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Princípios da Eticidade, Socialidade e Operalidade

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DIREITO CIVIL
Introdução
Princípios da Eticidade, Socialidade e Operabilidade.
Antes de penetrarmos nos estudos dos princípios, é necessário alguns conceitos fundamentais, como o que seria o ramo do direito civil. O propósito do Direito Civil é ser uma ciência que regula a vida do homem na sociedade, e não seria possivel essa conciência social harmônica, sem regras que regulem tal comportamento, assim o Direito Civil é o principal ramo do Direito Privado. Tendo em vista que o princípio do Direito serve como base para alguma resolução de alguma situação que norma positiva servindo então de orientação ao juiz, pois este não pode se escusar de julgar alegando falta de norma reguladora conforme a Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro – quando a lei for omissa, o juíz decidirá o caso de acordo com analogia, os costumes e os princìpios.
O Princípio da Socialidade, vêr-se pela predominância dos valores coletivos sobre os individuais, e da revisão dos direitos e deveres dos cinco principais personagens do direito privado tradicional, o proprietário, o contratante, o empresário, o pai de família e o testador. Portanto se houver no caso concreto, um embate entre direitos individuais e coletivos, os coletivos terão maior peso, pois menciona à coletividade. O caráter social ser verificado em vários dispositivos como no art. 421 do Código Civil, onde enuncia que “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrado”. Por vez , é o princípio mais assimilado da ceara obrigacional do jurista, visto que, mais compartilhado por todos os ramos do Direito Civil. Os interesses individuais e coletivos devem estar em harmonia para o cumprimento do bem comum, em detrimento do individual, no art. 1.228 do Código Civil aduz que “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa”,[...] e, entretanto no § 3º diz “O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social [... ], e o § 4º “O proprietário pode ser privado da coisa”[...], há se privilegiar que o interesse coletivo se soprepõe ao individual.
Princípios da Eticidade, este predomina e relaciona com o Direito Civil e Direito Constitucional, uma vez que, se funda no respeito à dignidade humana e os direitos fundamentais na coletividade, sempre com prioridade da boa-fé subjetiva e objetiva,à proibidade e à equidade. Nesse princípio deslunbra coibir ações imorais, não éticas tudo o que está contra o justo, o ideal, o correto, tudo o que ofenda os valores da coletividade e sociedade, sendo assim, tais condutas devem ser reprimidas e punidas com extremo rigor. Aduz que os operadores do direito, não estejam em conformidade e não pratiquem a mera subsunção, mas que apliquem no caso concreto noções básica da moral, ética, boa-fé, honestidade, lealdade e confiança. Tendo em vista que a ética é o conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade, que dá o equilibrio e bom funcionamento social. Sendo assim, é o estudo dos significados e das justificativas das normas jurídicas que seriam diferentes da moral por apresentarem uma propriedade obrigatório coercitivo, enquanto que a moral social estipula as normas que o individuo deverá seguir para viver em harmonia com a sociedade. Dentre os valores étnicos e morais é o que confere poder ao juiz para encontrar soluções mais justas ou equitativas, com o equilibrio econômico dos contratos como base ética de todo o direito obrigacional. Importante salientar que o princípio da eticidade é da boa-fé, por meio da boa-fé objetiva que encontramos outos valores como os deveres de cooperação, de informação de proteção, sendo que com a fusão na utilização constante de princípios, cláusulas gerais e conceitos jurídicos indeterminados que fazem referência a expressões cujo significado exige uma atividade de valores do julgador para aplicar a norma tendo o juiz maior liberdade para preencher as lacunas da lei, caberá ao juiz à interpretação desses termos a fim de adqualos à realidade social.
Princípio da Operalodade ou Concretude – É o princípio que confere ao julgador mais elasticidade, para que em busca de solução mais justa, a norma, que , contendo cláusulas gerais ou conceitos indeterminados, possa, na análise de caso por caso, ser efetivamente aplicada, com base na valoração objetiva. Sendo assim, levar em consideração que o direito é feito para ser efetivado, para ser executado. Contudo, importa assim, ao juiz na concessão maiores poderes hermenêuticos, pois verifica-se, no caso concreto, as efetivas necessidades de exigência de tutela jurisdicional. Por essa razão o Novo Código Civil evitou o complicado, afastamento das perplexidade e complexidades, ou seja, as normas passaram a existir e a serem válidas, quebrando de vez a noção das normas que não funcionam. Tendo esse princípio, as normas tornaran-se mais eficazes e efetivas já que o poder conferido ao juiz tem o fim de garantir a busca da solução mais justa para o caso concreto e maior executividadee as sentenças e decisões judiciais. A operabilidade está implícito o da Concretitude, que é a obrigação que tem o legislador de não legislar em abstrato.

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