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Engenharia de Produção Produtividade e Decisão (5PRAI) Turma : 5 5PRAI-NT1 Notas de Aula Prof. F. Franco de Moraes Neto 2020.1 Módulo II francisco.neto@fmf.edu.br Cel.: 9.9104-4960 (Whatsapp + Emergências Escolares) Imagens: freepik.com, pesquisa Google e arquivo pessoal. Todas as imagens pertencem aos seus respectivos autores. Plágio é crime! Lei 9.610/98. mailto:Fneto6@fmf.edu.br VIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ordem MÊS Dia Tema Estudos Independentes 1 FEV 14 Aula Introdutória - Apresentação do Curso Avaliação de perfil dos alunos e adequação da metodologia de ensino 2 21 Gestão Produtiva Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert. Administração da produção para a vantagem competitiva. Capítulo 2. 3 28 Produtividade - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 4 MAR 6 Processos Decisórios - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 5 13 Visão, Missão e Metas de uma Organização Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4 (pg. 13 a 16). 6 20 Planejamento - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4. 7 27 Indicadores de Desempenho Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 8 ABR 3 Mapeamento de Fluxos Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 4. 9 10 Apresentação de Trabalho I: Tema: Planejamento Estratégico de Manufatura Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 1. 10 17 Aplicação da AP1 Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 11 24 Apres./Discussão Trabalho I em Sala de Aula Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 12 MAI 1 Apresentação de Trabalho II: Tema: Análise CBOK - Capítulo 6 Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 13 8 Apres./Discussão de Trabalho II em Sala de Aula Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 14 15 Avaliações Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia B3. 15 22 Avaliações Financeiras Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 16 29 Sistema Toyota de Produção - Lean Manufacturing Estudos e Revisão para a AP2 17 JUN 5 Aplicação da AP2 Estudos e Revisão para a AP3 18 12 6 Sigma (+ Software Minitab) Estudos e Revisão para a AP3 19 19 Software Minitab Estudos e Revisão para a AP3 20 26 Aplicação da AP3 Estudos e Revisão para Substitutivas 21 30 Aplicação das Substitutivas AP1, AP2 e AP3 Não Aplicável 2020.1 Produtividade e Decisão Aula Normal Aula Normal Conteúdo de um Plano Estratégico Genericamente, um plano eficiente e eficaz deve conter alguns elementos essenciais: ✓ Estudo de mercado ✓ Público-alvo ✓ Missão, visão e valores ✓ Análise SWOT da marca / produtos / serviços ✓ Objetivos macro ✓ Estratégias para alcançar os objetivos macro ✓ Planos de ação ✓ Indicadores para medir e acompanhar os resultados Vantagens de um Plano Estratégico: ✓ Foco de longo termo (estratégico) definido. ✓ Amplitude na varredura de panoramas e alternativas. ✓ Otimização na tomada de decisões. ✓ Engajamento e melhora na comunicação interna. ✓ Auxilia nas novas contratações. ✓ Melhora a relação entre a empresa e o seu ambiente. ✓ 1. Missão, Visão e Valores . São definições importantes pois são direcionadores para todas as decisões a serem tomadas pelos gestores no longo prazo, no médio prazo e no dia a dia. ✓ 2. Matriz SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) . É uma análise aprofundada e detalhada de um cenário macro (interno e externo à organização) que ajudará a organização a tomar decisões. . Tem como objetivo dar um diagnóstico estratégico para prever e prevenir situações negativas ou positivas, combinando fatores internos (forças e fraquezas) e externos (Oportunidades e Ameaças). ✓ 3. As 5 Forças Competitivas de Porter (Michael Porter) . Avalia e analisa o ambiente externo no qual a organização está inserida. . Este modelo auxilia a empresa a se posicionar e a se destacar frente à concorrência. . Objetiva orientar o caminho a ser percorrido pela organização para chegar ao sucesso do negócio. 