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2 Índice: RESUMO ................................................................................................................................... 3 Objetivos: ................................................................................................................................. 4 1-Introdução: ........................................................................................................................... 5 Conceitos: .................................................................................................................................................. 5 2- Vantagens e Desvantagens do concreto Armado: ................................................... 8 2.1- Aspectos Positivos e Negativos das Estruturas de Concreto Armado: ........................... 9 2.2 – Normas Brasileiras para Concreto Armado: ........................................................................ 11 2.3- Curiosidades: .................................................................................................................................. 14 ESPECIFICAÇÃO ................................................................................................................................................. 15 APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 15 3-Vigas e Lajes: .................................................................................................................... 16 4- Metodologia: ..................................................................................................................... 23 4.1 – Material utilizado: ......................................................................................................................... 23 5- Cálculos e Experiência: ................................................................................................. 24 5.1-Experiência: ...................................................................................................................................... 24 6- Conclusões e Discussões: ........................................................................................... 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: .................................................................................. 28 3 RESUMO Apresenta-se por meio deste trabalho, os resultados obtidos realizados a partir da proposta da UNIP – Campus São José do Rio Pardo – SP, no curso de Atividades Práticas Supervisionadas, cujo tema é: “Estruturas de Concreto Armado”. Foram feitos dois corpos de prova, no laboratório de engenharia da Unip – São José do Rio Pardo, sendo mldados com concreto estrutural ( 500 Kg de cimento por m3 de concreto). Os dois corpos se diferiam apenas pelos agregados graúdos, sendo 01 moldando com brita 1 e o outro com agregado estrutural leve como cinasita ou similar. O objetivo principal do trabalho é apresentar o peso específico de cada corpo de prova e assim ser utilizado no cálculo dedimensionamento de 02 vigas e 02 lajes. 4 Objetivos: O objetivo desse trabalho é mostrar através de dados obtidos em experimento é (através da moldagem de dois corpos de prova em concreto estrutural de diferentes agragados graúdos, técnica realizada pelos alunos do grupo), o dimensionamento de vigas e lajes de concreto armado utilizados na construção civil. 5 1-Introdução: O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado miúdo (areia) e agregado graúdo (pedra ou brita). O concreto pode também conter adições e aditivos químicos1 , com a finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades básicas. O concreto é obtido por um cuidadoso proporcionamento2 dos materiais, que define a quantidade de cada um dos diferentes materiais, a fim de proporcionar ao concreto diversas características desejadas, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido. De modo geral, na construção de um elemento estrutural em Concreto Armado, as armaduras de aço são previamente posicionadas na fôrma (ou molde), em seguida o concreto fresco é lançado para preencher a fôrma, quando simultaneamente vai-se realizando o adensamento do concreto, que deve envolver e aderir às armaduras. Após a cura e outros cuidados e com o endurecimento