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ESTAGIO EM GESTAO 2017

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9
	
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 
JOSIAS GOMES DA SILVA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO
Governador Valadares
2017
JOSIAS GOMES DA SILVA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIOIII - GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão 
Orientador: profª. Ms. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: Regina Maria Rodrigues
Tutor(a) de sala: 
Governador Valadares
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	4
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	4
DIÁRIO DAS OBSERVAÇÕES	8
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO DA GESTÃO	12
RELATO DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA NA ESCOLA	8
MOSTRA DE ESTÁGIO...............................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Como visa a legislação, o Estágio Curricular Obrigatório, constitui parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, consolidando teoria e prática vivenciadas em situações reais do trabalho, incluindo, no mínimo, 100 (cem) horas de atividades, que envolvem a Gestão Educacional da Educação Básica, à aplicação de noções teóricas, experiências de observação, entrevista com gestores educacionais, análise de documentos, levantamento administrativo, organizacional e dinâmico, que permitem a caracterização global da escola.
O presente relatório de Estágio Curricular Obrigatório em Gestão Escolar, tem a por vir apresentar considerações alcançadas por meio de experiências, pesquisas, apresentação de propostas, discussões, etc. 
Tal trabalho tem referência com a elaboração do relatório de estágio curricular obirgatório em gestão. Ao que se refere, foi realizado em uma escola municipal, denominada Escola Municipal Pingo de Gente,que atende a Educação Infantil e o Ensin Fundamental. Através da pesquisa de campo, observando e acompanhando o desenvolver do trabalho do supervisor e após entregar a carta de apresentação na instituição às respectivas responsáveis, foi possível observar as seguintes atividades: caracterização dos espaços de atuação do pedagogo, caracterização do espaço educativo, análise da realidade escolar e a proposta de atuação do pedagogo diante da organização do trabalho pedagógico no espaço educativo.
A disciplina de Estágio, tem por objetivo analisar a relação das dimensões teóricas e práticas do currículo, oferecer ao acadêmico em Pedagogia, o entendimento de como funciona o trabalho e a participação do pedagogo na gestão dos espaços educativos, compreender assim, de forma concreta como ele atua no Conselho Escolar, Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Organização de Projetos em instituiçoes que ofertam educação formal e não-formal. Também estar atento à como é a relação escola x família, comunidade escolar, funcionários da instituição, docentes, entre outros.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A Pedagoga observada trabalha com o Ensino Fundamental ,anos iniciais (1º ao 5º) ano no horarío de 7:00 as 11: 00 da manhã,horario matutino. Agindo como mediadora entre alunos,professores e pais,Cabe a ela coordenar reuniões pedagogicas (Módulo II),conselhos de classe,reuniões de pais e alunos.
Também é seu trabalho verificar a recuperação paralela de alunos co dificuldades de aprendizagem,notas e avaliações de alunos em progressão parcial, e acompanhamento de problemas como,evasão escolar,desenvolvimento de projetos para o crescimento do individuo e prezar para o convivio harmonioso entre escola e comunidade.
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A ESCOLA MUNICIPAL PINGO DE GENTE é um(a) Associacao Privada de Ouro Verde De Minas - MG fundada em 29/10/2012. Sua atividade principal é Administração De Caixas Escolares.
A escola procura desenvolver uma educação inovadora através de uma prática pedagógica que promova a participação da comunidade escolar visando o desenvolvimento integral do educando como ser humano, na busca de sua identidade como cidadão e como agente responsável, solidário e autônomo em relação a seu próprio sua família e comunidade.
A escola procura desenvolver uma educação inovadora através de uma prática pedagógica que promova a participação da comunidade escolar visando o desenvolvimento integral do educando como ser humano na busca de sua identidade como cidadão e como agente responsável solidário e autônomo em relação a si próprio, sua família e comunidade. Tem como obejetivo tambem dar oportunidade ao aluno de exercitar práticas democráticas por meio de estímulos à livre expressão de ideias e sentimentos respeitando a individualidade de cada aluno como pessoa humana e de livre arbítrio, utilizando situações de aprendizagem em que a construção do conhecimento envolva fatores cognitivos, afetivos e sociais.
