuindo RVP, que cursa com diminuição da PA. Invasão trofoblástica deficitária = DHEG · Gastrointestinais · Menor tônus esfincteriano = refluxo · Gastroestase (broncoaspira) e reduz secreção ácida · Usar esvaziadores gástricos (pró-cinéticos), em vez de IBP – pode fazer plasil · Relaxa vesícula (maior risco de cálculo) · Constipação intestinal Pré-Natal · Ministério da Saúde preconiza no mínimo 6 · 1 no primeiro trimestre, 2 no segundo e 3 no terceiro. · Vitaminas · Sulfato Ferroso – manter Hb acima de 11 a partir da 20 semana até o final da lactação · Ácido Fólico · Pra prevenir DTN: 3 meses antes até o fim do primeiro trimestre. Manter até o fim da gestação pra evitar megaloblástica · Exercícios físicos e atividade sexual – mantê-las · Data provável do parto: 9 meses + 7 dias · Vacinação · Pode fazer: raiva, meningocócica; deve fazer: dTPa, Hep B e Influenza · Não pode: tríplica viral, Sabin, Varicela, BCG e Febre Amarela (a não ser que o risco de não fazer seja maior) · Exames (MS, 2012) · São 10 (PU, Urocultura, Glicemia Jejum, TS e Rh, HMG, VDRL, HBsAg, HIV, Toxo): · Tipagem Sanguínea e Rh · EAS e Urocultura · Sexuais (HIV, VDRL e HBV) · Toxo · Anemia e açucar · Repetir: HMG, Sexuais, Glicemia e PU + Urocultura · Toxoplasmose · Suscetível: ambos Ig negativos – repetir trimestralmente · Imune: IgG positivo e IgM negativo · Infecção aguda: IgG negativo e IgM positivo · Espiramicina e rastrear feto (amnio ou cordocentese) · Se infecção fetal, sulfadiazina, pirimetamina e ác. folínico · Incerta: ambos positivos. · Teste da avidez (avalia se tem menos de 4 meses) · Sífilis · Dx pelo VDRL. Se +, porém menor que 1:8, fazer FTA-Abs · Benzetacil IM 3x – 2,4 milhões por semana por 3 semanas · Outros exames pré-natais: · USG de 11-14 semanas Translucência Nucal · USG de 20-24 semanas morfológico · Colpocitologia: igual a pcte não grávida · Rastreio de GBS: swab vaginal e retal entre 35 e 37 semanas · GBS · Rastreio universal · Profilaxia Intra-Parto · PU com GBS + · Feto acometido com GBS em gestação anterior · Pcte com SWAB + · Sem rastreio com um desses fatores de risco: TPP, Taxilar : 38ºC, RPMO > 18 horas · Ampicilina 2g IV ataque + 1g 4/4 horas até o parto. Mas tto de escolha é Penicilina Cristalina · Ignorar as indicações de profilaxia e não fazer: · CST eletiva · SWAB negativo com menos de 5 semanas Aconselhamento Genético · Exames Não-Invasivos – rastreio; oferecer a todas pctes · Biofísico (11-14 semanas) · TN · Osso Nasal · Ducto Venoso · Teste Duplo (11-13 semanas) · HCG e PAPP-A · Teste Triplo (> 15 semanas) · HCG, AFP e Estriol · Teste Quádruplo (> 15 semanas) · Triplo + inibina *Sd deDown – APAE (Abaixa PAAP-A, AFP e Estriol) · Exames Invasivos (para aquelas com rastreio positivo ou fatores de risco: > 35 anos, anomalia congênita na família, perda de repetição, consanguinidade) · Bx de Vilo (entre 10 e 13 semanas) – 1% de mortalidade fetal · Amnbiocentese (14-16 semanas) – 0,5% de mortalidade fetal · Cordocentese (após 18 semans) – 1 a 3% de mortalidade fetal Aula 2 – Parto · Termo: entre 37 semanas e 41 semanas + 6 dias Prematuridade (<37 semanas) · Fatores de risco: prematuridade prévia (maior), fatores cervicais, anemia, desnutrição, polidrâmnio, infecções, drogas · Predição: · fibronectina fetal no colo/vagina se aumentado, sugestivo de TP; se diminuído, não é TP (alto VPN) · USG entre 18 e 24 semanas com colo < 25mm. Indicado apenas para alto risco de prematuro · Conduta · TPP entre 24 e 34 semanas: CTC (2x betametasona 12 mg IM de 24/24 horas ou 4x dexametasona 6mg IM de 12 em 12 horas) · TPP entre 24 e 34 semanas, tocólise também (parir se Sofrimento Fetal Agudo ou corioamnionite): · Beta agonista – CI: DM, EAP · Indometacina – CI: > 32 semanas (ducto arterioso) · Nifedipino – CI: hipotensão · Atosiban (antagonista da ocitocina) *neuroproteção: sulfato de magnésio nos partos < 32 semanas. 