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SUMÁRIO 1. ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS 2. AZEITE VIRGEM E EXTRA VIRGEM 3. BRANQUEAMENTO 4. CARNE MECANICAMENTE SEPARADA 5. CODEX ALIMENTARIUS 6. CÓDIGO DE CORES PARA TÁBUAS 7. CORONAVÍRUS EM BARES E RESTAURANTES 8. CORONAVÍRUS E ANIMAIS DE COMPANHIA 9. CORONAVÍRUS X ALIMENTOS 10. CUIDADOS DE HIGIENE NO DELIVERY PARA BARES E RESTAURANTES NA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS 11. DESINFECÇÃO DE HORTIFRUTÍCOLAS 12. DICAS PARA O FECHAMENTO TEMPORÁRIO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO 13. ETILENO 14. FOOD FRAUD E FOOD DEFENSE 15. HIPOCLORITO DE SÓDIO 16. IMPORTÂNCIA DO RT E CONSULTOR DE ALIMENTOS 17. MANUAL ABRALIMP 18. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DURANTE IDAS NO SUPERMERCADO 19. MISTURA DE PRODUTOS DE LIMPEZA 20. NITRITO E NITRATO 21. OFÍCIO-CIRCULAR Nº 28- LEITE 22. OLHADURA 23. ORGANIZAÇÃO DA GELADEIRA 24. PANDEMIA 25. PRODUTOS DE LIMPEZA- COVID 19 26. QUALIDADE DO PEIXE 27. RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM SUPERMERCADOS 28. RIGOR MORTIS 29. SAÚDE ÚNICA 30. SURTO ALIMENTAR 31. USO DE LUVA E MÁSCARA- COVID-19 ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS A indústria de alimentos deve estar em constante desenvolvimento tecnológico devido a seletividade dos consumidores. Desta forma, a avaliação sensorial, a seleção e caracterização de matéria prima, seleção do processo de fabricação, condições de envase e armazenamento podem intervir na vida útil de um produto. Alguns parâmetros devem ser seguidos para que um produto possua uma qualidade sensorial e atenda as expectativas dos clientes, como a forma, cor, odor, sabor, aparência, textura, consistência e interação entre todos os parâmetros sensoriais para que este produto seja aceito pelos consumidores. Segundo o Institute of Food Science & Technology (IFT) que é um órgão de qualificação independente para profissionais de alimentos do Reino Unido, a análise sensorial é uma disciplina que mede, analisa e interpreta as reações produzidas pelas características dos alimentos, que são percebidas pelos órgãos da visão, olfato, gosto, tato e audição. Desta forma, a qualidade sensorial é resultado da interação entre o alimento e o homem. A classificação dos métodos de análise sensoriais podem ser divididos em: Método Sensorial Discriminativo: Onde são avaliadas as diferenças sensoreiais entre dois ou mais produtos, onde poderão ser feitos os testes de Duo-Trio, Comparação Pareada, Triangular, Ordenação e Comparação Múltipla; Método Sensorial Afetivo: Que tem como objetivo avaliar a aceitação (avalia o quanto um consumidor gosta ou desgosta de um determinado produto) e preferência dos consumidores em relação a um ou mais produtos; Método Sensorial Descritivo: Permite que seja feita a avaliação dos atributos sensoriais dos alimentos, onde são empregadas equipes treinadas de provadores. REFERÊNCIA ESTEVES, E., Introdução à Análise Sensorial. Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, Departamento de Engenharia Alimentar, Faro. Janeiro de 2014. Disponível em: <http://w3.ualg.pt/~eesteves> ou <https://ualg.academia.edu/eesteves>. Acesso em: 14 de abril de 2020. AZEITE VIRGEM X EXTRA VIRGEM O azeite de oliva é um lipídeo líquido à temperatura ambiente, constituído de ácido palmítico (12,3%), ácido oleico (85,4%) e ácido linoleico (2,2%), sendo altamente digestivo, auxiliando na regulação da função intestinal, proteção da mucosa estomacal, regeneração da pele, estimulação do crescimento, absorção de cálcio (evita a osteoporose), redução de sintomas de artrite e reumatismo, permite a absorção elevada de vitamina E, fortalecimento do sistema imunológico e proporciona uma quantidade de ácidos gordos semelhante à parte gorda do leite materno aos recém-nascidos. Este produto foi empregado na culinária brasileira pelos colonizadores e imigrantes europeus e deste modo, é considerado um dos maiores importadores de azeite, sendo 90% da demanda atendida por países como a Espanha, Portugal e Argentina. Este produto é produzido por meio de um processo muito antigo de extração e depuração a partir da prensagem de azeitonas. Cada azeite de oliva possui características químicas e organolépticas únicas, que variam de acordo com o tipo de colheita, clima, solo, país produtor, seleção e variedade do produto, transporte das azeitonas e o método de produção (prensagem), podendo ser feito de azeitonas verdes (sabor mais ácido) e olivas maduras (sabor doce, macio ou frutado). Além disso, é a única gordura vegetal que pode ser consumida diretamente, virgem e crua. O azeite de oliva pode ser classificado em dois tipos: virgem e extra virgem, que podem ser diferenciados pelos principais parâmetros químicos: A acidez está relacionada com a quantidade de ácidos graxos livres (valores altos deste parâmetro indicam uma deterioração em grau acelerado); A oxidação que por meio do número de peróxidos indica o grau de oxidação do óleo (tornar-se rançoso/envelhecido) e a quantidade de Polifenois, que são antioxidantes naturais e indicam as características de amargo e picante. O azeite extra virgem é obtido na primeira prensagem das olivas frescas e é indicado para o consumo cru com saladas, tendo acidez máxima de 0,8%. Já o azeite virgem, possui valores maiores de acidez, possuindo acidez máxima de 2%. Este pode ser utilizado para cozinhar, refogar, assar, porém se submetido ao calor (mais que 180ºC) por períodos prolongados (frituras), ele acaba perdendo os antioxidantes e o aroma. A principal diferença entre estes azeites está no teor de acidez. Com base nas normas do Codex Alimentarius e do Conselho Oleícola Internacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desenvolveu a Instrução Normativa nº 1, que tem por objetivo definir o padrão oficial de classificação do azeite de oliva e do óleo de bagaço de oliva, considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. A ANVISA, também desenvolveu a Resolução RDC nº 270/2005, que dispõe do regulamento técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal regulamento técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal, o qual fixa a identidade e as características mínimas de qualidade, como o índice de acidez e peróxidos para estes produtos. Desta forma, o MAPA e o Ministério da Saúde são responsáveis pelo controle e fiscalização dos produtos obtidos das olivas que são comercializados no Brasil. REFERÊNCIAS Aued-Pimentel, S., Separovic, L., Silvestre, L., Kus-Yamashita, M., & Takemoto, E. (2017). Fraude em azeites de oliva do comércio brasileiro: Avaliação pelo perfil de ácidos graxos, diferença do ECN 42 e parâmetros de qualidade. Vigilância Sanitária Em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, 5(3), 84-91. LIMA, M.A.M., et al., Azeite e seus benefícios. Simpósio Paraibano de Saúde: Tecnologia, saúde e meio ambiente à serviço da vida. Dezembro de 2012. Disponível em: < http://cinasama.com.br/upload/LIVRO%20SIMPOSIO%20DEFINITIVO.pdf#page=150>. Acesso em: 13 de Abril de 2020. http://cinasama.com.br/upload/LIVRO%20SIMPOSIO%20DEFINITIVO.pdf#page=150 BRANQUEAMENTO Branqueamento é uma técnica de pré-preparo o qual faz o uso de calor aplicado ao alimento, com temperaturas de 70 e 100ºC e tempos que variam de 2 a 10 minutos, com posterior resfriamento, ocorrendo um choque térmico nos alimentos, auxiliando na conservação do produto, inativação de enzimas naturais que causam o escurecimento dos alimentos, redução de microrganismos da superfície do alimento, evita oxidação, favorece a fixação de cor, aroma, dentre outros. Este pré- preparo é aplicado em hortifrutícolas. O branqueamento auxilia em um cozimento parcial do tecido vegetal, tornando a membrana celular mais permeável à passagem do vapor de água.Quando este produto passa pelo processo de secagem posterior auxiliam no melhoramento da textura do produto. Este pré-tratamento pode gerar modificações na resistência da parede celular para o fluxo de água e a integridade das membranas em diferentes graus. Existem dois métodos de branqueamento: O a vapor que é quando o alimento é submetido a uma atmosfera e a um vapor saturado em um determinado período, e o em água quente, que é quando o produto é submerso em água quente por um determinado período. Recomenda-se que o resfriamento rápido e por ar frio, já pelo método da água quente fará com que os componentes solúveis fiquem retidos na água, ocasionando a perda de nutrientes. REFERÊNCIAS BRANCO, I. G. et al., Efeito do branqueamento e da solução desidratante na desidratação osmótica de fatias de cenoura. Revista Ciências Exatas e Naturais, Vol. 7, no 1, Jan/Jul 2005 BEZERRA, V. S. Raízes de mandioca minimamente processadas: efeito do branqueamento na qualidade e na conservação. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 26, n. 3, p. 564-575, maio/jul., 2002. VASCONCELOS, M. A. S.; FILHO, A. B. M. Conservação de alimentos. Escola Técnica Aberta do Brasil, Vol. 1, 2010. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/browse?type=author&value=BEZERRA%2C+V.