Ao pedagogo na instituição atribui se a função de coordenação do corpo docente, a ele são confiadas funçoes relacionadas à gestão democrática, o trabalho coletivo, ética profissional e comprometimento político pedagógico. Este proficional é indispensavel para o equilibrio das atividades realizadas rotineiramente na instituição escolar.
No que desrespeita à avaliação e recuperação de conteudos dos alunos atendidos pela instituição, conclui-se que, á avaliação tem como princípio o aprimoramento da qualidade de ensino, constituindo-se como um dos elementos para reflexão e transformação da pratica pedagogica. É importante por parte da escola e dos educadores teruma atenção especial em relação aqueles alunos que em algum momento doprocesso ensino aprendizagem, não tiveram as necessárias condições para aprender o que deveriam ter aprendido no tempo e com os metodos determinados pela escola e pelos seus profissionais. Podem não ter tido condições naquele tempo, mas podem 
 A escola tem como missão formar o ser humano, trabalhar com os alunos os aspectos relacionados com a afetividade, formação da cidadania, sexualidade, com todas as dimensões do ser humano, levar à prática da solidariedade, do respeito ao outro e à sua identidade cultural; enfrentar o desafio de fazer aprender, levando em conta as diferenças individuais dos alunos, respeitando os ritmos e características de cada um; organizar os tempos da escola, fornecendo aos alunos condições adequadas para pensar, agir e interagir com o conhecimento e com a vida; considerar um novo tipo de aluno com diferentes interesses, capacidades e necessidades.
	A proposta possui clareza conceitual, coerência entre o diagnóstico, os objetivos e as práticas, havendo viabilidade de execução de acordo com a comunidade. A instituição funciona em três turnos, atendendo o Ensino Fundamental a partir do 6º ano, Ensino Médio, e EJA (Educação de Jovens e Adultos) e Conta também com um curso de formação profissional Normal Educação Infantil. A escola atende hoje, um número de quatrocentos e vinte alunos . 
 A escola oferece ao aluno com necessidade educacionais especiais os ajustes curriculares necessários, atendendo as especificidades de cada aluno e seu contexto de convivência. Verificada a necessidade educacional dos alunos, os mesmos serão incluídos nas salas de ensino regular, desde que estas ofereçam condições\adaptações para recebê-los. 
 A organização didática atende Formação pessoal e Social e Conhecimento de Mundo, destacando-se os eixos de trabalho – movimento, artes visuais, música, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática. As atividades para envolvimento da comunidade acontece de acordo com as datas dia do estudante,semana da escola em movimento. A escola conceitua a avaliação como um importante instrumento para que o professor possaobter dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno, reorientar sua prática e elaborar seu planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem. A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua, ao longo de todo o processo de aprendizagem, mediante o acompanhamento e registro individual do desenvolvimento do aluno, com recuperações paralelas e ainda chance de recuperação final e o aluno ainda conta com a Progressão Parcial,onde pode ser promovido para o ano seguinte tendo sido reprovado em até 3 disciplinas. A instituição cumpre uma carga horária anual de oitocentas (833:20) horas anuais e duzentos (200) dias letivos, quarenta (40) semanas letivas, cinco (5) dias semanais e vinte e quatro (24) aulas semanais, atingindo sua carga horária diária de quatro (04) horas, excluindo dez (20) minutos destinado ao recreio. A organização do tempo e espaço em relação aos profissionais da educação está assim distribuida: reuniões semanais, bimestrais, encontros pedagógicos ao longo do ano letivo, com outras instituições, por intermédio da Secretaria Estadual de Educação, revistas, apostilas e livros pedagógicos colocados a disposição dos professores.
