Buscar

aps 1 sem 2018 final

Prévia do material em texto

Universidade Paulista 
 
 
 
Kelly Fernanda Catelan RA: T4115b7 
Alynne Scott RA: D00CEI-6 
Karina Algarve Corrêa RA: C96518 
Janaina Evangelista Martins RA: C9787c5 
Eliane Santos da Silva RA: D0510C1 
Marizete Batista de Souza 
Maria Amelia Dantas RA: b8713h4 
Italo SperatiRA:N758CD-7 
Fabrício da Silva Costa d090db4 
Bárbara C.L.Oliveira C34762-0 
 
 
 
Câncer de Mama – Aspectos gerais 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2018 
1 
 
 
Kelly Fernanda Catelan RA: T4115b7 
Alynne Scott RA: D00CEI-6 
Karina Algarve Corrêa RA: C96518 
Janaina Evangelista Martins RA: C9787c5 
Eliane Santos da Silva RA: D0510C1 
Marizete Batista de Souza 
Maria Amelia Dantas RA: b8713h4 
Italo Sperati RA:N758CD-7 
Fabrício da Silva Costa d090db4 
Bárbara C.L.Oliveira C34762-0 
 
 
 
Câncer de Mama – Aspectos gerais 
 
 
Trabalho acadêmico para composição da nota da 
matéria de Atividades pratica supervisionada do 
curso de enfermagem composto por acadêmicos 
do 4°/5° semestre Sob orientação da Prof.ª 
Jaqueline Santos. 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2018 
2 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO 5 
METODOLOGIA 6 
ANATOMIA DA MAMA 7 
3.1 Estrutural 7 
3.2 Funcional 7 
DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA 8 
4.1 Definição 8 
4.2 Tipos 8 
ETIOLOGIA 9 
5.1 Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva 9 
CRESCIMENTO TECIDUAL 11 
IMUNOLOGIA TUMORAL 12 
INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO 13 
9.1 Manifestações clínicas 13 
9.2 Quimioterapícos 13 
9.2.1 Quimioterapia hormonal 13 
9.3 Imuno-oncologia 13 
9.4 Moduladores estrogênio 13 
9.5 Bloqueadores dos receptores de estrogênio 14 
9.5.1 Tamoxifero 14 
9.6 Fulvestranto 15 
9.7. Inibidores de aromatose 15 
9.7.1 Efeito colateral 15 
9.8 Ablação ovariana 16 
9.8.1 Algumas maneiras de ablação 16 
9.9Medicamentos quimioterápicos 16 
3 
 
9.9.1 Quimioterapia 16 
9.9.2 Administração da quimioterapia 16 
9.9.3 Formas de administração de Quimioterápicos 16 
9.9.4 Efeitos colaterais 17 
9.9.5 Imuni-oncologia (imunoterapia) 17 
9.9.6 Efeitos colaterais 17 
9.10 Radioterapia 17 
9.10.1 Radioterapia externa ou convencional 17 
9.10.2 Radioterapia interna ou braquiterapia 18 
9.11 Cirurgia Oncológica 18 
10.CASO CLÍNICO. 19 
CONCLUSÃO 22 
REFERÊNCIAS 23 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como ideologia, mostrar os aspectos gerais do câncer de 
mama, discorrer sobre toda a sua funcionalidade, desenvolvimento é tratamento. 
O câncer de mama é o tipo de câncer que tende a trazer mais mortes para as mulheres 
por todo o Câncer , segundo INCA a cada 100 mil mulheres , 56 terão a doença segundo base 
de dados de 2016. 
A lei N.12.732,de 22 de novembro de 2012 . Regulamenta o tratamento de neoplasia 
comprovada, é todo o tratamento deve ter um inicio em 60 dias conforme o artigo 2 da lei 
vigente. 
O câncer de mama é caracterizado como a parição de um nódulo, ou tumor maligno na região 
mamaria ou supraclavica ou axilar, podendo acometer mulher em grande maioria, porém o 
mesmo também acomete homem em uma proporção de 1 por 1.00.000. 
 
 
 
 
5 
 
2. METODOLOGIA 
Foi realizado para o presente trabalho a busca ativa de literaturas e sites confiáveis 
como os de instituto do Câncer em datas é horários diferentes, é as cartilhas do Ministério da 
Saúde, fazendo assim uma revisão com o dados mais relevantes. 
 