do concreto, a fôrma pode ser retirada e assim origina-se a peça de Concreto Armado. As estruturas de concreto são comuns em todos os países do mundo, caracterizando-se pela estrutura preponderante no Brasil. Comparada a estruturas com outros materiais, a disponibilidade dos materiais constituintes do concreto (cimento, agregados e água) e do aço e a facilidade de aplicação, explicam a larga utilização das estruturas de concreto, nos mais variados tipos de construção, como edifícios de múltiplos pavimentos, pontes e viadutos, portos, reservatórios, barragens, pisos industriais, pavimentos rodoviários e de aeroportos, paredes de contenção, etc. Conceitos: Concreto: É um material de construção proveniente da mistura, em proporção adequada, de: aglomerantes, agregados e água. Aglomerantes : Unem os fragmentos de outros materiais. No concreto, em geral se emprega cimento portland, que reage com a água e endurece com o tempo. Agregados : São partículas minerais que aumentam o volume da mistura, reduzindo seu custo. Dependendo das dimensões características φ, dividem-se em dois grupos: • Agregados miúdos: 0,075mm < φ < 4,8mm. Exemplo: areias. • Agregados graúdos: φ ≥ 4,8mm. Exemplo: pedras. 6 Pasta: Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água em excesso, denomina-se nata. Argamassa: Provém da pela mistura de cimento, água e agregado miúdo, ou seja, pasta com agregado miúdo. CONCRETO SIMPLES ↔ CIMENTO + AREIA + PEDRA + ÁGUA Depois de endurecer, o concreto apresenta: • boa resistência à compressão; • baixa resistência à tração; • comportamento frágil, isto é, rompe com pequenas deformações. Na maior parte das aplicações estruturais, para melhorar as características do concreto, ele é usado junto com outros materiais. CONCRETO ARMADO ↔ CONCRETO SIMPLES + ARMADURA + ADERÊNCIA Concreto protendido: No concreto armado, a armadura não tem tensões iniciais. Por isso, é denominada armadura frouxa ou armadura passiva. No concreto protendido, pelo menos uma parte da armadura tem tensões previamente aplicadas, denominada armadura de protensão ou armadura ativa. CONCRETO PROTENDIDO ↔ CONCRETO + ARMADURA ATIVA Argamassa armada: É constituída por agregado miúdo e pasta de cimento, com armadura de fios de aço de pequeno diâmetro, formando uma tela. No concreto, a armadura é localizada em regiões específicas, Na argamassa, ela é distribuída por toda a peça. Concreto de alto desempenho – CAD : Pode ser obtido, por exemplo, pela mistura de cimento e agregados convencionais com sílica ativa e aditivos plastificantes. Apresenta características melhores do que o concreto tradicional. Em vez de sílica ativa, pode-se também utilizar cinza volante ou resíduo de alto forno. 7 Concreto armado: É um tipo de estrutura que utiliza armações feitas com barras de aço. Essas ferragens são utilizadas devido à baixa resistência aos esforços de tração do concreto, que tem alta resistência à compressão. Em uma estrutura de concreto armado, o uso de aço em vigas e pilares torna-se indispensável e o dimensionamento precisa ser bem calculado seguindo as normas vigentes dos órgãos reguladores. O projeto de uma estrutura em concreto armado é realizadopor engenheiros especializados em cálculo estrutural. Também conhecidos como calculistas, eles vão dimensionar a bitola do aço a ser utilizado e os elementos que compõem a estrutura, como vigas, pilares, lajes, blocos, sapatas, etc, assim como determinar a resistência do concreto e o espaçamento entre as barras de aço. Assim como todo tipo de estrutura, o concreto armado tem suas vantagens e desvantagens. Para que um projeto seja bem sucedido, a avaliação e comparação de alguns fatores no momento da escolha do tipo de estrutura são indispensáveis para a redução de custos e adaptação técnica para cada projeto. CONCRETO ARMADO ↔ CONCRETO SIMPLES + ARMADURA + ADERÊNCIA https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/ 8 2- Vantagens e Desvantagens do concreto Armado: Vantagens: o O concreto armado tem uma elevada resistência à compressão em comparação aos outros materiais de construção. o Devido à armação, o concreto armado também pode suportar uma boa quantidade de esforços de tração. o O custo de manutenção do concreto armado é muito baixo. o Uma estrutura