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Linguistica aplicada prova V

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Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	O estudo do inglês mundial (World English) consiste em identificar variedades de inglês usadas em diversos contextos sociolinguísticos em todo o mundo e analisar como as histórias sociolinguísticas, contextos multiculturais e contextos funcionais influenciam o uso do inglês em diferentes regiões do mundo. Leia o texto a seguir:
It has become more or less a cliché these days to refer to English as a world language. At the 1984 conference to celebrate the 50th anniversary of the British Council there was a debate between Sir Randolph Quirk and Professor Braj Kachru on the (literally) million-dollar question of 'who owns English', and hence whose English must be adopted as the model for teaching the language worldwide (Quirk and Widdowson 1985). Since then, much has been written on the role of English as a language of international communication, and the desirability or otherwise of adopting one of the Inner Circle varieties of English (to all intents and purposes, either British or American) as the canonical model for teaching it as a second or foreign language. The position vigorously defended by Quirk in that debate- succinctly captured in the phrase 'a single monochrome standard' (Quirk 1985: 6) - no longer appeals to the majority of those who are involved in the ELT enterprise in one way or another. Instead, Kachru's equally spirited insistence that 'the native speakers [of English] seem to have lost the exclusive prerogative to control its standardization' (Kachru 1985: 30), and his plea for a paradigm shift in linguistic and pedagogical research so as to bring it more in tune with the changing landscape, have continued to strike a favorable chord with most ELT professionals. And the idea that English belongs to everyone who speaks it has been steadily gaining ground.
Though still resisted in some quarters, the very idea of World English (henceforward, WE) makes the whole question of the 'ownership' of English problematic, not to say completely anachronistic. Widdowson expressed the idea in a very telling manner when he wrote 'It is a matter of considerable pride and satisfaction for native speakers of English that their language is an international means of communication. But the point is that it is only international to the extent that it is not their language.' (italics mine)
Lest I should be misunderstood here, please note what it is that I am not claiming. I am not saying that there are no native speakers of English any more-if by native speakers we mean persons who were born and brought up in monolingual households with no contact with other languages. Indeed, that would be an absurd thing to say. As with every other language, there will-for the immediately foreseeable future at least-continue to be children born into monolingual English-speaking households who will, under the familiar criteria established for the purpose (Davies 1991), qualify as native speakers of English. But what we are interested in at the moment is WE, not the English language as it is spoken in English- speaking households, or the Houses of Parliament in Britain. WE is a language (for want of a better term, that is) spoken across the world-routinely at the check-in desks and in the corridors and departure lounges of some of the world's busiest airports, typically during multi- national business encounters, periodically during the Olympics or World Cup Football seasons, international trade fairs, academic conferences, and so on [...].
FONTE: RAJAGOPALAN, K. The concept of 'World English'. ELT Journal, v. 58, n. 2, abr. 2004.
De acordo com o primeiro parágrafo do texto de Rajagopalan (2004), assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A ideia de um inglês monocromático e padrão não tem mais apelo para a maioria daqueles envolvidos com o ensino de inglês.
	 b)
	Desde a conferência de 1984, pouco foi pesquisado e escrito sobre o papel do inglês como língua internacional.
	 c)
	Em 1984, houve uma conferência com o objetivo principal de se discutir o papel do World English.
	 d)
	A ideia de que a Língua Inglesa pertence a todos que a falam tem caído por terra nos últimos anos.
	2.
	O desenvolvimento da competência discursiva dos alunos é um exercício que deve ser prioritário em uma educação que vislumbre o exercício da cidadania. Este termo é definido como um sistema de contratos semânticos responsável por uma espécie de 'filtragem' que opera os conteúdos em dois domínios interligados que caracterizam o dizível: universo intertextual e os dispositivos estilísticos acessíveis à enunciação dos diversos discursos. No campo da linguagem, a competência discursiva é a capacidade de mobilizar saberes de ordens variadas. A competência comunicativa em uma língua pode ser definida de, pelo menos, duas maneiras diferentes: como o conhecimento inconsciente da estrutura da linguagem do falante-ouvinte ideal; e como o conhecimento sobre como usar a língua de forma apropriada em uma determinada situação social. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- A competência comunicativa pode ser dividida em quatro subcompetências: gramatical, sociolinguística, discursiva e estratégica.
