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Trabalho Teoria das Penas - Ressocialização do Preso e a Crise do Sistema Penitenciário Paulista

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O DIREITO À RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO E A CRISE NO SISTEMA 
PENITENCIÁRIO PAULISTA: TEORIA DAS PENAS 
 
Amaro David da Silveira 
 
 
 
 
RESUMO 
Este artigo irá vislumbrar a respeito da aplicabilidade da pena e se está sendo executada 
a função social, observando se a ressocialização do preso acontece de fato no Brasil. 
Não obstante falaremos da crise do sistema penitenciário paulista. Será abordado a 
respeito dos principios e aplicação da pena. Também estudaremos a respeito do 
surgimento da pena e como era a forma de punição do sujeito que cometeu delito. Será 
tratado a respeito dos fatores da crise do sistema penitenciário, em que serão observadas 
as condições reais do sistema carcerário do Brasil. O artigo a ser explorado apontará a 
problematização do sistema prisional e suas deficiências. A conclusão deste trabalho 
aponta para real necessidade de um projeto político educacional que aproxime e crie 
uma nova cultura organizacional, a fim de promover novas técnicas de abordagem 
pedagógica para os detentos. Sobretudo, visando a mundança de comportamento da 
população mostrando-lhes que todos podem ser reeducados ainda que a sua liberdade 
esteja privada por um determinado tempo. 
 
Palavras-chave: ressocialização do preso, teoria da pena, crise penitenciária. 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem por finalidade clara e objetiva mostrar a realidade da 
ressocialização do preso e do sistema prisional paulista e suas precariedades devido à 
falta de atendimento à Lei de Execução penal, que tem como maior objetivo trabalhar a 
ressocialização dos presos para que possam estar prontos a voltar ao convívio familiar e 
da sociedade trazendo consigo tanto uma formação profissional como emprego 
garantido, a fim de evitar que esses presos cometam novos ilícitos contra a sociedade. 
Ademais não podemos esquecer os fundamentos do nosso Estado Democrático 
de Direito em especial o principio da dignidade da pessoa humana e o direito de serem 
cidadãos assegurados pela Constituição Federal de 1988. 
É perceptível que punição do preso está incubida ao Estado, em que consiste em 
instrumento natural capaz de enfrentar à criminalidade, sendo assim a pena passa a ter 
caráter repressivo, em que provoca o Estado a criar medidas socio-educativas dentro do 
sistema prisional, com o objetivo reeducar e ressocializar e/ou integrar o infrator a 
sociedade. No entanto, há um paralelo conflitante entre a Lei e a Realidade Social. 
2 
 
 
 
2. CONCEITO DE PENA 
Pena é sanção penal, imposta pelo Estado, em execução de uma sentença ao 
sujeito pela prática de infração penal, consistente na restrição ou na privação de um 
bem jurídico, com finalidade de retribuir o mal injusto causado à vítima e à sociedade 
bem como a readaptação social e prevenir novas transgressões pela intimidação 
dirigida à coletividade. 
A origem da pena coincide com o surgimento do Direito Penal, em 
virtude da constante necessidade de existência de sanções penais em 
todas as épocas e todas as culturas. A pena é a consequência jurídica 
principal que deriva da infração penal. A pena não tem uma definição 
genérica, válida para qualquer lugar e qualquer momento. Consiste 
em um conceito legal de cada CP em particular, em que se são 
elencadas sanções, cujas variações refletem as mudanças vividas pelo 
Estado (NERY, 2005). 
 
 2.1 Das finalidades da pena 
A pena, na verdade, é oriunda da realização de uma conduta ilícita, antijurídica 
e culpável, destinada a todo aquele que desrespeitou a legislação penal, sendo assim, 
uma forma do Estado efetivamente aplicar a norma ao caso concreto. 
As teorias ou dogmas são utilizados como forma de regramento extralegal para 
aplicação da pena, pois o Magistrado ao fixar o quanto de pena ao caso concreto, deve 
primeiramente basear-se na legislação penal, analisando-se o preceito secundário de 
cada tipo de caso penal, em seguida basear-se no caso concreto, ou seja, em elementos 
puramente subjetivos. 
 
