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CENTRO DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA NA MUSCULAÇÃO Profª MSc Flávia Guimarães MSc. Avaliação e Prescrição das Atividades Físicas- UTAD-PORTUGAL Esp. Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo- UNIFOA Capacitada em Treinamento Funcional- UNIVERSIDADE DA SAÚDE Capacitada em Fisioterapia Esportiva- UNIVERSIDADE DA SAÚDE Graduada Educação Física – UNESA Coordenadora Projeto Viva + Academia Body Club- Petrópolis- RJ Membro LABBIO – UNESA Membro LAFIEX- UNESA Personal Trainer PROFª. MSc. FLÁVIA GUIMARÃES MUSCULAÇÃO flaviagmoura@hotmail.com TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA • Como ter um controle eficaz do treinamento em sala de musculação • Como aplicar e desenvolver novos métodos de treinamento? • Número de séries, repetições e percentual de cargas no treinamento, como calcular? • Ajustes e adaptações biomecânicas nos diversos tipos de equipamentos? • Qual a melhor ordem de exercícios? • Como parcelar o programa de força? O QUE QUEREMOS? Bem estar físico, mental, social e não apenas a ausência de doenças TREINAMENTO PARA RESULTADOS TREINAMENTO PARA O LAZER TREINAMENTO EM ACADEMIAS POSSIBILIDADES DE TREINAMENTO COM PESO Profilático Terapêutico Recreativo Estético Competitivo Preparação Física MUSCULAÇÃO Treino de força reduz o risco de todas as causas de morte (Winnet & Carpinelli, 2000; Rutz et al, 2008; Artero et al, 2011) COMO ELABORAR PROGRAMAS DE TREINO? Ação ou virtude de produzir um efeito Ser eficaz, produzir o efeito desejado Conhecimento Bom senso EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA Estado, qualidade ou condição de seguro Convicção, certeza, confiança em si mesmo Livre do perigo ou de risco Conhecimento Bom senso SEGURANÇA SEGURANÇA ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO 1ª Etapa Avaliação total: Restrições médicas, funcionais, físicas, psicológicas e sociais 2ª Etapa Análise preliminar da situação e definição dos objetivos e periodização inicial 3ª Etapa Seleção dos meios e métodos 4ª Etapa Montagem das sessões de treino 5ª Etapa Avaliação específica do aluno (adaptação) e prescrição de cargas de treino Avaliação Funcional: Anamnese Limitações ortopédicas Passado histórico Características pessoais Disponibilidade de treino Avaliação Física Composição corporal RML Postura Cond. cardiorespiratório Montagem de um programa de treino Definição dos Objetivos: Melhora do Condicionamento Desempenho Atlético Prevenção de lesões Manutenção Seleção Parâmetros de Carga: Séries, repetições, intervalo, frequência semanal, velocidade de execução, etc. Integração Outras Modalidades: Treinamento Aeróbio Treinamento Flexibilidade Aulas coletivas PASSANDO O PROGRAMA • Agendar o programa para passar • Pré-preparar o programa (analisar os dados) • Periodizar a evolução do aluno • Periodizar com outras atividades • Reavaliar durante aplicação dos exercícios • Explicar e anotar as regulagens específicas • Cuidado com o volume x intensidade • Atenção na biomecânica dos movimentos • Acompanhar e reavaliar sempre • SEGURANÇA: O treinamento não deve expor o indivíduo a riscos de lesões; • ESTRUTURA: Normalmente, grandes grupos musculares primeiro e depois os pequenos; • PRIORIDADE: Dar ênfase aos grupos musculares menos desenvolvidos; • SELETIVIDADE: Os exercícios devem ser escolhidos de forma a provocarem adaptações determinadas e específicas; • VARIABILIDADE: O treinamento deve ser alterado, de forma a impedir a adaptação do organismo, evitando a saturação psicológica e queda da motivação; • ISOLAMENTO MUSCULAR: Concentra o estímulo sobre um grupo muscular específico, diminuindo a ação dos músculos sinergistas e acessórios; • ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA: O treinamento deve promover um estresse específico a cada componente da musculatura. Prescrição do Treinamento - Etapas Análise das necessidades movimentos envolvidos sistemas energéticos prevenção de lesões Variáveis agudas tipo e ordem dos exercícios equipamento utilizado velocidade de execução intensidade (peso - repetições) número de séries intervalo freqüência semanal duração da sessão Periodização Seleção dos Exercícios Equipamento - Máquinas • Vantagens – Fornece resistência ao movimento em várias direções – Economia de tempo - montagem e alteração da carga – Não necessita de ajuda - segurança – Necessita de pouca habilidade na execução dos exercícios – Facilidade para o treinamento em circuito • Desvantagens – Dificuldade no treinamento com movimentos explosivos – Má acomodação de indivíduos com proporções corporais extremas – Na maioria das vezes não específico a modalidade