6 
 
3. ANATOMIA DA MAMA 
Para realizar o estudo das patologias da mama é essencial o conhecimento sobre a sua 
anatomia. Ela pode ser dividida em dois componentes : 
3.1 Estrutural 
É composto pelo estroma mamário, responsável pela sustentação e proteção da mama. 
É dividido em estroma interlobular e intralobular. O primeiro ,na mulher jovem, é formado 
praticamente de tecido conjuntivo denso,além de possuir células de tecido adiposo. Já o 
segundo, possui tecido conjuntivo frouxo e células de linfócitos . 
3.2 Funcional 
É formado pelo parênquima mamário e esse por células epiteliais. Elas constituem as 
glândulas mamárias, sendo que cada glândula possui de 15 a 20 lóbulos ( responsáveis pela 
secreção do leite) e ductos ( conduzem o leite dos lobos para o mamilo).​1,2. 
 
7 
 
4. DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA 
4.1 Definição 
Neoplasia maligna originada de uma proliferação incontrolável de células anormais, 
que surgem em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por 
exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. Tais alterações genéticas podem provocar 
mudanças no crescimento celular ou na morte celular programada, levando ao surgimento do 
tumor.​3 
4.2 Tipos 
Ductal (carcinoma ductal in situ [CDIS] ou infiltrativo), lobular, medular, mucinoso, 
ductal tubular ou inflamatório.​3 
 
8 
 
5. ETIOLOGIA 
Existem diversas causas responsáveis pelo surgimento de CA,podendo ser internas, 
externas ou relacionadas com os dois fatores. São elas : 
5.1 Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva​ 
Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou 
consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses fatores 
incluem: 
● Menarca precoce (menarca com idade anterior que doze anos) 
● Menopausa tardia (posterior a 55 anos); 
● Primípara posterior a 30 anos; 
● Nuliparidade. 
● Uso de contraceptivos orais e 
● Terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo 
prolongado.​4 
5.2 Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente 
● Ingestão de bebida alcoólica, 
● Sobrepeso e obesidade após a menopausa 
● Exposição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames 
de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada). 
● Tabagismo.​4 
5.3 Fatores genéticos/hereditários 
● História familiar de CA e ovário, principalmente parentes de primeiro grau antes dos 
50 anos 
● Alteração genética, estão relacionados à presença de mutações em determinados genes 
transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. ​4,5 
 
9 
 
 
6. FISIOPATOLOGIA 
As células do organismo humano,estão agrupas conforme a sua pré-disposição 
genética , vivendo em seu meio em perfeito equilíbrio. Essas células de acordo com suas 
realizam a formação de tecidos, posteriormente formam-seórgãos. 
Os fatores que realizam agrupamento celular, ou sua multiplicação, crescimento , são 
algo desconhecidos por completo é conhecido o agrupamento de células justapostas por 
substancias intracitoplasmáticas sendo não completamente visual sua mobilização, tendência 
se a acreditar que o contato superficial d e reconhecido entre células dessa forma as células de 
iguais funções permanecem juntas realizando determinada função. 
O crescimento celular é realizado em etapas,dando inicio na duplicação do DNA, 
divisão celular por mitose e ou meiose, Em células normais , a restrição de crescimento é 
realizado por estímulos reguladores na superfície celular , poucos deles são realmente 
conhecidos. 
Existe possibilidade de que os fatores de crescimento celular estejam em fatores 
estimulantes é inibidores, como no corte de pele, nesse caso, o corte e o estimulo para 
crescimento celular, é quando o tecido se recomponha cessando a –multiplicação. 
Em um momento não especifico , uma célula começa a se multiplicar por uma sem 
que tenha um estimulo , sem ordem , sem cessar , podendo haver células clones , tendenciado 
a formação de um denominado neoplasia podendo ou não ter função de anomalia corpórea (maligno ou benigno ). 
 