4g EV + 1g/h até nascimento · TPP > 34 semanas: fazer parto Ruptura Prematura de Membranas Ovulares · Dx · Golden-standard: especular · Outros · Aumento do pH (teste da nitrazina) · Teste da cristalização (estrogênio cristaliza) · USG com oligodramnio · Cd · Excluir corioamnionite (febre, útero sensível, desvio a esquerda, líquido fético, taquicardia materno e/ou fetal). Havendo infecção, induzir · Sem infecção: · 24 a 32/34 semanas: excluir Sofrimento Fetal Agudo CTC + ATB (aumenta a latência) · > 32/34 semanas: induzir Indução de Parto · Ocitocina · Ideal para BISHOP >= 9 (DeLee, dilatação, apagamento, consistência, posição) · Misoprospotol se BISHOP desfavorável · Se houver cicatriz uterina, não usar · Krause: sonda de foley através do orifício cervical Estática do Parto · Atitude: relação das partes fetais entre si · Situação: longitudinal, transversal, oblíqua · Posição: relação do dorso fetal com o abdome da mãe · Apresentação: cefálica, pélvica ou córmica · FLEXÃO – toca-se a Lambda (sempre que tocar a Lambda, é FLEXÃO) · DEFLETIDA 1ª – toca-se o Bregma · DEFLETIDA 2ª – toca-se a Glabela · DEFLETIDA 3ª – toca-se o Mento · Sinclitismo: sem inclinação lateral da cabeça; ela desce reta (simétrica) · Assinclitismo: · Posterior – sutura sagital próxima à pube · Anterior – sutura sagital próxima ao sacro · Manobrasde Leopold: · 1º Tempo: situação – mão no fundo · 2º Tempo: posição – mãos nos flancos · 3ª Tempo: apresentação – “prender” a provavel cabeça do feto · 4ª Tempo: insinuação (altura) – neste último tempo, o médico fica de costas para a paciente Trajeto · Estreito Superior · Conjugata anatômica (inútil) · Conjugata obstétrica (da face medial da sínfise púbica ao promontório) · Por onde o feto tem de passar · Conjugata diagonalis (promontório até a borda inferior da sínfise púbica) · Obstétrica é a diagonalis menos 1,5 cm · Estreito Médio · Espinhas isquiáticas menor diâmetro · Tem de ter ao menos 10 cm · Usá-las para anestesiar o pudendo interno · Usa para avaliar insinuação (DeLee zero é na altura das espinhas) · Estreito Inferior · Conjugata exitus – preocupar-se apenas se Hx de Fx de cóccix Mecanismo · Tempos principais/tempos acessórios · 1) insinuação/flexão · 2) descida/rotação interna · 3) desprendimento/deflexão · 4) restituição/desprendimento de ombros · Como confirmar a insinuação? · DeLee zero · Dedo na penetra no quarto tempo de Leopold Períodos do Parto 1. Dilatação · Inicia-se com o TP i. 2/3cm com dilatação progressiva ii. 2/3 contrações a cada 10 minutos, rítmicos e regulares · Termina com 10 cm de dilatação · Cd: i. Dieta líquidos cláros ii. Sem acesso EV a priori iii. Deambulação livre; evitar decúbito dorsal iv. Não fazer tricotomia e enteróclise v. Amniotomia: evitar vi. Tocar a cada 1 ou 2 horas vii. Ausculta BCF: · Antes/durante/após a contração a. Se baixo risco: 30/30 min – não fazer CTG nesses casos 2. Expulsivo · Após dilatação total até expulsão completa do feto i. Anormal · > 1 hora em multípara · > 2 horas em primípara · Cd: i. Ausculta de 15/15 minutos se baixo risco e 5/5 minutos se alto ii. Episiotomia. Avaliar se feto grande, fórcipe ou vácuo-extrator. · Mediana: < dor no pós.op; > risco de lesão de reto · Medio-lateral: > dispaurenia; > lesão muscular · Como proteger o períneo? i. Ritgen Modificada – levantar períneo · E se o ombro não sai? i. McRoberts – flexão e abdução de coxas ii. Pressão Supra-púbica iii. Jacquemier – tirar o braço posterior antes iv. Woods: girar a caça no sentido ântero-posterior · E se a cabeça não sai no parto pélvio? i. Manobra de Bracht – hiperfletir dorso em direção da barriga da mãe ii. Manobra de Liverpool – aquele do qual o professor tem medo – deixar dependurado o RN iii. Fórcipe de Piper 3. Secundamento · Saída da placenta i. Schultze – normal ii. Duncan – parte suja (sangue) antes · Manobras auxiliares i. 10 UI de ocitocina IM após expulsão ii. Traçaõ controlada do cordão iii. Manobra de Fabre – avalia se ja deslocou. Uma mão traciona o cordão enquanto a outra está no fundo avaliando o deslocamento 4. 