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AFECÇÕES DO SISTEMA LOCOMOTOR Clínica de grandes animais II CASCOS HEMATOMA SUBSOLEAR E ABSCESSO SUBSOLEAR CAUSA Ferraduras mal colocadas Traumas – pisos, pedras, objetos penetrantes (pregos) LOCALIZAÇÃO: Traumas – mais comum entre talões e ranilha Brocas – mais comum na sola CASCOS CAUSA Broca – infecção bacteriana, caracterizada por acúmulo de material enegrecido, mal cheiroso, necrótico Diferentes organismos – mais isolado Fusobacterium necrophorum Relação: falta de higiene e piso úmido SINTOMAS: Claudicação - relutância em apoiar o membro (apoio em pinça), encurtamento do passo. DIAGNÓSTICO: Aumento na temperatura do casco, resposta ao pinçamento do casco (dor), regiões enegrecidas na sola. CASCOS TRATAMENTO: Correção da ferradura (etiologia?) Descompressão do casco (casqueamento) Pedilúvios antissépticos (hipoclorito de sódio/ Permanganato de potássio) Analgésicos/Anti-inflamatórios não esteroidais Fenilbutazona (2,2 mg/Kg a 4,4 mg/Kg) Flunixina Meglumina (1,1 mg/Kg), BID por 5 a 7 dias Antibioticoterapia (abscessos) Soro antitetânico (vacina?) CASCOS Complicações: Osteíte podal SÍNDROME DO NAVICULAR PODOTROCLEOSE DOENÇA DO NAVICULAR SINDROME DO NAVICULAR Doença degenerativa, progressiva e de origem controversa Multifatorial Fatores predisponentes: má conformação dos cascos, trabalho excessivo ou inadequado, idade Comum em animais com mais de 6-8 anos Membros anteriores SINDROME DO NAVICULAR Estruturas relacionadas: Osso sesamóide distal; Ligamento colateral do osso navicular; Ligamento ímpar; Bursa do navicular; Tendão flexor digital profundo. SÍNDROME DO NAVICULAR SINTOMAS: claudicação progressiva mas intermitente, evidente a rejeição ao andamento (cavalo pisa em ovos). DIAGNÓSTICO: movimentos circulares pioram o quadro, pinça de casco positiva, bloqueio anestésico positivo. Exame Complementar: radiologia - (incidências dorso palmar/plantar e skyline) Ressonância magnética SÍNDROME DO NAVICULAR TRATAMENTO: Ferrageamento corretivo (pinça rolada) Ferraduras ortopédicas Analgésicos/Anti-inflamatórios Sistêmico/ local Agentes vasomuduladores – Isoxsuprine (0,6mg/kg, oral BID e SID - manutenção) Tildren® - ácido tiludrônico (Europa) Neurectomia química ou cirúrgica (paliativo) LAMINITE Pododermatite asséptica difusa Aguamento LAMINITE Lesão inflamatória nas lâminas dérmicas Histórico; Alterações sistêmicas, Membros anteriores, Membro contralateral, Inspeção/Palpação; Atitude patognomônica, Cascos quentes, Pulso. Pinçamento de casco positivo LAMINITE Considerado um processo desencadeado por liberação excessiva de enzimas degradantes (metaloproteinases) Falha na união do tecido conjuntivo da derme ou cório laminar e a camada basal da lâmina epidérmica Várias afecções primárias predisponentes LAMINITE Classificação: Fase pré-clínica (pré-laminite): Antes do início da claudicação; Preservação da união dérmica / epidérmica; Aumento de temperatura dos cascos e pulso digital; Fase clínica: Ocorrência de lesão (ou separação) dérmica / epidérmica; Claudicação evidente; Aumento de temperatura dos cascos e pulso digital; Pinçamento de cascos positivo. LAMINITE PREVENÇÃO: Tratamento das doenças primárias; Crioterapia contínua de 48 a 72 horas; Resfriamento das extremidades para reduzir fluxo sanguíneo local; Redução de até 85% da perfusão local; Menor exposição dos tecidos a citocinas; Menor ativação de metaloproteinases. LAMINITE TRATAMENTO: Tratar a causa primária! Acepromazina – vasodilatação periférica (0,02- 0,05, IV ou IM –QID/TID) Agentes vasomuduladores Isoxsuprine Pentoxifilina Anti-inflamatórios Fenilbutazona (4,4 mg/Kg BID ou SID); Cetoprofeno (2,2 mg/Kg BID ou SID). LAMINITE TRATAMENTO: Botas protetoras ou ferraduras corretivas Cama sempre alta Bandagens para melhor sustentação dos membros Biotina – crescimento dos cascos
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