em concreto armado pode ser moldada de diversas maneiras e formatos. o Exige mão de obra menos qualificada para sua execução, em comparação com estruturas metálicas, por exemplo. o Boa resistência ao fogo e ao tempo. o Uma estrutura de concreto armado é mais durável do que qualquer outro sistema de construção. o Boa resistência ao desgaste mecânico como choques e vibrações. Desvantagens: o A resistência à tração do concreto armado é cerca de um decimo da sua resistência à compressão. o Por ser muitas vezes produzido in loco, a resistência final do concreto pode ser afetada devido a erros durante os processos de mistura e cura. o O concreto armado utiliza-se de formas de madeira ou metálicas, encarecendo o projeto. o Uma estrutura de concreto armado gera muitos resíduos e lixos de construção. o Para uma construção de um edifício de vários andares, a seção dos pilares para uma estrutura em concreto armado é maior do que a seção dos pilares em uma estrutura metálica. o O concreto armado tem grande peso próprio (2.500 kg/m3). o Tempo de execução maior do que outros sistemas de construção, devido ao tempo de cura (pode ser reduzido com uso de aditivos). o A demolição de uma estrutura em concreto armado é de difícil execução, podendo ser inviáveis devido ao custo. 9 2.1- Aspectos Positivos e Negativos das Estruturas de Concreto Armado: Dependendo do tipo de finalidade da obra, as estruturas podem ser construídas em concreto, aço, madeira ou alvenaria estrutural. A definição do material da estrutura depende da sua disponibilidade e de alguns fatores, como: a) Custo: os componentes do concreto estão disponíveis em quase todas as regiões do Brasil. É importante calcular o custo global da estrutura considerando-se o custo dos materiais, da mão de obra e dos equipamentos, bem como o tempo necessário para a sua elevação. b) Adaptabilidade: as estruturas de concreto permitem as mais variadas formas, porque o concreto no estado fresco pode ser moldado com relativa facilidade, o que favorece o projeto arquitetônico. A estrutura, além de resistir às diversas ações atuantes, pode compor também a arquitetura. O concreto pré-moldado pode ser uma opção estrutural e arquitetônica à estrutura de concreto convencional. c) Resistência ao fogo: uma estrutura deve resistir às elevadas temperaturas devidas ao fogo e permanecer intacta durante o tempo necessário para a evacuação de pessoas e permitir interromper o incêndio. As estruturas de concreto, sem proteção externa, tem uma resistência natural de 1 a 3 horas. d) Resistência a choques e vibrações: as estruturas de concreto geralmente tem massa e rigidez que minimizam vibrações e oscilações, provocadas pelas ações de utilização e o vento. Os problemas de fadiga são menores e podem ser bem controlados. e) Conservação: desde que o projeto e a execução tenham qualidade, as estruturas de concreto podem apresentar grande resistência às intempéries, aos agentes agressivos e às ações atuantes. Geralmente, os fatores mais importantes são a resistência do concreto e o correto posicionamento das armaduras, obedecendo os cobrimentos mínimos exigidos. f) Impermeabilidade: o concreto comum, quando bem executado, apresenta muito boa impermeabilidade. Os principais aspectos negativos das estruturas de concreto são os seguintes: a) Baixa resistência à tração: a resistência do concreto à tração é baixa se comparada à sua resistência à compressão, cerca de apenas 10 %, o que o sujeita à fissuração. A armadura de aço, convenientemente projetada e disposta, minimiza esse problema, atuando de forma a restringir as aberturas das fissuras a valores aceitáveis, prescritos pelas normas de modo a não permitir a entrada de água e de agentes agressivos, e não prejudicar a estética e a durabilidade da estrutura. O Concreto Protendido pode ser uma opção ao Concreto Armado, especialmente no caso de ambientes muito agressivos, por possibilitar o projeto de peças sem fissuras, ou fissuras que possam surgir apenas sob carregamentos menos frequentes ao longo do tempo de vida útil da estrutura. 