esportiva – Não treinamento dos músculos estabilizadores – Alto custo Equipamento - Peso Livre • Vantagens – Permitem movimentos similares aos normalmente encontrados nas atividades esportivas – Grande possibilidade de exercícios – Necessitam de equilíbrio e coordenação - estabilizadores – Podem ser utilizados em movimentos explosivos – Incrementos pequenos na carga de treinamento – Baixo custo • Desvantagens – Necessidade de ajuda - segurança – Maior concentração e habilidade na execução – Maior trabalho no ponto fraco da articulação – Tempo gasto na arrumação – Dificuldade para realização de treinamento em circuito Hierarquia da escolha (iniciante): Treinabilidade Segurança Fator coordenativo Smith Machine Máquina Barra Longa PARA INICIANTES EXERCÍCIOS COMPLEXOS C/PESO LIVRE... INTERDEPENDÊNCIA VOLUME X INTENSIDADE •VOLUME = Quantidade total Tempo de duração Número de sessões •INTENSIDADE = Velocidade Recuperção Peso VOLUME X INTENSIDADE - Repetição + Peso - Intervalo Moderação entre vol. e int. - Peso + Repetição + Tempo INTENSIDADE VOLUME R.M.L FLEXIBILIDADE RESISTÊNCIA AERÓBICOS FORÇA VELOCIDADE VOLUME INTENSIDADE VOLUME X INTENSIDADE Número de Repetições - Intensidade Parâmetro mais importante para o treinamento da força (Atha, 1981) Quanto maior a intensidade (resistência usada) maior a tensão imposta ao músculo RMs x %1RM CARGA VOLUME INTENSIDADE DOSAGEM DA CARGA DE TREINAMENTO PRINCÍPIO DA SOBRECARGA o aumento progressivo da carga total de trabalho esta intimamente ligado a intensidade do treinamento e o tempo de recuperação. DOSAGEM CARGA X ESTRESSE ESTÍMULO RESPOSTA ORGÂNICA DÉBIL NÃO HÁ FRACOS- MÉDIOS EXCITAÇÃO MÉDIOS- FORTES ADAPTAÇÃO MUITO FORTE EXAUSTÃO Shape.ppt Shape.ppt Shape.ppt A1.ppt Art1.ppt Trans1.ppt Shape.ppt Shape.ppt Shape.ppt A1.ppt Art1.ppt Trans1.ppt DOSAGEM DA CARGA X ESTRESSE Orgânico – Exaustão / Fadiga Estresse muscular – miosite, contratura, estiramento, ruptura Estresse articular – tendinite, burcite, capsulite, epicondilite, sinuvite Catabolismo X anabolismo Adaptação do organismo as cargas sugeridas acontece quando há variações de cargas – princípio da oscilação de carga. Adaptação orgânica aos ciclos de trabalho ANÁLISE BIOMECÂNICA ANÁLISE BIOMECÂNICA • Produção de movimentos fortes e rápidos • Grande área de secção transversa em relação ao comprimento, seu ângulo de penação e elevada proporção de fibras tipo II • Recomendável que tal músculo seja exercitado por meio de treinos que envolvam elevada produção de força (Bryanton et al., 2012) • Velocistas, saltadores e levantadores de peso •Analisada a atividade EMG do glúteo máximo e médio em 24 pessoas durante diferentes exercícios. •De acordo com osresultados, dentre os exercícios dinâmicos, o que promoveu o maior recrutamento foi o agachamento realizado com uma perna. •Extensão de quadril em quatro apoios ficou para trás, empatada o stiff. •Agachamento unilateral (próximo ao exercício conhecido como afundo ou avanço), promoveu recrutamento elevado tanto do glúteo máximo quanto médio, superando tanto o exercício em quatro apoios quanto os exercícios de abdução de quadril em decúbito lateral, ou seja, valeria mais a pena ele do que os outros dois juntos. •Testes foram realizados com cargas mínimas e sem a observação de alguns parâmetros como amplitude de movimento e controle de velocidade • 10 levantadores de peso experientes • Agachamento parcial, coxas paralelas ao solo e agachamento profundo • Resistência 100 a 125% peso corporal • EMG- VMO, VL, BF, GM • Glúteo máximo-agachamento parcial é de 17% • Agachamento até as coxas ficarem paralelas ao solo é de 28% • Agachamento completo é de 35%, neste caso, o glúteo máximo é o principal músculo envolvido no movimento, à frente, inclusive, dos músculos do quadríceps • 15 voluntários (7 homens e 8 mulheres) • Agachamento com 3 níveis de resistência (%peso corporal) • EMG- Glúteo médio, RF, VMO, VL, BF, semitendíneo, gastrocnêmio medial) • Embora o quadríceps tenha maior atividade do que os isquiotibiais em todos os níveis de resistência, a relação quadríceps / isquiotibiais diminuiu significativamente com a resistência. • A realização do agachamento com resistência pode ajudar simultaneamente fortalecer o quadríceps e facilitar a coativação dos isquiotibiais, reduzindo assim as forças de cisalhamento no tibial anterior. • A coativação também pode aumentar o controle dinâmico da articulação do joelho •Aumento de carga no agachamento faz com que haja maior trabalho dos glúteos •Acredita-se → músculos do quadríceps seriam totalmente ativados e, para conseguir vencer sobrecargas maiores, os glúteos entrariam em ação. Portanto, para envolver a musculatura da