+S. CARNE MECANICAMENTE SEPARADA De acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ), carne mecanicamente separada (CMS) é a carne obtida por processo mecânico de moagem e separação de ossos de animais de açougue (aves, bovinos e suínos), destinada a elaboração de produtos cárneos específicos, sejam eles resfriados ou congelados. O produto ao ser vendido, deverá possuir a denominação de venda de Carne Mecanicamente Separada, seguido do nome da espécie animal que a carne é oriunda. Por exemplo: Carne Mecanicamente Separada de Ave. A CMS deverá ser composta unicamente de ossos, carcaças ou partes de carcaças de animais de açougue aprovadas para consumo humano, não podendo ser utilizado pés, patas ou cabeça. Os ossos deverão passar por um tratamento térmico antes da separação mecânica, onde os ossos, carcaças e partes de carcaças que ficarem em temperatura de até 10ºC devem ser separadas mecanicamente em um prazo de até 5 horas; ossos carcaças e partes de carcaças que ficarem em temperatura de até 4ºC devem ser separadas mecanicamente em um prazo de até 24 horas e ossos, carcaças e partes de carcaças que ficarem em temperatura de até 0ºC devem ser separadas mecanicamente em um prazo de até 48 horas. No momento do processo de separação mecânica, os ossos, carcaças e partes de carcaças não deverão se acumular na sala de separação, seguindo imediatamente para a refrigeração ou congelamento. Sendo que a sala de separação não deverá ter temperaturas acima de 10ºC. Caso a CMS não seja utilizada como um ingrediente de um produto cárneo, deverá ser refrigerada a 4ºC por até 24 horas. Ao ser armazenada no máximo até 0ºC, poderá ser utilizada em até 72 horas após sua obtenção. Ao ser congelada, a carne mecanicamente separada deverá ficar a uma temperatura de -18ºC e ser dividida em blocos com espessura de até 15 cm, que terão prazo de validade máximo de 90 dias. O transporte de CMS resfriada deverá seguir os princípios de Boas Práticas, onde o transporte de CMS com temperatura de até 4ºC não deve ultrapassar o período de 24 horas e o transporte de CMS com temperatura de até 0ºC não deve ultrapassar o período de 72 horas. Os únicos materiais no transporte que poderão ter contato com o produto deverão ser de plástico ou aço inox, devidamente limpos e desinfetados. REFERÊNCIA Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de carne mecanicamente separada (CMS) de aves, bovinos e suínos. Diário Oficial, 05 abr. 2000. CODEX ALIMENTARIUS O Codex Alimentarius foi criado em 1963 pela Organização das Nações Unidas pela Agricultura e Alimentação (FAO) em conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de estabelecer normas internacionais na área de alimentos, incluindo padrões, diretrizes e guias de Boas Práticas de Fabricação e Avaliação de Segurança e Eficácia, além de proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas igualitárias no comércio de alimentos. Codex Alimentarius vem do latim que significa Lei ou Código de Alimentos, que nada mais é do que uma coletânea de normas alimentares adotadas internacionalmente e apresentadas de modo uniforme. A Comissão do Codex considera tais códigos de práticas poderiam ser utilizados como listas de verificação (checklists) de requisitos por autoridades nacionais encarregadas do controle dos alimentos. Codex Alimentarius vem do latim que significa Lei ou Código de Alimentos, que nada mais é do que uma coletânea de normas alimentares adotadas internacionalmente e apresentadas de modo uniforme. A Comissão do Codex considera tais códigos de práticas poderiam ser utilizados como listas de verificação (checklists) de requisitos por autoridades nacionais encarregadas do controle dos alimentos. Os princípios do Codex sobre a higiene dos alimentos se baseia em: Identificar os princípios fundamentais de higiene dos alimentos aplicáveis em toda a cadeia de alimentos (desde a produção primária até o consumidor final), para garantir que o alimento seja seguro e adequado para o consumo humano; Recomendar a aplicação do sistema HACCP como um meio de aumentar a segurança do alimento; Indicar como implementar tais princípios; Fornecer orientação para o desenvolvimento de códigos específicos, necessários aos setores da cadeia de alimentos, processos e produtos, a fim de ampliar os requisitos de higiene. Importância do Codex para: Os consumidores: Alimentos inócuos e informações sobre alimentos; Os governos: Proteção dos interesses nacionais e incremento do comércio, e proteção ao consumidor e atualização da legislação sobre alimentos; A indústria: Regras honestas de competição e remoção de barreiras não tarifárias e ampliação de mercado consumidor. O Codex Alimentarius está publicado e disponível em duas formas: meio eletrônico ou em forma impressa, em 13 volumes, sendo divididos em: Requisitos Gerais (higiene dos alimentos); Resíduos de Pesticidas nos Alimentos; Resíduos de Pesticidas nos Alimentos; Resíduos de Medicamentos Veterinários nos Alimentos; Alimentos para Regimes Especiais (incluídos alimentos para lactantes e crianças); Frutas e Hortaliças Elaboradas e Congeladas Rapidamente; Frutas e Hortaliças Frescas; Sucos de Frutas; Cereais, Legumes, Leguminosas e Produtos Derivados e Proteínas Vegetais; Óleos, Gorduras e Produtos Afins; Pescado e Produtos Pesqueiros; Açúcares, Produtos de Cacau e Chocolate e Produtos Vários; Leite e Produtos Lácteos, dentre outros. REFERÊNCIAS Codex Alimentarius. Portugal Export. Abril 2020. Disponível em: < https://portugal-export. com/pt/exportar/terms-and-codes/codex-alimentarius/>. Acesso em: 17 de abril de 2020. Higiene dos Alimentos – Textos Básicos / Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Food and Agriculture Organization of the United Nations. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2006. MARTINELLI, M.A. O codex alimentarius e a inocuidade de alimentos. UNICAMP: FODEPAL. In: Políticas de seguridad alimentaria y nutrición en América Latina/Organizador Walter Belik. São Paulo: Hucitec; 2004. p. 203-22. CÓDIGO DE CORES PARA TÁBUAS A tábua de corte é um utensílio indispensável em qualquer estabelecimento que manipule alimentos e que necessita de um controle rigoroso de higiene para não ocorram possíveis contaminações cruzadas. A contaminação cruzada é quando ocorre a transferência de microrganismos patogênicos por meio de um alimento contaminado para um alimento saudável, por meio da faca, tábua, equipamentos, mão dos manipuladores de alimentosou superfícies. O simples ato de cortar um frango cru e utilizar a mesma faca (sem lavar), para fatiar uma carne assada pode gerar risco a saúde do consumidor. De acordo com a Anvisa, carnes cruas e vegetais não lavados apresentam diversos microrganismos causadores de doenças, que são transferidos pata os alimentos prontos. Para se evitar a contaminação cruzada, o Ministério das Indústrias Primárias da Nova Zelândia desenvolveu um código de cores para tábuas de corte de alimentos, o qual é utilizado pelo mundo, inclusive no Brasil, que não possui uma legislação que define a padronização de cores. AZUL: Pescados e frutos do mar crus; AMARELO: Aves (frango/ peru/ pato) crus; VERMELHO: Carnes vermelhas; BRANCO: Pães e laticínios; MARROM: Carnes e alimentos cozidos; VERDE: Frutas, verduras e legumes. Além do uso de tábuas de cores diferentes para evitar a contaminação cruzada, é necessário manter uniformes bem higienizados; realizar a higienização de todos os utensílios e equipamentos após serem utilizados; guardar os alimentos em embalagens ou recipientes fechados, para que não haja contato entre alimentos crus e cozidos, dentre outros. REFERÊNCIAS Anvisa alerta para perigo de contaminação cruzada em alimentos. ANVISA. 26 de junho de 20015. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher /FXrpx9qY7FbU /content/anvisa-alerta-para-perigo-de-contaminacao-cruzada-em-alimentos/219201/pop_up? inheritRedirect=false>. Acesso em: 07 de abril de 2020. Código de cores para tábuas de corte para alimentos. Food Safety Brazil. Abril de 2017. Disponível em: < https://foodsafetybrazil.upper. rocks/codigo-de-cores-para-tabuas-corte-para-alimentos/>. Acesso em: 07 de Abril de 2020. http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher%20/FXrpx9qY7FbU%20/content/anvisa-alerta-para-perigo-de-contaminacao-cruzada-em-alimentos/219201/pop_up?%20inheritRedirect=false http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher%20/FXrpx9qY7FbU%20/content/anvisa-alerta-para-perigo-de-contaminacao-cruzada-em-alimentos/219201/pop_up?%20inheritRedirect=false http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher%20/FXrpx9qY7FbU%20/content/anvisa-alerta-para-perigo-de-contaminacao-cruzada-em-alimentos/219201/pop_up?%20inheritRedirect=false CORONAVÍRUS (COVID-19) – GUIA PRÁTICO SOBRE COMO LIDAR COM O PROBLEMA EM BARES E RESTAURANTES O novo corona (SARS-CoV-2) é um vírus que causa complicações do sistema respiratório, como infecções respiratórias principalmente em pessoas do grupo de risco (idosos, gestantes, lactantes, hipertensos, imunossuprimidos). O novo agente foi descoberto em 31 de dezembro de 2019 após casos registrados na China, que provoca uma doença chamada COVID-19. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminados seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Diante da pandemia causada pelo COVID-19, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) ressalta a importância de se manter bons hábitos de higiene para evitar a transmissão de gripe e outras doenças, como o coronavírus. Desta forma, a ABRASEL desenvolveu um guia sobre como lidar com os problemas que estão atingindo bares e restaurantes no Brasil. É necessário que haja a distância de 1 metro entre cadeiras ou 2 metros entre as mesas do salão. Além de reduzir em 30% a capacidade de atendimento do estabelecimento e realizar uma escala de horário de almoço dos funcionários para que o atendimento se mantenha em perfeita segurança. Ambientes como cozinha e salão devem ser mantidos bem ventilados, mantendo os filtros do ar- condicionado com a manutenção em dia. Conversas com os funcionários neste momento é de extrema importância, sempre salientando a importância de seguir os procedimentos de higiene na cozinha, salão e demais setores. Orientar a importância da vacinação contra a gripe comum (que pode ajudar a minimizar atendimentos no sistema de saúde e auxilia no fortalecimento da imunidade). A higienização das mãos é um item que deve ser aplicado não só pelos funcionários do estabelecimento, mas também pelos clientes. Desta forma, se faz necessária a disponibilização de sabão, papel toalha, álcool 70% e cartazes ilustrando a forma adequada de higienização das mãos Ao manipular itens sujos como pratos, copos e talheres, o funcionário deverá fazer o uso de luvas ao retirar restos de alimento. Os talheres, pratos e copos devem ser disponibilizados por um funcionário com as mãos higienizadas, minimizando o risco de contaminação. No caso de restaurantes self -service, os talheres devem ser disponibilizados em saquinhos plásticos ou de papel. No a la carte, os utensílios devem ser colocados sob a mesa apenas na hora do serviço. REFERÊNCIA Coronavírus (covid-19) – guia prático sobre como lidar com o problema em bares e restaurantes. Março de 2020. Disponível em: <abrasel.com.br>. Acessado em 18 de março de 2020. CORONAVÍRUS E ANIMAIS DE COMPANHIA O coronavírus pertence à família Coronavididae, onde os alfas e betas coronavírus são os responsáveis por infectar os mamíferos, enquanto os gama e delta coronavírus infectam peixes e pássaros. O coronavírus canino atinge o trato gastrointestinal desencadeando episódios de diarreia e vômito, já o coronavírus felino pode causar a Peritonite Infecciosa Felina (PIF). No caso do homem, este é resistente a ambos os coronavírus que não são associados ao surto de COVID-19, que é responsável por atacar as vias respiratórias. As vacinas múltiplas como a V-8 e a V-10 são responsáveis pela imunização dos cães contra o coronavírus canino (CCoV). Desta forma, estas vacinas não podem ser aplicadas em humanos, pois não são eficazes contra o COVID-19. Não há nenhuma evidência de que a vacinação utilizada em cães ou vacinas comerciais disponíveis forneçam proteção contra a infecção pelo SARS-CoV-2, uma vez que os vírus entéricos e respiratórios são variantes distintas do coronavírus. A organização Mundial da Saúde (OMS) diz que até o momento não á evidências significativas que indiquem que os animais de estimação possam ficar doentes ou transmitir o novo coronavírus (COVID-19), porém a recomendação é de que pessoas infectadas restrinjam o contato com cães e gatos, realizando quarentena de convivência com eles. Não há comprovação científica de que os animais domésticos possam transmitir o COVID-19, mas caso o tutor infectado, ao espalhar gotículas por meio de espirros ou tosse, pode espalhar o vírus na pelagem do animal que poderá ser um meio de transmissão a outra pessoa ao tocar no animal. Ao passear com os animais ao ar livre, é necessário que estes passeios sejam curtos e com apenas um responsável, sempre evitando aglomerações e buscando horários mais calmos. Ainda não é possível saber se animais de estimação podem ser infectados pelo SARS-Cov-2 ou ficar doentes com a COVID-19. Caso seu animal de estimação desenvolver uma doença sem causa definida e for exposto a uma pessoa com a COVID-19, é necessário procurar um agente de saúde pública que esteja acompanhando o tratamento do doente com a COVID-19. REFERÊNCIAS O novo coronavírus e animais de companhia – informação para os membros da WSAVA. Comitês Científico e Saúde Única da WSAVA (Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos animais). Março de 2020. Disponível em: <https://wsava.org/news/highlighted-news/the-new- coronavirus-and-companion-animals-advice-for-wsava-members/>. Acessado em 19 de março de 2020. Informações sobre o novo coronavírus. Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento. Departamento de saúde animal – coordenação geral de planejamento e avaliação zoossanitária. Janeiro de 2020. Disponível em: < https://www.crmv-pr.org.br/noticiasView/5647_MAPA-faz-esclarecimentos-sobre-o-coronavirus.html>. Acessado em: 19 de março de 2020. https://wsava.org/news/highlighted-news/the-new-coronavirus-and-companion-animals-advice-for-wsava-members/ https://wsava.org/news/highlighted-news/the-new-coronavirus-and-companion-animals-advice-for-wsava-members/ https://www.crmv-pr.org.br/noticiasView/5647_MAPA-faz-esclarecimentos-sobre-o-coronavirus.html https://www.crmv-pr.org.br/noticiasView/5647_MAPA-faz-esclarecimentos-sobre-o-coronavirus.html Coronavírus x Alimentos Acredita-se que o COVID-19 é de origem animal, mas não há evidencias de que o novo coronavírus pode ser transmitido por alimentos. De acordo com a Autoridade Europeia de Segurança de Alimentos (EFSA), outras epidemias ocasionadas por vírus da mesma família não foram transmitidas por alimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o coronavírus necessita de um hospedeiro, seja ele animal ou humano para poder realizar seu ciclo, além de ser extremamente sensível a temperaturas utilizadas em cozimento de alimentos (70ºC). Grandes circulações em estabelecimentos alimentícios podem ser propícias para a transmissão do vírus, desta forma, as indústrias de alimentos afirmam que suas vendas estão 42% mais lentas e 39% está passando por interrupções na cadeia produtiva. Este vírus pode permanecer por alguns dias ou horas dependendo da superfície, temperatura e umidade, sendo eliminado quando realizadas higienizações ou desinfecções ambientais. Existem algumas formas de evitar a exposição do alimento ao vírus, dentre elas: A OMS recomenda a prática das boas práticas de higiene, principalmente durante o manuseio e preparo dos alimentos. Pessoas que preparam alimentos devem higienizar as mãos e braços com frequência com água, sabão líquido ou álcool 70%, principalmente ao tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz; Coçar os olhos ou tocar na boca; Preparar alimento crus (carne, vegetais e frutas); Manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, dentre outros objetos de uso pessoal; Retornar dos intervalos. Importante manter as unhas sempre aparadas e sem esmaltes; Não utilizar adornos que possam acumular microrganismos (anéis, alianças, relógios, brincos, dentre outros); Não tossir, espirrar, cantar, conversar ou assobiar sob os alimentos; Não comprar produtos com embalagens danificadas (amassadas, enferrujadas, trincadas, furadas, ou com qualquer tipo de defeito); Sempre cozinhar os alimentos, método que pode contribuir para a morte de agentes transmissores de doenças, por estes, na maioria das vezes são sensíveis ao calor; Qualquer pessoa com sinais da doença deve manter distancia de alimentos, permanecendo em casa e buscando tratamento; REFERÊNCIAS O novo coronavírus pode ser transmitido por alimentos? Medidas de prevenção. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Março de 2020. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/web/guest/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/o-novo- coronavirus-pode-ser-trans mitido-por-alimentos-/219201>. Acesso em: 24 de março de 2020. O que o coronavírus tem a ver com a segurança do alimento?. Paripassu. Março de 2020. Disponível em: <https://www.paripassu.com.br/blog/coronavirus-alimento/>. Acesso em: 24 de março de 2020. http://portal.anvisa.gov.br/web/guest/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/o-novo-coronavirus-pode-ser-trans%20mitido-por-alimentos-/219201 http://portal.anvisa.gov.br/web/guest/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/o-novo-coronavirus-pode-ser-trans%20mitido-por-alimentos-/219201 https://www.paripassu.com.br/blog/coronavirus-alimento/ CUIDADOS DE HIGIENE NO DELIVERY PARA BARES E RESTAURANTES NA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS Diante da pandemia causada pelo COVID-19, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) desenvolveu um guia sobre os cuidados de higiene nos serviços de delivery, dentre eles: O estabelecimento precisar orientar os entregadores sobre os modos de contágio do COVID-19 e caso algum deles apresente sintomas, é necessário afastá-los da função; As boas práticas devem ser aplicadas não apenas neste momento de saúde pública, elas devem fazer parte da rotina dos funcionários, desta forma, estes devem manter os uniformes e materiais limpos e higienizados corretamente; É necessário enfatizar a importância de o entregador manter a calma e gentileza no momento de entrega, além redobrar os cuidados em entregas a pessoas do grupo de risco; Deve ser disponibilizado álcool 70% aos entregadores, de preferência e embalagens fáceis de serem transportadas; Se possível, combinar com o cliente o pagamento da compra por meio online, para evitar o contato com dinheiro ou cartões. Caso a compra seja realizada por meio de dinheiro, o troco deve ser colocado em um saquinho, e compras com cartões, as maquininhas podem ser envolvidas com filme plástico a cada uso. Ao cobrar com a maquininha, colocá-la em cima do Box e higienizar as mãos posteriormente; O box deve ser higienizado com detergente neutro e álcool 70% ou com solução clorada (uma colher de água sanitária para cada litro de água); Não colocar o Box sob o chão no momento da entrega; Na entrega, manter distância de um metro do cliente, evitando contato físico; Realizar a higienização das mãos antes de pegar a embalagem do produto ou para fazer qualquer outra entrega com álcool 70%; Ao retornar ao estabelecimento, é necessário realizar a higienização do Box por dentro e no fim do expediente realizar a higienização por dentro e por fora; Manter o meio de transporte sempre limpo e higienizado. REFERÊNCIAS Cuidados de higiene no delivery para bares e restaurantes na crise do novo coronavírus. ABRASEL. Março de 2020. Disponível em: <https://abrasel.com.br/noticias/noticias/ coronavirus-abrasel-lanca- ebook-sobre-cuidados-na-higiene-para-delivery-de-bares-e-restaurantes/>. Acesso em: 20 de março de 2020. https://abrasel.com.br/noticias/noticias/%20coronavirus-abrasel-lanca-ebook-sobre-cuidados-na-higiene-para-delivery-de-bares-e-restaurantes/ https://abrasel.com.br/noticias/noticias/%20coronavirus-abrasel-lanca-ebook-sobre-cuidados-na-higiene-para-delivery-de-bares-e-restaurantes/ DESINFECÇÃO DE HORTIFRUTÍCOLAS A desinfecção das hortifrutícolas é uma etapa indispensável no pré-preparo dos alimentos. A RDC 216/2004 recomenda que as frutas, legumes e hortaliças sejam higienizados corretamente a fim de eliminar microrganismos patogênicos e resíduos orgânicos, as etapas são as seguintes: Selecione retirando partes deterioradas, com pragas ou sujidades; Leve em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, etc) folha por folha e frutas e verduras um a um; Meça 1 litro de água no copo medidor. Coloque o litro de água em um recipiente limpo; Coloque 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (próprio para hortaliças, ex: Sumaveg, Hidrosteril, Clor in, dentre outros) com concentração entre 2,0 a 2,5% na água armazenada no recipiente para que bactérias e outros microrganismos presentes nos alimentos sejam reduzidos a um número aceitável para não prejudicarem nossa saúde; Coloque as folhas, legumes e frutas imersas na solução clorada preparada e deixe em imersão por 10 minutos; Enxágue bem todas as folhas, legumes e frutas para que não fiquem resíduos do produto no alimento; Seque com papel toalha e armazene e sacos plásticos transparentes; Armazene sob refrigeração até o momento de cortar, porcionar, servir ou congelar. Frutas que possuem casca que não serão consumidas não necessitam de desinfecção, exceto as que serão cortadas com casca e utilizadas para suco, pois os microrganismos da superfície da casca entrarão em contato com o interior do produto. É necessário também realizar a higienização da faca utilizada para descascar e para cortar a polpa da fruta. Frutas, verduras e legumes queirão sofrer ação do calor também não necessitam da aplicação do hipoclorito de sódio para a realização da desinfecção. REFEÊNCIAS Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Resolução RDC nº216/2004. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Cartilha+Boas+ Pr%C3% A1ticas+para+Servi%C3%A7os+de+Alimenta%C3%A7%C3%A3o/d8671f20-2dfc-4071-b516- d59598701af0>. Acesso em: 30 de março de 2020. Desinfecção de frutas, legumes e hortaliças. Food Safety Brazil. Fevereiro de 2013. Disponível em: <https://foodsafetybrazil.org/desinfeccao-de-frutas-legumes-e-hortalicas/> Acesso em 30 de março de 2020. Guia alimentar para a população brasileira: Promovendo a alimentação saudável. Ministério da Saúde – Departamento de Atenção à Saúde. 2008. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf>. Acesso em: 30 de março de 2020. Higienização de Hortifrúti. Mayara Vale. Dezembro de 2016. Disponível em: <https://consultoradealimentos.com.br/boas-praticas/higienizacao-de-hortifruti/>. Acesso em 30 de março de 2020. Quais as recomendações de higienização de hortifruti para prevenção da contaminação por Toxoplama gondii. Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Setembro de 2015. Disponível em: < https://aps.bvs.br/aps/quais-as-recomendacoes-de-higienizacao-de-hortifruti-para-prevencao-da- contaminacao-por-toxoplasma-gondii/>. Acesso em: 30 de março de 2020. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Cartilha+Boas+%20Pr%C3%25%20A1ticas+para+Servi%C3%A7os+de+Alimenta%C3%A7%C3%A3o/d8671f20-2dfc-4071-b516-d59598701af0 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Cartilha+Boas+%20Pr%C3%25%20A1ticas+para+Servi%C3%A7os+de+Alimenta%C3%A7%C3%A3o/d8671f20-2dfc-4071-b516-d59598701af0 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Cartilha+Boas+%20Pr%C3%25%20A1ticas+para+Servi%C3%A7os+de+Alimenta%C3%A7%C3%A3o/d8671f20-2dfc-4071-b516-d59598701af0 https://foodsafetybrazil.org/desinfeccao-de-frutas-legumes-e-hortalicas/ https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf https://consultoradealimentos.com.br/boas-praticas/higienizacao-de-hortifruti/ https://aps.bvs.br/aps/quais-as-recomendacoes-de-higienizacao-de-hortifruti-para-prevencao-da-contaminacao-por-toxoplasma-gondii/ https://aps.bvs.br/aps/quais-as-recomendacoes-de-higienizacao-de-hortifruti-para-prevencao-da-contaminacao-por-toxoplasma-gondii/ DICAS PARA FECHAMENTO TEMPORÁRIO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Segundo a norma técnica 023 de março de 2020 da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), diante da instalação de Estado de Emergência no Brasil em decorrência do COVID-19 e decretos exigindo o fechamento de restaurantes e/ou a redução de 30% do atendimento, foi desenvolvido um rápido check list que busca as melhores práticas e cuidados que os estabelecimentos devem adotar para a proteção de produtos, equipamentos e utensílios, evitando grandes prejuízos, sempre planejados de acordo com a realidade do estabelecimento. SEGURANÇA DE ALIMENTOS Descartar alimentos perecíveis que não possam ser congelados; Produtos refrigerados que não podem ser congelados e com validade curta, devem ser descartados; Registrar em documento ou inventário produtos que ficarão com respectiva validade; Registrar em documento todos os utensílios, móveis, equipamentos e documentos que ficarão na loja; Descartar qualquer tipo de lixo; Ajustar as câmaras frias para temperaturas mais baixas que -18ºC, se possível, para manter os itens com validade de 3 meses; Transformar alimentos perecíveis crus, em preparações para que possam ser congelados; Manter contato com fornecedores para verificar se eles atestam a qualidade do produto alterando o modo de armazenamento (Ex: clara pasteurizada resfriada: se congelar a embalagem lacrada e congelar também na embalagem lacrada, é possível e qual procedimento? Qual será a Vida Útil? Solicitar respaldo por meio de carta técnica e identificação 1 a 1 dos produtos); Frios com embalagens já abertas e embutidos, refogar para congelar e posteriormente utilizar em alguma preparação; Transformar hortifrutis em caldos e molhos e posteriormente congelá-los; Higienizar frutas como morangos, retirar polpa de maracujá para congelar e posteriormente usar em sucos, geleias, etc; Transferir bebidas de câmaras e geladeiras exclusivas, para outra câmara ou geladeira com outros produtos, tomando o cuidado de separá-las dos outros alimentos, para desligar e poupar energia; Esvaziar o barril de chopp, limpar a chopeira e desconectar o barril e vedar; Abrir, esvaziar e descartar latas de bebidas armazenadas para troca; Embalagens abertas de produtos secos armazenadas em recipientes com tampa e identificadas com validade após abertura; Atenção também com os produtos que vão “sobrar” nos salões, como frascos de molhos, pimentas, saleiros, etc.; EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E AMBIENTE EM GERAL Desligar equipamentos eletrônicos e elétricos tirando da tomada; Fechar o registro de entrada de gás; Fechar o registro de entrada de água; Higienizar o ambiente, equipamentos, utensílios e se possível cobri-los; Manter a geladeira, pistas de atendimento desligadas da tomada; Geladeiras que forem desligadas, mantê-las com as portas semi-abertas; Manter só câmaras resfriadas e congeladas limpas; Procurar juntar os alimentos congelados e armazená-los em um único freezer, desligando o outro e tomando cuidado de segregar os alimentos por tipo; Esvaziar as fritadeiras e solicitar a retirada dos galões de gordura; INSTALAÇÕES Esvaziar armários dos colaboradores, deixando-os limpos e abertos; Manter os EPI’s limpos e secos; Manter talos limpos e fechados; PROVIDÊNCIAS FINAIS Última coisa a ser higienizada na loja deve ser a caixa de gordura; Importante avisar todos os fornecedores e prestadores de serviço da loja sobre o fechamento, assim eles se organizam também; Guardar em local seguro toda a documentação pertinente; Se conseguir antes do fechamento, realizar o controle de pragas; Se a loja tiver porta para corredor técnico, ter o cuidado de vedar qualquer fresta no piso para evitar o acesso de pragas. Verificar junto ao empreendimento comercial se há alguma obrigatoriedade a ser cumprida no fechamento: documentos a serem assinados, seguro, nome e telefone do responsável pela loja. ETILENO O etileno é um hormônio vegetal (fitormônio) produzido pelos vegetais responsável principalmente pelo amadurecimento e processo deteriorativo das plantas. Antes do amadurecimento ocorre a produção natural de etileno responsável pelas alterações da aparência sabor e textura características dos frutos. Após a colheita, os frutos passam por transformações endógenas que resultam de seu metabolismo (alterações de textura, cor, sabor e aroma) e indicam seu amadurecimento e degradação da clorofila. Neste processo, os frutos tornam-se mais suscetíveis aos patógenos devido a injúrias mecânicas, diminuição de componentes fenólicos e diminuição dos ácidos orgânicos. Os frutos climatéricos, como o melão, tomate, kiwi, banana, abacate, manga, mamão, pêssego, dentre outros são aqueles que no final do período de maturação apresentam um marcante aumento na taxa respiratória, provocado pelo aumento na produção de etileno. Desta forma eles podem ser colhidos verde-maduros, para que assim seu período de transporte e armazenamento seja extendido, reduzindo perdas pós-colheita ocasionadas pela deterioração destes frutos. Ambientes de armazenamento e transporte destes frutos necessitam possuir baixo nível de oxigênio e alto nível de dióxido de carbono (atmosfera modificada), pois estas condições resultam na diminuição da produção de etileno, retardam a maturação e rápida deterioração dos alimentos.A atmosfera modificada passiva, por meio do uso de filmes plásticos, pode retardar o processo de maturação de frutos. Sua eficácia pode ser associação com absorvedores de etileno, que absorvem e oxidam o etileno liberado pelo próprio fruto durante o amadurecimento, prolongando a vida pós-colheita. REFERÊNCIAS WINKLER, Larissa Macedo et al . Produção de etileno e atividade da enzima ACCoxidase em frutos de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal , v. 24, n. 3, p. 634-636, Dec. 2002 . SÁ, C. R. L., et al. Métodos de controle do etileno na qualidade e conservação pós- colheita de frutas. Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, 2008. SILVA, Danieele Fabíola Pereira da et al . Efeito de absorvedor de etileno na conservação de mamão "Golden", armazenado à temperatura ambiente. Rev. Ceres, Viçosa , v. 57, n. 6, p. 706-715, Dec. 2010 . FOOD FRAUD E FOOD DEFENSE Food Fraud vem do inglês que significa Fraude de Alimentos, que nada mais é do que a adulteração ou falsificação intencional e fraudulenta de rótulos, matérias-primas ou embalagens, com a finalidade de ganho econômico, ou seja, aumentar o valor do produto ou reduzir custos da fabricação, o qual pode gerar um risco elevado à saúde do consumidor. As fraudes de produtos podem ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção de alimentos, desta forma são de difícil detecção, gerando prejuízos de US$20 a U$50 bilhões por ano para as indústrias alimentícias de todo o mundo. As adulterações mais comuns são de água, açúcar, alho, inserção de ingredientes não declarados no rótulo (produtos químicos ou ingredientes agrícolas). Food Defense ou Defesa dos Alimentos são técnicas que visam a proteção e segurança alimentar, sendo aplicadas em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Este termo teve origem nos Estados Unidos e é muito empregado em países que são alvos de ataques terroristas. Os ataques podem ocorrer por meio de funcionários insatisfeitos, consumidores e/ou concorrentes que queiram danificar a imagem de uma empresa e causar danos à saúde pública. As empresas alimentícias por meio de certificações como BRC (British Retail Consortium), IFS (International Featured Standards) e FSSC 22000 (Food Safety Certification) estão se adequando à lei FSMA (Food Safety Modernization Act) para exportações aos Estados Unidos. A empresa Food and Drug Adminstration, é uma agencia federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados unidos e criou 5 elementos que nunca devem ser esquecidos pelas industrias alimentícias para facilitar a implementação do Food Defense, dentre eles: A- “Aaaure” ou Assegurar: Como você sabe que fornecedores de ingredientes de sua empresa são seguros? L- “Look” ou Observar: Como você observa a segurança dos ingredientes e produtos acabados da sua empresa? E- “Employees” ou Funcionarios: O que você sabe dos colaboradores ou pessoas que entram na sua empresa? R- “Reports”ou Relatórios: Podem ser criados relatórios sobre a segurança dos produtos produzidos? T- “Threats” ou Ameaças: Como você ou seus colaboradores notificam os órgãos fiscalizadores responsáveis pelo serviço de inspeção em caso de ameaças que coloquem em risco a fábrica ou os consumidores? RFERÊNCIAS FIGUEIRA, Larissa Canducci. Os conceitos de defesa dos alimentos (Food Defense) e fraude em alimentos (Food Fraud) aplicados em fábrica de temperos cárneos: um estudo de caso. 2018. Dissertação (Mestrado em Gestão e Inovação na Indústria Animal) - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2018. doi:10.11606/D.74.2019.tde-13032019-152709. Acesso em: 2020-04-27. Food Safety System Certification 22000. Guidance document: Food fraud mitigation. May 2019. Version 5. SÉCHET, B., Normas IFS Fraude no Alimento. International Featured Stndards. 2018. Disponível em: < https://www.ifs-certification.com/images/regional-sites/brazil/documents-and-downloads/general- document/documents/Food Fraud-Guide-2019_PT_AS.pdf>. Acesso em: 2020-04-27 https://www.ifs-certification.com/images/regional-sites/brazil/documents-and-downloads/general-document/documents/Food%20Fraud-Guide-2019_PT_AS.pdf https://www.ifs-certification.com/images/regional-sites/brazil/documents-and-downloads/general-document/documents/Food%20Fraud-Guide-2019_PT_AS.pdf Hipoclorito de Sódio O Hipoclorito de sódio também conhecido popularmente por água sanitária deve estar a uma concentração de 0,1% a 0,5% para ser efetivo no combate contra o Coronavírus. Porém, nos supermercados, ao consultar o rótulo dos produtos, a concentração de hipoclorito de sódio encontrada é de 2% a 2,5%. Para fazer a solução de hipoclorito para combater o Coronavírus é necessário primeiramente verificar se o produto possui registro no Ministério da Saúde e sua concentração (água sanitária caseira não possui efeito algum). Se a concentração da água sanitária for de 2,0% a 2,5%, a proporção utilizada será 1 medida de água sanitária para 3 medidas de água filtrada, resultando em uma concentração de 0,1% a 0,5%. É importante que o copo medidor utilizado para a água sanitária seja o mesmo para a água filtrada para garantir que os volumes sejam iguais. A água sanitária preparada deve ser armazenada em um frasco escuro vedado para que não tenha perda do teor do cloro ativado. Embalagens opacas são mais efetivas que embalagens transparentes, pois estas impedem a passagem da luz do sol. Para a aplicação, um borrifador ou um frasco de plástico de desodorante spray pode auxiliar na aplicação do produto. Por ser transmitido de mão em mão, o COVID-19 pode ficar em locais como: solado de calçados; chaves e cadeados; bolsas e malas; maçanetas e soleiras da porta; direção, marcha e freio de veículos; ferramentas de trabalho; manetes, luvas e capacete de moto, controles remotos de televisões, garagem e portões. Desta forma é importante passar a solução em todos estes itens citados, além da higienização do piso de casa (por ter odor característico de cloro, é indicado não passar desinfetante logo em seguida para mascarar o cheiro, pois este irá neutralizar a ação da água sanitária). REFERÊNCIA Higienização faça certo – Solução de hipoclorito para “matar” o coronavírus. Secretaria de Saúde – Prefeitura de Contagem. Disponível em:< http://www.contagem.mg.gov.br/coronavirus/wp- content/uploads/2020/03/HigienizacaoFacaCerto.pdf>. Acesso em 01 de abril de 2020. http://www.contagem.mg.gov.br/coronavirus/wp-content/uploads/2020/03/HigienizacaoFacaCerto.pdf http://www.contagem.mg.gov.br/coronavirus/wp-content/uploads/2020/03/HigienizacaoFacaCerto.pdf IMPORTÂNCIA DO RT E CONSULTOR DE ALIMENTOS EM UMA PANDEMIA Tanto o Responsável técnico como o Consultor de Alimentos podem ser essenciais para a indústria de alimentos e serviços de alimentação durante uma pandemia. Eles serão os responsáveis por garantir a qualidade e segurança dos alimentos ofertado aos clientes, além de contribuírem para a melhoria da saúde pública, evitando possíveis surtos alimentares e disseminação de enfermidades. Desta forma, o RT e o consultor são uma peça fundamental para a garantia do fluxo operacional adequado em situações de risco. Estes profissionais podem auxiliar os estabelecimentos em diversos pontos, dentre eles: Criação de Planos de Contingência: É um planejamento preventivo e/ou alternativo para a atuação de empresas alimentícias durante um evento que afeta as atividades normais da sociedade, como o caso do COVID-19. Este visa a melhoria da organização dos procedimentos realizados no estabelecimento e responsabilidades impostas aos funcionários, clientes e responsáveis legais, sendo sempre orientativos e objetivos quanto as ações a serem aplicadas. Orientação de higienização e saúde aos colaboradores: A correta higienização pessoal e das mãossão fundamentais para evitar a transmissão de microrganismos danosos à saúde humana. Em uma pandemia, se faz necessária a higienização adequada e frequente das mãos, assim como o cuidado com a saúde e afastamento do cargo em situações onde o mesmo se encontra enfermo, para que assim o agente etiológico não seja disseminado. Desta forma, estes profissionais por meio de treinamentos de boas práticas de fabricação instruem os funcionários a realizarem estes procedimentos corretamente; Verificação diária de leis: Estes profissionais no seu dia-a-dia já possuem um contato mais próximo a legislações vigentes no país, desta forma, em um momento em que ocorra alterações nas legislações, como no caso de uma pandemia, estes são capazes de encontrar e compreender com maior facilidade as leis. Limpeza de setores, equipamentos e utensílios: Para que sejam fornecidos produtos de qualidade aos consumidores, é necessário que sejam realizadas de forma adequada a higienização de utensílios, equipamentos e do ambiente de trabalho. Os RT’s e Consultores, por estarem em contato direto com órgãos de fiscalização e legislações possuem maior conhecimento sobre a área. Em casos de saúde pública, a higienização de todo o ambiente de produção deve ser realizada frequentemente e corretamente. Doenças transmitidas por alimentos: Os alimentos são grandes fontes de microrganismos se manipulados, preparados ou distribuídos de maneira incorreta. Desta forma, estes profissionais possuem conhecimento e são totalmente habilitados a realizar a capacitação de funcionários que possuem contato com alimentos. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBIENTES Em meio a pandemia do COVID-19, ambientes públicos ou empresas em geral devem adotar protocolos de limpeza mais rigorosos e com maior frequência para que o vírus não se dissemine e diversas pessoas se contaminem. Pensando nisso, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) criou o “Manual de Procedimentos de Limpeza Durante a Pandemia COVID-19” para que os procedimentos de limpeza sigam uma sequência lógica e padrão para manter o ambiente limpo, empregando técnicas corretas, e produtos e equipamentos adequados. Ambientes com casos suspeitos ou confirmados pelo coronavírus devem ser higienizados com maior frequência, principalmente áreas que acabam tendo maior contato com as pessoas, como: maçanetas, corrimão, barras de apoio, botões de elevadores, fechaduras, interruptores, aparelhos de telefone, teclados, mouses, mesas, cadeiras, mobílias em geral, controles remotos, bancadas e torneiras. É importante que se tenha um chefe de equipe, o qual irá orientar a equipe quanto a execução do serviço, como também será responsável pela preparação dos procedimentos. É necessário, que os agentes de limpeza higienizem as mãos, coloquem os EPI’s antes de iniciar a atividade e separem todos os materiais que serão utilizados nas atividades. Em áreas contaminadas, é necessário fazer o isolamento com fita zebra e evitar contato com superfícies do ambiente. A limpeza e a desinfecção devem ser realizadas com os EPI’s recomendados em um único sentido, evitando movimentos circulares ou de vai e vem, pois estes contribuem para distribuição da contaminação. Iniciar da área menos suja para a mais suja, fazendo uma varredura úmida com sistema de microfibra com o auxílio de produtos químicos autorizados pela ANVISA. Iniciar o processo de limpeza e desinfecção pelas paredes, vidros, superfícies, objetos, e por último, o piso (iniciar com a limpeza seca, seguindo para a úmida e por fim, para a molhada). Importante utilizar cabos extensores para se manter distante das áreas de manuseio. 1) O procedimento deve ser iniciado com a preparação do produto químico em um balde, que deverá ser transportado para um pulverizador. Um pano seco deverá ser pulverizado com o produto e executar a limpeza e descontaminação de tetos, paredes, janelas, portas e por último, o piso; 2) Limpar e descontaminar dispensers de descartáveis (suporte de papel toalha, álcool e sabão antisséptico); 3) Limpar e descontaminar mobiliários e objetos que estejam nas superfícies, ao alcance das mãos; 4) Em áreas com resíduos sólidos, é necessário utilizar uma pá, seguido do pano embebido com solução química desinfetante; 5) Em áreas com excrementos ou líquidos contaminados, realizar a limpeza e desinfecção com Mop plano umedecido em solução desinfetante acondicionado no balde específico. Executar a limpeza com ação mecânica contra a região suja seguida do enxágue e secagem do local; 6) Cestos de lixo/resíduos devem ser limpos e desinfectados com pano de microfibra umedecido em solução desinfetante; 7) Finalizando os procedimentos, os sacos com resíduos de material contaminante devem ser fechados com fechamento duplo para transporte até o local de descarte; 8) Os materiais reutilizáveis devem ser separados em sacos para higienizá-los com solução desinfetante; 9) No fim da limpeza do ambiente, o agente de limpeza deverá higienizar as maçanetas com pano umedecido em solução e sair do ambiente limpo. Lembrando que: os panos utilizados para limpeza do piso devem ser utilizados apenas para esta finalidade, e as luvas utilizadas na limpeza de banheiro devem ser utilizadas apenas no banheiro. Antes de retirar as luvas, estas deverão ser limpas com água e sabão e posteriormente, o agente de limpeza deverá higienizar as mãos com água e sabão e finalizar com álcool em gel 70%. Realizando estes passos, o colaborador poderá retirar o restante dos EPI’s, descartando os itens descartáveis em sacos de lixo. As botas de segurança, óculos de proteção e luvas deverão ser lavadas, sendo que as luvas deverão ser lavadas na parte externa e interna, e colocados para secar. O uniforme deverá ser colocado em um saco para ser lavado e preparado para reutilização. REFERÊNCIA Manual de Procedimentos de Limpeza Durante a Pandemia de COVID-19. ABRALIMP. Março de 2020. Disponível em:< http://pages.abralimp.org.br/hsNhNMAJeht0s/manual-procedimentos-de-limpeza-covid- 19-abralimp.html>. Acesso em: 09 de abril de 2020. http://pages.abralimp.org.br/hsNhNMAJeht0s/manual-procedimentos-de-limpeza-covid-19-abralimp.html http://pages.abralimp.org.br/hsNhNMAJeht0s/manual-procedimentos-de-limpeza-covid-19-abralimp.html MEDIDAS DE PROTEÇÃO DURANTE IDAS AO SUPERMERCADO Manter distância de 1 metro de outra pessoa; Não levar a mão à boca, olhos ou nariz no momento em que estiver no mercado (nem para coçar ou tocar nos cabelos); Pagar as comprar com cartão, evitando contato com moedas e notas de papel que são grandes transmissores de microrganismos; Possuir álcool em gel e papel toalha no carro, sempre colocando as compras no porta-malas e antes de se direcionar para casa, passar com papel toalha, o álcool 70% na maçaneta interna e externa, no volante, freio de mão, alavanca de marchas, nos controles dos vidros, no rádio e nas mãos. Não é necessário realizar a desinfecção da parte externa do carro; Higienizar os alimento ao chegar em casa em água correte e mergulhar verduras e frutas em solução contendo água sanitária diluída em água (verificar no rótulo se o produto é próprio para alimentos, além da diluição e tempo de imersão), posteriormente enxaguar em água corrente. Higienizar principalmente os alimentos que são consumidos crus. Produtos com embalagens é necessário passar álcool 70%; Para produtos não comestíveis, passar álcool 7-% e deixar ao sol por duas horas, no mínimo; Ao chegar em casa, tirar os sapatos, trocar de roupa, lavar as mãos e braços até o cotovelo; Passar álcool 70% em todas as torneiras das pias de casa, maçanetas das portas, chaves de casa e do carro, celular, tablet, notebook, teclados, mouse uma vez ao dia Higienizar as mãos sempre que necessário. É importante não falar ou tossir sob os alimentos,sempre se afastando em relação à comida exposta nas prateleiras caso queira executar uma das funções. Fazer uma lista de compras e levar apenas o necessário. As compras devem ser feitas no menor tempo possível. É indicado escolher produtos que aguentem mais tempo enquanto não são consumidos, como laranjas, maçãs, peras, tomates e cenouras. Levar a própria sacola ecológica ao invés de utilizar os carrinhos do supermercado que tendem a ser muito utilizados, mesmo que alguns estabelecimentos disponibilizem álcool em gel e papel toalha para a desinfecção. Ao chegar em casa, lavar o saco utilizado para compras a uma temperatura de 60ºC; Se está doente, não vá às compras. A melhor forma de não contagiar terceiros é manter-se em casa. REFERÊNCIAS Conselhos para ir às compras ao supermercado em segurança. Março de 2020. Disponível em: < https://observador.pt/2020/03/16/conselhos-para-ir-as-compras-ao-supermercado-em- seguranca/>. Acessado em: 18 de março de 2020. Professor da UFSC especialista em pandemias indica medidas de proteção para a ida ao mercado. Março de 2020. Disponível em: <https://noticias.ufsc.br/2020/03/professor-da-ufsc- especialista-em-pandemias-indica-medidas-de-protecao-para-a-ida-ao-mercado/>. Acessado em: 18 de março de 2020. https://observador.pt/2020/03/16/conselhos-para-ir-as-compras-ao-supermercado-em-seguranca/ https://observador.pt/2020/03/16/conselhos-para-ir-as-compras-ao-supermercado-em-seguranca/ https://noticias.ufsc.br/2020/03/professor-da-ufsc-especialista-em-pandemias-indica-medidas-de-protecao-para-a-ida-ao-mercado/ https://noticias.ufsc.br/2020/03/professor-da-ufsc-especialista-em-pandemias-indica-medidas-de-protecao-para-a-ida-ao-mercado/ MISTURA DE PRODUTOS DE LIMPEZA Existem produtos de limpeza que não devem ser misturados nunca, devido suas composições químicas, que ao serem expostos em um mesmo local ou armazenados próximos uns aos outros podem gerar uma incompatibilidade entre produtos químicos, formando um novo composto químico perigoso que poderá causar queimaduras e intoxicações respiratórias, por meio da geração de gases, calor excessivo, explosões ou reações violentas. A mistura de alguns produtos pode causar a anulação do seu efeito, como por exemplo a mistura de produtos ácidos com produtos básicos, onde os mesmos se neutralizam e anulam suas funções. Água sanitária e Vinagre: O vinagre por possuir muito ácido acético em sua composição não pode entrar em contato com o hipoclorito de sódio, pois ocorrerá a produção de cloro gasoso, o qual é prejudicial para o sistema respiratório, causando acessos de tosse, problemas de respiração e irritação nos olhos; Água sanitária e Álcool: O álcool é uma substância ácida e inflamável, que gera ácido hipocloroso e posteriormente produz o cloro gasoso. Sua junção com o hipoclorito de sódio reduz suas funções orgânicas e causa dificuldade respiratória, desmaios, tonturas e queda de batimentos cardíacos. A água sanitária não é indicada para o uso de muitos materiais por ser um produto abrasivo forte; Água sanitária e Amônia: A mistura do hipoclorito de sódio com os amoníacos formam as cloraminas, que ao serem inaladas podem desenvolver infecções e causar queimaduras quando entram em contato com a pele. Desta forma, a mistura de alvejantes e desinfetantes com a amônia não é recomendada; Água sanitária e Detergente: O detergente por possuir aminas poder reagir com a água sanitária e formar as cloraminas, que é responsável pela irritação do pulmão e das vias respiratórias, além de infecções bacterianas; Vinagre e Bicarbonato de Sódio: O vinagre por ser um composto ácido e o bicarbonato um composto básico, eles podem anular suas funções e até gerar pequenas explosões. É muito importante se ao adquirir um produto de limpeza, seu rótulo seja lido atentamente, para que seja utilizado na quantidade e forma correta. REFERÊNCIAS Misturas perigosas de produtos de limpeza: evite acidentes. Serviços Limpecom. Disponível em: < http://www.limpecom.com.br/produtos-de-limpeza-evite-acidentes/>. Março de 2020. Acesso em: 30 de março de 2020. Produtos de limpeza que não devem ser misturados. Positiva