4º período (Greenberg) · Primeira hora após o secundamento · Hemostasia i. Miotamponagem ii. Trombotamponagem Partogramas Anormais · Fase Ativa Prolongada · Dilatação < 1cm por hora discenesia uterina? · Parada secundária da dilatação · Dilatação parada por 2 horas DCP? · Parada Secundária da Descida · Já na fase expulsiva, altura parada por 1 hora · Período Pélvico Prolongado · Descida lenta, mas não parou (só no expulsivo também) Aula 3 – Sangramento *Gestação de até 4 semanas pode ser invisível à USG *Gestante com IG < 20s sangrando... até prova em contrário está ABORTANDO Primeira Metade · Abortamento · Dça Trofoblástica · Ectopia *primeiro exame em sgto de primeira metade ESPECULAR *Lembrar que existem causas benignas de sgto, como pós coito, uma vez que o colo gravídico é mais friável, e como o próprio sangramento da invasão trofoblástica (Arias Stella? Abortamento Interrupção antes da 20, 22ª semana de gestação ou 500g · Precoce é aquele com 12 semanas ou menos, e o tardio, o após 12 semanas · Espontâneo ou Provocado: · Criminoso · Legal: estupro (basta a gestante declarar ter sido estuprada; ela assume a afirmação) – estupro só permite aborto (ou seja, até 20ª/22ª semana); risco à mãe (laudo de 2 médicos bastam; Hipertensão Pulmonar grave/Sd de Eisenmenger é um exemplo); anencefalia (USG de dois médicos diferentes com mais de 12 semanas). Todo resto autorização judicial · Esporádico – no máximo duas vezes. Causa mais comum é trissomia (do 16) · Habitual (3x ou mais) · Incompetência Istmo Cervical · Aborto tardio; colo curto; dilatação indolor; feto vivo; mulher com hx de prematuros prévios. Cerclar com 12 a 16 semanas (técnica de McDonald). Normalmente, a paciente conta a história: primeira gestação foi prematuro e não senti nada; o segundo mais prematuro ainda; o terceiro, um aborto tardio... · Síndrome do Anticorpo Antifosfolípede · Hx de TEV ou de colagenose; feto morto; colo normal; anticorpos nas sorologias. Dx: 1 critério clínico (pode ser aborto de repetição) + 1 critério laboratorial (anticardiolipina e/ou anticoagulante lúpico e/ou anto-beta-2-glicoproteína). VDRL caiu! Tratar com AAS + Heparina · Insuf. De Corpo Lútero (meio que dx de exclusão) · Abortos precoces (lembrar que o corpo lúteo mantém a progesterona até 10 a 12 semanas); colo normal. Tto com progesterona. · Quadro Clínico do Aborto Colo Aberto Apresentação Conduta Incompleto Útero menor com restos Esvaziar Inevitável Útero Compatível com embrião (vivo ou morto) + Dor (o útero tá tentando expulsar o feto) Esvaziar Infectado Febre, fedor, leucocitose Esvaziar + Genta e Clinda Colo Fechado Completo Útero menor e vazio (até 15mm de endométrio) Orientar Ameaça Embrião Vivo; útero compatível Repouso + Analgesia Retido Embrião morto e útero menor Esvaziar · Como esvaziar? · < =12 semanas: curetagem ou Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU) · > 12 semanas (já tem formação óssea): · Sem feto, curetagem · Com feto, misoprostol (800ug) e, se precisar, curetagem Doença Trofoblástica (saem vesículas, “cachos de uva”) · Benigna · Mola Hidatiforme · Completa SPTZ normal + óvulo vazio. Ele se duplica por lá, dando 46XX. Não forma embrião; 20% malignizam *Mola Completa... Completa mola, ou seja, sem embrião. E 46YY não nida. · Parcial 2 SPTZ + óvulo normal (69XXY) forma embrião; 5% malignizam · Maligna · Mola invasora (a mais comum); coriocarcinoma; tumor trofoblástico de sítio placentário Quadro Clínico da Mola · Sangramento de repetição com pouca dor; “suco de amaixa”; vesículas; útero grande pra IG (ele cresce e diminui – sanfona); hiperêmese; pré-eclâmpsia precoce; hipertireoidismo. B-HCG nas alturas (sobretudo na completa; na parcial, pode