cadeia posterior, incluindo os glúteos, é importante, usar grandes amplitudes e se trabalhar com cargas elevadas. •10 mulheres treinadas usaram cargas de 50-90% de 1RM em diversos ângulos, até se chegar à amplitude completa. •Trabalho dos extensores de quadril dependia tanto da carga quanto da amplitude •17 homens ativos e treinados •Comparação de duas variações do agachamento- parcial (até 60°) e profundo (até 120°). •Treinos foram realizados 3x semana por 12 semanas, seguindo a mesma periodização para os dois exercícios. Os resultados apontaram que: - Apenas o agachamento profundo promoveu ganhos de força nos ângulos de 75° e 105°. - As melhoras nos testes de salto foram maiores para o agachamento profundo do que para o agachamento parcial - Apenas o agachamento profundo aumentou a massa magra das pernas e a área de secção transversa dos músculos da coxa. 30 jovens com experiência no exercício 24 marcadores de tronco e 7 pélvicos usando 12 câmeras- movimento sem deixar que os joelhos avancem a ponta dos pés e o movimento livre • Verificaram que realizar o movimento sem deixar que os joelhos avancem aumenta a curvatura da coluna • Ao impedir que os joelhos avancem, o centro de gravidade é deslocado para trás, portanto, para impedir que se perca completamente o equilíbrio, a coluna se curva, especialmente na região torácica e lombar. • Ressalte-se que isso não é tão evidente no quadril e sim na coluna, o que sugere que, ao se evitar esse avanço do joelho, há uma sobrecarga potencialmente perigosa no local • Avanço do joelho é uma compensação natural que ocorre com a finalidade de equilibrar o centro de gravidade e ao evitá-la há um desequilíbrio, o qual é compensado com aumento da curvatura da coluna. • Flexão x extensão de quadril • Dar passadas faz com que uma das pernas descanse enquanto a outra trabalha. • Estudo publicado por Schott et al. (1995) foi verificado que a utilização de descansos de 2 segundos entre as contrações reduz os ganhos de força e massa muscular induzido pelo treino. TREINO METABÓLICO? Tendência de acentuar o valguismo Instabilidade Agachamento com a projeção à frente promove uma menor ativação do quadríceps em comparação com a variação tradicional (Kvist & Gillquist, 2001) •↑ muito o risco de lesão devido ao aumento das forças compressivas e à diminuição da coativação da cadeia posterior, a qual serviria para estabilizar o joelho (Li et al., 1999) •Fazer o agachamento na ponta dos pés, aumenta em duas a três vezes a tensão no ligamento cruzado anterior (Toutoungi et al., 2000) Agachamento na cadeira abdutora • Força para sentar e não para levantar • Força da gravidade, força dos membros superiores e um pouco da ação dos abdutores Movimento se inicia com um ângulo de ~135 graus entre a coxa e o tronco e termina com 180, ou seja, 45 graus de amplitude! Em movimentos como agachamento e leg press, por exemplo, pode-se descer até o joelho tocar o peito, deixando o exercício com mais de 135 graus de amplitude, ou seja, pelo menos 3 x mais! Os ângulos próximos ao alongamento causam mais microlesões (Nosaka & Sakamoto, 2001) , o que pode favorecer os ganhos de força e massa muscular. EXTENSÃO QUADRIL CANELEIRA • Joelho flexionado- braço de resistência torna-se muito pequeno ao final da fase excêntrica. • Joelho estendido, a musculatura não é adequadamente alongada pois o solo limitará o movimento. • Redução da amplitude do movimento prejudica os resultados obtidos com o treino, tendo em vista que essa variável é extremamente importante para os ganhos de força e massa muscular (Weiss et al., 2000; Massey et al., 2005; Gentil, 2011). • Limitação que se tem no trabalho com grandes intensidades →fadiga de músculos posturais e estabilizadores, bem como a dificuldade em se utilizar implementos adequados. PUXADAS •10 HOMENS •3 REPETIÇÕES DE CADA EXERCÍCIO •INTERVALO DE 2 MIN •10 RM MAIS RECRUTADO EM PEGADAS FEHADAS • 15 homens treinados • 6 RM de puxada pela frente com três afastamento das mãos: 1, 1,5 ou 2 vezes a distância biacromial • Ativação do dorsal, trapézio e infraespinhoso não foi diferente entre as variações, o que havia era apenas uma tendência de maior ativação do bíceps no trabalho com o afastamento intermediário. • Conclusão dos autores é que deve-se esperar ativação similar entre as pegadas e que um afastamento intermediário entre as mãos mostra pequenas vantagens, de modo que o exercício realizado com um afastamento de 1 a 2 vezes a distância biacromial irá resultar em ganhos similares de massa muscular nos músculos avaliados •12 HOMENS E MULHERES TREINADOS •3 REPETIÇÕES COM 6 RM PARA CADA EXERCÍCIO •SUPINO COM BARRA, SUPINO COM HALTERES E CRUCIFIXO DIFERENTES