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1 MATERNO INFANTIL III - Módulo IV A Enfermagem e os cuidados ao Recém Nascido (RN) Os cuidados prestados ao RN imediatamente após o parto são essenciais para a adaptação do bebê diminuindo a morbi-mortalidade neonatal. O delicado momento de transição do meio intra para o extra-uterino é marcado por inúmeras mudanças para a criança. O meio intra- uterino proporciona um ambiente de aconchego, de temperatura e luminosidade constantes, os ruídos são ouvidos suavemente, não necessitando de esforço para realizar as funções vitais. Com o nascimento o bebê vai se adaptando gradualmente ao meio extra-uterino superando as dificuldades inerentes ao seu desenvolvimento. A primeira hora de vida de um bebê é um período denominado de inatividade alerta do RN que dura em média quarenta minutos. Esses momentos iniciais são uma fase sensível, precursora de apego e a primeira oportunidade da mãe ser sensibilizada pelo seu bebê, nesse contexto destaca-se a importância que a realização de procedimentos assume na sala de parto. O profissional de saúde envolvido no nascimento é uma figura facilitadora ou não deste processo, possibilitando a aproximação precoce entre a mãe e seu filho para que o vínculo se estabeleça. Nesta concepção, as ações dos profissionais de saúde no pós-parto imediato em relação aos cuidados prestados ao recém-nascido podem interferir negativamente na aproximação precoce entre a mãe e o bebê. Recém-nascidos (RN) O recém-nascido é classificado, segundo a sua idade gestacional, da seguinte forma: RN Pré-Termo É a criança nascida em um período inferior a 37 semanas de gestação, que apresenta as seguintes características: Estatura geralmente inferior a 47 cm.- Peso geralmente inferior a 2.500 kg(o RN a termo que apresenta este mesmo peso é chamado de PIG- pequeno para a idade gestacional).- Edema ocular intenso.- Membros compridos em relação ao corpo.- Excesso de lanugem.- Ausência de vérnix caseoso.- Testículos geralmente ausentes da bolsa escrotal.- Intenso edema dos grandes lábios.- Predisposição á infecções.- Reflexos deficientes.- Insuficiência respiratória grave, por formação da membrana hialina e ausência de substância surfactante dentro dos alvéolos. Predisposição á hemorragias. RN a Termo É a criança nascida entre 38 a 40 semanas da gestação, que apresenta as seguintes características: Vérnix caseoso (substância gordurosa e esbranquiçada que recobre o corpo para proteção da pele.- Milia sebácea(pequenos pontos de acúmulo de gordura na pele sempre localizados na face. Manchas Mongólicas(manchas azuladas que aparecem geralmente na região glútea, 2 podendo diminuir ou perdurar por toda a vida.- Lanugem (pelos finos e felpudos que recobre, todo o corpo e desaparecem após o primeiro mês de vida.- Fontanelas (partes moles existentes entre os ossos do crânio e que se fecham com o decorrer do crescimento) as fontanelas deverão apresentar-se planas.- A cabeça é grande em relação ao corpo (sendo o perímetro cefálico de 33 á 35 cm normal), pode ocorrer uma sobreposição dos ossos do crânio, devido a uma adaptação ao canal de parto, voltando a posição normal logo nas primeiras horas de vida.- Bossas (saliências no couro cabeludo, que ocorrem devido a pressões sofridas pelos tecidos durante o trabalho de parto), podem ser edemas ou hematomas que desaparecem na primeira semana.- Tórax (podem apresentar tumefação dos mamilos)- O abdômen apresenta-se abaulado pelo aumento fisiológico do fígado e baço.- Membros curtos em relação ao corpo.- Reflexo de moro (hiperextenção dos quatro membros, seguida de flexão). - Freqüência cardíaca(FC) em média de 140 bat/min.- Freqüência respiratória (FR) de 30 a 60 respiração/min, caracteriza-se por ser uma respiração abdominal superficial.- P.A aproximadamente de 80 x 40 mmHg.- O cordão umbilical possuem 2 artérias e 1 veia.