II- A subcompetência gramatical está relacionada à capacidade formar sentenças aceitáveis em uma determinada língua.
III- A subcompetência sociolinguística diz respeito à capacidade de compreender o contexto social no qual a língua é usada.
IV- A subcompetência discursiva consiste na capacidade de proferir discursos retóricos em uma língua.
V- A subcompetência estratégica está relacionada à capacidade de utilizar estratégias para compensar o conhecimento sobre as regras da língua.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: GONÇALVES, Cássia Rodrigues. Formação de leitores literários: Parâmetros curriculares e práticas docentes. CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL, 3., 2012.  Anais... Santa Maria: Universidade Federal do Pampa, 2012.
	 a)
	As afirmativas I, II, III e V estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 c)
	Todas as afirmativas estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I, III e V estão corretas.
	3.
	Considerando que a linguística aplicada contemporânea pretende ser um campo responsável por criar inteligibilidade sobre problemas sociais, em que a linguagem tem papel central, leia o seguinte texto em inglês:
From the colonial to the global 
Given the greater sense of linguistic and cultural awareness triggered by the forces of globalization, applied linguistics as a profession has to sensitize itself to the global reality that influences identity formation. In the context of English language education what this means is that applied linguists should view English for what it is now: as a global language of the future rather than as a colonial language of the past. There are signs that a segment of applied linguistic community has started taking a critic stance towards that end, as illustrated by recent books on language planning and language teaching. However, what is required is a fundamental shift from cultural carrier to communicational tool, from colonial text to critical context, from Western discourse to local discovery, and from method to postmethod.
FONTE: KUMARAVADIVELU, B. Deconstructing applied linguistics: A postcolonial perspective. In: FREIRE, M.; ABRAHÃO, M. H. V.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs.). Linguística aplicada e contemporaneidade. São Paulo: ALAB; Campinas, SP: Pontes Editores, 2005. p. 25-37.
Com base no excerto do artigo de Kumaravadivelu (2005), assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A formação de uma identidade nacional é reforçada pelo colonialismo.
	 b)
	Existe um movimento contra a comunidade linguística aplicada em publicações recentes sobre ensino de línguas.
	 c)
	Os professores de inglês devem considerar a emergência da globalização ao planejar suas aulas. Embutido em seus pensamentos deve estar o fato de que a identidade local deve ser considerada, bem como a global.
	 d)O fato de o inglês ser considerado uma língua global não é importante para o planejamento de idiomas e o ensino de idiomas.
	4.
	A simbiose entre língua e cultura tem sido amplamente difundida no âmbito do ensino de Língua Estrangeira (LE). Inserir conteúdo cultural no ensino de LE, além de significar retirar a língua do vazio e restituir-lhe vida, significa também emprestar-lhe o papel catalisador de crescimento pessoal, promovendo um interesse crescente pela cultura que se desestrangeiriza, além da tolerância e do respeito pela identidade e pelos valores de seu povo. Leia o texto a seguir:
Because learning a second language implies some degree of learning a second culture, it is important to understand what we mean by the process of culture learning. Robinson-Stuart and Nocon (1996) synthesized some of the perspectives on culture learning that we have seen in recent decades. They observed that the notion that culture learning is a 'magic carpet ride to another culture', achieved as an automatic byproduct of language instruction, is a misconception. Many students in foreign language classrooms learn the language with little or no sense of the depth of cultural norms and patterns of the people who speak the language. Another perspective was the notion that a foreign language curriculum could present culture as 'a list of facts to be cognitively consumed' (p. 434) by the student, devoid of any significant interaction with the culture. Casting those perspectives aside as ineffective and misconceived, Robinson-Stuart and Nocon suggested that language learners undergo culture learning as a 'process, that is, as a way of perceiving, interpreting, feeling, being in the world...and relating to where one is and who one meets' (p. 432). Culture learning is a process of creating shared meaning between cultural representatives. It is experiential, a process that continues over years of language learning, and penetrates deeply into one's patterns of thinking, feeling, and acting. [...] 