10 b) Fôrmas e escoramentos: a construção da estrutura de concreto (moldado no local) requer fôrmas e escoramentos que necessitam ser montados e posteriormente desmontados, acarretando custos elevados de material e de mão de obra. Como opção, o concreto pré-moldado elimina a necessidade de escoramentos, reutiliza as fôrmas e diminui o tempo de construção da estrutura. c) Baixa resistência do concreto por unidade de volume: o concreto apresenta baixa resistência comparativamente ao aço estrutural, e elevada massa específica (2.450 kg/m3 ), o que resulta na necessidade de estruturas com elevados volumes e consequentemente pesos próprios muito elevados, caracterizando-se no principal aspecto negativo das estruturas de concreto. Por exemplo, considerando um aço estrutural com resistência de 250 MPa e massa específica de 7.850 kg/m3 , o concreto deve ter resistência de 78 MPa para apresentar a mesma relação resistência/massa. Como a resistência dos concretos utilizados situa-se geralmente na faixa de 25 a 50 MPa, a elevada massa específica do concreto torna-se um aspecto negativo. d) Alterações de volume com o tempo: o concreto pode fissurar sob alterações de volume provocadas pela retração e pela fluência12, o que pode dobrar a flecha num elemento fletido. 11 2.2 – Normas Brasileiras para Concreto Armado: A principal norma referente ao concreto armado é a NBR 6118/2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Entretanto, várias outras normas são utilizadas no momento da concepção do projeto para atender as peculiaridades de cada obra. Algumas delas estão listadas abaixo, mas existem outras que poderiam ser listadas. NB 1 NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado NB 2 NBR 7187 Cálculo e Execução de Pontes de Concreto Armado NB 4 NBR 6119 Cálculo e Execução de Lajes Mistas NB 5 NBR 6120 Cargas Para o Cálculo de Estruturas de Edificações NB 6 NBR 7188 Cargas Móveis em Pontes Rodoviárias NB 7 NBR 7189 Cargas Móveis em Pontes Ferroviárias NB 8 NBR 5984 Norma Geral do Desenho Técnico NB 16 NBR 7191 Execução de Desenhos para Obras de Concreto Simples ou Armado NB 49 Projeto e Execução de Obras de Concreto Simples NB 51 Projeto e Execução de Fundações NB 116 NBR 7197 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Protendido NB 599 NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações EB 1 NBR 5732 Cimento Portland Comum EB 3 NBR 7480 Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-cimentos/12 EB 4 NBR 7211 Agregados para Concreto NBR 722 Execução de Concreto Dosado em Central EB 565 Telas de Aço Soldadas para Armaduras de Concreto EB 780 Fios de Aço para Concreto Protendido EB 781 Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido MB 1 NBR 7215 Ensaio de Cimento Portland MB 2 NBR 5738 Confecção e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndricos ou Prismáticos MB 3 NBR 5739 Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos de Concreto MB 4 NBR 6152 Determinação das Propriedades Mecânicas à Tração de Materiais Metálicos MB 215 Determinação do Inchamento de Agregados Miúdos para Concreto MB 256 Consistência do Concreto pelo Abatimento do Tronco de Cone NBR 7187 Cálculo e Execução de Ponte em Concreto Armado NBR 7212 Execução de Concreto Dosado em Central NBR 7807 Símbolo Gráfico para Projeto de Estruturas – Simbologia NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas NBR 8953 Concreto para Fins Estruturais – Classificação por Grupos de Resistência NBR 9062 Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré- Moldado NBR 11173 Projeto e execução de Argamassas Armadas NBR Controle Tecnológico de Materiais Componentes do 13 12317 Concreto NBR 12654 Controle tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto NBR 12655 Concreto – Preparo, Controle e Recebimento do Concreto 14 2.3- Curiosidades: Embora não seja a única opção, o concreto armado é a técnica mais utilizada em todo o mundo para construção de estruturas. Esta solução surgiu da necessidade de mesclar a resistência à compressão e durabilidade da pedra com as características do aço. O resultado é um material que tem como vantagens poder assumir qualquer forma com rapidez e facilidade, além de proporcionar ao metal proteção contra a corrosão. “Apesar da baixa complexidade na execução, são necessários cuidados para garantir qualidade e segurança”, alerta o especialista em engenharia de estruturas Narbal Marcellino, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Bons