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ANA CAROLINA FORONI Lesões do Órgão Dental · Alterações ocorridas na dentição. · Natureza fisiológica ou patológica. · Significado clinico. · Porção coronária. · Porção pulpar. · Porção radicular. PORÇÃO CORONÁRIA________________________________________________________________________ LESÕES DE CÁRIE: - Termo usado para descrever os resultados – sinais e sintomas – de uma dissolução química da estrutura dentária causada pelos eventos metabólicos ocorridos no biofilme que cobre a área afetada. - Se estabelece um desequilíbrio entre o mineral dentário e o biofilme. Alterações de mineralização no esmalte e na dentina produzirão imagens radiolúcidas, na radiografia, indicativas da presença da doença cárie. - As lesões cariosas são detectáveis radiograficamente quando existe desmineralização de 50% para permitir que as mesmas possam ser diferenciadas da dentina e do esmalte normais. MELHORES PROJEÇÕES RADOGRÁFICA PARA VIZUALIZAÇÃO DE CÁRIES: · Radiografias interproximais. · Periapicais princípio do paralelismo. INDICAÇÕES PARA O USO DE RADIOGRAFIAS NA PESQUISA DE CÁRIES: · Dentes em contato. · Inspeção inacessível. CLASSIFICAÇÃO DAS CÁRIES DE ACORDO COM SUA LOCALIZAÇÃO NO DENTE: - Coroa: -Faces · Faces proximais (mesial e distal). · Oclusal. · Superfícies livres (vestibular e lingual). - Raiz: · Face mesial ou distal. - Recorrentes ou secundárias: · Entre o dente e restaurações. CÁRIE PROXIMAL___________________________________________________________________________ EM ESMALTE: · Na metade externa do esmalte (incipiente): formato de cone radiolúcido no esmalte externo. · Na metade interna do esmalte: imagem radiolúcida em fora de “V”, com base do triângulo na superfície do dente e o ápice arredondado voltado para JAD, e limitado pela mesma. EM DENTINA: · Na metade externa da dentina: em formato de triângulo com a base na JAD. · Na metade interna da dentina: sem comprometimento pulpar. · Na metade interna da dentina: com comprometimento pulpar. VELAMENTO CERVICAL: - áreas radiolúcidas na cervical do dente. CÁRIE OCLUSAL____________________________________________________________________________ EM ESMALTE: · Não visualizada. EM DENTINA: · Na metade externa da dentina: cone radiolúcido abaixo de JAD, com ápice arredondado. · Na metade interna da dentina: sem comprometimento pulpar e com comprometimento pulpar. CÁRIE VESTIBULAR OU LINGUAL_______________________________________________________________ · Visualizadas ao exame clinico. · Em cicatrículas ou fissuras. · Imagens radiolucidas arredondadas. · Cervicais: arredondadas, semilunares. CÁRIE RADICULAR__________________________________________________________________________ · Formato de “pires” radiolucido, abaixo da junção cemento/esmalte. CÁRIE RECORRENTE_________________________________________________________________________ · Cárie secundária, recidiva de cárie. · Traço ou área radiolucida abaixo da restauração. · Solução de continuidade. APARENCIA RADIOGRÁFICA DOS MATERIAIS RESTAURADORES DENTÁRIOS____________________________ MATERIAIS RESTAURADORES: · Radiolúcidos. · Resinas compostas de 1º geração. · Materiais forradores: hidróxido de cálcio. NORMA 57 ADA: materiais forradores devem apresentar densidade ótica maior que a da dentina. MATERIAIS RADIOPACOS: · Amalgamas. · Metais em geral. · Resinas. · Ionômero de vidro. · Cimentos provisórios. MATERIAIS PROTÉTICOS: · Coroas. · Resinas. · Porcelana. · Metálicas. RETENTORES INTRA-RADICULARES: · Metálicos. · Fibra de vidro. · Fibra de carbono. AVALIAÇÃO DAS RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS____________________________________________________ - Adaptação da restauração: · Excesso de material restaurador. · Falta de material restaurador. · Presença