2.1.1 Teoria absoluta ou da retribuição 
Para as teorias absolutas também denominadas de retributivas a pena é uma 
forma de retribuição ao criminoso pela conduta ilícita realizada, é a maneira de o 
Estado lhe contrapesar pelo possível mal causado a uma pessoa específica ou à própria 
sociedade como um todo (bens jurídicos). 
Como primeiro marco, cabe relevar aquelas teorias que renunciam a 
todo conteúdo empírico ou programático: são as chamadas teorias 
absolutas, que tendem a retribuir para garantir a justiça ou o direito. 11 
Desde essa perspectiva, a pena é um dever do estado civil, como defesa 
e sustento deste, que encontra seu conteúdo e limite no Talião (Kant). 
Também, a pena fundamentava-se por meio do conceito de direito. O 
delito, como negação do direito, é cancelado com a pena como negação 
do delito (a negação da negação é afirmação) e, consequentemente, 
3 
 
como afirmação do direito (RAIZMAM, 2011, p. 29). 
 
Esta finalidade da pena é punir o autor de uma infração penal. Em que a pena 
consiste que na retribuição do mal injusto, praticado pelo criminoso, pelo mal justo 
previsto em nosso ordenamento jurídico. 
 
2.2. Teoria relativa ou preventiva 
Tem por objetivo a prevenção de novos delitos, ou seja, busca obstruir a 
realização de novas condutas criminosas; impedir que os condenados voltem a 
delinqüir. 
O avanço das ciências humanas e biológicas operado no final do século 
XIX marcou a decadência da Escola Clássica. Além disso, os anseios 
em face do Direito Penal eram outros. Não se via mais o antigo 
absolutismo do Estado, carregado de arbítrio, violência e injustiça. A 
maior preocupação na segunda metade do século XIX era a crescente 
criminalidade: “s homens sentiam-se solidários com a ordem social e 
jurídica, e desejosos de opor proteção eficaz ameaça do crime”. Em 
outras palavras: o medo da Justiça Criminal deixou de existir, pois ela 
se tornou mais justa e humana; temia-se, agora, o criminoso 
(ESTEFAM e GONÇALVES, p. 132). 
 
Nesta teoria presume-se que o condenado irá cometer novas condutas ilícitas, 
caso não seja punido imediatamente, por esta razão, a teoria relativa ou preventiva visa 
a impedir o cometimento de ilícitos. 
 
2.2.1 Teoria mista unificadora ou eclética 
Para a teoria mista ou eclética a pena é tanto uma retribuição ao condenado 
pela realização de um delito, como uma forma de prevenir a realização de novos 
delitos. Ou seja, a pena possui dupla função, quais sejam punir o criminoso a fim de 
previnir a prática do crime seja por sua volta a sociedade seja pela intimidação 
coletiva. 
Ante a impossibilidade de determinar o conteúdo e o limite da pena por 
meio das teorias catalogadas individualmente consideradas, procurou-
se combinar os seus enunciados. Assim, critérios retributivos e 
preventivos gerais-especiais foram fusionados em uma mesma teoria 
(RAIZMAM 2011, P. 33). 
 
 
 
4 
 
2.2.2 Teorias das penas 
A pena tem a função positiva e integradora, em que corrige o criminoso e reforça 
nos demais a autoridade constituida pelo Estado e a necessidade de se respeitar as leis. 
Por outro lado, também a uma função negativa, pois ao mesmo tempo em que se 
castiga o infrator, faz com que os cidadãos não cometam qualquer crime sob ameaça de 
pena. 
A primeira ideia que a pena importa é que ela é um mal. A pena é 
considerada um mal porque implica perda de bens jurídicos. o exato 
dizer de oler, a pena é traduzida em um mal porque representa a 
diminuição de um bem jurídico, pois, para castigar, o Direito retira do 
indivíduo o que lhe é valioso. A pena, pois, desde sua origem 
etimológica, significa um mal (BRANDÃO, apud SOLER, 2010, p. 
315) 
 