estar normal). USG “com flocos de neve”. · Tto · Esvaziamento uterino – vácuo extrator. Fazer histopatológico depois. · Se prole definida e > 40 anos, histerê após comprovação histopatológica. · Nunca ressecar os anexos – as lesões ovarianas (cistos tecaluteínicos) decorrem do estímulo hormonal. Elas regridirão! · Controle de Cura · B-HCG: semanalmente até 3 negativos 1 após 15 dias mensais por 6 meses. E contracepção (como controlar com B-HCG se grávida??) que não DIU! · Quimioterapia (Metotrexato) se: · B-HCG subir · 3 semanas sem cair · Positivo com mais de 6 meses · Ou metástases · Principal sítio: pulmão · Segundo sítio: vagina Gravidez Ectópica · Atraso menstrual, dor abdominal e útero vazio à USG (mais de 4 semanas, lembra?) · Sangramento decorre da reação de Arias-Stella (reação que ocorre em qualquer gravidez e é o endométrio se preparando) – sangramento discreto · Lugar mais comum: trompa (ampola) · Lugar em que evolui mais: abdominal · Fatores de risco: · DIP; ectopica prévia; endometriose; tabaco; DIU; negra; > 35a; Cx abdominal · Dx · Clínico (atraso + dor) + B-HCG + USG com útero vazio · B-HCG > 1.500 + Útero vazio = ectópica *em termos práticos, se não houver nada no útero com B-HCG > 1.000, estranhar! · Tto · Expectante pcte assintomática, com beta-HCG caindo sozinho (Dr Mário, lembra?!). Tá abortando! · Medicamentos pcte estável e trompa íntegra. Indicativos de bom prognóstico: BCF ausente; massa < 3,5 cm; B-HCG < 5.000. MTXm IM dose única. B-HCG 4 e 7 dias depois. Deve cair no mínimo 15%. Repetir TX até no máximo 3 vezes. · Cirurgico conservador: ectópiaíntegra e desejo de gestar – salpingostomia laparoscópica (fecha por 2ª intenção) · Cirurgico radical: ectópica rota ou prole constituída. Salpingectomia laparoscópica na estabilidade e via laparotomia na instabilidade hemodinâmica. *Ectópica Rota = Salpingectomia Segunda Metade · Descolamento Prematuro de Placenta · Placenta Prévia · Roturas DPP · Fatores de Risco: HAS, trauma, > 35 anos, tabagismo, retração uterina súbita (polidrâmnio, gemelares), cocaína. · Clínica: dor abdominal decorrente das cólicas, taquissitolia (> 5 contrações em 10 minutos), hipertonia uterina (deflagrando Sofrimento Fetal Agudo). · Sangue escuro, com coágulo; · Em 20% dos casos, sangramento oculto! · Dx · É clínico!! · Conduta (dependo do feto) · Vivo interromper gestação pela via mais rápida (CST normalmente; se parto iminente, VAGINAL) + ou – amniotomia (diminui a pressão intra-uterina, poupando feto; diminui sangramento, poupando mãe e diminui inclusive CIVD) · Morto via vaginal preferencialmente; se demorar, CST. Amniotomia sempre!! Isso porque feto morto = DPP Grave (hematoma grande, fatores de coagulação consumidos...) · Complicações · 1) Atonia uterina (útero de couvaleire – apoplexia uteroplacentária): · 1) massagem uterina + ocitocina (misoprostol pode ser alternativa) · 2) sutura de B-Lynch · 3) Ligadura de artérias hipogástrica e uterina (só pra prova) · 4) histerectomia Subtotal (mantém colo; é mais rápida) · 2) Sd de Sheehan: necrose hipofisária pós-parto com agalactia e amenorréia. · 3) CIVD: tromboplastina é empurrada para circulação materna pelo sangramento retroplacentário · Coletar 8 ml de sangue em condições normais, temos um coágulo em 10 minutos que semantém firme por no mínimio mais 15 minutos. Placenta Prévia · Placenta próxima ou sobre orifício interno do colo – após 28 semanas!! · Classificação: marginal ou parcial ou total (esta, a indicação absoluta clássica de CST) · Clínica. Sangramento: · Progressivo · Repetição · Espontâeno · Vermelho Vivo · Indolor · Ausência de Hipertonia · Fatores de Risco (placenta se mete entre o colo uterino e o feto): · CST ou Curetagem prévia · Idade superior > 35 anos · Multiparidade · Endometrite · Tabagismo e Gemelaridade – ambos aumentam a massa placentária · NÃO É FATOR DE RISCO HAS · Dx · Clínico · Nunca fazer toque vaginal na suspetia de placenta prévia. Especular!! · A USG confirma e classifica a Placenta Prévia · Cd · Se a termo, interromper · Prematuro. Depende do sangramento: · Intenso interromper! · Discreto expectante (CTC para maturar pulmão) · Via de Parto · Total CST · Parcial a maiori a é CST · Marginal depende do sgto durante o TP · Complicações · 1) Apresentação anormal: pélvica, córmica. · 2) Puerpério Anormal: hemorragia e sangramentos · 3) Penetração Uterina Anormal (acretismo) Acretismo Placentário · Classificação · AcretA mais profundo no endométrio que o normal, até a camada esponjosa. Dá pra dequitar! · Increta chega ao miométrio. Histerê pós-parto · Percreta chega à serosa. Histerê pós-parto. · Dx · Pré-natal USG ou RNM · Após-parto dificuldade de dequitar! Roturas · 1) Rotura de Seio Marginal (final da placenta, entre a face materna e a fetal) · Sangramento durante TP; · Indolor, espontânea, vermelho vivo, tônus normal, sem SFA; porém, com USG normal (ou seja, clínica de placenta prévia, mas com inserção normal). Dx: histopatológico. Cx: Parto TransPélvico · 2) Rotura de Vasa Prévia (vaso entre apresentação e o colo) · Único sgto de 2ª metade que é FETAL · Ruptura de vasos umbilicais desprotegidos da geléia de Whartom entre a apresentação e o colo. · FR: placenta bilobadas, suscenturiadas ou inserção vilamentosa de cordão (este é o principal FR). Sangramento após amniorexe + SFA (acontece sem avisar, num TP normal, sem dificuldades. Isso porque, ao romper a bolsa amniótica, rompe-se o vaso desprotegido). · Cd: · CST de emergência; · Se Dx no PN CST eletiva (não deixar entrar em TP). · 3) Rotura Uterina · Fatores de risco · Multiparidade; Kristeller (aquele que é violência obstétrica); cicatriz uterina (CST, miomectomia); parto obstruído; má-formação uterina · Iminência de Rotura (sd de Bendl-Frommel) – dor intensa!! · Sinal de Bendl: anel separando corpo do segmento (mnemônico – BANDA) · Sinal de Frommel: ligamento redondo distendido, anterior ao útero, palpável (FRONTE) · Cd: CST! · Rotura consumada · Alívio da dor · Palpação de partes fetais no abdômen · Sinal de Clark – enfisema subcutâneo · Sinal de Reasens – subida da apresentação fetal · Cd: rafia ou histerê! Doença Hemolítica do Perinatal *ABO: + comum; não exige exposição prévia; proteção parcial para incompatibilidae Rh; não tem profilaxia. Incompatibilidade Rh · Mais grave · Sensibiliçãcao · Mãe Rh e DU negativos (a paciente Rh negativo e DU positivo comporta-se como um fraco positivo; logo, não se sensibiliza) · Pai tem de ser Rh +, para o feto tbm ser! · Seguimento · Coombs indireto na 1ª consulta. Se negativo, repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas. · Se positivo na 1ª consulta, titular · <= 1:8 medir mensalmente · > 1:8 investigação fetal · Doppler de ACM (quanto mais rápida a velocidade, maior a hemólise) se Vmax > 1,5 cordocentese (Gold-Standard; ela faz o Dx (Ht < 30%) e o Tto – transfusões) · Quando fazer a imunoglobulina (o anti-D)? · Pcte tem de ser Rh Negativa · Preferencialmente nas primeiras 72 hrs destes procedimentos: · Episódio de Sangramento · Exame invasivo: Bx de vilo corial, amniocentese ou cordocentese · Parto · Na 28ª semana, para todas Rh negativas *Se Rh do RN for Positivo, obviamente *Após a sensibilização, a cada gestação a DHP é cada vez mais intensa · Como avaliar a eficiência do anti-D? · Coombs indireto tem de ser positivo · Teste de Kleihauer (hemácia fetal no sangue materno) tem de ser negativo Aula 4 – DHEG e DM Gestacional Hipertensão na Gestação · Pré-eclâmpsia HAS + proteinúria pós 20ª semana · Eclâmpsia pré-eclâmpsia + convulsões · HAS crônica HAS antes da 20ª semana · Pré-eclâmpsia sobreposta HAC + pré-eclâmpsia · Hipertensão gestacional (DHEG) PA >= 140x90 mmHg pós 20ª semana sem proteinúria Pré-Eclâmpsia · PA >= 140x90 + proteinúria patológica (> 