FONTE: BROWN, H. D. Principles of language learning and teaching. Harlow: Longman, 1980. p. 182.
Com relação ao texto de Brown (1980), o verbo "cast aside", na frase "casting those perspectives aside", significa:
	 a)
	Defender.
	 b)
	Restringir.
	 c)
	Descartar.
	 d)
	Manter.
	5.
	A compreensão da linguagem humana, mesmo passando por inúmeros processos, é muito rápida: milissegundos são suficientes para que você compreenda uma palavra dita em seu idioma. Além da compreensão a partir do nosso sistema auditivo, outros fatores também influenciam. Com base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A velocidade da fala não é considerado um fator que influencia na compreensão da linguagem. 
(    ) Quanto mais silencioso for o ambiente, maior facilidade teremos na compreensão auditiva da fala. 
(    ) O ambiente não influencia na compreensão auditiva de uma língua estrangeira, pois neste caso, não se trata da língua materna. 
(    ) Quanto mais devagar for o ritmo da fala, maior será a compreensão auditiva, pois a fala rápida, especialmente para quem está aprendendo um idioma, pode tornar-se um obstáculo.  
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	6.
	Vygotsky, influente pesquisador dos estudos da educação de maneira geral, teve também grande participação nos estudos referentes à linguagem humana. Sua teoria interacionista ficou mundialmente conhecida e é amplamente difundida nos dias atuais. Sobre os estudos de Vygotsky, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
(    ) Vygotsky ressaltava que o conhecimento prévio não é necessário para o desenvolvimento da aprendizagem.
(    ) A mediação, para Vygotsky, não se aplica na aprendizagem da linguagem. 
(    ) O conceito da zona de desenvolvimento proximal (scaffolding, em inglês) foi desenvolvido por Vygotsky. 
(    ) Para Vygotsky, a linguagem é uma prática social, porém não se situa culturalmente. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	V - F - F - F.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	F - V - V - V.
	7.
	Nos últimos anos, o conceito de inglês global passou a estar na moda. Ele assume vários nomes além do inglês global: inglês como língua internacional (EIL), inglês como língua francesa (ELF), entre outros. Esses termos são usados para se referir ao inglês usado na comunicação internacional. Ao discutir o inglês global, muitas vezes as pessoas se referem à divisão de Kachru do uso do inglês em três círculos concêntricos: o círculo interno, o círculo externo e o círculo em expansão. Leia o texto a seguir:
English as a lingua franca 
Teaching and learning English as a lingua franca (ELF) is probably the most radical and controversial approach to emerge in recent years. It squarely addresses some of the issues which global English raises. 
An inexorable trend in the use of global English is that fewer interactions now involve a native-speaker. Proponents of teaching English as a lingua franca (ELF) suggest that the way English is taught and assessed should reflect the needs and aspirations of the ever-growing number of non-native speakers who use English to communicate with other non-natives.
Understanding how non-native speakers use English among themselves has now become a serious research area. Proponents of ELF have already given some indications of how they think conventional approaches should be changed, as for example, the different priorities in teaching English pronunciation. Intelligibility is of primary importance, rather than native-like accuracy. Teaching certain pronunciation features, such as the articulation of "th" as an interdental fricative, appears to be a waste of time whereas other common pronunciation problems, such as simplifying consonant clusters, contribute to problems of understanding. 
Unlike traditional EFL (English as a foreign language), ELF focuses on pragmatic strategies required in intercultural communication. The target model of English, within the ELF framework, is not a native speaker but a fluent bilingual speaker, who retains a national identity in terms of accent, and who also has special skills required to negotiate understanding with another non-native speaker.
ELF suggests a radical reappraisal of the way English is taught, and even if few adopt ELF in its entirety, some of its ideas are likely to influence mainstream teaching and assessment practices in the future.
FONTE: GRADDOL, David. English Next. UK: British Council, 2006.