10 
 
7. CRESCIMENTO TECIDUAL 
Quanto menor o volume tecidual ou tumoral , maior e velocidade de reprodução de 
células cancerosas é o contrario com volumes teciduais abastados. A proporção proliferativa 
do tumor , diminui conforme o seu tamanho , ou seja se com 1cm demoraria 2 meses para 
duplicar de tamanho com 2 ele demoraria mais que 2 meses , pois seus tempo são 
diferenciados devido a diminuição de capacidade proliferativa do mesmo. Pontos chaves: 
● Tumor de tamanho pequeno e mais susceptível a quimioterápicos e radiação, devido à 
capacidade proliferativa. 
● Tumores malignos com 1 CM são podem ser detectados, Porém para atingir esse 
tamanho podem demorar anos, sendo assim em algum momento de sua trajetória, 
antes da detecção, possivelmente já realizou metastatização hematogênica​6. 
 
11 
 
8. IMUNOLOGIA TUMORAL 
Devido a uma rede de interações, o sistema imunológico é capaz de verificar as 
alterações da homeostase, verificando essa ameaça tendendo a eliminar conter ou tolerar essas 
alterações. 
Vários linfócitos são selecionados de forma diferenciada, gerando a capacidade de ré 
adaptação. As moléculas estranhas são, é reconhecida pelos linfócitos gerando resposta 
imunológica, essa capacidade denomina-se de antígeno –g da ao sistema imunológico um 
grande leque de vigilância para manter o sistema integro. ​6 
 
12 
 
9. INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO 
9.1 Manifestações clínicas 
Comumente a sintomatologia do CA é o surgimento de nódulo, em maioria indolor, 
duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. 
Outros sinais de CA incluem: saída de secreção pelo mamilo, rubor no tecido tissular 
mamário, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor ou inversão no 
mamilo, descamação ou ulceração do mamilo. Quando há presença de secreção papilar 
associada ao câncer na maioria dos casos ela se apresenta de forma transparente, rosada ou 
avermelhada havendo presença de hemácias. Linfonodos palpáveis na região axilar ou 
supraclavica. ​7 
9.2 Quimioterapícos 
Mata as células que estão crescendo ou se multiplicando muito rapidamente. ​2 
9.2.1 Quimioterapia hormonal 
Trata cânceres hormonais sensíveis. ​2 
9.3 Imuno-oncologia 
Potencializa o sistema imunológico​2 
9.4 Moduladores estrogênio 
São fármacos que se conectam aos receptores de estrógeno e atuam como agonista em 
determinado tecido e antagonista em outros. ​2 
Terapia hormonal sendo uma terapia sistêmica ela atinge as células cancerosas 
presentes em qualquer tecido corpóreo e não apenas a mama, os receptores de estrogênio e de 
progesterona sua presença em quantidade é calcificação é determinada pela avaliação do 
tumor por uma técnica chamada de imunohistoquimica, esta terapia é comumente utilizado 
após o procedimento cirúrgico como terapia adjuvante ajudando a reduzir o risco do 
reaparecimento da doença, porém, não é via de regra podendo ser utilizada como terapia 
13 
 
neoadjuvante, antes da cirurgia, como também para trata a recidiva da doença ou CA de 
mama avançado. ​2 
Aproximadamente 67% dos CA de mama são receptores hormonais positivos, seus receptores 
se ligam aos hormônios estrógeno e progesterona. ​2 
9.5 Bloqueadores dos receptores de estrogênio 
9.5.1 Tamoxifero 
A tua bloqueando os receptores de estrogênio nas células do CA de mama, impedindo 
assim o estrogênio de se unir as células cancerígenas, enquanto ele age como estrogênio em 
outros órgãos como, por exemplo, ossos, útero. Sendo desta forma denominada modulador 
seletivo do receptor de estrogênio, pode ser utilizado de diversas formas. ​2 
Sendo iniciado após a cirurgia como terapia adjuvante, ou antes, como terapia 
neoadjuvante, geralmente é administrada por05 a 10 anos. Para CA de mama inicial é 
utilizado principalmente em mulheres que inicial é utilizado principalmente em mulheres que 
ainda não chegaram á menopausa​2​. 
Em carcinoma ductal in situ, com receptor hormonal positivo, administrar tamoxifeno, 
por cinco anos diminui probabilidade de retornoe a chance de ter CA de mama invasivo. ​2 
CA de mama hormonal, positivo dissipado para outros tecidospoderá ajudar a diminuir 
ou bloquear o crescimento do tumor e reduzir alguns tumores. ​2 
Em mulheres de alto risco de CA de mama ele reduz o risco de desenvolver o CA de 
mama. ​2​Toremefino age com similaridade, porém com menos frequência e só está aquiescido 
para tratamento de CA de mama avançado. 
9.5.2 Administração por via oral efeitoscolaterais 
● Fadiga 
● Ondas de calor 
● Secura vaginal 
● Mudança de humor 
14 
 