1. Poder de negociação dos fornecedores: existem fatores que podem aumentar ou diminuir o poder de negociação dos fornecedores, bem como o grau de diferenciação entre eles, o custo e até a possibilidade de ser um concorrente. 2. Ameaça de produtos substitutos: produtos substitutos atendem às mesmas necessidades de seus clientes, só que de outra forma e às vezes até melhor. 3. Rivalidade entre os concorrentes: quanto maior a rivalidade, mais difícil será entregar nesse mercado. 4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: é de suma importância conhecer e analisar os pontos fortes do concorrente direto, aquele que vende um produto similar no mesmo segmento de mercado. 5. Poder de negociação dos clientes: os compradores possuem variadas opções, sendo assim o poder se encontra nas mãos dos clientes, cabe à tarefa da empresa conquistá-lo e retê-lo. ✓ 4. Canvas Modelo de Negócio ✓ Mapeia a viabilidade, dúvidas e incertezas sobre cuidados necessários ao abrir uma empresa. ✓ O Canvas Modelo de Negócio é uma das ferramentas de planejamento estratégico que permite esboçar e desenvolver modelos de negócio novos ou já existentes. ✓ O Canvas possui um mapa visual pré-formatado, contendo nove tópicos: ➢ Proposta de valor ➢ Segmento de clientes ➢ Canais ➢ Relacionamento com clientes ➢ Atividade-chave ✓ 5. Matriz de Ansoff - Igor Ansoff ✓ Objetivo: avaliar a situação de mercado do negócio, considerando-se se o mercado que está sendo atendido é novo ou já existe. ✓ O cruzamento dos eixos: produtos vs mercados contra o “novo ou já existente” vai apontar a estratégia a ser seguida pelos produtos que estão em cada quadrante: • Penetração de Mercado: a empresa tenta conquistar clientes da concorrência, aumentando a sua quota de mercado. • Desenvolvimento de Mercado: foca-se na conquista de novos mercados com os produtos existentes. • Desenvolvimento de Produtos: busca-se criar produtos e serviços, oferecendo-os ao seu mercado habitual. • Diversificação: é a mais arriscada das estratégias, - normalmente foca-se na comunicação explicando porquê está entrando em novos mercados com novos produtos, visando ganhar credibilidade. ➢ Recursos principais ➢ Parcerias principais ➢ Fontes de receita ➢ Estrutura de custos ✓ 6. SMART - Peter Drucker ✓ É uma ferramenta utilizada para validar um objetivo e auxiliar no planejamento de forma eficiente. Auxilia na definição de metas e objetivos, independentemente se estas metas servirão para uma pessoa, um departamento ou para uma empresa. O acrônimo significa: - Specific - Específico – Um objetivo SMART precisa ser claro e objetivo em seu propósito. Isso vai impactar todo o processo de definição, acompanhamento e geração de insights em cima dele. - Measurable - Mensurável – É preciso que haja formas claras de mensurar aquele resultado. - Achievable - Alcançável – Toda meta traçada deve ser alcançável. Caso contrário, as pessoas envolvidas no processo podem simplesmente desistir de tentar por julgar impossível. - Relevant - Relevante – Um objetivo SMART precisa ser relevante (importante/significativo) para o negócio, senão não há porque acompanhar aquele número. - Timebound - Delimitado em termos de tempo – Para medir com exatidão um resultado é preciso delimitar o período de tempo dos dados que serão usados. Ao traçar uma meta é preciso definir em quanto tempo a empresa pretende alcançá-la. ✓ 7. Análise 360º ✓ É uma ferramenta gráfica de gestão que permite ao empreendedor visualizar a empresa por vários ângulos, servindo também para guiar em suas reflexões pessoais e análises dos aspectos abrangentes, tanto internos e externosdo negócio. ✓ Esta proposição de observação gráfica da ideia, exige também o estabelecimento de métricas sobre a possibilidade de uma oportunidade ser bem sucedida ou não. ✓ Similar a um gráfico de Radar, o gráfico é um círculo com várias perguntas (nos raios graduados), onde o grau de atendimento a cada uma das perguntas é marcado sobre o raio que a representa, construindo-se assim um