O fragmento do segundo parágrafo - "the ever-growing number of non-native speakers who use English to communicate with other non-natives" - no contexto em que é utilizado, indica o quê?
	 a)
	A comunicação realizada em inglês por falantes não nativos pode trazer um grande número de problemas devido a equívocos na comunicação.
	 b)
	Aumenta continuamente o número de pessoas fora dos países de língua inglesa que usam o inglês como língua de comunicação.
	 c)
	O número de pessoas que aspiram a falar inglês cresce a cada dia, daí a importância do seu aprendizado adequado.
	 d)
	Cada vez mais, os falantes de outras línguas aprendem o inglês para se comunicar, principalmente, com americanos e ingleses.
	8.
	Entre as questões que impactam diretamente sobre o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira, encontram-se questões cognitivas, sociais, afetivas, interacionais e estritamente linguísticas. Estas últimas estão relacionadas a diferentes tipos de conhecimento: sobre o sistema de sons da língua, as palavras, as sentenças e a gramática da língua. Acerca do conhecimento sobre a gramática da língua, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Esse conhecimento implícito, a partir do qual você sabe realizar uma atividade, mas não sabe explicar os procedimentos, pode ser percebido pelo fato de os falantes nativos de português brasileiro - por não possuírem em sua língua maternao fonema relativo ao th de this e that - pronunciarem essas palavras utilizando sons que já conhecem, que já fazem parte do seu repertório.
	 b)
	É o conhecimento que os falantes têm sobre as unidades e regras da sua língua, por exemplo, regras para combinar sons em palavras, para formar palavras, para combinar palavras em frases e frases em sentenças, para gerar significado etc.
	 c)
	A partir desse conhecimento, o falante é capaz de entender que, para um enunciado fazer sentido, não basta apenas posicionar uma palavra atrás da outra em uma ordem qualquer, mas é preciso organizá-las de acordo com certas regras, as quais são limitadas em extensão e em número.
	 d)
	Esse conhecimento pressupõe que certas sequências de sons possuem um significado ou representam algum conceito, formando, assim, uma unidade discreta no sistema da língua.
	9.
	Essa LA [linguística aplicada] que entendo como "um modo de criar inteligibilidade sobre problemas sociais em que a linguagem tem um papel central" (MOITA LOPES, 2006, p. 14) perde o caráter solucionista que acompanhou a LA por muitos anos (LA como uma área que tentava solucionar problemas) devido a uma forte tendência positivista do que muitos chamam hoje de LA modernista (PENNYCOOK, 1998). E abandona definitivamente sua preocupação em se limitar à Linguística como um componente teórico essencial, uma vez que muitas das compreensões mais relevantes sobre a linguagem no mundo atual, devido à chamada "virada linguística", podem vir de outros campos do conhecimento (da Geografia, da Sociologia, da Comunicação, por exemplo) do que propriamente da Linguística (ainda que em um sentido macro). Como diz Pennycook (2006, p. 74), "a linguística (na maioria de suas manifestações atuais, é de uso limitado) e, no pior dos casos, tira nossa atenção das questões que precisamos focalizar". Essa é uma ideia impactante, mas que faz todo sentido com relação a esse modo contemporâneo de fazer LA. Não quer dizer que prescindamos de teorizações sobre linguagem, mas que elas podem não vir do campo de estudos linguísticos ou que tais teorizações possam ser construídas nos entrecruzamentos disciplinares. Nas teorizações sobre linguagem que tenho construído, tem sido extremamente útil, por exemplo, o pensamento do geógrafo Milton Santos (2000) e sua compreensão da relevância do discurso no mundo contemporâneo.
A linguística aplicada é um campo que passou por diferentes transformações até o seu estabelecimento, e podemos dizer que hoje em dia seus propósitos já não coincidem com as perspectivas iniciais. Sobre a linguística aplicada, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A área da linguística aplicada nasce com o objetivo de aplicar os conhecimentos da chamada linguística teórica do núcleo duro a situações práticas, especialmente no contexto de ensino de língua estrangeira. 
(    ) A linguística aplicada contemporânea, acima de tudo, visa criar inteligibilidade sobre problemas sociais em que a linguagem tem um papel central.