- Instabilidade térmica (queda de temperatura caso não seja corretamente aquecido). RN Pós Termo É a criança nascida após 41 semanas de gestação, que apresenta as seguintes características: Deslocamento quase total do vérnix caseoso.- Pele enrugada.- Pouca lanugem.- Variação da FC por estar entrando em sofrimento fetal. ATENDIMENTO AO RN NA SALA DE PARTO Ligar previamente o berço aquecido, que deverá estar limpo e forrado com lençol. Pre aquecer o campo esterilizado no qual será envolto o RN. Estar paramentado conforme a rotina, sendo indispensável o uso de luvas estéreis para a manipulação do RN.- Anotar o horário correto do nascimento. Aspiração das vias aéreas Aspirar as vias aéreas superiores (VAS) 0 com sonda própria para RN, introduzida delicadamente através da boca e narinas. Manter a aspiração inativa, durante introdução e a retirada da sonda, para não lesar as mucosas. Se necessário fornecer oxigênio úmido, através de máscara própria, para o rosto do RN. Lembrar que toda máscara deve abranger nariz e boca, não ultrapassando os limites do contorno da face. Crede Realizar CREDE (uso de Nitrato de Prata a 1% (argirol) sendo uma gota em cada olho, para a prevenção de infecções oculares e principalmente infecção gonocócica). Aplicação de KANAKION 3 Prevenir hemorragia administrando 0,1 mg de Kanakion (IM) na região da coxa (face lateral externa). Jamais puncionar região glútea de um RN porque não se sabe qual é a localização correta do nervo ciático. Capeamento do coto umbilical Colocar o Clamp (clamp de cordão) no coto umbilical deixando-o com apenas 2 cm de comprimento. Verificar que não haja nenhum sangramento pelo coto umbilical e coletar amostra de sangue pelo cordão Identificação do RN Verificar o sexo da criança, informando a mãe de forma clara e precisa. Identificação do RN através da impressão da planta do pé (impressão plantar) e das digitais da mãe. Colocam-se pulseiras de identificação no RN e na mãe, sendo que estas devem conter o nome da mãe, sem abreviaturas, e devem ser preenchidas de forma absolutamente iguais. Manter o RN sempre aquecido. Observar presença de más formações aparentes. Encaminhar o RN ao berçário com os papéis de rotina devidamente preenchidos. - Observar o APGAR do RN. APGAR É a avaliação do estado geral do RN, realizada no 1º e 5° minuto de vida, sendo repe tida no 10º minuto, somente se o estado do RN não for considerado bom. Esta avaliação é feita através de notas dadas nos seguintes itens, sendo estas de 0 a 2, conforme o estado da criança: Pontos 0 1 2 Frequência cardíaca Ausente <100/minuto >100/minuto Respiração Ausente Fraca, irregular Forte/Choro Tônus muscular Flácido Flexão de pernas e braços Movimento ativo/Boa flexão Cor Cianótico/Pálido Cianose de extremidades Rosado Irritabilidade Reflexa Ausente Algum movimento Espirros/Choro Este exame constitui em um instrumento de avaliação para os médicos, graças ao que podem determinar que tipo de ajuda imediata necessita o recém-nascido para estabilizar-se. Uma pontuação de 8 a 10 indica que o recém-nascido se encontra em boas condições. Uma pontuação de 10 é muito incomum e quase todos os recém-nascidos perdem um ponto por pés e mãos azulados. 4 Qualquer pontuação menor de 8 indica que a criança necessita de ajuda para estabilizar-se. Uma pontuação menor no primeiro minuto que se normaliza aos cinco minutos não se associa claramente com possíveis efeitos negativos em longo prazo. Por isso é verificado o índice de APGAR sempre no primeiro minuto, e se possível anormalidades, verifica-se novamente após cinco minutos. ALOJAMENTO CONJUNTO O puerpério é definido como o período do ciclo gravídico puerperal em que as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher, voltam à situação do estado pré-gravídico (Ministério da Saúde, 2001). Esse período inicia-se uma a duas horas após a dequitação, com