POSICIONAMENTO DAS MÃOS Cogleyet al, 2005 •13 homens treinados •Comparar a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos peitoral maior (PM), deltóide anterior (DA) e tríceps braquial (TB) •Supino reto com barra (SP) e crucifixo na máquina (CR) •10 repetições máximas no CR e SP •Os resultados não revelaram diferenças na atividade do PM e DA entre os exercícios •A atividade do TB foi maior na realização do SP em comparação com o CR •Durante o SP, a atividade do PM foi maior em relação ao TB, sem diferenças entre PM e DA ou DA e TB •No CR, a atividade do PM e a do DA foram maiores em relação ao TB, sem diferenças entre DA e PM ABDOMINAIS • Revisaram os artigos que envolveram análises de ativação dos músculos do core (multifídio, transverso e quadrado lombar) em diversos exercícios • Movimentos básicos como agachamento e levantamento terra foram os mais eficientes em ativá-los • Não houve nenhuma evidência de que os movimentos de equilíbrio, exercícios com bolas e equipamentosespecíficos tenham levado vantagens sobre os movimentos básicos da musculação realizados com pesos livres. • A recomendação dos autores para as pessoas envolvidas com a prescrição de treinos é: "focar na prescrição de exercícios multiarticulares com pesos livres, em vez de exercícios específicos para o core...". EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 10 SEMANAS TF: 5X SEMANA- 5X5 REPT- 80% TA:6X SEMANA 5X6 MIN- VO2 REDUÇÃO DO NÚMERO MÁXIMO DE REPETIÇÕES APÓS O PROTOCOLO INTERMITENTE •44 mulheres (entre 18 e 30 anos) •Praticantes de atividade física há no mínimo 3 meses •Experiência treino de força e aeróbico semelhantes aos utilizados no estudo •GRUPO FORÇA (GF) •GRUPO CONCORRENTE 1 (GCC)- TA em esteira (corrida contínua entre 95 e 100% limiar anaeróbio), além do TF •GRUPO CONCORRENTE 2 (GCI)- TA em esteira (corrida intervalada- 1 min vVO2 máx e 1 min 50%vVO2 máx), além TF •GRUPO CONCORRENTE 3 (GCB)- TA contínuo em cicloergômetro (95 a 100% limiar anaeróbio), além do TF •2x/ semana •12 semanas •AERÓBICO →FORÇA •Dias não consecutivos – segundas e quintas ou terças e sextas TREINO DE FORÇA SEMANAS 1 E 2 SEMANAS 3,4 E 5 SEMANAS 6, 7 E 8 SEMANAS 9, 10 E 11 SÉRIES / REPETIÇÕES 2X 15-18 RM 3X 12-15 RM 3X 10-12 RM 3X 8-10 RM INTERVALO 120s NENHUMA DIFERENÇA NOS VALORES DE FORÇA MÁXIMA ENTRE OS GRUPOS 4 EXERCÍCIOS X 2 EXERCÍCIOS REPETIÇÕES MÁXIMAS X NÃO MÁXIMAS RM É A MELHOR ESTRATÉGIA NO TC PARA O ALTO RENDIMENTO? RESULTADOS •Ganhos na força máxima- apenas no grupo que fez 4 exercícios com 50% repetições •Ganhos na potência- apenas no grupo que fez 4 exercícios com 50% repetições •Maiores ganhos de potência no remoergômetro com 4 e 2 exercícios, porém SEM repetições máximas COMPORTAMENTO DA POTÊNCIA NA REMADA AO LONGO DO PERÍODO DE TREINO TREINAMENTO CONCORRENTE • TC pode prejudicar a HIPERTROFIA do músculo esquelético quando comparado com treinamento de força sozinho em indivíduos saudáveis e atletas altamente treinados (Kraemer et al, 1995; Bell et al, 2000; Putman et al, 2004; Ronnestad BR, Hansen EA, Raastad T, 2012) • Deficiência pode ser desencadeada no nível molecular (Nader GA, 2006; Coffey VG & Hawley JA, 2007; Hawley JA, 2009). • TC pode ativar o AMPK-PGC-1a (ou seja, melhora a biogênese mitocondrial), que inibe o Akt / mTOR / A via p70S6K1 (isto é, ativa a síntese de proteínas) e, portanto, diminui a acumulação de proteínas (Bolster et al, 2002; Atherton et al, 2005; Nader GA, 2006 ). • Além disso, a regulamentação de genes miostatina (FLST-3, GASP-1, SMAD-7 e activina IIb) também estão relacionados à limitação da hipertrofia do músculo esquelético, principalmente fibras tipo I, como uma resposta à medida que aumentam a atividade miostática (Hill et al, 2003; Hulm et al, 2007; Aoki et al, 2009; Laurentino et al, 2012) TREINO CONCORRENTE • Mulheres ativas • Aeróbio + musculação • Musculação + aeróbio • 24 semanas e os treinos não eram máximos • 24h intervalo • Ao final não houve diferença entre os ganhos de força e massa muscular entre os grupos, porém resposta aguda de GH foi significativamente maior no musculação + aeróbico TREINO CONCORRENTE • 4 grupos-TF, HIIT, TC, GC • TF-modelo de periodização envolvendo 12 a 6RM. • HIIT na esteira, seguindo o modelo de 60”:60”. • TC- realizava os dois na mesma sessão, iniciando cada dia com um. • 2X semana • Fibras musculares aumentaram apenas no grupo que fez TF • TC até teve uma tendência de ganho, mas não chegou a ser significativa. Aumento de força • HIIT diferença não significativa TF E ALONGAMENTO • Alongamento → meio de profilaxia de lesões promoção de qualidade de vida • Podem favorecer o anabolismo através→ aumento do espaço físico dentro