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Aula 1 – Fundamentos da deficiência visual
Olá, Alunos!
Dando continuidade ao tema Deficiência visual, vamos aprofundar um pouco mais a questão dos Fundamentos da deficiência visual, e apresentar suas definições, características e recomendações necessárias para o bom desenvolvimento do educando. Instrumento necessário na formação do professor.
Temática: Fundamentos da deficiência visual
A definição de deficiência visual é apontada mediante as pessoas que possuem cegueira que é a perda total da visão associada a presença de pequenos resíduos de claridade que vão diminuindo com o passar do tempo. Compreende-se que a cegueira leva qualquer sujeito que perdeu a visão a imprescindibilidade de utilizar o braile com o objetivo de ler e escrever. Já a baixa visão é a situação de pessoas que tem entre (40 e 60%) da visão.
A características da perda visual é provocada com base em duas doenças congênitas, a primeira é o glaucoma que segundo o protocolo clínico de diretrizes terapêuticas da Organização da Saúde:
O glaucoma é uma neuropatia óptica com repercussão característica no campo visual, cujo principal fator de risco é aumento da pressão intraocular e cujo desfecho principal é cegueira irreversível. (OMS, p.1, 1983).
 A segunda doença é a catarata e de acordo com a Organização da saúde significa:
“qualquer tipo de perda de transparência do cristalino, lente situada atrás da íris (Figura), seja ela congênita ou adquirida, independente de causar ou não prejuízos à visão é uma opacidade do cristalino (lente natural do olho). As pessoas que têm catarata são aquelas que possuem a visão nublada, como se olhassem por uma janela embaçada ou enevoada. Essa visão nublada pode tornar mais difíceis tarefas como ler, dirigir um carro ou interpretar a expressão das pessoas”. (OMS, p.3, 1983).
Observe a imagem:
Perceba a diferença do olho normal com o cristalino claro e o olho que tem catarata com o cristalino totalmente opaco.
 Fonte da imagem: https://goo.gl/iumBz7
 A organização mundial da saúde recomenda realizar exames de acuidade visual em todas as escolas para identificar prováveis doenças que podem ser reversíveis. Muitos estudantes não percebem as dificuldades que tem ao escrever e ler, com isso forçam a visão sem saber que podem prejudica-la.
 A visão estabelece a todas as pessoas uma comunicação visual com o mundo, um olhar começa a ser estimulado, com as cores a sua volta, os movimentos, objetos e todo o campo visual passar a ter sentidos de tamanhos, ambientes, noções de distancias, ou seja, aprender a ver e desenvolver a visão é necessário, pois ninguém nasce sabendo ver toda a estrutura que os olhos possuem. 
 Já o momento em que a questão tratar de orientação e mobilidade na escola é obrigatório demarcar todos os degraus e obstáculos seja com barbantes, faixa amarela. Para a sinalização de todo ambiente escolar, tabuletas em braille são utilizadas no sentido de facilitar a interação do educando com o ambiente escolar.
Para o aluno com deficiência visual lidar com a orientação e mobilidade em primeiro momento é muito difícil saber que vai ser preciso reaprender tudo de novo como, caminhar sozinho e ter noção das orientações quando direita, esquerda, aprender a executar trabalhos do dia-a-dia, ou seja, aprender a aprender. Segundo Batista (1975) menciona também o que é importante o orientador ou educador saber quando o aluno com deficiência visual já possui o conhecimento da orientação e mobilidade:
Quando a pessoa cega estiver acompanhada, dirija-se diretamente a ela identificando-se; ela somente não vê, mas não é surda e terá condições de compreendê-lo. Todas as vezes que você entrar em um ambiente onde tenha uma pessoa cega, não deixe de falar, isso anuncia a sua presença e a auxilia a identificá-lo. Quando uma pessoa cega anda sozinha, está alerta em todos os sentidos remanescentes; procure não ficar chamando sua atenção, pois ela poderá ficar nervosa e desorientar-se. A pessoa cega poderá se localizar através de saliências, depressões, ruídos e até odores, tudo ela observa para sua boa orientação. As pessoas cegas são iguais a todos os outros indivíduos, somente não podem ver; portanto, elas também são interessadas em saber o que você gosta de ver, ler, ouvir e falar. Se você encontrar uma pessoa cega fazendo compras sozinhas ofereça a sua ajuda, para ela é muito difícil localizar o que precisa e verificar preços. Com certeza ela agradecerá a sua atenção. Quando você está passeando com uma pessoa cega que já está acompanhada, não fique dando avisos e nem a puxando, deixando-a ser orientada somente por seu acompanhante. Preste atenção ao indicar ‘à direita’ ou ‘esquerda’ no momento de ajudar uma pessoa cega, tome como referência a posição dela e não a sua. Nunca deixe uma pessoa cega falando sozinha, se tiver que se ausentar, avise-a. E avise-a também quando retornar. Se houver alguma incorreção no vestuário de uma pessoa cega, não se constranja em avisá-la. Fique certo de que ela lhe agradecerá. Tato, sendo através deste que percebemos a dor, o quente, o frio, etc., envolve principalmente os lábios e a ponta dos dedos. As pessoas cegas podem consultar o relógio, discar o telefone, assinar o nome etc; portanto, não fiquem admirados. Com treinamento ela será tão capaz quanto a pessoa que vê. Quando for passear com uma pessoa cega de carro, no momento de fechar a porta nunca se esqueça de observar de que não vai lhe prender os dedos: eles são muito preciosos. Todas as vezes que encontrar uma pessoa cega nunca deixe de apertar a sua mão e fazer o mesmo no momento de despedir-se. O aperto de mão substituirá seu sorriso amável. Nunca você deve empurrar ou levantar uma pessoa cega no momento de subir ou descer do ônibus ou escadas. Basta orientá-lo colocando sua mão na laca vertical do ônibus ou no corrimão da escada. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se basta que você coloque sua mão no encosto da cadeira, que isso lhe indicará sua posição. Onde existe uma pessoa cega procure manter as portas bem abertas ou bem fechadas. A porta meio aberta é um obstáculo de perigo para ela. E procure também não deixar objetos jogados pelo chão onde ela costuma passar. Procure não esquecer de apresentar o seu visitante cego às pessoas presentes, assim irá facilitar a sua integração ao grupo. Olfato e Gustação, através do desenvolvimento desses órgãos o deficiente visual poderá distinguir diferentes odores/sabores e suas utilidades, podendo selecioná-los e até distinguir ambiente.” (BATISTA, p.93, 1975). 
O sistema proprioceptivo é o que garante a orientação e mobilidade na inexistência da visão possibilitando aos alunos com deficiência visuais reconhecer o espaço e equilibro. Então a partir de treinamentos realizados em duplas o guia vidente desenvolve as habilidades a pessoa com deficiência visual motivando-a perceber tudo o que acontece no mundo ao seu redor, neste caso é possível compreender que a orientação e mobilidade interagi qualquer pessoa na sociedade.
 A deficiência visual pode ser considerada um dano total ou parcial e para desenvolver o sistema visual dessas pessoas os sistemas sensoriais são utilizados para potencializar os sentidos, tátil, olfativo e auditivo sendo eles os mais desenvolvidos com frequência, entenda o significado de cada um deles:
O tato é visto como o principal sistema sensorial para os alunos, com ele é possível conhecer tudo que está a sua volta, permitindo colher diversas informações de objetos que estão próximos. Para reconhecer o objeto com o tato basta ir tocando e sentindo cada parte e espessura, sabe-se que é um processo mais lento do que a visão, por esse motivo os objetos grandes são mais essenciais para o melhor desenvolvimento de reconhecimento.
A audição também é importante para a aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com cegueira, a comunicação verbal permite identificar objetos, localizar pessoas que estão neste espaço, ou seja, o som atribui a habilidade de perceber o que não é possível enxergar. O olfato ajuda os outros sistemas sensoriais com o objetivode sentir o cheiro, odores, até sensações de ambientes diferentes e distantes, contudo, todos conseguem aprendem a utilizar da melhor maneira os sentidos. 
Para aprofundar seus conhecimentos faça uma leitura sobre: 
A inclusão escolar de alunos cegos e com baixa visão - disponível neste link abaixo http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf
Até a próxima aula.
Bibliografia: 
BATISTA, E. O processo de ajustamento à cegueira. São Paulo, apostila do Curso de Orientação e Mobilidade, EPM/MEC/CENESP/FLCB, p.73, 1975.
BRASIL, Ministério da Saúde – Programa Nacional de Prevenção da Cegueira. Brasília, Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde, 1983. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Deficiência visual. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2018.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 3.128, de 24 de dezembro de 2008. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt3128_24_12_2008.html>. Acesso em: 30 abr. 2018.
NANOCELL NEWS. Um colírio para eliminar as cataratas com potencial para acabar com as demências. Disponível em: <http://www.nanocell.org.br/wp-content/uploads/2015/11/screen-shot-2015-11-24-at-6.35.23-pm.png>. Acesso em: 30 abr. 2018.

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