Algumas mulheres com doença disseminada nos ossos podem apresentar inchaço e 
dor porem isso diminui rapidamente, já em casosraros pode apresentar altos níveis de cálcio 
no sangue que são difíceis de controlar sendo assim interrompe por tempo determinado o 
tratamento​. 2 
Alguns efeitos excepcionais, mas importantes, aumentam o risco de CA de útero em 
mulheres que já passaram da menopausa como distúrbios plaquetarios sendo trombose, 
embolia pulmonar aumento de problemas cardíacos e AVE. ​2 
Em mulheres na pré-menopausa, causa desgaste óssea, mas na pós-menopausa 
fortalecimento esquelético.Porém em relação a risco beneficio, o beneficio supera os riscos 
em grade parte da população de mulheres com CA de mama receptora de hormônio positivo. ​2 
9.6 Fulvestranto 
Ele bloqueia os receptores de estrogênio e os elimina temporariamente, ele não é 
SERM< age como anti estrogênico em todo o organismo, utilizado em CA de mama avançado 
após outros fármacos hormonais, como o tamoxifeno e muitas vezes um inibidor de 
aromatose param de responder. ​2​Administrado em injeções por via intramuscular no 1 mês, a 
cada duas semanas, após é mensalmente. ​2 
9.6.1 Efeitos colaterais em curto prazo 
Ondas de calor, sudorese noturna, náuseas, fadiga, pode provocar osteoporose se for 
utilizado por um longo período. ​2 
9.7. Inibidores de aromatose 
Impedem a produção de estrogênio são utilizados em mulheres que já passaram da 
menopausa, ou em mulheres na pré-menopausa se combinado com a ablação do ovário por 
que ele atua no estrogênio que é produzida no tecido adiposto. ​2​Sendo eles: Letrozol, 
anastrozol, edmestazo.Administrado por via oral​tratamento é realizado com Tamoxefino, 
por 02 a 03 anos, seguido por inibidores até completa 05 anos.​2 
9.7.1 Efeito colateral 
Menos efeitos colaterais, porém causa dor articulares semelhante à artrite em 
diferentes lugares ao mesmo tempo, para amenizar trocar se o inibidor e se persistir são 
15 
 
indicado o uso do Tamoxifeno para completar 5 anos de hormonioterapia. É comum associar 
com bisfosfassato ou diosumabe para que se evite osteoporose​2 
9.8 Ablação ovariana 
Frequentemente realizada para tratar CA de mama avançado, mas pode ser feita em 
mulheres com estagio inicial pois após a ablação a mulher entra em pós menopausa.​2 
9.8.1 Algumas maneiras de ablação 
Ooforectomia, análogos de LHRH (o receptor do hormônio liberados dos hormônios 
luteinizante/ bloqueiam o sinal para liberação dos ovários a produzirem estrogênio, 
provocando menopausa temporária. ​2 
9.9Medicamentos quimioterápicos 
Todos os métodos acima podemprovocar sintomas de menopausa incluindo ondas de 
calor sudorese noturna e secura vaginal e alterações no humor​2​. 
9.9.1 Quimioterapia 
Ao contrario da radioterapia ou cirurgia, ela alcança todo o corpo, age sobre as células 
que crescem e se dividem rapidamente como as cancerígenas, mas atingem células saudáveis 
como pele, cabelo, e medula óssea, os efeitos colaterais podem ser provocados pelo impacto 
da quimioterapia em células saudáveis.​2 
Cada paciente recebe um tratamento que pode ser um tipo de medicamento ou uma 
combinação de vários quimioterápicos​2 
Administrada em ciclos, um período de tratamento seguido por um de descanso, para 
que o corpo possa se recuperar cada ciclo duram em geral algumas semanas, quimioterapia 
pode ser realizada isolada ou em conjunto com a cirurgia ou radioterapia, essas decisões serão 
tomadas baseadas em:​2. 
Tipo de câncer, estadiamento da dança, estado de saúde geral do paciente, tratamentos 
prévios, realizados objetivo do tratamento, preferência individuas do paciente.​2 
16 
 