conhecimentos das propriedades do material, dos fundamentos de projeto, das normas nacionais e internacionais e da tecnologia de execução são indispensáveis para a construção de estruturas de concreto seguras e duráveis”, afirma. A união do concreto com a armadura de aço cria um componente resistente às tensões de compressão e tração devido às características dos dois materiais. Porém, para um bom desempenho do concreto armado, não basta apenas combiná-los, é preciso que exista aderência entre eles, ou seja, o trabalho de resistir às tensões tem que ser realizado de maneira conjunta. “Além dessa colaboração, a associação é possível devido ao coeficiente de dilatação térmica de ambos ser, aproximadamente, igual”, explica Marcellino. 15 ESPECIFICAÇÃO As armaduras do concreto estrutural podem comportar-se de duas maneiras bem distintas: montada previamente ou protendida. “O chamado concreto protendido é o que recebe um prévio estiramento do aço. Neste caso, a armadura é ativa, ou seja, quando começarem as tensões ela já tem uma resposta e pré-comprimiu o concreto que está ao seu redor”, comenta o professor. Para fabricar as peças protendidas pré-tracionadas, a armadura é encaixada em uma extremidade da pista de protensão, na outra ponta um cilindro hidráulico estira o aço aplicando uma tensão de tração dentro do limite elástico do metal. Em seguida, o concreto é colocado dentro da fôrma e envolve a armadura. Quando o concreto adquire resistência suficiente o aço é liberado, e como tende voltar à forma inicial, vai aplicar uma força de protensão na peça, dando origem às tensões de compressão no concreto. O concreto estrutural pode ser fornecido por usinas ou preparado no próprio local da obra. A resistência à compressão é o principal fator que define a sua qualidade. “Para isso, é preciso uma dosagem do concreto, ou traço, que consiste em estabelecer a quantidade de componentes que resultem na resistência estabelecida pelo projeto. No Brasil, existem empresas especializadas neste trabalho e, quando as peças são feitas no canteiro, pode-se contratar este tipo de serviço. Porém, o mais comum é obter o concreto feito em usinas, onde existe uma possibilidade maior de manter o controle da dosagem com o uso de balanças e caminhões betoneiras que fornecem o material preparado, com as propriedades do concreto garantidas”, afirma Marcellino. APLICAÇÃO O concreto armado pode ser utilizado como material estrutural em toda a construção civil, como edificações, obras de saneamento, estações de tratamento de água, sistemas de esgotos, barragens, usinas hidrelétricas, prédios, pontes, viadutos etc. A principal questão é saber quando se usa o protendido ou o pré-tracionado. “Só vale a pena utilizar a protensão se a comparação entre as duas possibilidades demonstrar a vantagem. Hoje, para construir uma ponte de vão maior que 20 metros, por exemplo, nem se cogita o concreto armado comum. Já em um pontilhão menor, como de cinco metros, pode não valer a pena protender”, afirma o professor. A principal limitação do protendido é seu custo mais elevado. O próprio aço utilizado é mais caro do que o empregado no concreto armado comum. 16 3-Vigas e Lajes: Vigas : Uma viga é um elemento estrutural das edificações podendo ser de madeira, ferro ou concreto armado. É responsável pela sustentação das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as colunas. Tipos de vigas: As edificações basicamente apresentam três tipos de vigas, que diferem na forma como são ligados aos seus apoios. Portanto, classificam-se em: Viga em balanço: ou em console: é uma viga de edificação com um só apoio. Toda a carga recebida é transmida a um único ponto de fixação. 17 Viga biapoiada: ou simplesmente apoiada: diz-se das vigas com dois apoios, que podem ser simples e/ou engastados, gerando-se vigas do tipo simplesmente apoiadas, vigas com apoio simples e engaste, vigas biengastadas. Viga continua: diz-se da viga com múltiplos apoios. 