da fibra muscular →liberação de hormônios anabólicos • Supõe-se que ao "esticarmos" a célula, ocorre a dilatação dos tecidos conjuntivos que as envolvem. Além disso, há uma relação de proporcionalidade direta entre dimensão da célula muscular e sua quantidade de núcleos (ALLEN et al, 1995; MOSS, 1968). • Outra suposição é que o contato físico entre as células musculares pode ser um sinal para que as células satélites permaneçam inativas, portanto ao aumentar-se o espaço entre as fibras, tais células ativam- se e formam novos núcleos e/ou novas fibras (BISCHOFF et al, 1990). • Existem autores que se referem à hipertrofia ao aumento do IGF-1 em animais submetidos a alongamentos (GOLDSPINK, 1999, JAMES et al, 1997, MITCHELL et al, 1999, YANG et al, 1996; YANG et al, 1997) • Deve-se trabalhar para manter a amplitude funcional das articulações, ou até mesmo aumentá- la Alongamento antes do TF • Estudos verificaram que o uso de alongamentos estáticos antes de sessões de treinamento não tem efeitos relevantes na prevenção de lesões (YOUNG & BEHM, 2002; HERBERT & GABRIEL, 2002) • YOUNG & ELLIOT, 2001- realizaram um estudo comparando alongamentos estáticos , facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e contrações voluntárias máximas; • Verificaram que o alongamento estático tinha a pior interação com os testes de força e potência, sendo os efeitos deletérios também encontrados com o uso da FNP. • Posteriormente, em uma comparação entre alongamentos estáticos e corridas, como aquecimento para testes de força e potência foi verificado novamente que os primeiros são prejudicais à performance (YOUNG & BEHM, 2003). • Segundo uma pesquisa de FOWLES & SALE (1997), a queda na performance induzida por alongamentos estáticos pode permanecer por até 60 minutos. • Outro grande dogma é a proibição da insistência dinâmica, sob a argumentação que isto tornaria o movimento lesivo. • Comparação alongamentos estáticos e dinâmicos, SMITH et al (1993) verificaram que os níveis de creatina quinase (CK) tenderam a ser maiores, e os níveis de dor muscular tardia eram significativamente maiores com a realização do alongamento estático, mostrando resultados contrários ao senso comum. • Comparou os ganhos de força em 30 homens jovens treinados que faziam o mesmo treino de musculação em três diferentes condições: - alongamentos para o corpo inteiro antes dos treinos - quatro exercícios realizados em uma série 30" no ponto de leve desconfo - alongamentos para o músculo específico antes de cada exercício - os mesmos exercícios anteriores, só que cada um era realizado antes do exercício específico. - sem alongamentos - como preparação, foi realizada uma série com 50% da carga utilizada no exercício •A comparação entre grupos mostrou que o grupo que NÃO realizava alongamentos ganhou mais força que os demais em todos os exercícios testados (puxada, supino, cadeira flexora e cadeira extensora). •Grupo que realizou alongamento geral ganhou força apenas na puxada e na cadeira extensora. •Grupo que realizou alongamento antes de cada série ganhou força somente na puxada. •Se o objetivo é aumentar a performance nos treinos e/ou maximizar ganhos de força, o alongamento antes do treino não é recomendado •Treinamento realizado sem qualquer tipo de exercício de alongamento, pode aumentar de forma mais efetiva a força e os níveis séricos basal de IGF-1. Após o TF • Uma recomendação comum é que se realizem alongamentos estáticos ao final do treino para diminuir a dor muscular tardia e não correr riscos de se perder a flexibilidade. Rhea et al, 2003 ATLETAS ALTO NÍVEL Peterson et al, 2004 Uma tendência notável nos diversos tipos e modos de TF revisados neste artigo é a existência de um platô na hipertrofia após se alcançar um certo ponto de volume ou duração de treino. Em alguns resultados há a sugestão de um declínio quando o volume ou duração é estendido além do ponto do platô Ressonância magnética Aumento de 1 para 3 séries INTENSIDADE • Pessoas treinadas (>1 ano), 2x semana- 10 semanas • Falha presumida • Falha real • Pausa descanso (com falha presumida) • Extensão quadril, extensão e flexão de joelho, flexão tronco, pullover, barra, supino, flexão cotovelo • Treino em circuito Giessing et al, 2014 8 séries submáximas x 4 séries máximas ALUNOS AVANÇADOS • Controlar volume - Limite recomendável de 8 séries para grandes grupos musculares, podendo chegar a 10 para coxa - Normalmente se usa 4 a 6 séries por cadeia muscular • Frequência de treino: 2 a 5x/semana • Treinar cada músculo a cada 2 a 10 dias • Dividir o treino • Usar repetições máximas • Variabilidade de métodos • A quantidade de treino a ser utilizada depende da