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Aula 3 - Consulta de Enfermagem em Saúde da Mulher e consulta ginecológica

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CONSULTA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE DA 
MULHER – CONSULTA GINECOLÓGICA NA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS)
Curso de Enfermagem
Disciplina: Saúde da Mulher
Profa Obs Ms. Nathália Ruder Borçari
Profa Enfa Ms. Natalia de Castro Nascimento
Profa Enfa Ms. Thaís Morengue Di Lello Boyamian
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE 
ENFERMAGEM Nº 7.498/86 
A consulta de enfermagem: 
1. É privativa do enfermeiro; 
2. Deve incluir o processo de enfermagem: histórico, exame físico, diagnóstico, 
prescrição e evolução de enfermagem; 
3. Deve possibilitar a assistência à mulher de forma integral
AMBIENTE DA CONSULTA E POSTURA DO 
ENFERMEIRO
• Garantir ambiente tranquilo, seguro, íntimo e exclusivo
•Garantir sigilo e estabelecer um relacionamento de confiança com a mulher
• Não julgar
•Praticar escuta qualificada
•Ser empático
•Fornecer todas as orientações necessárias quanto aos procedimentos a serem 
realizados, condutas e cuidados
•Permitir e estimular a presença de um acompanhante
AMBIENTE DA CONSULTA E POSTURA DO 
ENFERMEIRO
1. Anamnese
2. Exame Físico Geral 
3. Exame Clínico das Mamas 
4. Exame da Genitália 
5. Exame Citopatológico
6. Registro das informações – preenchimento da ficha Clínico-Ginecológica e 
Cartão da Mulher
1ª ETAPA - ANAMNESE
ANAMNESE
• IDENTIFICAÇÃO
• MOTIVO DA CONSULTA
• RELIGIÃO
• CONHECIMENTOS SOBRE QUESTÕES PERTINENTES À SAÚDE
• CONDIÇÕES DE MORADIA
• HÁBITOS DE VIDA
• SONO E REPOUSO
• SEXUALIDADE
• ESTADO NUTRICIONAL
• ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES
2ª ETAPA – EXAME FÍSICO 
GERAL
EXAME FÍSICO GERAL
1. Verificar SSVV (FR, FC, T°, PA, Dor – 5º sinal vital)
2. Verificar medidas antropométricas: peso e altura - IMC
EXAME FÍSICO GERAL
3. Avaliar mucosas (integridade e 
coloração) e pele (integridade, coloração e 
turgor); 
4. Realizar ausculta cardíaca e pulmonar; 
EXAME FÍSICO GERAL
5. Avaliar MMII: varizes, edema e perfusão periférica
6. Orientar à mulher para tirar suas roupas quando necessário. 
Evitar exposição desnecessária
3ª ETAPA – EXAME CLÍNICO 
DAS MAMAS E AUTOEXAME
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS: ANATOMIA
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS: CÂNCER DE 
MAMA
• O câncer de mama é o que mais acomete mulheres em todo o mundo,
constituindo a maior causa de morte por câncer nos países em
desenvolvimento.
• O Brasil ainda apresenta falhas na abordagem dessa importante morbidade
e seu diagnóstico e tratamento, muitas vezes, não são realizados em tempo
oportuno, gerando menor sobrevida (em cinco anos) das pessoas
diagnosticadas, em comparação com países desenvolvidos.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS: CÂNCER DE 
MAMA / FATORES DE RISCO
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS: CÂNCER DE 
MAMA / PREVENÇÃO
• Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de
hábitos saudáveis como:
Praticar atividade física;
Alimentar-se de forma saudável;
Manter o peso corporal adequado;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
Amamentar
Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição
hormonal.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS: CÂNCER DE 
MAMA / DETECÇÃO PRECOCE
• O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por
meio dosseguintes sinais e sintomas:
 Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: principal manifestação da doença.
Presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela mulher
 Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
 Alterações no mamilo (papila, “bico do peito”)
 Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
 Saída espontânea de secreção anormal pelos mamilos
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
• Objetivo: Investigação para detecção precoce do câncer da mama e investigar alterações
• O ECM deve ser efetuado de forma sistemática e rotineiramente em todas as pacientes a 
partir dos 25 anos, seguindo a periodicidade abaixo
• Em relação à idade das pacientes, os carcinomas são menos frequentes antes dos 30 
anos
• A história familiar relaciona-se intimamente com o câncer de mama
Mulheres com/sem risco: anualmente
Mulheres que detectarem anormalidade no autoexame das mamas: diariamente
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
O exame das mamas compreende as 
seguintes etapas:
1. Inspeção estática; 
2. Inspeção dinâmica;
3. Palpação axilar e rede ganglionar;
4. Palpação do tecido mamário;
5. Expressão papilar
ASSIMETRIA
RETRAÇÕES
ECZEMA
ULCERAÇÕES
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
NÓDULOS
1º INSPEÇÃO ESTÁTICA
- Observar a simetria, retrações
ou presença de edema cutâneo
das mamas, o aspecto das
aréolas e papilas, procurando
identificar áreas de ulceração
ou eczemas.
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
- Solicitar a mulher que eleve os braços lentamente, acima de sua cabeça, de
maneira que saliente abaulamentos e retrações
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
2º INSPEÇÃO DINÂMICA
- A seguir, pedir a mulher coloque os
braços na cintura e aperte-a, para que
através da compressão dos músculos
peitorais, sejam evidenciados
abaulamentos e retrações
3º PALPAÇÃO AXILAR E CADEIA GANGLIONAR
- Com a mulher sentada, palpar
cuidadosamente a axila usando a
mão contralateral da axila
examinada, enquanto o braço da
mulher descansa sobre o seu
antebraço
- O examinador pode estar localizado
à frente ou por detrás da mulher.
- Visa detecção de linfonodos
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
4º PALPAÇÃO DO TECIDO MAMÁRIO
- Com a mulher confortavelmente
deitada e com as duas mãos sob a
cabeça, o profissional procura, por
meio de manobra de dedilhamento da
mama, identificar nódulos suspeitos.
- A seguir, realiza a palpação mais
profunda da mama utilizando as
polpas digitais
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS 
MAMAS (ECM)
5º EXPRESSÃO PAPILAR
- Com a mulher confortavelmente
sentada, comprimir e deslizar as
bordas da aréola cuidadosamente
com dedos polegar e indicador
- Visualizar possível derrame papilar:
coloração, quantidade, aspecto e
frequência
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS 
MAMAS (ECM)
Movimento circular 
(espiral)
Movimentos circulares da 
periferia ao centro
Movimento em quadrante
Movimentos do mamilo a 
periferia e volta
Movimento vertical
A mão caminha para 
cima e volta para 
baixo, cobrindo toda a 
mama
AUTOEXAME NÃO SUBSTITUI O EXAME CLÍNICO DAS 
MAMAS
EXAME FÍSICO – ORIENTAÇÃO DO 
AUTOEXAME DAS MAMAS
EXAMES COMPLEMENTARES - MAMOGRAFIA
• Mamografia
- Radiografia da mama (mamógrafo) que permite a
detecção precoce do câncer, capaz de mostrar
lesões muito pequenas, em fase inicial
- Recomenda-se nos casos de exame clínico
suspeito, em mulheres com situação de alto risco,
com idade igual ou maior que 40 anos, mesmo
que não apresentem alterações no exame clínico.
EXAMES COMPLEMENTARES - MAMOGRAFIA
• Mamografia
- É necessária a compressão das mamas, sendo
realizadas duas incidências (crânio-caudal e médio-
lateral oblíqua) em cada.
- Orientar quanto ao possível o desconforto provocado
pela mamografia.
- Cada mulher têm uma sensibilidade diferente da
outra. Atenção para queixas de dor no momento do
exame.
EXAMES COMPLEMENTARES - BIÓPSIA
• Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar
se é ou não câncer de mama.
• Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser
recomendados, como mamografia.
• A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste
na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções
(extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia.
•O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.
•Primeira análise pelo médico patologista, por congelamento na sala cirúrgica.
TRATAMENTO DO CA DE MAMA
• O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra 
(estadiamento) e do tipo do tumor. 
• Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia 
biológica(terapia alvo).
• Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial 
curativo. 