	A escola assume uma postura de avalição contínua e sistemática de todas as suas ações, lançando um olhar crítico sobre a prática, para que correções de rumo ou mudança necessária aconteçam. Tem como meta formar identidades fortes, sem preconceitos quanto às raízes e aceitando a vida como bem supremo; intervir na estrutura da escola tendo como foco o sujeito da educação e o seu processo de desenvolvimento nos diferentes ciclos da vida, buscando novas formas de organizar o trabalho e atribuir outros sentidos e significados ao fazer pedagógico, indo além do currículo oficial. Reinventar o cotidiano, levando em consideração a faixa etária dos alunos.
DIÁRIO DAS OBSERVAÇÕES
	Diário 1
	Instituição:E. M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva 
	No primeiro dia a Supervisora da escola,que no estado de Minas Gerais é chamada de Especialista em Educação Básica (EEB),me mostrou sua sala onde é feita a intervenção de alunos e pais,acompanhamos uma aluna que fazia uma avaliação de recuperação paralela,acompanhamos os alunos de educação especial que faziam uma atividade de educação física acompanhados de Seus professores. A diretora explicou que como as atividades recreativas são no pátio da escola ,por não haver uma espaço adequado para tal atividade,os alunos se cansam muito rápido por causa do sol,as vezes a aula acaba sendo de atividades ou jogos que não os obrigue a correr,ou gastar muita energia ,por causa do calor excessivo.
	Diário 2
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 as 11:20
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	
Observando o funcionamento da secretaria escolar, vendo as atribuições da diretora,ela delega a cada um suas funções e fica responsável por toda a administração. A escola conta também com uma vice-diretora,uma secretária,duas supervisoras ,3 Auxiliares de secretaria,um auxiliar financeiro,que são responsáveis cada um pelo seu desempenho,funcionando assim como uma maquina cada um exercendo sua função administrativa,sempre voltada para a boa convivência entre funcionários,professores e alunos ela faz periodicamente reuniões com cada setor e também confraternizações envolvendo todos os funcionários.
	Diario 3
	Instituição: E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 ás 11:20
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	
No terceiro dia estive junto as auxiliares e a secretária da escola,que em suas respectivas funções,trabalham com a vida funcional dos professores e de alunos,são responsáveis pelas matrículas,rematrículas,freqüência,notas,relatório enviados a Superintendência de Ensino,censo escolar periódico,funcionamento do sistema(SIMADE) que é a vida escolar dos alunos digital emissão de documentos,históricos e declarações escolares,e também da entrada e saída dos alunos,a Secretária está a cargo da vida funcional dos professores e demais funcionários,sendo assim uma espécie de RH,responsável pelas férias,aposentadoria e benefícios adquiridos por eles.A secretária é uma cargo de confiança da diretora escolar trabalham em conjunto.
	Diário 4
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	No Quarto dia observei uma reunião pedagógica que acontece semanalmente,chamada de modulo II,onde todos os professores participam junto aos supervisores,para discutirem sobre assuntos do cotidiano escolar,como avaliações,alunos com problemas de freqüência e notas,alunos com de disciplina, necessidade de interferência dos pais e demais assuntos,com uma duração de 2 horas estiveram,muito preocupados com uma aluna em questão que está infreqüente e com comportamento agressivo,decidiram comunicar o fato ao conselho tutelar já que os pais não compareceram a várias convocatória.A supervisora do Ensino Fundamental explicou a importância dessas reuniões para estabelecer uma boa comunicação,principalmente com professores que ministram conteúdos com poucas aulas semanais.Os professores reclamas da obrigatoriedade ,mas acham que as reuniões são proveitosas.