Eco. Abril de 2019. Disponível em: < https://positiva.eco.br/blog/misturas-produtos-limpeza/>. Acesso em: 30 de março de 2020. http://www.limpecom.com.br/produtos-de-limpeza-evite-acidentes/ https://positiva.eco.br/blog/misturas-produtos-limpeza/ NITRITO E NITRATO Os nitritos e nitratos de sódio e potássio são sais de cura utilizados nas indústrias alimentícias, responsáveis retardar a alteração dos alimentos. Eles são substâncias inorgânicas que podem ser encontradas também na água, vegetais, solo e fertilizantes. Estes aditivos alimentares são capazes de manter as características sensoriais do produto (fixação da coloração avermelhada, aroma e sabor típico de produtos curados), retardam a ação de microrganismos e enzimas, consequentemente aumentando a vida de prateleira dos alimentos. De acordo com a ANVISA, o nitrito e nitrato não devem conferir aos alimentos odor, sabor e cor anormal. O nitrito é responsável por conservar os alimentos, inibir deterioração, fixar cor, realiza a cura e é o principal responsável pela inibição do crescimento do Clostridium botulinum em enlatados, que é responsável por liberar toxinas danosas ao organismo humano. O nitrato não inibe o C. botulinum, mas é reduzido a nitrito por ação de bactérias no organismo humano ou no próprio alimento e pode ser danoso à saúde. A aplicação destes sais acima do limite estabelecido pela legislação vigente em alimentos pode causar efeitos tóxicos provenientes da formação de compostos como os N-nitrosos, N- nitrosodimetilamina e monometilnitrosamina, ocasionando efeitos teratogênicos, mutagênicos e cancerígenos. Dentre as duas substâncias, o nitrito é considerado mais danoso, causando problemas gastrointestinais, dores de cabeça e vermelhidão da face. De acordo com a RDC 272/2019, os valores limites para nitrito é de 0,015 g/100g e para nitrato é de 0.03g/100g. REFERÊNCIAS FILHO, A. B. de M., et al.. Níveis de nitrito e nitrato em salsichas comercializadas na região metropolitana do Recife. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas , v. 24, n. 3, p. 390-392, Sept. 2004 . IAMARINO, L. Z. Nitritos e Nitratos em produtos cárneos enlatados e/ou embutidos. Gestão em Foco, Edição nº7, 2015. BRASIL. Resolução RDC nº 272, de 14 de março de 2019. Aprova os ‘Aditivos alimentares para uso em carnes e produtos cárneos, suas respectivas funções, limites máximos e condições de uso’. Órgão emissor: ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/ content/id/67378977/do1- 2019-03-18-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-272-de-14-de-marco-de-2019-67378770> acesso em: 10 de março de 2020. http://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/%20content/id/67378977/do1-2019-03-18-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-272-de-14-de-marco-de-2019-67378770 http://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/%20content/id/67378977/do1-2019-03-18-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-272-de-14-de-marco-de-2019-67378770 OFÍCIO-CIRCULAR Nº 28/2020/DIPOA/SDA/MAPA No dia 30 de março de 2020 foi publicada a Circular nº 28 pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a qual estabelece medidas administrativas temporárias para a execução de atividades exercidas pelo Serviço de Inspeção Federal considerando a prevenção do contágio pelo novo Coronavírus (COVID-19) para fins de diminuir exposição de servidores oficiais e representantes do setor privado e disseminação de doenças para a saúde animal, de pragas e de agentes microbiológicos, físicos e químicos prejudiciais à saúde pública e aosinteresses dos consumidores. Tendo em vista o risco de desabastecimento de leite e produtos lácteos e diante do risco de inviabilidade dos estabelecimentos de pequeno porte frente ao aumento da demanda para a elaboração de produtos com prazo de vida longa, como o leite UHT e o leite em pó, os estabelecimentos sob inspeção federal poderão receber leite a granel de uso industrial de estabelecimentos registrados em outros serviços de inspeção (apenas durante o período de calamidade pública). Ficam suspensas as coletas oficiais de leite cru refrigerado nos estabelecimentos em atendimento ao disposto na Instruções Normativas MAPA n.º 76 e 77/2018. O envio de amostras de leite cru refrigerado do autocontrole para a Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite – RBQL está mantida na frequência determinada pela legislação. Estabelecimentos com dificuldade de atendimento às coletas na frequência estabelecida, deverão registrar os problemas de logística para o envio das amostras, que serão avaliados pela fiscalização. Fica suspensa a interrupção de coleta do leite na propriedade rural de que trata o artigo 45 da Instrução Normativa Nº 77/2018, com base nos resultados de Contagem Padrão em Placas obtidos neste mês de março. Assim, os estabelecimento poderão continuar recolhendo leite das propriedades rurais até o fim do período de calamidade. O estabelecimento deve interromper a coleta do leite na propriedade que apresentar, por três meses consecutivos, resultado de média geométrica fora do padrão estabelecido em Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do leite cru refrigerado para Contagem Padrão em Placas - CPP. Para o restabelecimento da coleta do leite, deve ser identificada a causa do desvio, adotadas as ações corretivas e apresentado 1 (um) resultado de análise de Contagem Padrão em Placas CPP - dentro do padrão, emitido por laboratório da RBQL. O cumprimento do artigo 44 e a apresentação do resultado de análise de Contagem Padrão em Placas - CPP dentro do padrão (emitido por m laboratório da RBQL) no mesmo mês referente à terceira média geométrica fora do padrão, a interrupção não se aplicará, mantendo-se esta condição enquanto os resultados de análises mensais estiverem abaixo de 300.000 UFC/mL. REFERÊNCIAS Medidas administrativas temporárias para execução de atividades exercidas pelo Serviço de Inspeção Federal considerando as medidas de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19). OFÍCIO-CIRCULAR Nº 28/2020/DIPOA/SDA/MAPA. Março de 2020. Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/>. Acesso em: 31 de março de 2020. http://www.agricultura.gov.br/ OLHADURAS As olhaduras também conhecidas por furinhos, buracos ou olhos são características de alguns queijos tradicionais, como o queijo tipo suíço (emmental e gruyère). Elas surgem por meio de microrganismos que produzem gás carbônico que auxilia na formação lenta de microcavidades que originam as olhaduras ou também por método mecânico. A formação destas olhaduras no tamanho, forma e quantidade adequadas requer um processo tecnológico bem estruturado. As olhaduras podem ser desejáveis quando produzidas por bactérias propiônicas (Propionibacterium. freudenreichii) que fermentam o lactato de cálcio e produz o ácido propiônico que proporciona um sabor adocicado e olhaduras redondas e regulares em queijos duros e semi- duros. Ou indesejáveis quando produzidas em queijos que não possuam essa característica por meio de bactérias heterofermentativas ou aromáticas, como Lactococcus lactis subs. diacetylactis e Leuconostoc mesenteroides, que promovem textura fechada e olhaduras pequenas. Tanto o estufamento precoce como o tardio do queijo são considerados defeitos indesejáveis e surgem principalmente durante o processo de maturação, sendo muito importantes para a indústria e produtores rurais, devido as perdas econômicas e pelo risco de causar doenças transmitidas por alimentos O estufamento precoce ocorre em queijos frescos, em até 8 dias após a produção e é causada por bactérias do grupo coliforme, que são capazes de fermentar a lactose presente em elevadas concentrações produzindo gás carbônico. A contaminação por estes microrganismos se dá pela manipulação inadequada dos alimentos, falta de pasteurização ou pela presença de antibióticos no leite. A pasteurização é um tratamento térmico que causa a morte de diversas bactérias nocivas ao consumidor, dentre elas os coliformes fecais e estafilococos patogênicos. O estufamento tardio é observado principalmente em queijos de massa semi-cozida ou cozida e de maturação prolongada por bactérias formadoras de esporos como o Clostridium tyrobutyricum, C.butyricume e C. sporogenes, que são capazes de crescerem em temperaturas entre 32ºC a 37ºC, e de pH entre 6,8 e 7,0. Estudos revelam que o tamanho e a quantidade das olhaduras presentes nos queijos possuem ligação com a falta de condição de assepsia durante sua produção. Todo o processo de fabricação deve seguir as boas práticas de fabricação (BPF), desde a obtenção de leite originado de animais em condições sanitárias favoráveis até a manipulação, higienização das instalações de produção, armazenamento e transporte do produto, garantindo um produto inócuo e de qualidade. Se as condições de elaboração não forem mantidas em conformidade, a contaminação por bactérias coliformes e estafilococos patogênicos é inevitável. Para se evitar a compra de queijos, é recomendado que estes estejam armazenados em um ambiente refrigerado, não apresentem odor desagradável, verificar se há a presença de “furinhos” no queijo se ele estiver estufado e adquirir produtos de regiões caracterizadas como produtoras tradicionais. REFERÊNCIAS CARVALHO, G.B.M.. Diagnósticos e ações visando o controle de olhaduras gasosas não desejáveis em queijos. Universidade Federal de Lavras. Labras- MG, 2018. Disponível em: <http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/28925/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Diagn%C3%B3sticos %20e%20a%C3%A7%C3%B5es%20visando%20o%20controle%20de%20olhaduras%20gasosas% 