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Universidade Paulista Kelly Fernanda Catelan RA: T4115b7 Alynne Scott RA: D00CEI-6 Karina Algarve Corrêa RA: C96518 Janaina Evangelista Martins RA: C9787c5 Eliane Santos da Silva RA: D0510C1 Marizete Batista de Souza Maria Amelia Dantas RA: b8713h4 Italo SperatiRA:N758CD-7 Fabrício da Silva Costa d090db4 Bárbara C.L.Oliveira C34762-0 Câncer de Mama – Aspectos gerais SÃO PAULO – SP 2018 1 Kelly Fernanda Catelan RA: T4115b7 Alynne Scott RA: D00CEI-6 Karina Algarve Corrêa RA: C96518 Janaina Evangelista Martins RA: C9787c5 Eliane Santos da Silva RA: D0510C1 Marizete Batista de Souza Maria Amelia Dantas RA: b8713h4 Italo Sperati RA:N758CD-7 Fabrício da Silva Costa d090db4 Bárbara C.L.Oliveira C34762-0 Câncer de Mama – Aspectos gerais Trabalho acadêmico para composição da nota da matéria de Atividades pratica supervisionada do curso de enfermagem composto por acadêmicos do 4°/5° semestre Sob orientação da Prof.ª Jaqueline Santos. SÃO PAULO – SP 2018 2 Sumário INTRODUÇÃO 5 METODOLOGIA 6 ANATOMIA DA MAMA 7 3.1 Estrutural 7 3.2 Funcional 7 DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA 8 4.1 Definição 8 4.2 Tipos 8 ETIOLOGIA 9 5.1 Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva 9 CRESCIMENTO TECIDUAL 11 IMUNOLOGIA TUMORAL 12 INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO 13 9.1 Manifestações clínicas 13 9.2 Quimioterapícos 13 9.2.1 Quimioterapia hormonal 13 9.3 Imuno-oncologia 13 9.4 Moduladores estrogênio 13 9.5 Bloqueadores dos receptores de estrogênio 14 9.5.1 Tamoxifero 14 9.6 Fulvestranto 15 9.7. Inibidores de aromatose 15 9.7.1 Efeito colateral 15 9.8 Ablação ovariana 16 9.8.1 Algumas maneiras de ablação 16 9.9Medicamentos quimioterápicos 16 3 9.9.1 Quimioterapia 16 9.9.2 Administração da quimioterapia 16 9.9.3 Formas de administração de Quimioterápicos 16 9.9.4 Efeitos colaterais 17 9.9.5 Imuni-oncologia (imunoterapia) 17 9.9.6 Efeitos colaterais 17 9.10 Radioterapia 17 9.10.1 Radioterapia externa ou convencional 17 9.10.2 Radioterapia interna ou braquiterapia 18 9.11 Cirurgia Oncológica 18 10.CASO CLÍNICO. 19 CONCLUSÃO 22 REFERÊNCIAS 23 4 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como ideologia, mostrar os aspectos gerais do câncer de mama, discorrer sobre toda a sua funcionalidade, desenvolvimento é tratamento. O câncer de mama é o tipo de câncer que tende a trazer mais mortes para as mulheres por todo o Câncer , segundo INCA a cada 100 mil mulheres , 56 terão a doença segundo base de dados de 2016. A lei N.12.732,de 22 de novembro de 2012 . Regulamenta o tratamento de neoplasia comprovada, é todo o tratamento deve ter um inicio em 60 dias conforme o artigo 2 da lei vigente. O câncer de mama é caracterizado como a parição de um nódulo, ou tumor maligno na região mamaria ou supraclavica ou axilar, podendo acometer mulher em grande maioria, porém o mesmo também acomete homem em uma proporção de 1 por 1.00.000. 5 2. METODOLOGIA Foi realizado para o presente trabalho a busca ativa de literaturas e sites confiáveis como os de instituto do Câncer em datas é horários diferentes, é as cartilhas do Ministério da Saúde, fazendo assim uma revisão com o dados mais relevantes. 6 3. ANATOMIA DA MAMA Para realizar o estudo das patologias da mama é essencial o conhecimento sobre a sua anatomia. Ela pode ser dividida em dois componentes : 3.1 Estrutural É composto pelo estroma mamário, responsável pela sustentação e proteção da mama. É dividido em estroma interlobular e intralobular. O primeiro ,na mulher jovem, é formado praticamente de tecido conjuntivo denso,além de possuir células de tecido adiposo. Já o segundo, possui tecido conjuntivo frouxo e células de linfócitos . 