	Diário 5
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	No quinto dia estivem junto a Supervisora que atendeu a vários pais por causa de alunos com indisciplina e brigas na sala de aula,ela mandou chamá-los fez uma ata de como foi o problema e explicou-lhes que o próximo passo é avisar ao conselho tutelar.A supervisora cabe harmonizar o ambiente tentar fazer que pais e alunos entendam a importância da escola em sua vidas e que devem prezar pela boa convivência.Os pais participaram da reunião,também discutiram problemas causados por “bullying” com alunos mais novos e também reclamaram das condições físicas da escola,não oferece nenhum atrativo para os alunos,como os banheiros que estão muito ruins e área de esporte que é inexistente. A supervisora fez uma ata que será encaminhada a direção e posteriormente a Superintendência Regional de Ensino. (órgão responsável pela escola perante o estado de Minas gerais.
	Diário 6
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	Pude observar que o trabalho diário da gestão escolar, cuidando do recreio,cuidando da administração,e delegando tarefas aos demais funcionários, não tem uma agenda pré definida,ocorrem vário problemas diários onde cabe aos gestores agirem imediatamente ,deixando apenas uma rotina pouco previsível e muito flexível.Observar alunos,atender solicitações dos professores é apenas uma delas ,são várias atribuições e dependendo do tamanho da escola se torna um trabalho de muita responsabilidade.
	Diário 7
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	Nó sétimo dia estivemos com alunos atendidos pela educação especial ,são 4 alunos do 6º e do 9º ano,eles estão totalmente incluídos ,junto as suas respectivas turmas,mas também tem um atendimento especial por causa de suas deficiências,físicas e intelectuais,os professores estão todo o tempo acompanhando os alunos,inclusive na hora do recreio ,para que não haja problemas,eles tem um maior acesso à sala de informática que fica sempre a disposição dos alunos desde que haja um professor junto a eles monitorando as atividades.Pude ver junto a supervisora como ela organiza para que esses alunos e docentes sejam atendidos dentro de todos os aspectos possíveis para que se sintam inclusos pelo projeto de inclusão escolar.
	
	Diário 8
	Instituição:E.M . PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	Observando a entrada dos alunos,a diretora recebe os alunos no portão e verifica se estão com o aparelho celular nas mãos, disse que é um dos maiores problemas na escola, são oscelulares com acesso a internet que permitem que alunos façam pastagens e redes sociais ,brincadeiras com colegas e até com professores,por isso está proibido usar o aparelho só que existem diversas leis que limitam essa proibições então cabe a escola contar somente com a boa vontade dos alunos e também com a ajuda dos pais.Alguns protestam outros até são mais exaltados na reclamação mas ela diz que a abordagem na entrada da escola tem diminuído muito o problema.
	Diário 9
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	Observação dos alunos no pátio na hora do recreio , o comportamento doa salunos,a volta dos professores para a sala tudo isso acaba sendo função do pedagogo ,porque estado tem poucos funcionários para a função.A pedagoga é a responsável pela escola quando a diretora se ausenta. 
	Diário 10
	Instituição:E.M. PINGO DE GENTE
	
	Data:
	
	Horário:07:00 AS 11:00
	
	Estagiário: Josias Gomes da Silva
	A aula de hoje foi aplicação de avaliação nas turmas a coordenação é muito importante para dar suporte aos professores. Acompanhado a supervisora estive em todas as turmas e e depois junto aos professores na correção das provas. 
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS ESCOLARES NO CONTEXTO DA GESTÃO
TEMA 
O sentido dos grupos de estudo no ensino fundamental: contribuições para uma aprendizagem significativa. 
PÚBLICO ALVO 
Professores e educandos dos anos finais do ensino fundamental e coordenação e direção pedagógica. 