intensidade • O volume de treino para ganhos ótimos de força e massa muscular pode variar, mas as sugestões apontam para um limite de 4 SÉRIES por sessão de treino, quando realizadas em ALTA INTENSIDADE • O volume para cada um grupo muscular deve levar em conta sua participação em exercícios compostos •Homens treinados • 8 semanas musculação •Um grupo treinava com intervalos fixos de 2 minutos, o outro reduzia o intervalo 15 segundos a cada semana, até chegar a 30. •Mesmos exercícios e eram orientados a treinar até a falha. •Ganhos de força e massa muscular forma iguais entre os grupos •12 mulheres com experiência em treinamento de força •Investigou as respostas agudas de mulheres fazendo um treino de membros inferiores (extensora, agachamento, flexão joelhos e leg) com intervalos de 30 segundos, 1 ou 2 minutos entre as séries •3 séries de 10 repetições •48- 72h intervalo entre treinos •Níveis de hormônio do crescimento (GH) foram maiores com 30 segundos de intervalo que nos demais e houve tendência dos valores com 1 minuto serem maiores que com 2. •Valores de cortisol não mostraram diferença significativa e nem uma tendência tão nítida. •(de Souza et al., 2010) e de Takara & Ishii (Takarada & Ishii, 2002), encontraram ganhos de força e massa muscular com intervalos de 30 a 45 segundos. Estimativa de redução de 5-15% entre séries dos treinos tensionais e 30-50% nos treinos metabólicos •criação de tensão mecânica entre fibras musculares • criação de micro-lesões nessas mesmas fibras • criação de um stress metabólico pirâmides ascendentes e descendentes Drop sets Oclusão vascular Agonista/ Antagonista Bi-sets Tri- sets Falha concêntrica Slow e super slow German volume Training (GVT) Fascia Strech Training – FST TREINAMENTO PARA HIPERTROFIA MUSCULAR • Ocorre por sobrecarga tensional e metábolica • SOBRECARGA TENSIONAL → hipertrofia miofibrilar → aumento proteínas contráteis nas miofibrilas →↑ número e tamanho miofibrilas. TREINAMENTO COM CARGAS ELEVADAS (VALORIZAR A EXCÊNTRICA • SOBRECARGA METABÓLICA → hipertrofia sarcoplasmática (↑ creatina fosfato, glicogênio e água- tempo prolongado de contração) →REPETIÇÕES ELEVADAS E/OU INTERVALOS CURTOS (TEMPOS IGUAIS OU MAIORES NA CONCENTRICA) TÉCNICAS DE HIPERTROFIA MUSCULAR • Estímulo GH- aproximadamente 80% 1RM -múltiplas séries -múltiplas repetições • Estímulo testosterona- homens- alta intensidade -mulheres- indiferente -↑ tempo de contração muscular- concêntrica e excêntrica IGF • IGF-1 - é o principal regulador fisiológico da massa muscular (Stewart CE, Pell JM, 2010) • Os efeitos anabólicos IGF-1 parecem ser ampliados em resposta a carga mecânica [Hameed M, Lange KH, Andersen JL, et al, 2004] e aumento da proteína IGF-1 demonstraram ser proporcionais aos aumentos de força após treinamento de resistência (Kostek MC, Delmonico MJ, Reichel JB, et al, 2005) MÉTODO • Meio para se atingir um determinado objetivo • Procedimentos previamente estruturados que visam alcançar um resultado específico SEIS VINTE • Método misto (tensional e metabólico) • 3 variações • Variação tradicional (URSS) - Usado movimentos compostos SÉRIES EXERCÍCIO REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALO 1 AGACHAMENTO 6 4020 40” 2 AGACHAMENTO 20 2020 100 bpm 3 AGACHAMENTO 6 4020 40” 4 AGACHAMENTO 20 2020 100bpm 5 AGACHAMENTO 6 4020 40” 6 AGACHAMENTO 20 2020 100bpm SEIS VINTE • Séries de 6 no início do treino • Melhor definição de estímulos • Graduação neural mais proveitosa EXERCÍCIOS SÉRIES REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALO AGACHAMENTO 2 6 4020 2-3’ LEVANTAMENTO TERRA 2 6 4020 2-3’ LEG PRESS 2 20 2020 45-60” FLEXORA 2 20 2020 45-60” PIRÂMIDE • CRESCENTE (DeLorme)- AUMENTO DE CARGA E DIMINUIÇÃO NÚMERO DE REPETIÇÕES -Poderia servir como preparação psicomotora para alunos treinados com dificuldades em utilizar cargas altas • DESCRESCENTE (Oxford)- DIMINUIÇÃO DA CARGA E AUMENTO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES -Transição de treinos tensionais para metabólicos GENTIL, 2014 PIRÂMIDE CRESCENTE • Delorme & Watkins (década de 40) • 3 x10 (50, 75, 100%) • Aquecimento para última série • Sem gerar fadiga • INTERFERÊNCIA NEGATIVA ? PIRÂMIDES • Vários foram os estudos que foram realizados para comparar as duas técnicas e foi observado respostas idênticas nos incrementos de força (Fish et al, 2003; Razmiou et al, 2010; Da Silva et a, 2010), no volume de repetições (De Salles et al, 2008), no dano muscular, medido pela CK (Razmiou et al, 2010; Da Silva et a, 2010) e na mesma resposta da IGF-I (Razmiou et al, 2010) BI- SET • 2 movimentos para o mesmo grupamento- consecutivamente e sem descanso • Variação do padrão motor • Aumento