3.2 Funcional É formado pelo parênquima mamário e esse por células epiteliais. Elas constituem as glândulas mamárias, sendo que cada glândula possui de 15 a 20 lóbulos ( responsáveis pela secreção do leite) e ductos ( conduzem o leite dos lobos para o mamilo).1,2. 7 4. DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA 4.1 Definição Neoplasia maligna originada de uma proliferação incontrolável de células anormais, que surgem em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. Tais alterações genéticas podem provocar mudanças no crescimento celular ou na morte celular programada, levando ao surgimento do tumor.3 4.2 Tipos Ductal (carcinoma ductal in situ [CDIS] ou infiltrativo), lobular, medular, mucinoso, ductal tubular ou inflamatório.3 8 5. ETIOLOGIA Existem diversas causas responsáveis pelo surgimento de CA,podendo ser internas, externas ou relacionadas com os dois fatores. São elas : 5.1 Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses fatores incluem: ● Menarca precoce (menarca com idade anterior que doze anos) ● Menopausa tardia (posterior a 55 anos); ● Primípara posterior a 30 anos; ● Nuliparidade. ● Uso de contraceptivos orais e ● Terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo prolongado.4 5.2 Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente ● Ingestão de bebida alcoólica, ● Sobrepeso e obesidade após a menopausa ● Exposição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada). ● Tabagismo.4 5.3 Fatores genéticos/hereditários ● História familiar de CA e ovário, principalmente parentes de primeiro grau antes dos 50 anos ● Alteração genética, estão relacionados à presença de mutações em determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. 4,5 9 6. FISIOPATOLOGIA As células do organismo humano,estão agrupas conforme a sua pré-disposição genética , vivendo em seu meio em perfeito equilíbrio. Essas células de acordo com suas realizam a formação de tecidos, posteriormente formam-seórgãos. Os fatores que realizam agrupamento celular, ou sua multiplicação, crescimento , são algo desconhecidos por completo é conhecido o agrupamento de células justapostas por substancias intracitoplasmáticas sendo não completamente visual sua mobilização, tendência se a acreditar que o contato superficial d e reconhecido entre células dessa forma as células de iguais funções permanecem juntas realizando determinada função. O crescimento celular é realizado em etapas,dando inicio na duplicação do DNA, divisão celular por mitose e ou meiose, Em células normais , a restrição de crescimento é realizado por estímulos reguladores na superfície celular , poucos deles são realmente conhecidos. Existe possibilidade de que os fatores de crescimento celular estejam em fatores estimulantes é inibidores, como no corte de pele, nesse caso, o corte e o estimulo para crescimento celular, é quando o tecido se recomponha cessando a –multiplicação. Em um momento não especifico , uma célula começa a se multiplicar por uma sem que tenha um estimulo , sem ordem , sem cessar , podendo haver células clones , tendenciado a formação de um denominado neoplasia podendo ou não ter função de anomalia corpórea (maligno ou benigno ). 10 7. CRESCIMENTO TECIDUAL Quanto menor o volume tecidual ou tumoral , maior e velocidade de reprodução de células cancerosas é o contrario com volumes teciduais abastados. A proporção proliferativa do tumor , diminui conforme o seu tamanho , ou seja se com 1cm demoraria 2 meses para duplicar de tamanho com 2 ele demoraria mais que 2 meses , pois seus tempo são diferenciados devido a diminuição de capacidade proliferativa do mesmo. Pontos chaves: ● Tumor de tamanho pequeno e mais susceptível a quimioterápicos e radiação, devido à capacidade proliferativa. ● Tumores malignos com 1 CM são podem ser detectados, Porém para atingir esse tamanho podem demorar anos, sendo assim em algum momento de sua trajetória, antes da detecção, possivelmente já realizou metastatização hematogênica6. 