gráfico de viabilidade, permitindo que o gestor compare as imagens. ✓ O análise pode ser utilizada em qualquer área, inclusive para avaliações comportamentais, com os raios : Capacitação; Atitudes; Habilidades Técnicas; Pontos Fortes; Pontos de Melhoria; Perfil Comportamental. ✓ 8. Matriz BCG (Boston Consulting Group) 1/2 ✓ A Matriz BCG é uma metodologia de análise gráfica desenvolvida para análise de portfólio de produtos e serviços de uma empresa e de unidades de negócios das organizações. ✓ Seu objetivo é determinar quais ações tomar em relação a cada um dos produtos ou unidades de negócios, conforme os resultados da análise gráfica. ✓ As decisões a serem tomadas são as quatros principais: ✓ Construir: aumentar a participação de mercado; ✓ Manter: preservar a participação no mercado; ✓ Colher: conseguir o máximo do negócio e aos poucos descontinuá-lo; ✓ Abandonar: vender ou encerrar o negócio. ✓ 8. Matriz BCG (Boston Consulting Group) 2/2 - Construção 1. Liste seus produtos ou unidades de negócios (em ordem crescente de volume de vendas de cada um). 2. Desenhe um gráfico cartesiano : Ordenada: taxa de crescimento do mercado ( 0 a 20%) Abcissa: participação relativa de seu produto (em relação ao concorrente mais próximo). 3. Aloque seus produtos nos quadrantes - Verifique para cada produto, qual a respectiva taxa de crescimento de seu mercado e a posição relativa dele no mercado. - Coloque o ponto no gráfico e desenhe ali um círculo simbolizando este produto. Quanto maior o tamanho do círculo, maior o volume de vendas do produto. 4. Classifique seus produtos conforme participação relativa no mercado e taxa de crescimento daquele mercado. ✓ Estrelas: Produtos com alta participação em um mercado de rápido crescimento, o que significa ter que gastar muito para se defender dos concorrentes. ✓ Pontos de interrogação: Produtos que ainda tem baixa participação, mas estão em um mercado em rápido crescimento. Aí está a dúvida: valerá investir muito dinheiro para crescer sua participação. ✓ Vacas leiteiras: São a evolução da Estrela quando o crescimento de mercado começa a cair. Portanto, os altos investimentos já foram feitos e está na hora de aproveitar o caixa que geram enquanto isso durar. Ficar atento para o momento de abandonar! ✓ Abacaxis (as vezes o símbolo é cachorrinho, coelhinho, etc.): Geralmente representam o fim do ciclo de vida de um produto, com baixa participação e crescimento. ✓ 5. Defina as estratégias de atuação Com ajuda do gráfico classifique as linhas de produtos ou unidade de negócios em uma das 4 categorias: ● Construir: aproveitar os pontos de interrogação e investir neles para conquistar mercado. • Manter: boas vacas leiteiras que geram lucros consistentes devem ser mantidas para custear a empresa como um todo. • Colher: neste caso, vacas leiteiras que estão em declínio, abacaxis ou mesmo pontos de interrogação extremamente duvidosos serão usados para se “colher” um bom fluxo de caixa em curto prazo, ignorando-se os efeitos de longo prazo. Isso se faz reduzindo custos e investimentos em pesquisa, inovação, reposição de equipamentos etc. • Abandonar: Abacaxis assim como Pontos de Interrogação muito custosos para a empresa devem ser vendidos ou descontinuados. ✓ 1. 5W 2H Ferramenta - 5W2H What O que? Qual a ação planejada/a ser executada ? Que medida será tomada ? Who Quem? Quem é o responsável pela condução da ação ? (Quem é o pai da criança?) Where Onde? Onde a ação será desenvolvida ? Qual a abrangência da ação ? When Quando? Quando a ação será implantada ? Definição de cronogramas / prazos finais. Why Por que? Porque esta ação será necessária ? Porque foi definida esta ação ? How Many / Much Quanto ? Quantidade/Valor ($)? Qual é a quantidade objetivada ? Quanto será gasto / investimento ? How Como ? Como implementar a ação ? Quais os passos a serem seguidos ? Qual é a estratégia ? VIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ordem MÊS Dia Tema Estudos Independentes 1 FEV 14 Aula Introdutória - Apresentação do Curso Avaliação de perfil dos alunos e adequação da metodologia de ensino 2 21 Gestão Produtiva Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert. Administração da produção para a vantagem competitiva. Capítulo 2. 