A aplicação da pena no direito penal brasileiro dá-se em quatro etapas, que estão 
enunciadas pelos incisos que seguem ao caput do art. 59, do Código Penal brasileiro. 
Em que na primeira etapa, o magistrado deve estabelecer a modalidade de 
aplicável dentre ascominadas – pena privativa de liberdade, pena de multa ou pena 
restritiva de direito, uma vez que o tipo penal esteja consignado em possibilidade do 
(inciso I); segundo, deve será determinada a quantidade da pena (inciso II); terceiro, 
deverá fixar o regime inicial de cumprimento (inciso III) e por fim, se for cabível, 
promover a substituição da pena – pena privativa de liberdade por multa ou restritiva de 
direito (inciso IV). 
 
3. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
A pena privativa de liberdade é meio de punição e ressocialização do 
transgressor, de modo que toda pessoa – imputável - que praticar um crime se 
sujeitará a uma determinada pena pelo período previsto no tipo penal. 
A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou 
aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo 
necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). 
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança 
máxima ou média; 
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial 
ou estabelecimento similar; 
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou 
estabelecimento adequado. (Brasil, 1988, Art. 61) 
 
Levando em consideração o princípio da Soberania da Constituição, não se pode 
deixar de falar sobre a dignidade da pessoa humana, como disposto no art. 1º, inciso III, da 
CF/88, logo, o condenado precisa, em sua reclusão, ficar em ambiente com condições 
5 
 
dignas de seres humanos. O condenado será alojado em cela individual que conterá 
dormitório, aparelho sanitário e lavatório. Sendo requisitos básicos da unidade celular: a 
salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequado à existência humana; área mínima de 6 m². Art. 88, 
Lei 7.210/84 - Lei de Execuções Penais. 
Neste regime exige-se autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado. 
Este deverá trabalhar frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada fora do 
estabelecimento e sem vigilância tendo seu recolhimento durante o período noturno e nos 
dias de folga (Art. 36, § 1º, CP). 
4. SISTEMA PENITENCIÁRIO PAULISTA 
A história dos presídios de São Paulo remonta aos primórdios da colonização. Por 
isso, preliminarmente, faz-se necessário registrar que na época do descobrimento do 
Brasil, as normas legais vigentes em Portugal (e também nas suas colônias) eram as 
contidas nas Ordenações Afonsinas – assim chamadas porque editadas em meados do 
Século XV, no reinado de Dom Afonso V -, as quais foram substituídas pelas Ordenações 
Manuelinas, promulgadas em 1521 por Dom Manuel, o Venturoso, e, finalmente, em 
1603, foram promulgadas por Felipe I, rei de Portugal e Espanha, as chamadas Ordenações 
Filipinas, cujo Livro V continha o ordenamento jurídico-penal aplicado também no Brasil, 
que vigeu até o surgimento do Código Criminal do Império, sancionado em 16 de 
dezembro de 1830. 
Preocupação em se estabelecer uma organização sistêmica das 
prisões teve origem nos Estados Unidos da América, seguindo 
as linhas fundamentais que os estabelecimentos holandeses e 
ingleses adotaram e em experiências similares realizadas na 
Alemanha e na Suíça. Também apanhou parte das idéias de 
Beccaria, Howard e Bentham, assim como os conceitos 
religiosos aplicados pelo Direito Canônico. Segundo o mesmo 
doutrinador, a primeira experiência teve origem na prisão de 
Walnut Street, na Pensilvânia, em 1790, mas se inicia, 
realmente, na Eastern Penitentiary (Penitenciária Oriental), na 
Filadélfia, em 1829. Cezar Roberto Bitencourt (2006, p. 159-
161). 
 
A crise no sistema penitenciário paulista é uma das mais preocupantes, pois devido 
ao grande número de detentos e falta de infraestrutura o Estado vem sofrendo com as 
superlotações dos presos. Segundo dados informativos o Estado de São Paulo tem 163 
presidios com aproximadamente 236 mil detentos. Ou seja, não há lotações adequadas 
para todos os infratores, em que não há condições mínimas para que os detentos possam 
cumprir sua pena. Isto é muito preocupante, pois o que mais temos observado é a falta de 
segurança oferecida pelo Estado. 
 