11 8. IMUNOLOGIA TUMORAL Devido a uma rede de interações, o sistema imunológico é capaz de verificar as alterações da homeostase, verificando essa ameaça tendendo a eliminar conter ou tolerar essas alterações. Vários linfócitos são selecionados de forma diferenciada, gerando a capacidade de ré adaptação. As moléculas estranhas são, é reconhecida pelos linfócitos gerando resposta imunológica, essa capacidade denomina-se de antígeno –g da ao sistema imunológico um grande leque de vigilância para manter o sistema integro. 6 12 9. INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO 9.1 Manifestações clínicas Comumente a sintomatologia do CA é o surgimento de nódulo, em maioria indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de CA incluem: saída de secreção pelo mamilo, rubor no tecido tissular mamário, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor ou inversão no mamilo, descamação ou ulceração do mamilo. Quando há presença de secreção papilar associada ao câncer na maioria dos casos ela se apresenta de forma transparente, rosada ou avermelhada havendo presença de hemácias. Linfonodos palpáveis na região axilar ou supraclavica. 7 9.2 Quimioterapícos Mata as células que estão crescendo ou se multiplicando muito rapidamente. 2 9.2.1 Quimioterapia hormonal Trata cânceres hormonais sensíveis. 2 9.3 Imuno-oncologia Potencializa o sistema imunológico2 9.4 Moduladores estrogênio São fármacos que se conectam aos receptores de estrógeno e atuam como agonista em determinado tecido e antagonista em outros. 2 Terapia hormonal sendo uma terapia sistêmica ela atinge as células cancerosas presentes em qualquer tecido corpóreo e não apenas a mama, os receptores de estrogênio e de progesterona sua presença em quantidade é calcificação é determinada pela avaliação do tumor por uma técnica chamada de imunohistoquimica, esta terapia é comumente utilizado após o procedimento cirúrgico como terapia adjuvante ajudando a reduzir o risco do reaparecimento da doença, porém, não é via de regra podendo ser utilizada como terapia 13 neoadjuvante, antes da cirurgia, como também para trata a recidiva da doença ou CA de mama avançado. 2 Aproximadamente 67% dos CA de mama são receptores hormonais positivos, seus receptores se ligam aos hormônios estrógeno e progesterona. 2 9.5 Bloqueadores dos receptores de estrogênio 9.5.1 Tamoxifero A tua bloqueando os receptores de estrogênio nas células do CA de mama, impedindo assim o estrogênio de se unir as células cancerígenas, enquanto ele age como estrogênio em outros órgãos como, por exemplo, ossos, útero. Sendo desta forma denominada modulador seletivo do receptor de estrogênio, pode ser utilizado de diversas formas. 2 Sendo iniciado após a cirurgia como terapia adjuvante, ou antes, como terapia neoadjuvante, geralmente é administrada por05 a 10 anos. Para CA de mama inicial é utilizado principalmente em mulheres que inicial é utilizado principalmente em mulheres que ainda não chegaram á menopausa2. Em carcinoma ductal in situ, com receptor hormonal positivo, administrar tamoxifeno, por cinco anos diminui probabilidade de retornoe a chance de ter CA de mama invasivo. 2 CA de mama hormonal, positivo dissipado para outros tecidospoderá ajudar a diminuir ou bloquear o crescimento do tumor e reduzir alguns tumores. 2 Em mulheres de alto risco de CA de mama ele reduz o risco de desenvolver o CA de mama. 2Toremefino age com similaridade, porém com menos frequência e só está aquiescido para tratamento de CA de mama avançado. 