9.9.2 Administração da quimioterapia 
Dependendo do medicamento a ser administrado e dose pode ser realizada na 
residência do paciente, consultório medico, clinica, ambulatórios de hospitais​2 
9.9.3 Formas de administração de Quimioterápicos 
Comprimido ou capsula por via oral, creme ou gel uso tópico, injeção ou infusão. 
Administrado pelo Port-a-cath que é um cateter implantado sob a pele em um vaso de grosso 
calibre localizado em hemitorax D ou E e sendo puncionado para a administração de 
fármacos​2 
9.9.4 Efeitos colaterais 
Náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, feridas na boca, alterações na pele, 
diminuição das células sanguíneas. 
9.9.5 Imuni-oncologia (imunoterapia) 
É um tratamento biológico que tem o objetivo, de potencializar o sistema 
imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo propirol paciente ou em laboratório, 
restara ou potencializa a capacidade do sistema imunológico para combater o câncer.Atua 
marcando as células cancerosas tornando mais fácil para o sistema imunológico identificar e 
destruir. Já as outras estimulam o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas com 
mais eficácia. 
Podem ser administradas de diferentes maneiras: oral, tópica, intravesical diretamente 
na bexiga. O tratamento pode ser diário, semanal ou mensal, sendo um período de terapia ao 
tratamento​2. 
9.9.6 Efeitos colaterais 
Dor, inchaço, feridas e ulcerações, vermelhidão, coceira erupção cutânea, sintomas 
como febre, calafrios, fraqueza, tontura, náuseas e vômitos, dores musculares ou articulares, 
fadiga, cefaléia, dispnéia, alteração na pressão arterial, edema e retenção de liquido, 
palpitações, congestão nasal, diarréia, risco, de infecções, como também reações alérgicas 
graves ou até mesmo fatais são raras.​2 
17 
 
9.10 Radioterapia 
É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células 
anormais que formam em tumor, as mais utilizadas são eletromagnéticas (raios-X e 
raiosgama) e os elétrons.​2 
9.10.1 Radioterapia externa ou convencional 
Consiste na irradiação de um determinado volume alvo (TUMOR) com um feixe de 
radiação externo a longa distancia geralmente raios-X ou de elétrons de alta energia 
produzidos por acelerador linear.​2 
Irradia o órgão alvo com doses fracionadas é realizado 5 vezesna semana durante um período 
04 a 06 semanas 
9.10.2 Radioterapia interna ou braquiterapia 
Utiliza fontes de radiação interna a curta distancia o material radioativo é colocado 
próximo à lesão tumoral pode envolver um implante radioativo, uma solução liquida ou 
injeção intravenosa é indolor.​2 
Efeitos colaterais estão diretamente relacionados com a aérea do corpo tratadas, a dose 
administrada e a capacidade das células saudáveis em reparar o dano, são efeitos 
acumulativos e iniciam em 3 semanas de tratamento.A radioterapia externa causa mais efeitos 
colaterais do que a interna, a maioria dos efeitos dura alguns dias ou semanas após o termino 
do tratamento já a perda de cabelo e fadiga pode durar alguns meses ou anos.​2 
Podem ser: fadiga, náuseas, vômito, problemas de deglutição, reações cutâneas 
(radiodermatites) sintomas de gripe, perda de cabelo, diarreia, alterações nas taxas 
sanguíneas.​2 
9.11 Cirurgia Oncológica 
Ao falarmos de CA pensamos em tratamento da mama é região axilar pontualmente. 
Dividimos a ressecçãocirúrgicas em grupos o primeiro grupo fala sobre a Cirurgia 
Conservadora (Quadrantectomia) - onde uma parte de todo o tecido mamário e retirado. 
Aplica-se aos pacientes com tumores iniciais, mamas volumosas que possam ter um resultado 
estético adequado é se realiza a complementação com Radioterapia. O segundo grupo é o da 
mastectómica: onde há retirada total do tecido mamário ou seja toda a mama. Aplica se a 
18 
 
