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AV2 - PROCESSO CIVIL III - 3001 (DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (CCJ0037_3514029) 3001)

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AV2 - PROCESSO CIVIL III - 3001 (DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (CCJ0037_3514029) 
3001) 
Pontos:10/10 
 
1.Qual a consequência decorrente da não comunicação ao juiz de primeiro grau da 
interposição do agravo de instrumento? Essa providência pode ser tomada de ofício 
pelo relator? 
(2/2 Pontos) 
 
De acordo com o Art 1.018 §2 do CPC se o agravante não comunicar, no prazo de três dias, 
ao juízo de primeiro grau, a interposição do agravo de instrumento e do comprovante de sua 
interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, o agravo não 
deve ser admitido. Ou seja, a consequência é ele não ser admitido, essa providência pode 
ser alegada e comprovada pela parte agravada. Portanto a finalidade dessa comunicação e, 
consequentemente, do registro da interposição, consiste em inteirar o órgão a quo da 
impugnação a sua decisão, e se for o caso, o convencido das razões do agravante, 
permiti-lhe a retratação do decisum, comunicando tal fato ao órgão ad quem, que julgara 
prejudicado o agravo. 
 
2.É possivel desistir de um recurso? Como se procede? 
(2/2 Pontos) 
 
Sim, é possível desistir, de acordo com o Art 998 do CPC o recorrente poderá, a qualquer 
tempo, sem anuência do recorrido ou do litisconsorte, desistir do recurso. A procedência 
para a desistência do recurso impõe que o advogado tenha poderes especiais para isso, de 
acordo com a literalidade do Art 105 do CPC, outrora, a desistência não precisa ser apenas 
por escrito, na medida em que se reconhece a possibilidade de desistência de forma oral, 
mais precisadamente, na sessão do julgamento. Contudo eis que não há forma exigida em 
lei para se desistir do recurso. 
 
3.Pergunta: Maria e Joaquim, casados há 10 anos pelo regime da comunhão parcial 
de bens, 
possuem um filho menor de idade. Não bastasse isso, Aline encontra-se grávida do 
segundo filho do casal, estando no sexto mês de gestação. Ocorre que, por 
divergências pessoais, o casal decide se divorciar e se dirige a um escritório de 
advocacia, 
onde demonstram consenso quanto à partilha de bens comuns e ao pagamento 
de pensão alimentícia, inexistindo quaisquer outras questões de cunho pessoal 
ou patrimonial. Considerando o caso concreto e o que dispõe o 
Código de Processo Civil qual a orientação juridica correta ao casal em relação ao 
divórcio? 
(2/2 Pontos) 
Maria e Joaquim deverão ingressar com uma ação judicial de divórcio, uma vez que a 
existência de filho menor e nascituro impede a realização do divórcio consensual pela via 
extrajudicial, de acordo com o Art 733 do CPC. A existência de nascituro e menor incapaz 
obriga que o divórcio do ex casal seja feito pela via judicial. 
 
4.Maria e Joaquim, casados há 10 anos pelo regime da comunhão parcial de bens, 
possuem um 
filho menor de idade. Não bastasse isso, Aline encontra-se grávida do segundo filho 
do casal, estando no sexto mês de gestação. Ocorre que, por divergências pessoais, 
o casal decide se divorciar e se dirige a um escritório de advocacia, 
onde demonstram consenso quanto à partilha de bens comuns e ao pagamento 
de pensão alimentícia, inexistindo quaisquer outras questões de cunho pessoal 
ou patrimonial. Considerando o caso concreto e o que dispõe o 
Código de Processo Civil qual a orientação juridica correta ao casal em relação ao 
divórcio? 
(2/2 Pontos) 
 
Maria e Joaquim deverão ingressar com uma ação judicial de divórcio, uma vez que a 
existência de filho menor e nascituro impede a realização do divórcio consensual pela via 
extrajudicial, ou seja, por escritura pública, de acordo com o Art 733 do CPC. No caso em 
questão Maria se encontra gestante e com um filho menor, (a existência de nascituro e de 
um menor incapaz) obriga que o divórcio do ex casal seja feito pela via judicial. 
 
5.Qual o objeto da Apelação? 
(2/2 Pontos) 
 
O objeto da Apelação é receber um novo pronunciamento sobre a causa, é a revisão de 
uma sentença definitiva ou terminativa, visando sua reforma ou invalidação da decisão 
judicial proferida por juiz de primeiro grau. Segundo o Art 1.013: A Apelação devolverá ao 
tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

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