término influenciado pelo tempode amamentação ─ sendo, portanto, imprevisto. Didaticamente, o puerpério é dividido em imediato (1° ao 10° dia), tardio (11° ao 42°) e remoto (a partir 43° dia). Utiliza-se o sistema de Alojamento Conjunto (AC), em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe 24 horas por dia, em um mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Este sistema permite que a assistência de enfermagem prestada à mulher e ao bebê seja, ao mesmo tempo, um momento de troca de informações com a mãe e seus familiares, sobre os cuidados com o recém-nascido em com ela própria. Desta forma, a adaptação de todos a este novo momento familiar é favorecida. O Ministério da Saúde (1993) recomenda, ainda, em Normas Básicas para o Alojamento Conjunto, o incentivo à lactação e ao aleitamento materno. Considera também alguns fatores que visam à diminuição do risco de infecção hospitalar, evitando as complicações maternas e do recém-nascido, além de estimular a integração da equipe multiprofissional nos diferentes níveis. OBJETIVOS Os objetivos dos cuidados à mulher, seu bebê e família neste cenário é acolher e apoiar a mulher e seu bebê oferecendo-lhes um espaço de cuidado integral, no sentido de atender e manter os processos fisiológicos pertinentes a esta fase. Também são objeto de cuidado as puérperas que apresentaram intercorrências durante sua gestação ou parto. Ao receber mãe e bebê neste espaço, considera-se o seguinte fluxo de atendimento pela enfermagem Preparar o leito da puérpera e do berço do recém-nascido (RN); Receber, acolher e acomodar a puérpera e o RN, conferindo pulseiras de identificação (nome, sexo e n° da pulseira) com o prontuário, a caderneta de Saúde da Criança e com a Declaração de Nascidos Vivos (DNV); Orientar a puérpera e acompanhante quanto ao funcionamento do sistema de alojamento conjunto e as rotinas do setor; Instituir o processo de enfermagem, realizando exame físico clínico e avaliação diária através de evolução de enfermagem; Manter vigilância quanto ao tônus uterino e sangramento vaginal; Orientar e incentivar quanto ao aleitamento materno, avaliando risco para o desmame precoce. 5 Após o parto, é natural que a mulher apresente um estado de exaustão ou euforia, por vezes sonolenta e por outras inquietas. É importante que, nas primeiras horas, o repouso relativo seja respeitado, além da hidratação e alimentação adequadas ao seu estado e conforme sua solicitação. A seguir, são descritos cuidados de enfermagem considerados importantes, relacionados às principais mudanças que ocorrem nesta fase. 1- Atenção ao estado emocional 2- Avaliação do sistema cardiovascular e respiratório 3- Controle temperatura axilar (tax) 4- Avaliação da região abdominal 5- Observação da ferida operatória 6- Observação da loquiação Loquiação é a eliminação de secreções uterinas e vaginais, sangue e revestimento uterino durante o puerpério. Este período pode perdurar de três a seis semanas. 7- Avaliação das vias urinárias 8- Avaliação do funcionamento intestinal 9- Avaliação dos membros inferiores 10- Cuidados com as mamas/aleitamento materno O alojamento conjunto favorece e incentiva o aleitamento materno, pois permite que a mãe ofereça seu leite, satisfazendo a criança sempre que ela demonstrar fome. A amamentação é fundamental para a saúde materna e perinatal e faz parte das estratégias de todos os programas relacionados a estes objetivos, representando um elemento importante em todo o processo de humanização da assistência à mulher e ao bebê. A apojadura ou “descida”. Ocorre em torno de 48 a 72 horas após o parto. As mamas aumentam de tamanho e temperatura, tornam-se dolorosas e este fenômeno dura em média três a quatro dias. Vantagens do aleitamento materno: Para a mulher: facilita o estabelecimento do vínculo afetivo mãe-filho; previne as complicações hemorrágicas no pós-parto