6 
 
A sociedade torn-se refém de um sistema político-jurídico em que não se vê novas 
alternativas e/ou soluções para o tema. É notório o descaso com o sistema prisional 
brasileiro como um todo. É preciso mais investimento na área de segurança pública, a fim 
de aplicar estes recursos em melhorias no âmbito prisional. 
Diante deste cenário, fica estampado que o medo tem impactado a sociedade em 
geral, pois não temos a segurança e esperança que haja mudança no sistema prisional. 
Os mecanismos de reeducação ainda são falhos, no entanto, o Estado precisa tomar 
novas medidas práticas e efetivas no tocante a segurança da sociedade, ou seja, é preciso 
investir e acreditar em novas técnicas no tocante a ressocialização do preso, a fim de poder 
ajudar o infrator a não mais cometer nenhum ilícito futuro. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Ao fim do trabalho conclui que as condições dos que estão os presos são miseráveis, 
em que tem os seus direitos anulados pela falta de estrutura do sistema carcerário. A 
grande realidade do sistema prisional seja paulista ou brasileiro, só nos confirma o que diz 
os dogmas pertinentes à teoria das penas, que por sua vez se mostra incapaz de executar a 
função de ressocialização do infrator, a fim de integrá-lo a sociedade. 
Esperamos humanização na aplicação das penas, reestruturação do sistema prisional 
para que este possa atingir sua finalidade na ressocialização do preso, pois o aumento de 
sofrimento não previsto em lei não tem se justificado em detrimento ao cumprimento da 
pena não acrescentando nada em benefício do preso. 
O endurecimento das penas não tem contribuído para segurança e paz da sociedade, 
pois o Brasil tem encontrado problemas em diversos fatores, inclusive nos fatores sociais, 
econômicos e evidentemente culturais. 
A atuação do Estado tem sido ineficiente a respeito dos serviços que devem ser 
oferecidos aos presos, em que são omissos os serviços de assistência médica, jurídica, 
alimentação, social dentre outros. Ou seja, sendo um dos principais fatores da não geração 
da reabilitação dentro e fora dos períodos de cumprimento de pena. 
Neste quesito, o contato da sociedade com o recluso durante o cumprimento de sua 
pena, poderá tonar o invisível em visível, assim podendo facilitar a sua reintegração a 
sociedade. Sendo esta sociedade a mesma que acompanhou todo o período de 
cumprimento de pena daquele preso. 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 
RAIZMAN, Daniel Andrés. Direito Penal. parte geral: 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
ESTEFAN, André: GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado – 
parte geral – São Paulo: Saraiva 2012. 
 
BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal, parte geral: 2ª. Ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2010. 
 
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/491675580/pena-privativa-de-liberdade-regimes-
de-cumprimento Acesso em: 28 de abr. 2020. 
 
https://jus.com.br/artigos/37687/penas-privativas-de-liberdade Acesso em: 28 de abr. 
2020. 
 
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/05/numero-de-presos-em-sao-paulo-
quadruplica-sob-governos-do-psdb.shtml Acesso em: 28 de abr. 2020. 
 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/03/16/presidios-de-sao-paulo-tem-fugas-
e-rebelioes.ghtml Acesso em: 28 de abr. 2020. 
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/491675580/pena-privativa-de-liberdade-regimes-de-cumprimento
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/491675580/pena-privativa-de-liberdade-regimes-de-cumprimento
https://jus.com.br/artigos/37687/penas-privativas-de-liberdade
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/05/numero-de-presos-em-sao-paulo-quadruplica-sob-governos-do-psdb.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/05/numero-de-presos-em-sao-paulo-quadruplica-sob-governos-do-psdb.shtmlhttps://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/03/16/presidios-de-sao-paulo-tem-fugas-e-rebelioes.ghtml
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/03/16/presidios-de-sao-paulo-tem-fugas-e-rebelioes.ghtml

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