9.5.2 Administração por via oral efeitoscolaterais ● Fadiga ● Ondas de calor ● Secura vaginal ● Mudança de humor 14 Algumas mulheres com doença disseminada nos ossos podem apresentar inchaço e dor porem isso diminui rapidamente, já em casosraros pode apresentar altos níveis de cálcio no sangue que são difíceis de controlar sendo assim interrompe por tempo determinado o tratamento. 2 Alguns efeitos excepcionais, mas importantes, aumentam o risco de CA de útero em mulheres que já passaram da menopausa como distúrbios plaquetarios sendo trombose, embolia pulmonar aumento de problemas cardíacos e AVE. 2 Em mulheres na pré-menopausa, causa desgaste óssea, mas na pós-menopausa fortalecimento esquelético.Porém em relação a risco beneficio, o beneficio supera os riscos em grade parte da população de mulheres com CA de mama receptora de hormônio positivo. 2 9.6 Fulvestranto Ele bloqueia os receptores de estrogênio e os elimina temporariamente, ele não é SERM< age como anti estrogênico em todo o organismo, utilizado em CA de mama avançado após outros fármacos hormonais, como o tamoxifeno e muitas vezes um inibidor de aromatose param de responder. 2Administrado em injeções por via intramuscular no 1 mês, a cada duas semanas, após é mensalmente. 2 9.6.1 Efeitos colaterais em curto prazo Ondas de calor, sudorese noturna, náuseas, fadiga, pode provocar osteoporose se for utilizado por um longo período. 2 9.7. Inibidores de aromatose Impedem a produção de estrogênio são utilizados em mulheres que já passaram da menopausa, ou em mulheres na pré-menopausa se combinado com a ablação do ovário por que ele atua no estrogênio que é produzida no tecido adiposto. 2Sendo eles: Letrozol, anastrozol, edmestazo.Administrado por via oraltratamento é realizado com Tamoxefino, por 02 a 03 anos, seguido por inibidores até completa 05 anos.2 9.7.1 Efeito colateral Menos efeitos colaterais, porém causa dor articulares semelhante à artrite em diferentes lugares ao mesmo tempo, para amenizar trocar se o inibidor e se persistir são 15 indicado o uso do Tamoxifeno para completar 5 anos de hormonioterapia. É comum associar com bisfosfassato ou diosumabe para que se evite osteoporose2 9.8 Ablação ovariana Frequentemente realizada para tratar CA de mama avançado, mas pode ser feita em mulheres com estagio inicial pois após a ablação a mulher entra em pós menopausa.2 9.8.1 Algumas maneiras de ablação Ooforectomia, análogos de LHRH (o receptor do hormônio liberados dos hormônios luteinizante/ bloqueiam o sinal para liberação dos ovários a produzirem estrogênio, provocando menopausa temporária. 2 9.9Medicamentos quimioterápicos Todos os métodos acima podemprovocar sintomas de menopausa incluindo ondas de calor sudorese noturna e secura vaginal e alterações no humor2. 9.9.1 Quimioterapia Ao contrario da radioterapia ou cirurgia, ela alcança todo o corpo, age sobre as células que crescem e se dividem rapidamente como as cancerígenas, mas atingem células saudáveis como pele, cabelo, e medula óssea, os efeitos colaterais podem ser provocados pelo impacto da quimioterapia em células saudáveis.2 Cada paciente recebe um tratamento que pode ser um tipo de medicamento ou uma combinação de vários quimioterápicos2 Administrada em ciclos, um período de tratamento seguido por um de descanso, para que o corpo possa se recuperar cada ciclo duram em geral algumas semanas, quimioterapia pode ser realizada isolada ou em conjunto com a cirurgia ou radioterapia, essas decisões serão tomadas baseadas em:2. Tipo de câncer, estadiamento da dança, estado de saúde geral do paciente, tratamentos prévios, realizados objetivo do tratamento, preferência individuas do paciente.2 16 9.9.2 Administração da quimioterapia Dependendo do medicamento a ser administrado e dose pode ser realizada na residência do paciente, consultório medico, clinica, ambulatórios de hospitais2 9.9.3 Formas de administração de Quimioterápicos Comprimido ou capsula por via oral, creme ou gel uso tópico, injeção ou infusão. Administrado pelo Port-a-cath que é um cateter implantado sob a pele em um vaso de grosso calibre localizado em hemitorax D ou E e sendo puncionado para a administração de fármacos2 9.9.4 Efeitos colaterais Náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, feridas na boca, alterações na pele, diminuição das células sanguíneas. 