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PEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL:
PEDAGOGIA HOSPITALAR
ANA GUERINI GABIATTI[footnoteRef:1] [1: Pedagoga. |Administração escolar pelo Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná. (FACEPAL). Orientação em construção de artigos e textos dissertativos.] 
	
Na área educacional há três práticas distintas e relacionadas uma com a outra, denominadas: educação formal, educação informal, educação não-formal. Neste estudo pretende-se entender qual o campo de atuação da pedagogia hospitalar com a finalidade de elucidar como atua o pedagogo e qual a forma de ajudar uma pessoa internada, oferecendo a oportunidade de continuar seus estudos no ambiente hospitalar. A atividade pedagógica seria favorável à recuperação do paciente? A esse respeito, pode-se tomar uma posição com pesquisas e estudo mais aprofundado. 
A educação não-formal não se limita apenas aos processos de ensino-aprendizagem nas escolas formais. Há oficinas de instrução funcionais, de conceitos que criam, proporcionam ou exploram certas funções com parecer objetivo de alcançar a participação de pessoas a determinado grupo. Núñez (1990) citado por Souza (2008), a educação não-formal ou educação social pode ser entendida, em seus marcos e abrangências, pela ação social educativa que desempenha e pelo ambiente onde acontece a ação pedagógica, efetiva por indivíduos com formação extraescolar. 
Sem deter-se em fatos históricos da educação não-formal e a legislação que a ampara, a pedagogia hospitalar presta atendimento pedagógico a crianças e adolescentes que têm direito à educação acompanhando o currículo escolar, programas para a saúde, recreação enquanto internados em hospital, para tratamento de saúde. De acordo com Gonzalez e Pedrosa (2013):
Compartilhamos da abordagem em que o pedagogo é o profissional capaz de atuar em espaços educativos formais ou não formais, porém visando sempre à formação integral do ser humano, mediante o reconhecimento do direito à apropriação efetiva dos saberes dos indivíduos. GONZALEZ e PEDROSA (2013, p. 13).
Ainda há limites para o pedagogo, cujo trabalho está de acordo com concepções constitucionais de democracia e cidadania. Segundo Gonzalez e Pedroza (2013, p. 14) os debates sobre a profissão dos Educadores sociais, “[...] têm como finalidade principal sensibilizar o poder público da necessidade de implementar leis que regulamentem a atuação desse profissional”. Atuando em no espaço hospitalar, o trabalho do pedagogo é importante, pois acompanha crianças e jovens em seu desenvolvimento de aprendizagem, social, afetivo, emocional, para sua formação cidadã. 
Observando o contexto de atuação do pedagogo hospitalar, com alunos pacientes, percebe-se que há dificuldades, para manter a atividade que exige boa formação, pois envolve emoções, sentimentos, ansiedade e o enfrentamento da doença pelos alunos. A docência ajuda a melhorar a condição de vida, anima os pacientes. Há atividades variadas, lúdicas, em ambiente acolhedor, os jogos atrativos, brinquedos, com dinâmicas alegres onde é oferecida a participação que ajudam a aquisição de conhecimentos, no processo de aprendizagem. Souza, Teles e Soares (2017, p. 9) confirmam: “a relevância que o ato de brincar tem na recuperação do aluno hospitalizado, pois brincando desenvolve suas potencialidades, [...]”, ajuda desenvolver a aprendizagem garantindo o direito à educação.
	O atendimento pedagógico hospitalar, também passa por dificuldades como falta de recursos financeiros, investimentos para manter as atividades que são financiadas por ONG (Organizações Não Governamentais) ou serviços sociais. Souza, Teles e Soares (2017, p. 18) “[...] é preciso observar as dificuldades, [...] , faltam meios e recursos financeiros para realizar um trabalho com sucesso”. Esse é um dos entraves observados para manter o trabalho do pedagogo hospitalar.
	Dado o exposto, conclui-se que a educação não-formal ocupa um espaço ainda pouco específico, porém importante pela maneira de atuar em vários contextos da sociedade, como a pedagogia hospitalar, que tem como ambiente o hospital, onde atende crianças e adolescentes. O pedagogo trabalha como cooperador, desenvolvendo um trabalho educativo, de suporte à escolaridade dos alunos internados para tratamento de saúde, precisando manter-se afastados da escola. É uma contribuição social que auxilia a recuperação, amenizando o tratamento, ao mesmo tempo que, por meio de metodologia adequada, acompanha o currículo escolar, oferece suporte emocional, entre outras ações. Vê-se a prática pedagógica hospitalar como meio de ajudar na formação de indivíduos que se sentem valorizados no contexto em que vivem.
REFERÊNCIAS
GONZALES, Wania; PEDROZA, Sâmia. Limites e possibilidades da atuação do pedagogo em espaços não formais de ensino: algumas questões para o debate. Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 11, n.26, 2014>Acesso em 03/06/2020.
SOUSA, Alanne Cruz.; TELES, Damares Araujo; SOARES, Maria Perpétua do Socorro S. Pedagogia Hospitalar: a relevância da atuação do pedagogo Revista Educação e Emancipação, São Luís, v. 10, n. 3, set/dez.2017.<DOI: http://dx.doi.org/10.18764/2358-4319.v10n3p241-259>Acesso em 02/06/2020.
SOUZA, Cléia Renata Teixeira de. A educação não-formal e a escola aberta. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 8.; CONGRESSO IBERO-AMERICANO SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS, 3., 2008, Curitiba. Anais... Curitiba: PUCPR, 2008, p. 3118-3128. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/444_356.pdf>. Acesso em: 02/05/2020.

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