• Se a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros 
órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
4ª ETAPA – EXAME DAS 
GENITÁLIAS
• Este exame depende da colaboração da paciente e
do cuidado do profissional em demonstrar
segurança em sua abordagem;
• Algumas pacientes, por temor, nervosismo e pudor,
não conseguem atingir o relaxamento muscular do
assoalho pélvico, dificultando o exame
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
O exame ginecológico compreende as seguintes 
etapas:
1. Exame dos órgãos genitais externos;
- Inspeção
2. Exame dos órgãos genitais internos;
- Toque simples (bidigital)
- Toque combinado (bimanual)
- Exame especular
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
1. Exame dos órgãos genitais 
externos
Inspeção vulvar: condições de
higiene, presença de ulcerações
ou lacerações, aumento das
glândulas de Bartholin e Skene,
aumento de secreção vaginal e
suas características, varizes
vulvares, presença de vesículas
(herpes genital), coloração e
implantação dos pêlos
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
Glândula de Bartholin inflamada
Corrimento vaginal
Herpes genital
Ulcerações
2. Exame dos órgãos genitais 
internos
- Realizado por meio do toque
vaginal e exame especular
- Coleta de material para
colpocitologia oncótica
(exame colpocitológico –
exame Papanicolau) deve
preceder o toque
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais internos: 
toque vaginal
- Simples digital: realizado com os dedos
indicador e médio de uma das mãos
- Avalia assoalho pélvico, tonicidade,
modificações na vagina e colo do útero
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais internos: 
toque vaginal
- Combinado: realizado com as duas
mãos, uma vaginal e outra abdominal
- Avalia características da vagina, colo do
útero e útero
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais internos: 
exame especular
- Exame realizado com o auxílio de um
espéculo vaginal, possibilitando a
visualização as partes acessíveis do
aparelho genital (vagina e colo do útero)
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais internos: exame 
especular
- Introdução especular
 solicitar relaxamento da paciente
 coloca-lo obliquamente
 promover rotação do espéculo posicionando a
borboleta pigmentada para baixo
 Promover rotação da borboleta para abrir o
espéculo e realizar o movimento contrário para
fechá-lo
 Evitar fechar por completo para evitar lesões
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais internos: exame especular
- Presença de corrimento vaginal – TESTE DE WHIFF
 Coletar pequena quantidade do corrimento, depositando
em uma lâmina, adicionando em seguida 1 a 2 gotas do
KOH a 10% (hidróxido de potássio) → liberação de
aminas presente na flora vaginal
 Presença de odor fétido (“peixe podre”): teste de Whiff
positivo indicativo de vaginose bacteriana
5ª ETAPA – EXAME 
CITOPATOLÓGICO
EXAME CITOPATOLÓGICO
• Consiste na análise das células oriundas da ectocérvice e da endocérvice, extraídas por
raspagem do colo do útero.
• Indicação: Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual, especialmente se estiver
na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade
• Periodicidade
• Deve, também, ser realizado se o resultado anterior justificar a coleta;
Coleta a cada três anos após dois resultados com intervalo de 
um ano negativos para lesão
EXAME CITOPATOLÓGICO
• Anatomia do colo do útero:
Internamente: canal cervical ou endocérvice,
revestida por uma camada única de células
colunares cilíndricas produtoras de muco
Externamente: contato com a vagina, é chamada
de ectocérvice, revestida por um tecido de várias
camadas de células planas (epitélio escamoso
estratificado)
Entre esses dois epitélios encontra-se a junção
escamocolunar (JEC), que é uma região que pode
estar tanto na ectocérvice como na endocérvice,
dependendo da situação hormonal da mulher.
EXAME CITOPATOLÓGICO / COMO FAZER?
Material necessário: 
• Espéculo
• Espátula de Ayres
• Escova Cervical
• Lâmina
1- Acolhimento da paciente
2- Orientação sobre o procedimento
3- Posicioná-la adequadamente e 
confortavelmente
4- Proceder ao preparo da coleta
5- Introduzir o espéculo. Conforme 
mencionado no exame ginecológico
6- Visualizar o colo do útero
7- Proceder à coleta
( Ver check list na aula prática)
EXAME CITOPATOLÓGICO / 
COMO FAZER?
EXAME CITOPATOLÓGICO
Orientações à paciente para o dia da coleta do exame:
• Não ter relações sexuais com penetração vaginal, nem
mesmo com camisinha, 48 horas antes do exame;
• Não usar duchas ou medicamentos vaginais, 48 horas
antes do exame;
• Não deve ser feito quando estiver menstruada, pois a
presença de sangue pode alterar o resultado.
Mulheres grávidas 
podem fazer 
tranquilamente o 
preventivo sem 
prejuízo para si ou 
para o bebê.