paciente com tumores avançados em tamanho ou com parte do tecido epitelial comprometido, 
paciente com histórico de radioterapia em região torácica ou por opção do paciente que não 
deseja ser submetido a radioterapia a fim de evitar o seu uso, ou alguma outra contra 
indicação.​2 
Após a Mastectómica, existe possibilidade de reconstrução mamária imediata desde 
que equipe multidisciplinar de acordo e paciente também.A reconstrução mamaria pode ser 
realizada utilizando,prótese de silicone definitiva ou temporária (expansor de pele), ou 
utilizando tecido autólogo, do próprio paciente proveniente de parte abdominal ou costas.​2 
10.CASO CLÍNICO. 
Data da consulta: 16/03/2012 
A.J.M, 35 anos, solteira, natural de Minas Gerais, cursando ensino superior, sem filhos, 
Tabagista, bebe socialmente, pratica esporte aos sábados, não tem o habito do autoexame das 
mamas, no climatério, teve menarca antes dos 12 anos, ciclo menstrual irregular, ultima 
menstruação 12/02/12, 1 aborto espontâneo aos 22 anos, Apendicectomia aos 25 anos, 
catapora na infância. Na família avó materna mastectomizada a 25 anos e Mãe teve câncer 
com metástase falecida a 12 anos; Apresenta dor em mama Esquerda, Rubor em mama 
Esquerda, e ao pressionar local da dor sentiu a presença de um caroço; 
Realizado Exame Físico: 
● Cabeça e pescoço: Tireoide com superfície regular, móvel a deglutição, linfonodos 
palpáveis em região subclavicular e axilar, 
● TORAX: simétrico, expansibilidade torácica normal, murmúrios vesiculares, ausência 
de sopros 
● Exame Clinico : Paciente em bom estado geral, eupneia, orientada, voz rouca, pele 
seca 
 
TABELA 1 - Sinais Vitais 
Sinal Vital Valor 
PA 110 X 20 MMHG 
FC 71 BPM 
19 
 
FR 12 IRPM 
SAT 92% 
T 36,9 ºc 
Peso 21 KG 
Alt. 1,75 M 
 
● Exame das mamas: 
Inspeção Estático: Mamas volumosas e assimétricas, edema, rubor em quadrante inferior 
lateral de mama esquerda; 
 
Inspeção Dinâmico:Retração da pele no QIL. 
Palpação: Mama direita não apresenta nódulos palpáveis, sem secreção areolar, Mama 
Esquerda Nódulo de aproximadamente 7 cm de diâmetro, duro, com dor, situado no QIL; 
Axila esquerda apresenta linfonodo aumentado 3 cm móvel, duro, indolor; 
Expressão: Apresenta secreção sanguinolenta espessa em pequena quantidade; 
Hipótese diagnóstica: Tumor maligno mama;Doença fibrocística da mama esquerda com 
módula dominante Exames realizados:Mamografia- resultado obtido foi de CATEGORIA 
BI-RADS 5 que indica exame com achado altamente suspeito, posteriormente foi solicitado 
uma Biópsia percutânea com agulha grossa;​ 8,9 
Ultrassonografia- Não foi realizado pois a mamografia foi positiva e conclusiva;​ 8,9 
Conclusão Carcinoma Invasivo em QIL esquerdo com 7 cm.Paciente encaminhada para 
Quimioterapia e radioterapia devido ao estadiamento, sob controle mensal.​ 8,9 
Após o período de tratamento com quimioterapia e radioterapia a paciente faz 
acompanhamento trimestral. Em sua última consulta, 20/02/2012 apresentou os seguintes 
sinais e sintomas:​ 8,9​Diarreia, fadiga, falta de cuidado com a saúde bucal, sobrepeso e insônia. 
A partir dos dados foi proposto o seguinte diagnóstico de enfermagem​8,9​: 
 
 
 