18 Lajes: É o elemento estrutural de uma edificação responsável por transmitir as acções que nela chegam para as vigas (ou directamente para os pilares no caso de lajes fungiformes) que a sustentam, e destas para os pilares. As lajes também são elementos estruturais bidimensionais, caracterizadas por ter a espessura muito menor do que as outras duas dimensões. Outra característica que diferencia as lajes de outros elementos estruturais planos é que o carregamento que nela atua é perpendicular ao seu plano médio. Normalmente configura-se por uma lâmina horizontal, e seu material mais comum é o concreto armado. Por motivos de ordem econômica, é frequente o recurso a soluções com vigotas de betão pré-esforçado, preenchidas com abobadilhas em materiais cerâmicos ou outros materiais compósitos. Tipos de Lajes: Maciça: A mais comum de ser utilizada, esse modelo é totalmente preenchido e apoiado por vigas de concreto quem aumentam a sustentação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Edifica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Viga https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fungiforme&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilar https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mina https://pt.wikipedia.org/wiki/Horizontal https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto_armado https://pt.wikipedia.org/wiki/Abobadilha 19 Cogumelo: Este modelo lembra um pouco a versão maciça, mas a diferençaé que aqui a estrututa é apoiada em pilares e não em vigas. Para garantir a sustentação e evitar o efetivo punção (risco do pilar exercer força e furar a laje), a ponta do pilar recebe uma estrutura maior e mais reforçada, feito a partir da maior concentração de ferro e mais espessura nos pontos de apoio. Quem escolhe pelo tipo cogumelo tem algumas vantagens, como: - Mais fácil de executar; - Pode ser utilizada em pé direito mais baixo; - Permitr com mais facilidade a passagem de dutos e tubulações. Nervurada: O desenho formado pelo preenchimento dessa laje é exatamente a descrição do nome – nervuras. E esse desenho é formado por conta da armação que é montada para sustentação. Nas nervuras o preenchimento náo precisa ser exatamente de concretoe pode ser feito com isopor, tijolo, etc. Este modelo de estrutura costuma ser mais utilizado em grandes vãos e com alura relativa, e tem como vantagem a economia no uso de concreto. 20 Pré-moldadas/ Pré-fabricadas: - Treliçadas com lajotas cerâmicas: - Treliçadas com isopor (EPS): 21 - Painéis treliçados: 22 Alveolares: Este sistema é mais utilizado em grandes vãos e espaços amplos, por isso, torna-se uma opção menos comum em residências. A laje alveolar é formada com grandes painéis de concreto, geralmente protendidos ( armadura feita de cabode aço, o que dá mais resistência), e com alvéolos ( cavidade oca) em sua estrutura, o que deixa a peça mais leve; mas ainda assim é preciso usar guindaste para o descarregamento das peças na obra. A vantagem deste tipo d material é que dispensa grande parte dos serviçoes de carpintaria, armação e revestimento. Além de ser um sistema fácil de armazenar, esse sistema ainda tem bom acabamento inferior e reduz custos. 23 4- Metodologia: 4.1 – Material utilizado: - Cimento; - Pedra brita nº 1; - Água; - Areia fina; - Argila expandida; - Colher de Pedreiro; - Betoneira; - Slump; - Recipiente metálico retangular; - Óleo mineral; - Régua; - Luvas; - Óculos de proteção; - Pincel; - Balança digital de precisão; - Molde cilíndrico 10 cm x 20 cm. 24 5- Cálculos e Experiência: 5.1-Experiência: O concreto possui três propriedades mecânicas, que são resistência à compressão, à tração e módulo de elasticidade. Ambas são medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e em condições específicas. De modo geral os ensaios de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificação se atende às especificações do projeto. Assim o presente trabalho trata-se do relatório dos ensaios realizados em corpos de prova cilíndricos de concreto no laboratório de tecnologia de materiais da construção civil do campus UNIP de São José do Rio Pardo – SP; para estabelecimento da resistência à compressão e tração dos cilindros. Antes de proceder com os ensaios, fez-se necessário obter o traço e a dosagem de materiais. Isso será demonstrado a seguir. Com o traço definido, calculou-se a quantidade de cada material ( cimeto, água, agregados graúdos e miúdos) para cilindros de dimensões 10 cm x 20 cm. A partir das quantidades definidas, realizará-se os ensaios de resistência à tração e compressão aos 7 e 28 dias de cura do concreto. Para a experiência utilizaremos como base as NBRs NM 67,NM 33 e 5738 A seguir, relatório com todas as etapas descritas acima - Cálculo da dosagem do concreto: Obs.:Antes de calcular a dosagem de cada material, cabe relatar aqui os dados iniciais, fornecidos. Eles são de tipos gerais para todos os grupos e específicos para cada grupo. O cimento adotado CPII E-32, cuja massa especifica real é 3,010 Kg/cm3e 200 Mpa de resistência. 