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FACULDADE UNICESP 
ODONTOLOGIA
ELANE LOPES DE SOUSA 
RESENHA CRITICA: Protocolos de atendimentos odontológicos em pacientes com Acidente Vascular Cerebral e Doença de Parkinson.
INTRODUÇÃO:
DOENÇA DE PARKINSON
A Doença ou Mal de Parkinson (DP) é uma patologia degenerativa e incurável, causada pela degeneração de neurônios dopaminérgicos da substância negra dos gânglios basais cerebrais. Ainda de etiologia desconhecida, sua evolução ocorre de forma lenta e progressiva conforme o avanço da idade, atingindo indivíduos entre 40 e 65 anos. Possui como principais sintomas: rigidez muscular, acinesia, bradicinesia, tremor em repouso e instabilidade postural Contudo, pode também ser considerada multissitêmica, já que afeta também outras áreas do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central, causando sintomas de depressão, alucinações visuais e demência.
É uma doença neurológica de alta prevalência, localizando-se 80 a 160 casos por 100 mil habitantes, atacando cerca e 1% da população acima dos 65 anos. A maior incidência desta doença é entre o sexo masculino, apesar de ser igualmente encontradas entre homens e mulheres de todos os grupos étnicos.Embora considerada de etiologia desconhecida, fatores genéticos, toxinas ambientais,estresse oxidativo e anormalidades mitocondriais podem favorecer o aparecimento do Doença de Parkinson (DP). As toxinas ambientais estão relacionadas a pacientes que residem na zona rural, que fazem uso de água de poço e ficam mais expostas a pesticidas e herbicidas ou que são expostas a produtos químicos industriais como o manganês e mercúrio. Já o estresse oxidativo acontece por uma desarmonia na formação de radicais livres e os mecanismos de defesa antioxidativos. Os fatores genéticos estão associados à presença de genes que facilitam o aparecimento da enfermidade. E as anormalidades mitocondriais correlacionam fatores tóxicos e fatores genéticos ocasionando morte celular programada. 
Essa doença começa a se manifestar geralmente nas extremidades superiores e de forma unilateral, indicando a assimetria da degeneração inicial no cérebro. Assim sendo, os tremores se iniciam em uma das mãos, depois na perna do mesmo lado e em seguida em outros membros. Encontra-se também uma dificuldade ao iniciar e parar uma marcha, e mudanças de direção ocorre de forma trabalhosa com vários e pequenos passos. O doente expõe uma expressão fechada, tipo máscara, sem emoção, e a voz é monotônica, devido à falta de controle sobre os músculos da face e da laringe. A escrita é de pequeno tamanho (micrografia). E outros sintomas que também podem e devem ser citados são a gagueira, a ansiedade, dificuldade de aprendizagem, insônias e perda olfativa. O diagnóstico se baseia em uma avaliação clínica criteriosa. A efetividade do diagnóstico se dá através da história clínica, do exame físico e da identificação de dois a três dos sinais motores. Não existe ainda nenhum tipo de exame complementar que comprove o diagnóstico. O tratamento odontológico é dificultado devido à presença do tremor dos músculos da mastigação e da língua, dificultando a deglutição . A deterioração do esmalte do dente é explicada pela falta de habilidade para executar a higiene oral e pela presença da xerostomia medicamentosa. 
AVC: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular popularmente conhecida como “derrame”, sendo a segunda maior causa de morte no Brasil e no mundo. No Brasil, o AVC é principal causa de morte e incapacidade, com enorme impacto econômico e social, podendo ocorrer em qualquer idade, incluindo crianças, aumento da expectativa de vida e consequentemente o envelhecimento da população aumenta os fatores de risco, sobretudo após os 55 anos. Por isso a necessidade de uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades específicas do cuidado ao AVC. Cada pessoa pode apresentar sinais e sintomas diferentes, de acordo com a parte e o lado do cérebro acometido, assim como do grau de dano cerebral. Exame neurológico: localizar os padrões da perda visual, sensorial e/ou motora, em relação à síndrome da artéria carótida ou da artéria vértebro-basilar Exame físico: verificar diminuição do pulso carotídeo ou de sopro carotídeo (sugestivos deestenose da carótida) Com ou sem arteriografia da carótida Angiografia com radionuclídeos. 
Planejar consultas rápidas, evitando, assim, fadiga muscular do paciente Individualizar a abordagem e posicionamento do paciente com PC para realizar um tratamento dentário de forma segura e efetiva, Avaliar a melhor forma de tratar um paciente “cadeirante”: na cadeira odontológica ou na própria cadeira de rodas. Posicionar os pacientes confortavelmente na cadeira odontológica, buscando manter uma postura adequada e a estabilização dos movimentos .Assim, recomenda-se utilizar um dispositivo de posicionamento da cabeça, em nível occipital e dos joelhos (como rolos de espuma), para manutenção dos membros inferiores inclinados. Aconselha-se manter o paciente em posição inclinada, evitando deixá-lo completamente deitado, para reduzir a dificuldade de deglutição, recomenda-se usar contenção física, sob consentimento dos pais, a fim de controlar os movimentos involuntários do paciente para minimizar os movimentos involuntários da mandíbula, pode-se eleger um abridor de boca, evitar movimentos bruscos e estimulação sonora e visual sem aviso prévio ao paciente, uma vez que essas situações podem desencadear reflexos,no individuo.
CONCLUSÕES
É importante que tomemos todos os cuidados necessários a atual realidade de opções de tratamento tanto sob o ponto de vista médico como odontológico a pacientes com problemas sistêmicos, como realizar uma boa anamnese, novas recomendações para execução de cirurgias sem a suspensão de anticoagulantes, o que fornece segurança adicional quanto à prevenção de novas lesões isquêmicas secundárias à formação de trombos. É importante que o cirurgião dentista tenha conhecimento da terminologia médica tanto sobre a Doença de Parkinson como do AVC para que haja uma melhor integração entre a equipe multidisciplinar de atendimento ao paciente.
É uma doença neurológica de alta prevalência, localizando-se 80 a 160 
Sistema Nervoso Central, causando sintomas de depressão, alucinações visuais e pode também ser Sistema Nervoso 
Sistema Nervoso Central, causando sintomas de depressão, alucinações visuais e demência
, atingindo indivíduos entre 40 e 65 anos A Doença ou Mal de Parkinson (DP) é uma patologia degenerativa e incurável,
, atingindo indivíduos entre 40 e 65 anos