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
A partir de relatos de alunos dos anos finais do ensino fundamental, das observações realizadas e da proposta de trabalho apresentada pela coordenação pedagógica para o Grupo de Estudos, constatou--se que esta proposta deveria ser repensada e reorganizada para melhoria do processo de aprendizagem. Destacamos que alguns fatores devem ser considerados como tempo de início, intervalo e término, dias da semana em que acontece, o espaço e queixas dos próprios alunos quanto ao andamento das atividades no grupo de estudos. Após conversa como os alunos envolvidos percebeu-se que possíveis mudanças podem acontecer para que os grupos colaborem para a melhoria do processo de aprendizagem, e ainda para que possam interessar mais os alunos, de modo que não ocorra incoerências entre a proposta para o Grupo de Estudos e a sua execução.
JUSTIFICATIVA 
O favorecimento à autonomia no trabalho coletivo assume importante papel no desenvolvimento da cooperação e interação social. Neste sentido, o trabalho com o grupo de estudos propicia uma troca de conhecimentos que contribui para uma maior aprendizagem já que os próprios alunos se organizam e priorizam os conteúdos a serem estudados. Destaca-se nos grupos de estudos o surgimento da figura dos monitores que assumem a liderança dos grupos de forma natural com a aceitação dos demais por considerarem importante para o direcionamento das atividades. 
O fato de estarmos discutindo e repensando algo que já está em vigência, mostra a preocupação em garantir ou proporcionar maiores condições para que aquilo que aconteça na prática esteja de acordo com a proposta dos grupos de estudos. Isso porque a justificativa maior para esse plano de ação é melhoria dos processos educativos na instituição escolar em que realizamos o estágio. 
OBJETIVOS DA AÇÃO 
Geral: Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para mudanças que possam contribuir para a eficácia dos grupos de estudos do ensino fundamental, e consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da autonomia do educando por meio do trabalho coletivo afim de propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos. 
Específicos: 
 Levantar os conceitos dos educandos e coordenação pedagógica acerca dos grupos escolares; 
 Analisar a proposta pedagógica dos grupos escolares e sua aplicabilidade no cotidiano escolar tendo em vista um melhor aproveitamento por parte de todos os envolvidos; 
Elaborar estratégias de reorganização dos grupos de estudo tendo como base a valorização da capacidade dos alunos, as sugestões de melhoria dos mesmos e as intencionalidades presentes nas propostas. 
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA 
O trabalho desenvolvido com o grupo de estudos contribui significativamente para o desenvolvimento e fortalecimento da autonomia nos alunos. A autonomia é tida como a capacidade de tomar as próprias decisões e ser independente, capacidade esta, que nos grupos torna-se fundamental para o desenvolvimento das atividades e a organização dos conteúdos a serem trabalhados. De acordo com Piaget (1944/1958, p.17, apud Vinha, 2000) a partir dos sete, oito anos de idade, a criança começa a desenvolver a sua autonomia devido à construção de estruturas operatórias concretas e por volta dos onze a treze anos já atingem o período operatório formal favorável ao exercício da prática da autonomia. Diante disso, o professor assume a responsabilidade de propiciar um ambiente que favoreça a autonomia e a integração social, podendo iniciar este processo com as crianças menores de forma a prepará-las para um posterior trabalho coletivo no grupo de estudos. 
Em um grupo é natural que se tenha a presença de um líder. Ele assume uma posição de destaque e pode administrar as tarefas propostas, motivando os demais a caminharem de modo que alcancem seus objetivos. De acordo com Guimarães (2012) “mesmo na ausência de estruturas hierárquicas formais, sempre existem pessoas que tomam a iniciativa pela ação e desempenham papel principal nos processos de tomada de decisão de seus respectivos grupos sociais” (GUIMARÃES, 2012, p.6).