300 mg/dia) ou PU com uma cruz de proteína a partir da 20ª semana · Fisiopato: perto da 20ª semana, há uma queda aguda na PA pelo fim da segunda onda de invasão trofoblástica (a primeira se dá entre a 6ª e 12ª semana e a segunda, entre a 16 e 22ª). Na ausência da segunda onda, teremos aumento da resistência e diminuição do fluxo e, pela isquemia placentária, lesão endotelial com liberação de radicais livres e aumento de tromboxanas e diminuição de prostaciclinas. A proteinúria decorre da glomerulo endoteliose capilar. No fígado, ocorre necrose periportal, havendo comprometimento da síntese protéica, o que diminui a pressão oncótica e, portanto, leva à edema. · Fatores de risco · Pré-eclâmpsia anterior (pessoal ou familiar) · Primípara ou exposição excessiva (gemelar, mola) · Vasculopatia · Classificação · Leve abaixo de 160x110 e sem sinais de gravidade: · PAS >= 160; PAD >= 110; proteinúria >= 5g/dia; EAP; oligúria, HELLP; iminência de eclâmpsia (cefaléia, escotomas, epigastralgia, hiperreflexia) · Conduta · Anti-hipertensivo não fazer se PA < 160x110 mmHg · Objetivo PAS entre 140-155 e PAD entre 90 e 100 · Manutenção (usar até dose máxima antes de associar) · Metildopa VO · Hidralazina VO · Pindolol VO · Crise · Hidralazina EV · Labetalol EV · Nifedipino VO *Não usar diuréticos, iECA e propanolol (os beta-blocks tem CI relativa) · Prevenção da Eclâmpsia (convulsão) em toda pré-eclâmpsia grave ou episódio prévio de convulsão · Sulfato de Magnésio (ataque + manutenção até 24 horas após parto ou última convulsão) · Pritchard (fazer se não houver bomba infusora) · A – 4g EV + 10g IM · M – 5g IM de 4/4 horas · Zuspan (em bomba infusora) · A – 4g EV · M – 1 a 2 g/h EV · Sibai (em bomba infusora) · A – 6g EV · M – 2-3g/h EV · Risco de intoxicação – avaliar: · Reflexo patelar + frequencia respiratória + diurese · Se reflexo ausente, fazer gluconato de cálcio · Se <12 irpm, fazer gluconato de cálcio · Se oligúria, diminuir a dose · Interromper a gestação apenas após estabilização · PréEclâmpsia Leve expectante até termo se possível · Grave parto!! Se < 34 semanas, tentar fazer CTC; se > 34 semanas, parto! · Via avaliar condições maternas e fetais. Pode ser transpélvico Diabetes Gestacional · Fisiopato: enxurrada de hormônios contra-insulínicos (estrogênio, progesterona, cortisol, lactogênio placentário). “A gestação testa o pâncreas!” · Dx · Primeira consulta < 92 TOTG com 75g entre 24 e 28 semanas · Primeira consulta < 126 e > 92 DM gestacional · Primeira consulta > 126 DM prévop (repetir para confirmar · Glic. Capilar > 200 com sintomas ou HbA1C > 6,5% tbm fazem o Dx · TOTG entre 24 e 28 semanas · GJ > 92 ou 1ª hora > 180 ou 2ª hora > 153 fazem o diagóstico *Para o MS: · GJ na primeira consulta < 85 e fatores de risco negativos, repetir GJ entre 24 e 28 semanas. Se HJ entre 85 e 126 ou algum fator de risco positivo, TOTG entre 24 e 28 semanas. Aqui, o corte muda: GJ 95; 1ª hora 180 e 2ª hora 155; mas precisa de 2 alterados para fazer o Dx. · Classificação · A1 tto sem insulina · A 2 tto com insulina · B, C, D... – D em diante tem doença vascular (não se aconselha esperar até a 40ª semana) · Tto · DM Gestacional · Dieta fracionada + atividade física + controle glicêmico · Na refratariedade, insulina · Dm Prévio · Insulina · No primeiro trimestre e pós parto, diminuir dose · No segundo e terceiro trimestres, aumentar a insulina (se isso não ocorrer, pensar em insuficiência placentária – menos hormônio lactogênico) · Parto · Binômio bem indicação obstétrica · Macrossomia, Sofrimento Fetal Agudo CST · Complicações · Macrossomia, distócio de espáduas, polidrâmnio, MF fetais (apenas na DM prévia – a mais específica éa Sd da Regressão Caudal Demais Intercorrências · Infecções urinárias · E. coli, tratar bacteriúria assintomática ( > 100.000) + urinicultura de controle 1 a 2 semanas após (amox; nitrofurantoína); cistite