e favorece a regressão uterina ao seu tamanho normal; contribui para o retorno mais rápido ao peso pré-gestacional; é um método natural de planejamento famil iar. Para que seja um método eficaz, é recomendado que seja utilizado até os primeiros seis meses, quando a criança está em aleitamento materno exclusivo, em livre demanda, inclusive durante a noite, e que a mãe não tenha menstruado; pode reduzir o risco de câncer de ovário e mama; pode prevenir a osteoporose. Para a criança: 6 é o alimento completo para o lactente menor de seis meses, tanto no aspecto nutricional, como no digestivo; facilita a eliminação de mecônio e diminui o risco de icterícia; protege contra infecções (especialmente diarréias e pneumonias) pela ausência do risco de contaminação e pela presença de anticorpos e de fatores anti- infecciosos; aumenta o laço afetivo mãe-filho, promovendo mais segurança ao bebê; colabora efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição proteicocalórica e, consequentemente, para a diminuição dos índices de mortalidade infantil; diminui a probalidade de desencadeamento de processos alérgicos, pelo retardo da introdução de proteínas heterólogas existentes no leite de vaca; melhor resposta às vacinações e capacidade de combater doenças mais rapidamente. Atenção! nos casos de inibição de lactação (natimortos, neomortos ou doenças infecto- contagiosas HIV), são etapas da conduta de enfermagem: realizar enfaixamento compressivo das mamas nas 24 horas; realizar aplicação de compressa gelada 3 vezes ao dia por até 20 minutos; encaminhar, se necessário, à saúde mental para acompanhamento. CUIDADOS COM O RN NO ALOJAMENTO CONJUNTO Ao admitir o recém-nascido neste cenário , é a finalidade alojá-lo de forma segura junto à sua mãe. Toda equipe de enfermagem está capacitada e deve fazê-lo prontamente, respeitando as etapas descritas a seguir: conferir identificação das pulseiras, checando-as com o prontuário; realizar exame físico cefalocaudal; mensurações; fazer os registros no livro do setor e na folha única do prontuário indicando: data e hora da chegada do RN, procedência, sexo do RN, tipo de parto e idade gestacional Exame Físico do RN Tem como objetivo a avaliação do estado geral do RN, com vistas à identificação precoce de sinais de anormalidade. Será feito, preferencialmente, no leito da mãe para orientá-la. O exame deverá ocorrer o mais próximo possível da hora da chegada do RN ao AC. lavar as mãos; despir o RN; visualizar, de forma global, o RN, avaliando atividade e reatividade a estímulos; 7 observar coloração e integridade de pele e mucosas; testar sucção com a mão do RN ou com a mão enluvada do examinador; verificar o perímetro cefálico (quando ainda não houver ocorrido na sala de parto); verificar frequência cardíaca; observar padrão respiratório; inspecionar abdômen; observação de coto umbilical; observação da genitália externa com verificação de presença de anormalidades; observação de presença de eliminações vesicointestinais; vestir o RN; lavar as mãos Curativo do Coto Umbilical A finalidade do curativo é favorecer o processo de mumificação do coto umbilical, prevenindo infecções. É de responsabilidade de toda a equipe de enfermagem, com vistas à orientação materna para realização do procedimento. O material necessário é: álcool a 70%, gaze ou haste flexível com as extremidades envoltas em algodão. Deve ser realizado pelo menos três vezes ao dia e/ou a cada troca de fralda e após o banho. A descrição do cuidado é limpar o coto com a gaze embebida em álcool da base para a extremidade. Manter o coto livre, não o envolvendo em gaze e/ou similar. Verificação de Sinais Vitais A verificação dos sinais vitais do recém-nascido tem como finalidade auxiliar na condução do tratamento, detectando eventuais alterações clínicasposto que, geralmente, a estabilidade clínica manifesta as condições