9.9.5 Imuni-oncologia (imunoterapia) É um tratamento biológico que tem o objetivo, de potencializar o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo propirol paciente ou em laboratório, restara ou potencializa a capacidade do sistema imunológico para combater o câncer.Atua marcando as células cancerosas tornando mais fácil para o sistema imunológico identificar e destruir. Já as outras estimulam o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas com mais eficácia. Podem ser administradas de diferentes maneiras: oral, tópica, intravesical diretamente na bexiga. O tratamento pode ser diário, semanal ou mensal, sendo um período de terapia ao tratamento2. 9.9.6 Efeitos colaterais Dor, inchaço, feridas e ulcerações, vermelhidão, coceira erupção cutânea, sintomas como febre, calafrios, fraqueza, tontura, náuseas e vômitos, dores musculares ou articulares, fadiga, cefaléia, dispnéia, alteração na pressão arterial, edema e retenção de liquido, palpitações, congestão nasal, diarréia, risco, de infecções, como também reações alérgicas graves ou até mesmo fatais são raras.2 17 9.10 Radioterapia É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam em tumor, as mais utilizadas são eletromagnéticas (raios-X e raiosgama) e os elétrons.2 9.10.1 Radioterapia externa ou convencional Consiste na irradiação de um determinado volume alvo (TUMOR) com um feixe de radiação externo a longa distancia geralmente raios-X ou de elétrons de alta energia produzidos por acelerador linear.2 Irradia o órgão alvo com doses fracionadas é realizado 5 vezesna semana durante um período 04 a 06 semanas 9.10.2 Radioterapia interna ou braquiterapia Utiliza fontes de radiação interna a curta distancia o material radioativo é colocado próximo à lesão tumoral pode envolver um implante radioativo, uma solução liquida ou injeção intravenosa é indolor.2 Efeitos colaterais estão diretamente relacionados com a aérea do corpo tratadas, a dose administrada e a capacidade das células saudáveis em reparar o dano, são efeitos acumulativos e iniciam em 3 semanas de tratamento.A radioterapia externa causa mais efeitos colaterais do que a interna, a maioria dos efeitos dura alguns dias ou semanas após o termino do tratamento já a perda de cabelo e fadiga pode durar alguns meses ou anos.2 Podem ser: fadiga, náuseas, vômito, problemas de deglutição, reações cutâneas (radiodermatites) sintomas de gripe, perda de cabelo, diarreia, alterações nas taxas sanguíneas.2 9.11 Cirurgia Oncológica Ao falarmos de CA pensamos em tratamento da mama é região axilar pontualmente. Dividimos a ressecçãocirúrgicas em grupos o primeiro grupo fala sobre a Cirurgia Conservadora (Quadrantectomia) - onde uma parte de todo o tecido mamário e retirado. Aplica-se aos pacientes com tumores iniciais, mamas volumosas que possam ter um resultado estético adequado é se realiza a complementação com Radioterapia. O segundo grupo é o da mastectómica: onde há retirada total do tecido mamário ou seja toda a mama. Aplica se a 18 paciente com tumores avançados em tamanho ou com parte do tecido epitelial comprometido, paciente com histórico de radioterapia em região torácica ou por opção do paciente que não deseja ser submetido a radioterapia