25 Quantidade de materiais utilizados na moldagem dos corpos de prova: Cimento : 8,111 Kg Areia: 31,815 Kg Brita: 15,06 Kg Argila expandida: 16,9 Kg Água: 2,365 Kg Na betoneira adicionaram toda a quantidade de brita metade da areia e metade da água e metade do cimento,a betoneira foi acionada paa homogeinização dos materiais. Em seguida o concreto foi retiradoda betoneira para um recipiente retangular, após realizado o teste com slump e mediu o abatimento com umarégua. Colocado em um recipiente cilíndrico de 10x20cm e compactou-se cada camada com 25 golpes, após o adensamento foi retirado o excesso de concreto, para a moldagem do corpo de prova, permaneceram na cura do concreto por 28 dias. Esse procedimento foi realizado com os dois corpos de prova. 26 Adensamento do concreto: Após a mistura dos materiais e adensamento de cada corpo de prova. Aguardamos a cura do concreto dos corpos de prova. Medidas obtidas de cada corpo de prova após cura do concreto: 1-Corpo de prova de concreto leve cilíndrico: 9,7x19,8 cm / 2,438 Kg cimento, areia, água, argila expandida 2-Corpo de prova de concreto normal cilíndrico: 9,65x19,55cm / 3,558 Kg cimento, água,areia, brita Os resultados obtidos serão utilizados no presente relatório para dimensionamento de vigas e lajes. 27 6- Conclusões e Discussões: Diversos métodos para a análise e dimensionamento de lajes e vigas de concreto armado de pavimentos de edifícios têm sido propostos e usados ao longo dos anos. Esses métodos são usados para analisar os deslocamentos, os esforços internos, os elementos de apoio e a capacidade de carga das lajes e vigas; conhecendo-se a distribuição dos esforços atuantes, tais como momentos fletores, momentos de torção e esforços cortantes, é possível verificar as tensões e calcular as armaduras necessárias. No presente trabalho foi mostrado alguns dos diversos métodos para dimensionamento de lajes e vigas de concreto.Concluímos ao término deste trabalho que através de todo dimensionamento enfeudado por meio de cálculos, concluímos que as vigas e lajes em estudo são seguras e encontra-se no domínio 2 de dimensionamento. Os ensaios no presente trabalho transcorreram relativamente bem, atendendo as recomendações do professor e normas técnicas. Além dos problemas operacionais decorridos no processo, as dimensões foram adotados pelo grupo, em concordância com o professor. Os ensaios de concreto leve e convencional forneceram experiência muito produtiva aos alunos deste grupo. Assim, mesmo com problemas ocorridos no decorrer da experiência, pôde-se aproveitar bem o procedimento e acrescentar conhecimento, não apenas em teoria, mas também na prática. 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NBR 5738 / NBR NM 33/ NBR NM 67 wwwp.feb.unesp.br http://www.fec.unicamp.br https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/ http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/armados.html https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/concreto-armado-e-solucao-duravel-e- economica_6993_0_1 http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-viga.html https://casaeconstrucao.org/materiais/tipos-de-lajes/ http://www.fec.unicamp.br/ https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/ http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/armados.html https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/concreto-armado-e-solucao-duravel-e-%20%20economica_6993_0_1 https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/concreto-armado-e-solucao-duravel-e-%20%20economica_6993_0_1 http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-viga.html https://casaeconstrucao.org/materiais/tipos-de-lajes/
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