O grupo de estudos proposto pelo colégio torna possível o surgir de líderes de forma natural e demonstra a importância da liderança na organização das atividades. Quando se tem um líder o trabalho se torna mais organizado, visto que o mesmo orienta as atividades do grupo envolvido em uma ação coletiva. Deste modo, Guimarães (2012) aponta que 
A necessidade, portanto, de uma figura que se destaque dentre os demais elementos de um grupo social qualquer, com capacidade para conduzi-lo, de forma voluntária, na consecução dos seus objetivos, tem sido fundamental para a subsistência, sobrevivência e sucesso do ser humano. (GUIMARÃES, 2012, p.6) 
Ou seja, nos grupos de estudos a liderança - representativa pode surgir de uma maneira natural, no momento em que um aluno se destaca no papel de líder, sem alguém ter lhe dado este poder, sendo assim uma liderança informal, já quando os alunos escolhem alguém para lhes representarem o mesmo exerce uma liderança formal. 
A liderança-representativa deve ser aperfeiçoada e exercitada a cada dia, um líder precisa ter respeito, paciência, disciplina e, o principal, precisa ter a capacidade de conduzir as pessoas de modo com que as mesmas desenvolvam o trabalho proposto com êxito. 
Para Freire (1996) algumas capacidades devem estar presentes na conduta dos educadores, de quem ensina. Mas podemos trazer essa discussão aqui para os grupos de estudo, já que na ausência de um professor a responsabilidade sobre o estudo cabe ao próprio aluno e ainda mais aos líderes. Podemos buscar em Freire fundamentos para essa ideia de liderança-representativa. Podemos entendê-la como uma atitude ou postura que exige algumas capacidades: liberdade e autoridade, comprometimento, tomada consciente de decisões e saber escutar. Essas capacidades exigem do educando a consciência de que “o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros” (FREIRE, 1996, p.66). 
Entende-se por trabalho coletivo uma atividade desenvolvida em grupo, onde todos buscam alcançar o mesmo objetivo. O trabalho em equipe possibilita uma troca de conhecimento e uma maior agilidade para se cumprir o que lhes foi uma vez que o mesmo potencializa o tempo que cada integrante ainda pode contribuir para conhecimentos de outras pessoas e proporciona que o indivíduo aprenda novas tarefas com os demais. Deacordo com Alonso (2002) o trabalho coletivo é necessário, pois:
Aprender a trabalhar em conjunto com outras pessoas é um objetivo de formação que se impõe hoje para todas as pessoas em qualquer situação que se considere. Na verdade, é uma condição necessária para a formação do cidadão em uma sociedade democrática (ALONSO, 2002, p.25).
É muito importante que o aluno saiba trabalhar em equipe, pois quando o mesmo consegue pensar no todo e não somente nele, as atividades saem bem feitas, por ser um trabalho coletivo e contar com a contribuição de todos. Em um grupo de estudos é necessário que os alunos saibam trabalhar juntos para que com isso consigam alcançar todos os objetivos propostos. 
O trabalho em equipe permite uma troca de informações, ideias e conhecimentos necessários ao desenvolvimento do individuo e a construção de conceitos. Esta integração social é de grande importância “pois é a partir dessas trocas sociais que a criança desenvolve a personalidade e o respeito, percebendo, aos poucos, que as pessoas têm diferentes necessidades e maneiras de pensar” (VINHA, 2000 p.93). No ambiente escolar, a interação acontece a todo momento e é na escola que aprendizagens se consolidam, inclusive as que não constam no currículo (MELLO; TEIXEIRA, 2012). 
Os grupos de estudos realizados pelos alunos do ensino fundamental anos iniciais promovem autonomia e se sustentam no trabalho coletivo, o que exige empenho de todos os envolvidos.
Ainda que o trabalho pedagógico seja realizado predominantemente na sala de aula, pelos professores, é importante lembrar que todas as experiências vivenciadas na escola, com os colegas, com professores, dirigentes ou outros auxiliares, concorrem para a formação do aluno e fazem parte do cotidiano escolar, o que faz supor que a forma como a escola está organizada, o clima existente e as oportunidades que ela oferece exigem cuidados especiais da parte da direção. (ALONSO, 2002, p.2)
O grupo de estudo é uma prática que expressa princípios presentes nos ideais da escola. O empenho dos envolvidos exige a autonomia defendida por Freire (1996) que é fazer uso de sua liberdade, é colocar sua liberdade em prática, participando de situações cooperativas de aprendizagem. 