(    ) Hoje, linguística aplicada tem como principal objetivo transpor os conhecimentos da linguística formalista à realidade prática.
(    ) No início da linguística aplicada, os pesquisadores estavam preocupados em olhar para a realidade, entender suas necessidades e identificar como a linguagem é importante ali e como a linguística pode contribuir para melhorar aquela realidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - V - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - V - F - F.
	10.
	Nas últimas décadas, convencionou-se dividir a competência comunicativa em quatro habilidades separadas: ouvir, ler, falar e escrever. No entanto, embora tenha se tornado uma convenção, essa divisão não está livre de crítica. Leia o texto a seguir:
----------
A long standing cultural icon in English-speaking Western TESOL [TESOL- Teaching English to Students of Other Languages] is 'the 4 skills'. Although 'the 4 skills' are not conceptualized and used in exactly the same way as they were in the 1960s or 1970s, they remain as an icon around which are collected behaviours which continue to maintain a powerful ideological force of staging and control. 'The 4 skills' concept is still evident as an icon in all areas of culture formation [...] It is a core contributor to the recipe and convention for programme and lesson design, for measuring both students and the 'target language'. It is thus central to professional cohesion in the way in which it helps to consolidate practice, and indeed is a major characteristic of an exclusive TESOL technology. A major product of the English-speaking Western TESOL is its vast literature. Here, 'the 4 skills' play a major part. Hedge (2000: 20) devotes over 30% of her key reference book to the teaching of the 'familiar and traditional 4 language skills. Harmer (2001) similarly devotes almost 25 per cent to 'the 4 skills' in his book, which is probably the basic manual of TESOL practice. As basic training manuals, these products feed back into the formation and expression of an exclusive group of professionals [...] This does not mean to say that 'the 4 skills' is approved as a basis of practice by everyone 'in the culture' (for example, Clark and Ivanic 1997). I am not talking about mass agreement but about the significance of the presence of such icons. One does not have to approve of, or speak in favour of Marilyn Monroe for her to be a significant icon in our society. There is also a large difference between what an academic fringe might say and write and what practitioners may adhere to in the day-to-day demands of their work. There are however some grounds for suggesting that establishing 'the 4 skills' as part of the naturalized routine of the institution of English-speaking Western TESOL is a major aim of training programmes which seek to initiate novice teachers into the culture. The success of this is seen in the way in which many competent practitioners use 'the 4 skills' as the natural default mechanism for solving curriculum problems. I came face-to-face with this when I tried to get my masters students [...] to do an analysis of language behavior in a social setting while designing an English for specific purpose programme. They automatically analysed the language behaviour in terms of 'the 4 skills'; and I found it very hard to convince them that there might be other, sociocultural skills that they could look for. As a phrase which is often uttered by colleagues, 'the 4 skills' is central to the discourse of [...] TESOL professionalism, both as a cohesive shared language as a statement of how 'we' are and how 'we' see things in 'our' culture and also how 'we' intend to see, and indeed construct students and TESOL people from Other cultures. Nevertheless, when considering cultural residues and influences it is important to note [...] that the embedding of 'the 4 skills' concept in discourse of planning, designing, and measuring the needs of students, is rooted in other forces within education, health, and, indeed, personal development, which are characterized by the commodification of social process in state and commercial sectors within late modern society as described by Fairclough (1995) and others. 
FONTE: HOLLIDAY, A. The struggle to teach English. Oxford/NY: Oxford Univ. Press, 2005, p. 42-43.
De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O conceito de quatro habilidades funciona como um ícone importante que ajuda a criar um movimento que leva em conta aspectos subjetivos da humanidade na pedagogia da linguagem.
	 b)
	O conceito de quatro habilidades funciona como um movimento contra o foco ideológico em programas de linguagem e projeto de aula.
	 c)
	O conceito de quatro habilidades é aprovado como base de prática por todos na cultura TESOL.
	 d)
	O conceito de quatro habilidades funciona como um ícone cultural que opera com outros ícones para formar um discurso dominante dentro do TESOL Ocidental de Língua Inglesa.
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