3 28 Produtividade - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 4 MAR 6 Processos Decisórios - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 5 13 Visão, Missão e Metas de uma Organização Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4 (pg. 13 a 16). 6 20 Planejamento - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4. 7 27 Indicadores de Desempenho Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 8 ABR 3 Mapeamento de Fluxos Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 4. 9 10 Apresentação de Trabalho I: Tema: Planejamento Estratégico de Manufatura Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 1. 10 17 Aplicação da AP1 Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 11 24 Apres./Discussão Trabalho I em Sala de Aula Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 12 MAI 1 Apresentação de Trabalho II: Tema: Análise CBOK - Capítulo 6 Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 13 8 Apres./Discussão de Trabalho II em Sala de Aula Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 14 15 Avaliações Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia B3. 15 22 Avaliações Financeiras Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 16 29 Sistema Toyota de Produção - Lean Manufacturing Estudos e Revisão para a AP2 17 JUN 5 Aplicação da AP2 Estudos e Revisão para a AP3 18 12 6 Sigma (+ Software Minitab) Estudos e Revisão para a AP3 19 19 Software Minitab Estudos e Revisão para a AP3 20 26 Aplicação da AP3 Estudos e Revisão para Substitutivas 21 30 Aplicação das Substitutivas AP1, AP2 e AP3 Não Aplicável 2020.1 Produtividade e Decisão Aula Normal Aula Normal “Se você não pode medir, você não pode gerenciar” (Peter Drucker) (Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio) ABPMP - Association of Business Process Management Professionals (tem filial Brasileira) Este guia explica que todo o processo tem uma métrica e medição associadas com o trabalho ou saída do processo que é executada e essas tem as seguintes dimensões: : é uma métrica da duração de um processo; : é uma métrica do valor monetário associado a um processo; : é o montante ou volume de uma saída, produto ou serviço viável associado a um processo, em outras palavras, seria a capacidade de produção do processo em questão; : é geralmente expressa como um percentual do real em relação ao ótimo ou máximo em termos de processo e pode ter várias formas, sendo – satisfação, variação, erro ou taxa de defeito. Outras métricas praticadas no mercado são derivadas das quatro dimensões citadas acima. Ainda segundo o CBOK, métricas, também chamadas de indicadores-chave de desempenho têm 10 características. Vamos vê-las : Item Métrica Característica 1 Alinhamento KPIs estão sempre alinhados com objetivos e estratégias corporativas. 2 Prestação de Contas Todo KPI “pertence” a um indivíduo ou grupo da área de negócio que é responsável pelo seu resultado. 3 Previsibilidade KPIs medem valores de negócio e desempenho desejado. 4 Acionável KPIs são calculadoscom dados atuais e acionáveis de modo que usuários possam intervir e melhorar o desempenho antes que seja tarde demais. 5 Poucos em número KPIs deveriam focar em usuários e em algumas poucas atividades de alto valor ou na efetividade geral do processo. 6 Fácil de entender KPIs deveriam ser diretos, não baseados em índices complexos que gerentes não sabem como influenciar diretamente. 7 Equilibrada e conectada KPIs devem equilibrar e reforçar um ao outro e não competir e confundir. Do contrário, irá degradar desempenho de processo. 8 Transformativa Um KPI deve provocar uma reação em cadeia de mudanças positivas na organização, especialmente quando é monitorado por um gestor de processo ou dono de processo. 