20n%C3%A3o%20desej%C3%A1veis%20em%20queijo.pdf>. http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/28925/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Diagn%C3%B3sticos%20e%20a%C3%A7%C3%B5es%20visando%20o%20controle%20de%20olhaduras%20gasosas%20n%C3%A3o%20desej%C3%A1veis%20em%20queijo.pdf http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/28925/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Diagn%C3%B3sticos%20e%20a%C3%A7%C3%B5es%20visando%20o%20controle%20de%20olhaduras%20gasosas%20n%C3%A3o%20desej%C3%A1veis%20em%20queijo.pdf http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/28925/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Diagn%C3%B3sticos%20e%20a%C3%A7%C3%B5es%20visando%20o%20controle%20de%20olhaduras%20gasosas%20n%C3%A3o%20desej%C3%A1veis%20em%20queijo.pdf CRESPO, L.M. et al..Olhaduras em queijos minas frescal: Correlações com coliformes fecais e análise sensorial. XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Salvador, BA, 06 de outubro de 2009. SILVA, R.S. et al.. Viabilidade do treinamento para julgamento de área de olhaduras em queijo minas frescal. XLIISBPO. Bento Gonçalves- RS, 2009. Disponível em: <http://www.din.uem.br/sbpo/sbpo2010/pdf/72465.pdf> SHIMODA, E. et al.. Comparação de três métodos para estimar a área de olhaduras em queijo minas frescal. XLI SBPO 2009 - Pesquisa Operacional na Gestão do Conhecimento. http://www.din.uem.br/sbpo/sbpo2010/pdf/72465.pdf ORGANIZAÇÃO DE GELADEIRAS As geladeiras devem ser mantidas organizadas para preservar os alimentos em temperatura adequada e facilitar a visualização, impedindo que os alimentos se deteriorem. Pensando nisso, o Ministério da Saúde, disponibiliza no Guia Alimentar para a População Brasileira com as principais formas adequadas de armazenar alimentos nas geladeiras, dentre elas: Armazenar nas prateleiras superiores alimentos preparados e prontos para o consumo, nas prateleiras do meio os produtossemi-preparados e nas prateleiras inferiores os alimentos crus; Sempre manter a geladeira (menor que 5ºC) e freezer (maior que 15ºC) nas temperaturas adequadas; Não armazenar alimentos preparados por mais de 5 dias na geladeira; Limpar a geladeira periodicamente e sempre verificar a validade de todos os alimentos armazenados (nunca deixar a geladeira muito cheia); Lavar frutas, verduras e legumes com produto específico, especialmente os que forem consumidos crus e posteriormente armazená-los na geladeira em sacos plásticos secos. Vegetais folhosos devem ser lavados folha por folha; Abrir a geladeira apenas quando for necessário e manter a porta aberta pelo menor tempo possível, para que a temperatura não fique oscilando e danifique os produtos no interior da geladeira; Armazenar produtos secos em local limpo e arejado (com ventilação apropriada); Não descongelar alimentos à temperatura ambiente. Utilize o forno micro-ondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento sob-refrigeração o tempo suficiente para que descongele; Não utilizar alimentos vencidos. Para alimentos que necessitam de condições especiais de conservação depois de abertos, observe as recomendações do fabricante quanto ao prazo máximo para consumo. REFERÊNCIAS Guia Alimentar para a População Brasileira • Promovendo a Alimentação Saudável – Ministério da Saúde – Secretaria de Atenção à Saúde Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição – Brasília – DF 2005 PANDEMIA Uma endemia é quando uma infecção atinge apenas uma população de uma região geográfica específica. Uma Epidemia é uma doença que ataca simultaneamente um grande número de indivíduos de uma determinada localidade. Uma pandemia é uma epidemia de uma doença infecciosa que se espalha entre uma população localizada em uma grande região geográfica (um continente ou no planeta). As pandemias são consideradas enfermidades amplamente disseminadas em todos os continentes do mundo. O termo é usado para descrever uma situação em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas ao redor do mundo simultaneamente. Uma pandemia se origina de novos vírus que ao entrarem em contato com o organismo humano sem defesas naturais contra eles, acabam infectando muitas pessoas e se disseminando facilmente. Ao declarar uma pandemia, significa dizer que as medidas para conter a expansão do agente etiológico a nível mundial não foram eficazes. A gripe espanhola (1918-1920), Peste Bulbônica (1343-1353), Varíola (1896), Tifo (1918- 1922), Cólera (1817-1824), Tuberculose (1850-1950) e H1N1 (2009-2010) são consideradas as maiores pandemias da humanidade. REFERÊNCIAS O que é pandemia e o que muda com declaração da OMS sobre o novo coronavírus. BBC NEWS. Março de 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral- 51363153>. Acesso em: 19 de março de 2020. OMS classifica coronavírus como pandemia. Governo do Brasil. Março de 2020. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia- sanitaria/2020/03/oms-classifica-coronavirus-como-pandemia>. Acesso em: 19 de março de 2020. https://www.bbc.com/portuguese/geral-51363153 https://www.bbc.com/portuguese/geral-51363153 https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/03/oms-classifica-coronavirus-como-pandemia https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/03/oms-classifica-coronavirus-como-pandemia PRODUTOS DE LIMPEZA QUE DESTROEM O CORNAVÍRUS O novo coronavírus pode permanecer ativo fora do corpo humano por 72 horas e segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), a melhor maneira de prevenir a doença é evitar a exposição ao vírus. Desta forma, é de grande importância que o hábito de lavar constantemente as mãos e a higienização de ambientes sejam empregados em nossa rotina para que não haja a possibilidade de contato com o vírus. A COVID-19 pode ser destruída por produtos de limpeza desinfetantes de fácil acesso. O álcool gel com concentração de 70% e a água com sabão são as melhores maneiras para se higienizar as mãos e evitar a contaminação. O álcool 70% é recomendado para higienizar o corpo por ser o mais efetivo do que álcool a 90%, pois este pode evaporar com maior facilidade e consequentemente não matar o vírus. Tanto álcool quanto o sabão são efetivos para realizar a quebra da cápsula de gordura protetora do vírus e assim destruí-lo. Outros produtos como a água sanitária, desinfetantes em geral, limpadores multiuso com cloro, limpadores multiuso com álcool, produtos com álcool em sua formulação, detergente e o sabão são efetivos no combate contra o vírus. O álcool e a água sanitária também podem ser utilizados também para a limpeza de superfícies. Lembrando que: Todos os dados informativos quanto a porcentagem e composição dos produtos devem ser consultadas no rótulo dos mesmos. REFERÊNCIAS Coronavírus: o álcool gel é eficaz para prevenir a contaminação?. Março de 2020. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/geral-51742667>. Acesso em: 24 de março de 2020. Que produtos de limpeza matam o coronavírus?. Março de 2020. Disponível em:<https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/02/26/que-produtos -de-limpeza- matam-o-coronavirus.ghtml>. Acesso em: 24 de março de 2020. 5 produtos de limpeza para deixar a casa livre de coronavírus. Março de 2020. Disponível em: <https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/economize-o-alcool-veja-produtos-que-tambem-matam- o-coronavirus>. Acesso em: 24 de março de 2020. Coronavírus: Saiba quais produtos de limpeza matam o vírus. Março de 2020. Disponível em: <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/ 03/10/ coronavirus-saiba-quais-produtos- de-limpeza-matam-o-virus.htm>. Acesso em: 24 de março de 2020. https://www.bbc.com/portuguese/geral-51742667 https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/02/26/que-produtos%20-de-limpeza-matam-o-coronavirus.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/02/26/que-produtos%20-de-limpeza-matam-o-coronavirus.ghtml https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/economize-o-alcool-veja-produtos-que-tambem-matam-o-coronavirus https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/economize-o-alcool-veja-produtos-que-tambem-matam-o-coronavirus https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/%2003/10/%20coronavirus-saiba-quais-produtos-de-limpeza-matam-o-virus.htm https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/%2003/10/%20coronavirus-saiba-quais-produtos-de-limpeza-matam-o-virus.htm O QUE OBSERVAR NA COMPRA DO PEIXE O peixe é um dos alimentos com maior valor dietético e proteico, além de possuir um baixo teor de gordura se comparado às carnes de aves e bovina. Pelo fato do Brasil possuir uma ampla extensão litorânea, este produto é consumido principalmente nas cidades litorâneas. Em algumas regiões, as más condições de manipulação, armazenamento e transporte do pescado fresco acabam contribuindo para a perda de qualidade e para a deterioração do pescado. De acordo com RTIQ, entende-se por peixe fresco, o produto obtido de espécies saudáveis e de qualidade adequada para o consumo humano, convenientemente lavado e que seja conservado somente pelo resfriamento a uma temperatura próxima a do ponto de fusão do gelo. Para que este alimento contribua para a saúde e nutrição do consumidor, é necessário que algumas medidas sejam adotadas no momento da compra do pescado, como a avaliação das condições higiênico-sanitárias do local de comercialização e as características organolépticas. Dentre as características organolépticas a serem observadas, é possível destacar: Deverá estar isento de decomposição, manchas por hematomas, coloração distinta à normal para a espécie considerada, incisões ou rupturas das superfícies externas; Superfície do corpo limpa e com brilho metálico; Olhos transparentes, brilhantes,
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