Percebemos desta forma que a aprendizagem proporcionada pela experiência nos grupos de estudo, é aprendizagem para a vida e não somente para a instituição escola, já que envolve questões como socialização, respeito, colaboração, entre outros fatores e valores. 
Um informativo disponibilizado pela escola demonstra a ideia de que “quando um grupo de alunos trabalha sobre a premissa de que o esforço e o rendimento de cada um serão bons e proveitosos para si e para aqueles com quem estão unidos cooperativamente, cria-se um espaço privilegiado para as relações que melhor promovem a atribuição de sentido à própria aprendizagem.” Quanto ao funcionamento o informativo expõe: “Os alunos receberão nesses dias atividades referentes ao estudo de conteúdos de provas conforme calendário”. 
Quando foram realizados questionários com os alunos referentes a essa atividade da qual eles participam, a resposta de uma aluna do 9º ano nos chamou a atenção. Ela escreveu “não tem organização, a maioria das pessoas que estão lá, são obrigadas a estar lá, não tem monitores para orientar quem não sabe a matéria, poucos professores fazem atividades para o grupo. “[...] Essa é uma resposta que explicita que para essa aluna não está clara qual é a função dos grupos de estudo e, ainda, que ela também não acredita ou não considera a idéia da capacidade dos alunos em se organizar de forma com que não necessite da presença de um professor. É claro que nos questionários percebemos alunos satisfeitos, ou conformados com o andamento dessa prática, porém o que prevalece sobre as respostas é isso que acabamos de comentar, a não consciência do que é, ou como deve ser o grupo de estudo. 
Diante da grande relevância da proposta do grupo de estudos no colégio e o que ele representa na contribuição para a formação dos alunos, fez-se necessário desenvolver um estudo que pudesse apontar os principais problemas que estão impedindo a efetividade deste trabalho. Para tanto, analisamos as percepções dos alunos e da coordenação pedagógica acerca dos grupos de estudos com as seguintes indagações: O que são os grupos de estudos? Como eles contribuem para as aulas matutinas? Como se da à organização pedagógica dos grupos de estudos? Algo pode ser melhorado para que se beneficiem mais do grupo de estudos? Como vocês organizariam o grupo de estudos? Qual a finalidade dos grupos de estudos? Qual a atribuição dos professores em relação aos grupos de estudos? Como se dá a participação dos alunos nos grupos de estudos? O projeto do grupo de estudos atingiu o seu objetivo inicial? Qual a contribuição do grupo de estudo para o desenvolvimento da autonomia e do trabalho coletivo envolvendo alunos e professores? Liderança e auto-gestão? 
Iniciamos a nossa intervenção, com os alunos do 6º, 7º, 8º e 9º anos foi realizada uma entrevista com os alunos para que desta maneira pudéssemos levantar as principais dificuldades e sugestões sobre os grupos de estudos, a entrevista foi realizada com treze alunos e levantado as seguintes dificuldades: 
· Existem pessoas que acabam atrapalhando os grupos por falta de uma pessoa responsável; 
· Os grupos deveriam ser um dia antes das provas; 
· A falta da contribuição dos professores na preparação de atividades; 
· Ter atividades mais lúdicas; 
· Falta de organização por parte dos alunos 
Foi realizada também uma entrevista com a pedagoga onde a mesma também levantou algumas dificuldades: 
· Nem todos os professores encaminham o material para os alunos; 
· Falta de uma pessoa responsável para ajudar aos alunos; 
Então, as propostas deste plano de ação objetiva a reorganização desta prática educativa, almejando a aprendizagem de qualidade.
ESTRATÉGIAS DA AÇÃO: 
O plano de ação será apresentado à equipe pedagógica para que a mesma possa averiguar se há necessidade de modificá-lo. Logo após a sua aprovação iniciará sua implantação por meio da apresentação aos docentes e alunos.