9 Padronizada KPIs são geralmente mais efetivos quando estão baseados em definições, regras e cálculos padronizados, de modo que possam ser integrados em diferentes painéis ao longo da organização utilizados para benchmarking dentro do segmento de negócio e entre segmentos de negócio. 10 Orientada a contexto KPIs colocam desempenho no contexto ao aplicar alvos e limites de modo que usuários podem medir seu progresso no tempo. Dados Informações Indicadores Disponível para manipulação do banco de dados Organizadas e já manipuladas em primeiro nível Manipulados matematicamente através de fórmulas Abundantes e armazenados em sua totalidade Selecionadas em formatos de telas e/ou relatórios Parametrizados em formatos de gráficos Viabilizados através de coleta de dados Viabilizadas através de softwares gerenciais Viabilizados através de regras de contagem Não tem foco na gestão Abrangente e dispersivo Com foco no que é relevante Classe Características Indicadores de Input Estes indicadores estão relacionados aos recursos necessários para a execução de um determinado processo. Ao medirmos por exemplo a disponibilidade de espaço físico, mão-de- obra, equipamentos, estamos tratando de indicadores de inputs. Indicadores de Processo Mostram se estamos fazendo as coisas certas, da melhor forma, e estão relacionados à eficiência do processo. Quando medimos, por exemplo, a acuracidade no inventário ou a produtividade na linha de produção, estamos lidando com indicadores de processo. Indicadores de Outputs ou de Resultados Tratam da eficácia do processo, ou seja, se fizemos certo as coisas e alcançamos os objetivos. Ao medirmos o número de defeituosos, o nível de avaria de máquinas, etc., estamos tratando com essa classe de indicadores. Os indicadores podem ser enquadrados em diversos agrupamentos. A opção mais comum é a indicada abaixo : Note que todos são igualmente importantes e devem ser medidos de forma a atingirmos (e se possível superarmos) as metas estabelecidas, necessárias para a realização das estratégias da empresa. ✓ Até a década de 90 a maioria das organizações utilizavam métodos de avaliação baseados fundamentalmente em indicadores financeiros, importantes, mas incompletos para uma análise do comportamento e dos resultados globais das organizações. ✓ David Norton e Robert Kaplan desenvolveram o BSC, um esquema para conciliar a influência de fatores objetivos, de natureza explicitamente mensurável, com os elementos subjetivos e até abstratos, mas participantes ativos na geração de valor de uma organização. ✓ O BSC é sistema de gestão corporativa (estratégica), orientado por indicadores gerados a partir do equilíbrio entre quatro dimensões padronizadas que proporcionavam uma visão presente e futura do negócio, e que traduz a missão e a estratégia da organização em objetivos e medidas, organizados segundo quatro perspectivas diferentes: Financeira Do Cliente Dos Processos Internos Do Aprendizado e Crescimento ✓ Segundo os autores, o 'scorecard' cria uma estrutura, uma linguagem para comunicar a missão e a estratégia, e utiliza indicadores para informar os funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro. Ao articularem os resultados desejados pela empresa com os vetores desses resultados, os executivos canalizam as energias, as habilidades e os conhecimentos específicos das pessoas na empresa inteira, para alcançar as metas de longo prazo. ✓ O BSC pressupõe uma interpretação holística da estratégia, dos valores e da missão da empresa, de maneira que todos os propósitos e demandas do planejamento sejam disseminados por toda a organização, arraigando o dever e o comprometimento de todos com os desafios estabelecidos. ✓ Ao alinhar discurso e conduta (o planejamento e sua realização) através de indicadores, as organizações conseguem simplificar a assimilação e o acompanhamento de seus objetivos, de forma que os desafios associados possam ser superados com mais eficiência, menos esforço e menor custo. BSC (Balanced Scorecard) Scorecard = tabela de desempenho Balanced Scorecard = Indicadores Equilibrados BSC (Balanced Scorecard) Ferramenta estratégica de medição e gestão do desempenho das empresas. A base do BSC é a busca pelo equilíbrio: ✓ Entre objetivos de curto e longo prazos. ✓ Entre as medidas financeiras e as não-financeiras. ✓ Entre os indicadores de tendência e os de ocorrência. ✓ Entre a perspectiva interna e a externa. BSC (Balanced Scorecard) BSC (Balanced Scorecard) Cenário: E-commerce : Visão: ser o líder de vendas na categoria de sapatos Cenário: Loja de cosméticos Visão: ser a rede que oferece a maior variedade de produtos naturais ao consumidor Nota: SLA (Service Level Agreement) - Acordo de Nível de Serviço. BSC (Balanced Scorecard) Cenário: Restaurante Visão: ser a primeira opção de restaurante premium de comida orgânica da cidade 1 . Estabelecer com clareza a visão de futuro da empresa O principal objetivo desta etapa é promover a compreensão e a análise crítica sobre a visão da sua empresa. A visão de futuro ou estratégia da empresa é o passo fundamental para o sucesso da implementação. 2. Definir os objetivos estratégicos Os objetivos estratégicos devem ser aplicados dentro de cada uma das quatro perspectivas do BSC. É importante que todos os departamentos estejam envolvidos para garantir o alinhamento. 3. Escolher os indicadores para medir e acompanhar o desempenho É fundamental escolher indicadores para acompanhar se a estratégia está sendo implementada ou não. (Existem softwares específicos ) 4. Elaborar um plano de implementação Com os indicadores definidos, uma implantação bem sucedida precisa que comunique aos colaboradores os objetivos individuais e coletivos de cada um. 5.: Acompanhar assiduamente os indicadores escolhidos Atenção : Muitas empresas falham na implantação por negligenciarem esta etapa. BSC (Balanced Scorecard) Implantação Para instalação de Indicadores da Qualidade, a organização deve : 1. Determinar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade (da satisfação dos clientes) e sua aplicação por toda a organização. 2. Determinar a sequencia e a interação desses processos. 3. Determinar critérios e métodos para assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes. 4. Assegurar a disponibilidade de recursos e informações necessárias para apoiar a operação e o monitoramento desses processos. 5. Monitorar (principalmente através de Indicadores), medir onde aplicável e analisar esses processos. 6. Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e assegurar a melhoria contínua desses processos. Requisitos dos Clientes Satisfação dos Clientes Objetivos de Desempenho Metas e Indicadores Analisar: ✓ Resultados de Auditorias (Fechados e Pendentes) ✓ Conformidade do Produto ✓ Situação de Ações Preventivas e Corretivas ✓ Mudanças que possam afetar o sistema de gestão ✓ Desempenho do processo para a Satisfação do Cliente ANÁLISE CRÍTICA DO SISTEMA FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Objetivos Estratégicos Política da Qualidade Processos Críticos Externos StakeholdersProcessos Internos Aprend. & Crescimento Stakeholders Processos Internos Aprend. & Crescimento ENTRADAS ------------------------------------------→ PROCESSOS -------------------------------------------→ SAÍDAS VIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ordem MÊS Dia Tema Estudos Independentes 1 FEV 14 Aula Introdutória - Apresentação do Curso Avaliação de perfil dos alunos e adequação da metodologia de ensino 2 21 Gestão Produtiva Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert. Administração da produção para a vantagem competitiva. Capítulo 2. 3 28 Produtividade - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 4 MAR 6 Processos Decisórios - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 5 13 Visão, Missão e Metas de uma Organização Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4 (pg. 13 a 16). 6 20 Planejamento - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4. 