do tempo sob tensão TRI - SET •3 movimentos consecutivos para o mesmo grupo muscular •Criar um estresse metabólico SUPER SET Exercícios são direcionados a grupamentos musculares antagônicos Ativação de um músculo causa co-contração antagonista (Aagaard et al, 2000) Estresse metabólico SUPER SET • 14 jovens • 3 séries de extensão de joelhos em três situações: 1) 10 repetições com 1 minuto intervalo; 2) super-set (10 reps de flexão seguidas de 10 reps extensão de joelhos) e 3) ações recíprocas (flexão imediatamente seguida de extensão em cada repetição). • Os testes foram realizados em um dinamômetro isocinético • Super-set foi o que gerou maior fadiga e menor trabalho total, sendo as ações recíprocas as mais vantajosas nesse sentido SUPER SET • Economia de tempo • Alto gasto calórico • Simulação de treino intervalado • Elevação metabolismo de gordura (Melby et al, 1993; Osterberg & Melby, 2000) -Elevação no gasto energético e queda no quociente respiratório 14-16h após atividade -↑ 62% queima de gordura SÉRIE HOLÍSTICA Proposta por Frederick Hattfield (1993) -variar treino -motivação -desafio DROP SET •Recrutar grande número de unidades motoras •Gerar tempo prolongado de sob tensão •Gerar elevado estresse metabólico •Berger & Hardage (1967) -8 semanas -10 RM vs 10 repetições em drop -carga média levantada maior para 10RM -Ganhos 60% maiores com o drop METABÓLICO TENSIONAL Repetições são suspensas após um número mais elevado de repetições (>10 primeira série) Repetições são suspensas após um número mais baixo de repetições (< 6 primeira série) Interrupção – impossibilidade de suportar dor ou mover carga (insistência isométrica) Interrupção diante da impossibilidade de mover a carga em 2 tentativas consecutivas, caracterizado pela insistência isométrica Velocidade ritmada (2020) Ênfase na excêntrica Após a falha concêntrica, voltar o peso rapidamente, sem necessidade de manter a excêntrica Após a falha, voltar a posição inicial utilizando o máximo a excêntrica Reduções (30-50%) após cada falha Pequenas reduções (5-10%) após a falha Descanso de 45 a 120” entre as séries Descanso de 2 a 4 minutos entre as séries Estresse metabólico com hipóxia e queda de pH Altos níveis de tensão por tempo prolongado com potencial delesão e mecanotransdução REST PAUSE • Trabalhar músculo até a falha concêntrica • Pausa de 5 a 10s • Retomar até nova falha • Repetir até atingir objetivo (número de pausas, repetições, tempo, fadiga..) • Pausas- restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural- maior quantidade de estímulos O’Leary et al, 1997 REST PAUSE • Pausa de 5s não reduziu acúmulo de lactato em séries de supino (Silva et al, 2007) • Cuidado com pausas muito longas • Preparar para treinos máximos • Progressão para treinos metabólicos • Pode ser feito de forma metabólica ou tensional Acima 10 rept Até aprox 6 Rept Interrupção impossibilidade de Interrupção insistência iso suportar a dor métrica +-2s Tempo tensão prolongado- queda pH Aumento do potencial de Pausa 3-5s microlesão eMECANOTRANSDUÇÃO 2020 cadência Pausa 5-10s Intervalo 45” a 120” min Ênfase na excêntrica 2 a 4’ intervalo High Intensity / Short Rest • Aumenta a capacidade de trabalho metabólico (Kraemer, WJ & Ratamess, NA, 2005; Glassman G, 2010; Fragala et al, 2011) - Agachamento - Supino Reto - Levantamento Terra 75% 1 RM 10/10/10 9/9/9 8/8/8 ..... 1/1/1 ↓ 5% caso não consiga manter as repetições HIIRT EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS • Paoli et al (2012)- Treino tradicional- 8 exercícios 4x8-12 RM 1 A 2’ intervalo • 3 exercícios- 2 séries para supino e puxada e 3 para leg press 6 RM Duas pausas de 20” 3’ intervalo • Níveis de lactato maiores pausa descanso • 22h após sessão- maiores elevação no metabolismo de repouso e oxidação de gordura Sarcoplasma Stimulating Training SST • O SST é um método de treinamento proposto pelo treinador de fisiculturistas Patrick Tuor • Dennis Wolf (Mr Olympia top 10) SST • O SST envolve a combinação de diversas técnicas já conhecidas e consagradas, como o rest-pause, dropset, stripset e repetições parciais, permitindo a realização de grandes volumes em curto espaço de tempo • Realização de 1 série com carga para realização de 8 repetições até a falha, espera-se 10 segundos e com a mesma carga realiza-se outra série até a falha, repetindo o procedimento sucessivas vezes até que apenas 1 repetição seja realizada • Remove-se 20% e realiza-se os mesmos procedimentos descritos acima até chegar a 1 repetição novamente, podendo estas reduções serem feitas sucessivas vezes SST 8 RM → 20” intervalo →4 RM ↓ 20% carga → realizar até a falha na excêntrica (3” exc 1” conc)→ 20” intervalo→ realizar até falha concêntrica (3” conc 1”exc)↓ 20% carga→ isometria 45” 10 RM →15” intervalo e redução de 20% na carga→ máximo repetições + parciais → redução 20% 5” exc 1”conc + parciais → redução 20% 5”conc 1”exc + parciais → redução 20% 45” isometria+ parciais SST Pré exaustão (aprox 15 rpt) → 10 RM → 15” intervalo →8 RM → redução 20% 5” exc 1”conc → redução 20% 5”conc 1”exc → redução 20% isometria até a falha → box jump até a falha Fascia Stretch Training 7 FST-7 • Proposto por Hany Rambod, um dos melhores treinadores de fisioculturismo do mundo • 7 séries de 8-12 repetições com intervalo de 30-45s • Fáscia seria aumentada “inflada” e abriria mais espaço para as fibras musculares crescerem • Sugere-se que o alongamento interset influencie o tempo sob tensão, stress metabólico, e respostas hormonais, com uma possível contribuição para aumentar o efeito hipertrófico (Mohamad et al, 2011) FST-7 • 3 exercícios – 2 multiarticulares 1 monoarticular 3-4x 8-12 rpt (60s intervalo) 7x 8-12 rpt (30s int) 10s 10s 10s alongamento • A hipótese do “esticamento” da fáscia é frágil, pois isso dificilmente permaneceria tempo suficiente para gerar resposta anabólica e não seria o alongamento entre as séries quem a faria “esticar”. • Caso o encurtamento esteja limitando a hipertrofia, a solução seria realizar exercícios com amplitudes completas e/ou fazer alongamentos em dias alternados. • Alongar entre as séries pode prejudicar a performance (Knudson & Noffal, 2005), e apesar de treinos metabólicos não serem tão dependes da carga, uma das ocorrências importantes parece ser o aumento do recrutamento de unidades motoras ao longo da série (Farup et al. 2015), e o alongamento parece prejudicar esse recrutamento (Cramer em 2005) GERMAN VOLUME TRAINING GVT • Relatado pelo treinador Canadense Charles Poliquin • Desenvolvido pelo treinador alemão de halterofilismo Rolf Fesser para ajudar os levantadores que queriam aumentar massa magra durante a fase de preparação geral do treinamento • Prescrição foi de 10 séries de 10 repetições realizadas com cerca de 60% de 1RM KAATSU TRAINING KAATSU TRAINING • Estimula sinalização anabólica e síntese protéica e aumento na proliferação de células satélites (Kraemer WJ et al, 2002; Fujita S et al, 2007; Fry CS et al, 2010;Nielsen et al, 2012; Wilson JM, Marin PJ, et al, 2012 ) • ACIDOSE – aumento de secreção de hormônios anabólicos • Melhora o recrutamento de fibras II- Há especulação de que os efeitos são mediados por aumento íons H+ Takarada Y, Takazawa H, Sato Y, et al, 2000; Debold EP, 2012 • Além disso, alguns pesquisadores propuseram que a hipóxia induz a ativação de fibras II, numa tentativa de manter as níveis de geração de força Moritani T, Sherman WM, Shibata M, et a, 1992; . Sundberg CJ, 1994 • Carga externa mobilizada entre 20 e 50 % 1RM (Fahs et al, 2012; Pope et al, 2013) • Protocolos mais utilzados 1 série de 30 repetições + 3 séries de 15 repetições (Scoot et al, 2015) • 2 a 4 séries até a falha concêntrica (Pope et al, 2013; Correa et al, 2016) • Intervalos entre 30 e 60s (Pope et al, 2013; Correa et al, 2016) • Local de utilização do equipamento- parte proximal do braço e proximal das coxas (Pope et al, 2013) COMO FAZER? • (PRESSÃO REPOUSO X 1,2)1,2 • MEMBROS INFERIORES – AUMENTO DE 20% DESSE VALOR • (PSR 30” + 15” descanso + 20% PSR 30” + 15” descanso até máxima pressão) ADAPTAÇÃO KAATSU WALK TRAINING • Oclusão com 230 mmHg • 5 séries de 2 minutos a 3 Km/h (aprox 19% VO2 máx) • Intervalo 1 minuto • 2 sessões por dia • 6 dias/ semana • 3 semanas • Aumento de 4-7% área e volume da coxa • Aumento de 8-10% teste 1 RM • Sem indícios de lesões musculares Abe et al, 2006 MÉTODOS METABÓLICOS • 12 homens treinados foram testados na cadeira extensora • 10RM, pico de contração (PC - isometria de 5” na extensão máxima, em cada repetição), oclusão vascular adaptada (OV - 20” segundos em isometria seguidos de movimentos normais) ou super lento (SL - 30” na fase concêntrica e 30” na excêntrica) • Tudo com a carga de 10RM e até a falha, à exceção do SL • Tanto a OV quanto o PC geram maiores níveis de lactato que o 10RM • SL gera níveis iguais ao 10RM • Tempo sob tensão foi maior com todos eles em relação a 10RM. ↑ ESTRESSE METABÓLICO ↑ FORÇA E HIPERTROFIA RESTRIÇÃO X INTENSIDADE • 10 homens jovens • 3x /semana • 6 semanas • Trabalho contralateral do bíceps • Restrição x tradicional • 4 séries máximas a 40% 1RM em 2020 • Aumentos de 11,5 e 11,6% área de secção do músculo para treinos com e sem restrição Farup et al, 2005 CENTRO DE TREINAMENTOE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL #CRESCENDOJUNTOS
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