• A presença do HPV representa o principal fator de risco para o câncer de colo
uterino;
• 100 tipos de HPV foram identificados, 40 tipos podem infectar o trato genital
inferior e 12 a 18 tipos são considerados oncogênicos;
• A infecção pelo HPV é muito comum, até 80% das mulheres sexualmente ativas
irão adquiri-la ao longo de suas vidas;
• Na maioria das vezes a infecção cervical pelo HPV é transitória e regride
espontaneamente, entre 6 meses a 2 anos após a exposição.
•A maior incidência de lesões pré-cancerígenas ocorre na faixa etária de 35 a 49
anos.
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Tipos 16 e 18 são 
oncogênicos
• Fatores de risco
 Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.
 Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de 
cigarros fumados).
 Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
 Infecção pelo HPV
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: FATORES DE RISCO 
PREVENÇÃO DO HPV
• Diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV).
• Sexo seguro
• Vacinação contra o HPV
• Imunização: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos
 A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.
 tipos 6 e 11: causam verrugas genitais
 tipos 16 e 18: responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do
útero.
• Realização do exame preventivo (Papanicolau)
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: SINAIS E SINTOMAS
• O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que 
pode não apresentar sintomas em fase inicial. 
• Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal 
intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal 
anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: DIAGNÓSTICO
• Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto 
através de avaliação especular, colpocitológico, toque vaginal e toque retal.
• Colposcopia – exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um 
aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões
• Biópsia – se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é 
necessário realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para 
análise microscópica.
• O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.
• Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a
quimioterapia e a radioterapia.
• O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença,
tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
• Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível
ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: TRATAMENTO
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: RESULTADO
RESULTADO NORMAL:
• Adequabilidade da Amostra: Satisfatória ou Insatisfatória
• Epitélio representados na amostra: escamoso e/ou granular
•Microbiologia ou flora: Bacilos ou Lactobacilos
• Avaliação Hormonal: eutrófico ou hipotrófico (menopausa)
• Conclusão diagnóstica: alterações celulares benignas reativas ou 
reparativas
• Inflamação ou Atrofia com inflamação (menopausa)
6ª ETAPA – REGISTRO DAS 
INFORMAÇÕES
REGISTRO DE INFORMAÇÕES
• Todos os achados clínico-ginecológicos devem ser
devidamente detalhados e registrados no prontuário e na
agenda da mulher;
• Nenhuma informação considerada importante deve ser
omitida;
• Deve ser agendada uma data de retorno para que ocorra
uma continuidade da assistência e a queixa indicada pela
mulher seja solucionada ou amenizada
AGENDA DA MULHER
AGENDA DA MULHER
REFFERÊNCIAS
BARROS, S.M.O.; MARIN, H.F.; ABRÃO, A.C.F.V. Enfermagem Obstétrica e Ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do
útero e da mama. 2. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e
Vigilância. Falando sobre câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/falando_cancer_colo_utero.pdf
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Ensinando a cuidar da mulher, do homem e do recémnascido. 1. Ed. São Caetano do Sul: Yendis,
2005. (Coleção Prática de Enfermagem).
Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica.
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/rastreamento_cancer_colo_utero.pdf
LOWDERMILK, D.L. et al. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/falando_cancer_colo_utero.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/rastreamento_cancer_colo_utero.pdf
REFFERÊNCIAS
FEDEREÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Comissões Nacionais Especializadas
Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação em Climatério. 2010. Disponível em:
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_Climaterio.pdf
LOWDERMILK, D.L. et al. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde
do Adolescente: competências e habilidades. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. Disponível:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_adolescente_competencias_habilidades.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Proteger
e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Integral de Adolescentes e Jovens: orientações para
a organização de serviços de saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_adolescentes_jovens.pdf
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_Climaterio.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_adolescente_competencias_habilidades.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_adolescentes_jovens.pdf
REFFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de
Atenção à Mulher no Climatério/ Menopausa. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio_menopausa.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Falando sobre câncer de mama. 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/falando_cancer_mama2.pdf
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Estadual de Saúde do Adolescente. 2011. Disponível 
em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/acesso-rapido/saude-do-
adolescente/programa_saude_do_adolescente_objetivos_metas_resultados_ces.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio_menopausa.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/falando_cancer_mama2.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/acesso-rapido/saude-do-adolescente/programa_saude_do_adolescente_objetivos_metas_resultados_ces.pdf
Atividade em grupo:
Realize um fluxograma das etapas da consulta de 
enfermagem ginecológica na Atenção Primária de Saúde.

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