7 27 Indicadores de Desempenho Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 8 ABR 3 Mapeamento de Fluxos Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 4. 9 10 Apresentação de Trabalho I: Tema: Planejamento Estratégico de Manufatura Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 1. 10 17 Aplicação da AP1 Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 11 24 Apres./Discussão Trabalho I em Sala de Aula Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 12 MAI 1 Apresentação de Trabalho II: Tema: Análise CBOK - Capítulo 6 Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 13 8 Apres./Discussão de Trabalho II em Sala de Aula Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 14 15 Avaliações Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia B3. 15 22 Avaliações Financeiras Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 16 29 Sistema Toyota de Produção - Lean Manufacturing Estudos e Revisão para a AP2 17 JUN 5 Aplicação da AP2 Estudos e Revisão para a AP3 18 12 6 Sigma (+ Software Minitab) Estudos e Revisão para a AP3 19 19 Software Minitab Estudos e Revisão para a AP3 20 26 Aplicação da AP3 Estudos e Revisão para Substitutivas 21 30 Aplicação das Substitutivas AP1, AP2 e AP3 Não Aplicável 2020.1 Produtividade e Decisão Aula Normal Aula Normal DESCRIÇÃO TENDÊNCIA FAVORÁVEL RESPONSÁVEL FREQUÊNCIA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS JUNTO AOS CLIENTES DIMINUIR SOMATÓRIO DOS TEMPOS DE SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS EM UM PERÍODO/QUANTIDADE DE PROBLEMAS RESOLVIDOS NO PERÍODO MENSAL ABERTA Gráfico QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS OTIMIZAR SOMATÓRIO DA QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS / PERÍODO DE TEMPO MENSAL ABERTA Gráfico DESEMPENHO DE QUALIDADE DO FORNECEDOR AUMENTAR IQF - ÍNDICE DA QUALIDADE DO FORNECEDOR, CONFORME MÉTODO ESPECÍFICO DA EMPRESA COMPRAS MENSAL ABERTA X Gráfico AMOSTRAS SUBMETIDAS NO PRAZO AUMENTAR (QUANTIDADE DE AMOSTRAS SUBMETIDAS NO PRAZO / QUANTIDADE DE AMOSTRAS SUBMETIDAS) * 100 ENGENHARIA MENSAL ABERTA X Gráfico INADIMPLÊNCIA DIMINUIR (SOMATÓRIO DOS DÉBITOS EM ATRASO) / (SOMATÓRIO DAS VENDAS LÍQUIDAS) * 100 MENSAL ABERTA Gráfico PRAZO DE RECEBIMENTO DIMINUIR (PRAZO 1 + PRAZO 2 + ... + PRAZO N) / N TRIMESTRAL ABERTA Gráfico LUCRO AUMENTAR (LUCRO LÍQUIDO ($) / FATURAMENTO LÍQUIDO($)) * 100 MENSAL FECHADA Gráfico METAS ATINGIDAS AUMENTAR (QTDE. DE METAS ATINGIDAS / TOTAL DE METAS) * 100 GERÊNCIA SEMESTRAL ABERTA Gráfico CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR COLABORADOR DIMINUIR (CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (KWh) / N° DE COLABORADORES) MENSAL ABERTA X Gráfico CONSUMO DE ÁGUA DIMINUIR CONSUMO DE ÁGUA (M3) / N° DE COLABORADORES MENSAL ABERTA X Gráfico RESÍDUO DIMINUIR [RESÍDUO GERADO (T) / CONSUMO DE MATÉRIA-PRIMA(T)] * 100 MENSAL ABERTA X Gráfico RECICLÁVEIS AUMENTAR [RESÍDUOS RECICLADOS (T) / RESÍDUOS GERADOS(T)] x 100 MENSAL ABERTA X Gráfico FRETE OTIMIZAR (GASTO TOTAL EM FRETE($) / FATURAMENTO($)) * 100 LOGÍSTICA MENSAL ABERTA X Gráfico EXEMPLOS DE INDICADORES DE DESEMPENHO (I) FINANÇAS GESTÃO AMBIENTAL INTERPRETAÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA INDICADORES ATUALIZAÇÃO DIVULGAÇÃO ( X ) GESTÃO À VISTA TIPO DE REGISTRO OBJETIVOS (MÉTRICA) DESCRIÇÃO TENDÊNCIA FAVORÁVEL RESPONSÁVEL FREQUÊNCIA HORAS NÃO PLANEJADAS DIMINUIR (TOTAL DE HORAS DE TRABALHO DA MANUTENÇÃO NÃO PLANEJADAS / TOTAL DE HORAS DE TRABALHO DA MANUTENÇÃO) * 100 MANUTENÇÃO MENSAL ABERTA X Gráfico PRODUÇÃO HORÁRIA OTIMIZAR TOTAL DE PEÇAS PRODUZIDAS / TOTAL DE HORAS DISPONÍVEIS PARA PRODUÇÃO MENSAL ABERTA Gráfico QUANTIDADE PRODUZIDA AUMENTAR (QUANTIDADE PRODUZIDA NO PERÍODO / QUANTIDADE PLANEJADA NO PERÍODO) * 100 MENSAL ABERTA X Gráfico EFICÁCIA DAS SOLICITAÇÕES DE AÇÕES CORRETIVAS DE AUDITORIA DE SISTEMA AUMENTAR (SACS EFICAZES / SACS VERIFICADAS) * 100 MENSAL ABERTA Gráfico RETORNO EM GARANTIA DIMINUIR (TOTAL DE PRODUIOS QUE APRESENTARAM DEFEITOS OU FALHAS DURANTE O PERÍODO DE GARANTIA / TOTAL DE PRODUTOS ENTREGUES) * 100 MENSAL ABERTA Gráfico