maneja-se igual. · Se 2 cistites ou 1 pielonefrite, profilaxia até parto · Pielonefrite internar + ATB parenteral · Gemelaridades · Némero de ovo fertilizados (zigoto) · Número de placentes (córion) · Monocoriônica apresenta maiores riscos · Número de cavidades amnióticas (âmnio) · Monoamniôtica apresenta maiores riscos · Fatores de Risco *gêmeos univitelínicos não são fatores de risco para gemelaridade · Hx familiar com genes fraternos · Raça e idade (dizigóticos) · Técnicas de fertilização (mono e dizigóticos) · Dx · Sexos diferentes Dizigóticos · Monocoriônica sinal do T (membrana fina separando) · Dicoriônica sinal do Y ou da Lamba (membrana mais septada) *Monocoriônica pode fazer Sd da Transfusão Feto-fetal: decorre da anastomose arteriovenosas; mais comum em diamnióticos. Feto doador pálido, olidrâmnico e com RCIU; receptor, polidrâmnico e hidrópico. Melhor critério discordância do volume da bolsa amniótica. · Anemia Patológica + comum ferropriva · Cxs não obstétrica mais comuns 1) apendicectomia e 2) colecistectomia · Icterícia na gestação + comum hepatite viral Aula 5 –Sofrimento Fetal, Puerpério e Fórcipes SOFRIMENTO FETAL AGUDO CRÔNICO Diminuição progessiva de oxigênio Diminuição súbita de oxigênio Presente durante pré-natal Presente durante o tabalho de parto Gestação de alto risco Gestação de alto ou baixo risco Ex: DM; HAS; Tabagsta; Gemelares Ex: DPP; rotura uterina; prolapso do cordão Manifestações do S.F. Crônico *Os aspectos são: CIUR, oligodrâmnia e Doppler · CIUR – rastreio se dá pela altura do fundo uterino · 1º passo é identificar corretamente a Idade Gestacional (USG entre a 6ª e 12ª semana, preferencialmente) e correlacionar com a Altura do Fundo Uterino entre as semanas 18 e 30. Uma diferença de 3 cm sugere CIUR e indica o próximo passo · 2º passo é USG. Se aquém do p10, fecha-se o Dx · Indicador mais sensível para CIUR na USG é a circuferência abdominal · Tipos · Simétrica ou tipo 1 (da primeira metade de gravidez): decorre de agressões no primeitro trimestre da gravidez (trissomias, drogas, infecções) – 5 a 10% dos casos. · Assimétrica ou tipo 2 (da segunda metade da gravide): decorre de agressões do 2º e 3º trimestres da gestação. Ex: insuf. Placentária (HAS, DM, tabagismo) · Mista ou tipo III: associação de ambos. · Doppler · Artéria Uterina avalia circulação materna, avalia a invasão trofoblástica · Persistência da incisura bilateral após a 26ª semana = risco aumentado de CIUR e Pré-Eclâmpsia (6x) · Artéria umbilical avalia circulação do feto, placentária · Normal: resistência baixa e fluxo alto · Alterada: resistência aumentada; diástole zero ou reversa · Artéria Cerebral Média (avaliar apenas se umbilical estiver alterada) · Normal: vaso de alta resistência e baixo fluxo · Avalia centralização (ou seja, priorização do sangue para o coração, suprearrenal e cérebro) · Relação entre S/D Umbilical e S/D cerebral > 1 · Se IG > 32, interromper gestação (CST) · Se IG < 32, avaliar ducto venoso · Ducto venoso (pedir no pcte com centralização e iG < 32 semanas) · Oligodramnia · ILA normal: entre 8 e 18 cm · Suspeitar quando AU menor que a esperada. SUG confirma se: Índice de Líquido Amniótica menor que 5 cm ou maior bolsão visto menor que 2 cm · ILA entre 5 e 8, “LA de volume reduzido” Sofrimento Fetal Agudo · Avaliada pela: 1) Movimentação fetal: em teoria, < 6 movimentos/hora é anormal. Mas pode ser sono, hipoglicemia (lembrar que na MVFA, as gestantes ganhavam suco para fazer CTG), medicações. 