AVALIAÇÃO 
O plano de ação visa a melhoria das ações que envolvem o grupo de estudos. Deste modo, terão em seu processo avaliativo as seguintes etapas: 
Etapa diagnóstica – consideramos um momento de levantamento dos conhecimentos e informações que a comunidade já possui sobre os grupos de estudo, assim como levantamento documental sobre o tema no projeto político pedagógico do colégio. 
Etapa processual – Avaliação ao longo da implementação do projeto para ajustes de acordo com as demandas e necessidades do contexto e dos participantes. 
Resultado final – Elaboração do relatório final do plano bem como apontamentos para readequação das ações e documentos escolares a respeito dos grupos de estudo. 
A liderança nos grupos de estudo está vinculada ao processo de aprendizagem por meio de auxílio dos próprios alunos. Ela se faz necessária para o bom desenvolvimento do trabalho em grupo e que este aconteça de forma organizada e direcionada. Para exercer uma liderança é preciso que o líder tenha responsabilidade, comprometimento, respeito pelos demais, que saiba ouvir e tomar decisões conscientemente, além do mais a liderança-representativa deve ser aperfeiçoada e exercitada a cada dia (FREIRE). Diante disso, sugerimos ciclos trimestrais de liderança por turma nos grupos de estudo, de modo que os líderes possam exercer efetivamente a sua tarefa diante dos demais. Sugerimos ainda, que seja criado um mural virtual dos grupos de estudo no site do colégio onde os próprios alunos possam postar dúvidas e solicitar ajuda e também possam oferecer ajuda, deixando seu email pessoal para contato. 
Considerando que a instituição escolar possui em seu projeto pedagógico adesão a formação de lideres associada ao trabalho coletivo decorrente da valorização da comunidade, sugerimos também que sejam instituídos nos grupos fóruns trimestrais de avaliação das atividades do colégio peloseducandos, incentivando a participação e a co-responsabilidade dos educandos pelo colégio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, pudemos acompanhar um pouco do dia-a-dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado aos grupos de estudo do colégio e as dificuldades que impediam o bom desenvolvimento do trabalho coletivo. Esta ação nos permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos de estudos.
A disciplina de Estágio supervisionado na Gestão Escolar proporcionou uma experiência muito válida, nos permitiu pensar e repensar a prática pedagógica. Parece-nos clara a contribuição que essa experiência de estágio nos proporcionou, pois por meio dele o aluno pode identificar novas estratégias para solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na área profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma maneira mais eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros profissionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALONSO, Myrtes. O Trabalho Coletivo na Escola. In: Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo. Formação de Gestores Escolares para a Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação. PUC-SP, 2002. p. 23-28. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996. 
GUIMARÃES, Hercules Honorato. O gestor escolar e suas competências: a liderança em discussão. Disponível em: <http://www.anpae.org.br/iberoamericano2012/Trabalhos/HerculesGuimaraesHonorato_res_int_GT8.pdf> Acesso em 01/11/2014. 
LOPES, Rosana. A identidade do pedagogo como organizador do trabalho pedagógico escolar. 2013. 
MELLO, E.F.F.; TEIXEIRA, A.C. A interação social descrita por Vigotski e a sua possível ligação com a aprendizagem colaborativa através das tecnologias de rede. IX ANPED Sul, 2012. 
Projeto Político Pedagógico da escola estadual Francisco de Souza Resende.
VIEIRA, Suzane da Rocha. Docência, gestão e conhecimento: conceitos articuladores do novo perfil do pedagogo instituído pela resolução CNE/CP N. 01/2006. Revista 
HISTEDBR On-line, Campinas, n.44, p. 131-155, dez 2011. 
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VINHA, Telma Pileggi. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista. Campinas: Mercado das Letras, 2000

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