de vitalidade do indivíduo. É de responsabilidade de toda equipe de enfermagem, e deve ser realizado de acordo com a avaliação clínica. O material necessário é: termômetro clínico, estetoscópio pediátrico, algodão embebido em álcool 70%. Seguem as etapas para verificação dos sinais vitais: TEMPERATURA AXILAR - Valores normais 36,5 a 37ºC lavar as mãos corretamente; retirar o termômetro da embalagem e passar algodão com álcool a70% do bulbo para extremidade; segurar com firmeza o corpo do termômetro e sacudi-lo até que a coluna de mercúrio atinja a marca de 35ºC; colocar o termômetro na região axilar comprimindo o braço do RN ao encontro do tórax; após 4 minutos, retirar o termômetro sem tocar no bulbo e ler a temperatura; registrar o valor encontrado; limpar o termômetro após cada verificação com álcool a 70%. 8 FREQUÊNCIA CARDÍACA: Valores normais: 100 a 160bpm lavar as mãos corretamente; fazer a limpeza do estetoscópio com álcool a 70%; colocar o estetoscópio no hemitórax esquerdo próximo ao esterno; contar os batimentos cardíacos por 16 segundos e multiplicar por 4; registrar o valor encontrado. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: Valores normais: 30 a 60irpm lavar as mãos corretamente; contar a frequência respiratória pelos movimentos abdominais em 1min; registrar o valor encontrado. OUTROS CUIDADOS Pesagem Verificação de Glicemia Periférica Através de Fita Reagente Banho Este cuidado possui finalidades como promover conforto, retirando sujidade e diminuindo flora cutânea, além de ativar circulação. Orientar a mãe quanto à melhor forma de realização desta prática é responsabilidade de toda a equipe de enfermagem que, ao realizá-lo, demonstra à mãe inicialmente, e transfere o cuidado a ela apoiando e observando a interação mãe-filho, estimulando a autoconfiança materna em realizar o banho para usá-lo como instrumento de higiene, conforto e prazer. A recomendação segue normas técnicas do Ministério da Saúde (2006) para o tempo mínimo de 6 horas entre o nascimento e o primeiro banho, exceto para bebês que nasceram banhados em mecônio ou filhos de gestantes portadoras de HIV. São etapas do processo: Respeitar o estado comportamental do bebê: caso esteja em sono profundo (que dura cerca de 20 minutos) aguardar que desperte; se estiver protestando ou chorando, consolá-lo completamente antes da realização do procedimento. Falar antes de tocar o bebê. Sempre que possível, solicitar o auxílio da mãe para o procedimento. Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com algodão úmido, fazer higiene perineal. Com ajuda de uma fralda de pano ou de toalha fralda, proceder ao enrolamento do bebê, proporcionando segurança. Posicionar o RN na bacia com água morna de modo que seu corpo fique submerso até o pescoço, em ambiente fechado, evitando as perdas de calor por convecção. Iniciar o banho pelo rosto, sem sabão: limpar os olhos utilizando uma bola de algodão para cada olho, limpar narinas e orelhas, quando necessário, com fusos de algodão. 9 Ensaboar o pescoço, membros superiores, tórax anterior, costas e membros inferiores sucessivamente, lembrando-se de ir retirando o enrolamento com pano aos poucos. Retirar o sabonete. Ensaboar a região genital, removendo o sabão com algodão. Retirar o RN da bacia, enrolando-o em toalha ou pano macio, secando a pele com movimentos compressivos e suaves, sem friccioná-la, e colocá-lo em contato pele a pele, em posição canguru. Quando em leito aquecido, retirar a roupa suja e limpar o colchonete com água e sabão. Forrar com o lençol, esticando-o bem para não formar dobras. Realizar o curativo umbilical conforme a técnica. Colocar o RN em posição confortável, com auxílio de coxins e rolos. Recolher os materiais utilizados e despejar no lixo. Fazer limpeza corretamente do leito. Lavar as mãos.
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