2) Microanálise de sangue de couro cabeludo do feto durante TP · Durante período de dilatação, pH < 7,20; ou durante o período expulsivo, pH < 7,15 SFA 3) Ausculta Cardíaca · Intermitente – auscultar antes, durante e depois da contração · No mínimo, a cada 30 minutos na dilatação e 15 no expulsivo (baixo risco) · No mínimo, a cada 15 minutos na dilatação e 5 no expulsivo (alto risco) · CTG (Dr Conivado – Defina o Risco; Contrações; Nível de Base; Variabiliade; Acelerações e Desacelerações). · Registra BCF, contrações uterina e movimentação fetal · Não fazer em baixo risco · Entendimento: · Hipóxia aguda aumento do BCF desaparecem acelerações do BCF diminuição da variabilidade do BCF DIP tardio · Linha/Nível de base entre 110 e 160 · Variabiliade (diferença entre a maior e menor frequência) · Saltatória > 25 · Ondulatória entre 10 e 25 (ideal) · Comprimento de 5 a 10 (pode ser sono fetl, hipoglicemia, medicações) · Silenciosa menor que 5 (grave) · Acelerações (melhor parâmetro!!!) · Aumento de 15 bpm por 15 segundos · Se ocorrer duas vezes dentro de 20 minutos, feto reativo! · Desacelerações · DIP I ou Precoce ou Cefálica (reflexo vagal) junto à contração (ocorre por compressão da cabeça contra a pelve renal pós ruptura de Bolsa, por exemplo) · DIP II ou Tardio após a contração = asfixia = SFA = interroper a gestação. · Cd imediata: oxigenio, decubito lateral esquerdo, suspender ocitocina, corrigir PA e parto pela via mais rápida (CST ou fórcipe) · DIP III ou variável ou umbilical sem relação com a contração. Compressão de cordão umbilical. Não é sofrimento fetal. Contudo, se for desaceleração bifásica (ou em W), é DIP III desfavorável mesma conduta que na DIP II 4) Perfil Biofísico · Nada mais é do que a CTG + 4 parâmetros de USG · Líquido amniótico · Movimentações fetais · Movimentos respiratórios fetais · Tonus fetal 2 pontos para cada item (CTG é um deles) máximo 10 (0,1% de chance de óbito fetal em 1 semana); mínimo é 0 (60% de chance de óbito fetal em 1 semana sem intervenção médica) *A CTG é a 1ª alteração e a mais sensível *O oligdrâmnio indica alteração crônica FÓRCIPES Tipos Indicações Condições para APLICAR 1. Simpson Qualquer variedade de posição, exceto transversa. Gira até 45º Ausência de colo (10 cm); Pelve Proporcional; Livre Canal de Parto; Insinuação (DeLee 0); Conhecer a Variedade; Amniotomia; Reto e Bexiga vazias (SVA ao menos) 2. Piper Cabeça derradeira (pélvico) 3. Kielland Grandes rotações:variedade transversa e assinclitismo Puerpério *Imediato (1º ao 10º dia) *Tardio (11º ao 45º dia) · Normal · Mama 1º dia colostro; apojadura (descida) até o 3º dia · 3 etapas: 1) mamogênese (desenvolvimento da mama); 2) lactogênese (início da lactação); 3) lactopoieses (manutenção da lactação) depende de estímulo (sucção) · Ovário ovulação em 6 a 8 semanas (não não estiver amamentando) · Útero na CU após parto; intrapélvico em 2 semanas · Colo fechado em 1 semana · Vagina crise vaginal atrofia tão intensa que impede o coito (como se fosse um vaginismo fisiológico), para evitar a entrada de patógenos pelo colo aberto · Lóquios até 4º dia, avermelhado; > 10 dias, esbranquiçados. · Se vermelho após 1 semana, restos placentários?! · Odór fétido, febre, pus infecção!! Patológico · Endometrite · Temperatura axilar > 38ºC por mais de 48 horas, do segundo ao décimo dia pós parto · FR: CST é o maior; desnutrição; anemia; RPMO; multiplos toques · Etiologia: polimicrobiana · Profilaxia: Cefalo de primeira na CST (indução anestésica); integridade de bolsa; TP sem muitos toques; assepsia · Tto: clinda + genta EV até 72 horas assintomáticas *Endometrite pós décimo dia, pensar em clamídia *Febre persistente apesar de ATB USG para procurar abscesso. Drenar e manter ATB *Sem abscesso, tromboflebite pélvica séptica?! Heparina e manter ATB · Hemorragia · 4 Ts Tônus (atonia), Trauma (laceração de canal), Tecido (restos placentários) e Trombo (coagulopatia) · Atonia Uterina · FR: gemelaridade, polidrâmnio, corioamnionite, TP prolongado ou rápido demais · Cd (MMORREU): Massagem de FU Manobra de Hampton Ocitocina (Misoprostol (800 a 1.000 ug)) Rafia de B-lynch Rafia Vascular Embolização de art. uterina Última alternativa: histerectomia · Prevenção · 10 UI IM de ocitocina após expulsão fetal