a fim de evitar o seu uso, ou alguma outra contra indicação.2 Após a Mastectómica, existe possibilidade de reconstrução mamária imediata desde que equipe multidisciplinar de acordo e paciente também.A reconstrução mamaria pode ser realizada utilizando,prótese de silicone definitiva ou temporária (expansor de pele), ou utilizando tecido autólogo, do próprio paciente proveniente de parte abdominal ou costas.2 10.CASO CLÍNICO. Data da consulta: 16/03/2012 A.J.M, 35 anos, solteira, natural de Minas Gerais, cursando ensino superior, sem filhos, Tabagista, bebe socialmente, pratica esporte aos sábados, não tem o habito do autoexame das mamas, no climatério, teve menarca antes dos 12 anos, ciclo menstrual irregular, ultima menstruação 12/02/12, 1 aborto espontâneo aos 22 anos, Apendicectomia aos 25 anos, catapora na infância. Na família avó materna mastectomizada a 25 anos e Mãe teve câncer com metástase falecida a 12 anos; Apresenta dor em mama Esquerda, Rubor em mama Esquerda, e ao pressionar local da dor sentiu a presença de um caroço; Realizado Exame Físico: ● Cabeça e pescoço: Tireoide com superfície regular, móvel a deglutição, linfonodos palpáveis em região subclavicular e axilar, ● TORAX: simétrico, expansibilidade torácica normal, murmúrios vesiculares, ausência de sopros ● Exame Clinico : Paciente em bom estado geral, eupneia, orientada, voz rouca, pele seca TABELA 1 - Sinais Vitais Sinal Vital Valor PA 110 X 20 MMHG FC 71 BPM 19 FR 12 IRPM SAT 92% T 36,9 ºc Peso 21 KG Alt. 1,75 M ● Exame das mamas: Inspeção Estático: Mamas volumosas e assimétricas, edema, rubor em quadrante inferior lateral de mama esquerda; Inspeção Dinâmico:Retração da pele no QIL. Palpação: Mama direita não apresenta nódulos palpáveis, sem secreção areolar, Mama Esquerda Nódulo de aproximadamente 7 cm de diâmetro, duro, com dor, situado no QIL; Axila esquerda apresenta linfonodo aumentado 3 cm móvel, duro, indolor; Expressão: Apresenta secreção sanguinolenta espessa em pequena quantidade; Hipótese diagnóstica: Tumor maligno mama;Doença fibrocística da mama esquerda com módula dominante Exames realizados:Mamografia- resultado obtido foi de CATEGORIA BI-RADS 5 que indica exame com achado altamente suspeito, posteriormente foi solicitado uma Biópsia percutânea com agulha grossa; 8,9 Ultrassonografia- Não foi realizado pois a mamografia foi positiva e conclusiva; 8,9 Conclusão Carcinoma Invasivo em QIL esquerdo com 7 cm.Paciente encaminhada para Quimioterapia e radioterapia devido ao estadiamento, sob controle mensal. 8,9 Após o período de tratamento com quimioterapia e radioterapia a paciente faz acompanhamento trimestral. Em sua última consulta, 20/02/2012 apresentou os seguintes sinais e sintomas: 8,9Diarreia, fadiga, falta de cuidado com a saúde bucal, sobrepeso e insônia. A partir dos dados foi proposto o seguinte diagnóstico de enfermagem8,9: 20 TABELA 2 -DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM8 INTERVENÇÃO 10 RESULTADO Diarréia caracterizada por Urgência intestinal relacionado a regime de tratamento Avaliar os medicamentos normalmente utilizados em busca de efeitos colaterais gastrointestinais; Ensinar o paciente o uso adequado de medicamentos antidiarreicos; Orientar o paciente/familiares a registrar a cor, volume, frequência e consistência das fezes; Encorajar refeições em pequenas quantidades e frequentes, acrescentando alimentos mais consistentes gradualmente; Consultar o médico se persistirem os sinais e sintomas de diarreia. Eliminação intestinal caracterizado pelo nível de desconforto relacionado ao controle dos sintomas. Fadiga caracterizada por Energia insuficiente, aumento da necessidade de descanso, cansaço relacionado a condição fisiológica Controle da Nutrição; controle da