ou ausência de ponto de contato. DESGASTES INCISAIS E OCLUSAIS_____________________________________________________________ ATRIÇÃO: · Fisiológica: contatos oclusais dos dentes durante a mastigação, processo de envelhecimento. · Patológica: perda excessiva de tecido dentário – exemplo: bruxismo. LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS____________________________________________________________ ABRASÃO: · Desgaste não fisiológico, forças mecânicas (escovação). · Defeito radiolúcido na cervical dos dentes. EROSÃO: · Ação química, não envolvendo bactéria, substancias ácidas (laranja/limão). · Defeito radiolúcido na cervical dos dentes. ABFRAÇÃO: · Microfraturas do esmalte cervical desencadeadas por forças oclusais mal dirigidas ou exageradas. · Defeitos radiolúcido na cervical dos dentes. FRATURAS CORONÁRIAS_____________________________________________________________________ · Ausência de contorno coronário – traço radiolúcido. · Casos de trauma. · Posição da polpa em relação a fratura. · Plano de tratamento. PORÇÃO PULPAR___________________________________________________________________________ DENTINA SECUNDÁRIA: - Não se distingue da primaria. - Envelhecimento normal ou traumas. - Mineralização ou esclerose pulpar. NÓDULOS PULPARES: - Focos de calcificação. - Causa desconhecida. - Estruturas radiopacas dentro da câmara pulpar; formato da polpa ou oval. - Único ou vários. PORÇÃO RADICULAR________________________________________________________________________ MATERIAIS ENDODONTICOS: · Cones guta-percha. · Pinos de prata (antigamente). · Cimento obturador. · Radiopaco. TRATAMENTO ENDODONTICO: · Canais totais ou parcialmente obturados – radiopacos. · Falhas no preenchimento do canal com o material obturador – radiolúcido. REABSORÇÕES RADICULARES________________________________________________________________ - Fisiológica: perda normal das raízes dos dentes decíduos – rizólise. - Patológica: perda de tecido radicular devido a estímulos incomuns, as vezes de causa desconhecida. EXTERNA: · Aparência variável, irregular. · Ocorre no ápice (associado ou não a lesão periapical) ou lateralmente a raiz. - Causas: infecção, trauma, forças excessivas. INTERNA: · Detecção somente radiográfica. · Alargamento da polpa coronária ou radicular, contorno definido e liso, redonda, oval ou alongada. · Causas e consequências. - RIZÓLISE: reabsorção radicular dos decíduos. - RIZOGÊNESE INCOMPLETA: raiz ainda em formação. HIPERCEMENTOSE__________________________________________________________________________ - Aspecto radiopaco. - Deposição excessiva de cemento na raiz. - Causa: extrusão dentaria, lesão periapical, doença de paget, etc. - Geralmente no ápice radicular e lâmina dura presente. PERFURAÇÃO RADICULAR____________________________________________________________________ - Perfuração e trepanação. · Consequência de reabsorções radiculares. - Imagem radiolúcida na raiz geralmente acompanhada de rarefação óssea no tecido adjacente. FRATURAS RADICULARES____________________________________________________________________ - Traço radiolúcido na raiz transversal, obliquo, longitudinal. - Prognóstico e tratamento. RAIZES___________________________________________________________________________________ - Restos radiculares; raízes residuais. Comunicação com o meio bucal – resto radicular. Imersa em tecido ósseo – residual. CORPOS ESTRANHOS_______________________________________________________________________ - Na coroa: retenções metálicas, núcleos protéticos, fragmentos de restaurações. - No tecido ósseo: cimentos obturadores de canal e materiais metálicos. IMPLANTES DENTÁRIOS______________________________________________________________________ · Radiopaco. · Cilíndrico. · Inserido no tecido ósseo.