20 
 
TABELA 2 -DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES 
DIAGNOSTICO DE 
ENFERMAGEM​8 INTERVENÇÃO​
10 RESULTADO 
Diarréia caracterizada por 
Urgência intestinal 
relacionado a regime de 
tratamento 
Avaliar os medicamentos normalmente 
utilizados em busca de efeitos colaterais 
gastrointestinais; Ensinar o paciente o uso 
adequado de medicamentos antidiarreicos; 
Orientar o paciente/familiares a registrar a 
cor, volume, frequência e consistência das 
fezes; Encorajar refeições em pequenas 
quantidades e frequentes, acrescentando 
alimentos mais consistentes gradualmente; 
Consultar o médico se persistirem os sinais 
e sintomas de diarreia. 
Eliminação intestinal 
caracterizado pelo 
nível de desconforto 
relacionado ao 
controle dos 
sintomas. 
Fadiga caracterizada por 
Energia insuficiente, 
aumento da necessidade 
de descanso, cansaço 
relacionado a condição 
fisiológica 
Controle da Nutrição; controle da energia; 
melhora do sono; terapia com exercícios: 
mobilidade articular. 
Nível de fadiga 
caracterizado por 
conservação de 
energia relacionado 
a auto controle da 
doença; 
Auto negligência 
caracterizada por higiene 
pessoal insuficiente 
relacionado a condição 
fisiológica; 
Assistência no auto cuidado: Banho/ 
higiene; Manutenção da Saúde oral; 
Melhora da Auto eficácia. 
Auto negligência 
caracterizado por 
auto cuidado – 
higiene oral 
relacionado a 
autonomia pessoal; 
Sobrepeso caracterizado 
por IMC> 25kg/m​2 
relacionado a 
comportamento sedentário 
que ocorre por mais de 2 
h/dia 
Determinar com o paciente a quantidade 
de perda de peso desejada; Encorajar 
paciente a incluir na dieta, frutas, verduras, 
grãos integrais, leite e lacticínios, carnes 
magras e peixes; Planejar um programa de 
exercícios, considerando as limitações do 
paciente. 
 
Insônia caracterizado por 
dificuldade para iniciar o 
sono relacionado a agente 
farmacológico 
Administração de medicamentos; Controle 
de energia; Prescrição de medicamentos; 
Terapia ou relaxamento; Massagem; 
Musicoterapia. 
Sono caracterizado 
pelo estado de saúde 
pessoal relacionado 
a resposta ao 
medicamento 
21 
 
 
10. CONCLUSÃO 
A partir da avaliação dos dados coletados, foi constato como deve-se analisar o câncer 
de mama como um conjunto de fatores que culminam nessa patologia e não como uma doença 
isolada . Uma vez que a somatória de fatores de riscos, como menarca precoce e história 
familiar de câncer de mama e ovário, principalmente parentes de primeiro grau antes dos 50 
anos ,alteram a fisiologia da anatomia original da pessoa, resultando em seu desenvolvimento. 
Sendo necessário a detecção precoce, por exemplo, observar a presença de sinais e sintomas 
característicos, e iniciar o tratamento assim que o diagnóstico for concluído. Dessa forma, é 
possível reduzir a incidência de óbitos de mulheres acometidas por câncer de mama, já que se 
entende todo o processo fisiopatológico, identificando-se assim nos estádios iniciais e 
aplicando o melhor tratamento para a paciente. 
 
 
 
22 
 
11. REFERÊNCIAS 
 
1. Coelho Conceição,Andre Luis.Caracterização estrutural dos tecidos mamários e 
neoplásicos através do espalhamento de raios;faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo.Ribeirão Preto, 2002 
2. Equipe Oncoguia;A Mama Masculina Data de cadastro: 17/05/2013;Instituto 
Oncoguia Disponivel em :​http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-mama/3281/547/ 
Acesso em 20/04/2018. 
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. Ed. – Brasília : 
Editora do Ministério da Saúde, 2013. 
4. Facina, Thais.Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil;Rio de 
Janeiro: INCA,Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62(1): 59-60 
5. Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia 
Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. Ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2015. 
6. Onuchic AC, Chammas R. Câncer e o microambiente tumoral. Revista Med (São 
Paulo). 2010 jan.-mar.;89(1):21-31 
7. Medicamentos : Qualidade e segurança ; disponível em 
:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/medicamentos/275/50/ acesso em 20/10/2018 
8. T. Heather Herdan, Shigemi Kamitsuru; Diagnóstico de enfermagem daNANDA: 
definições e classificação 2015-2017 / [ NANDA International] ; organizadoras : 
revisão técnica : Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [ et. Al.]. - Porto Alegre: 
Artmed, 2015. 
9. Gloria M. Bulechek... [et. Al.]; Classificação das intervenções em enfermagem (NIC); 
6. Ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2016. 
10. Sue Moorhead... [et. Al.]; Classificação dos resultados de enfermagem: mensuração 
dos resultados em saúde; organização Alba Lucia Bottura Leite de Barros; 5. Ed.; Rio 
de Janeiro, Elsevier, 2016. 
 
23 
 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-mama/3281/547/

Continue navegando