energia; melhora do sono; terapia com exercícios: mobilidade articular. Nível de fadiga caracterizado por conservação de energia relacionado a auto controle da doença; Auto negligência caracterizada por higiene pessoal insuficiente relacionado a condição fisiológica; Assistência no auto cuidado: Banho/ higiene; Manutenção da Saúde oral; Melhora da Auto eficácia. Auto negligência caracterizado por auto cuidado – higiene oral relacionado a autonomia pessoal; Sobrepeso caracterizado por IMC> 25kg/m2 relacionado a comportamento sedentário que ocorre por mais de 2 h/dia Determinar com o paciente a quantidade de perda de peso desejada; Encorajar paciente a incluir na dieta, frutas, verduras, grãos integrais, leite e lacticínios, carnes magras e peixes; Planejar um programa de exercícios, considerando as limitações do paciente. Insônia caracterizado por dificuldade para iniciar o sono relacionado a agente farmacológico Administração de medicamentos; Controle de energia; Prescrição de medicamentos; Terapia ou relaxamento; Massagem; Musicoterapia. Sono caracterizado pelo estado de saúde pessoal relacionado a resposta ao medicamento 21 10. CONCLUSÃO A partir da avaliação dos dados coletados, foi constato como deve-se analisar o câncer de mama como um conjunto de fatores que culminam nessa patologia e não como uma doença isolada . Uma vez que a somatória de fatores de riscos, como menarca precoce e história familiar de câncer de mama e ovário, principalmente parentes de primeiro grau antes dos 50 anos ,alteram a fisiologia da anatomia original da pessoa, resultando em seu desenvolvimento. Sendo necessário a detecção precoce, por exemplo, observar a presença de sinais e sintomas característicos, e iniciar o tratamento assim que o diagnóstico for concluído. Dessa forma, é possível reduzir a incidência de óbitos de mulheres acometidas por câncer de mama, já que se entende todo o processo fisiopatológico, identificando-se assim nos estádios iniciais e aplicando o melhor tratamento para a paciente. 22 11. REFERÊNCIAS 1. Coelho Conceição,Andre Luis.Caracterização estrutural dos tecidos mamários e neoplásicos através do espalhamento de raios;faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo.Ribeirão Preto, 2002 2. Equipe Oncoguia;A Mama Masculina Data de cadastro: 17/05/2013;Instituto Oncoguia Disponivel em :http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-mama/3281/547/ Acesso em 20/04/2018. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. Ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 4. Facina, Thais.Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil;Rio de Janeiro: INCA,Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62(1): 59-60 5. Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 6. Onuchic AC, Chammas R. Câncer e o microambiente tumoral. Revista Med (São Paulo). 2010 jan.-mar.;89(1):21-31 7. Medicamentos : Qualidade e segurança ; disponível em :http://www.oncoguia.org.br/conteudo/medicamentos/275/50/ acesso em 20/10/2018 8. T. Heather Herdan, Shigemi Kamitsuru; Diagnóstico de enfermagem daNANDA: definições e classificação 2015-2017 / [ NANDA International] ; organizadoras : revisão técnica : Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [ et. Al.]. - Porto Alegre: Artmed, 2015. 9. Gloria M. Bulechek... [et. Al.]; Classificação das intervenções em enfermagem (NIC); 6. Ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2016. 10. Sue Moorhead... [et. Al.]; Classificação dos resultados de enfermagem: mensuração dos resultados em saúde; organização Alba Lucia Bottura Leite de Barros; 5. Ed.; Rio de Janeiro, Elsevier, 2016. 23 http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-mama/3281/547/
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