PPM INTERNO DIMINUIR (QUANTIDADE NÃO-CONFORME / QUANTIDADE PRODUZIDA) * 1.000.000 MENSAL ABERTA Gráfico CUSTOS DA QUALIDADE OTIMIZAR (CUSTOS DA QUALIDADE($) / FATURAMENTO($)) * 100 MENSAL ABERTA Gráfico ÍNDICE DE ACIDENTES DIMINUIR ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES CONFORME A NR4 MENSAL ABERTA X Gráfico HORAS-EXTRAS DIMINUIR (HORAS-EXTRAS($) / FOLHA DE PAGAMENTO($)) * 100 MENSAL ABERTA Gráfico TREINAMENTO POR COLABORADOR AUMENTAR TOTAL DE HORAS DE TREINAMENTO/Nº DE COLABORADORES MENSAL ABERTA X Gráfico OBJETIVOS INTERPRETAÇÃO EXEMPLOS DE INDICADORES DE DESEMPENHO (II) INDICADORES ATUALIZAÇÃO DIVULGAÇÃO ( X ) GESTÃO À VISTA TIPO DE REGISTRO RH QUALIDADE PRODUÇÃO (MÉTRICA) 1. Cálculos ✓ O cálculo dos indicadores é facilitado pela informática(“Excels”). ✓ Nos ERP’s , muitos já vêm embutidos e prontos. ✓ Ter atenção especial quanto a validação das fórmulas utilizadas (testar com números conhecidos). ✓ Selecionar com cuidado a faixa de dados para o cálculo e para a representação gráfica. 2. Definição de Metas ✓ Podem ser absolutas e relativas. ✓ As metas devem ser traduzidas em limites atingíveis (Máximos, mínimos ou limites inferiores e inferiores). ✓ As metas devem ser definidas preferencialmente dentro de fatores temporais para poderem ser analisadas comparativamente e em sua evolução histórica. ✓ As metas devem ter planos de contingenciamento (o que fazer se não forem atingidos ou extrapolarem). ✓ Normalmente, as empresas definem metas à partir de : • percentual de melhoria em relação ao resultado histórico • comparação com desempenho de outras Unidades de um mesmo grupo de empresas • comparação com a concorrência (quando disponível) • comparação com benchmarks Atenção : Metas impossíveis ou muito fáceis de se alcançar desacreditam seus responsáveis e desestimulam os colaboradores . • Taxa: comparação entre duas ou mais informações de mesma unidade de mensuração. • Índice: comparação entre duas informações de unidades diferentes. 3. Definição de Responsáveis (“Donos”) da Metas ✓ Cada meta deve ter seu responsável ou gestor (Dono). ✓ Definir somente 1 (hum ) responsável por meta (cachorro sem dono, ou com mais de um dono, morre de fome ou então, morre atropelado) 4. Como Utilizar (Análise) ✓ As análises devem ser periódicas. (deve-se adquirir o hábito) ✓ Cada gestor deve fazer uma análise dos seus indicadores e respectiva tomadas de ações (corretivas, preventivas e/ou de melhoria) e, se for o caso, também atualizar/retificar os planos. ✓ Deve-se comparar : • A linha de tendência com o objetivo. • O resultado do mês com a meta. • O resultado médio do período com a meta. • Resultado NG ou com tendência a NG tomar alguma providência ou justificar o aguardo para tomada de ação (documentar). • Resultado OK redefinir Meta (aumentar – com coerência - desafio e eficácia) através de ações planejadas. Nota : O uso de formulários estruturados é muito interessante para se lembrar de analisar todos os indicadores e de definir ações em função dos resultados. Funciona como um guia ou check list. 5. Comparação ao Longo do Tempo ✓ Os indicadores relativos são mais adequados do que os absolutos para se comparar o desempenho em momentos diferentes. Ex. : Nº absoluto de acidentes X nº de acidentes “per capita” ou, ao ano. Por este motivo, utiliza-se indicadores cuja unidade é %, PPM (partes por milhão), etc.. ✓ É recomendável se trabalhar também com o ano móvel (últimos 12 pontos móveis). ✓ Algumas empresas (p.ex.: Automobilística) enviam, mensalmente, aos fornecedores índices de qualidade e de entrega no prazo : • do último mês • do acumulado do ano • dos últimos 12 meses • do ano anterior. 6. Divulgação ✓ Pode-se disponibilizar grupos de indicadores para níveis hierárquicos distintos : • Diretoria • Alta Gerência • Média Gerência • Colaboradores em geral • etc. ✓ Para preservação de informações, pode-se representar a variação em relação a uma base definida. (P. ex., assume-se como base 100% o resultado de um determinado mês e divulga-se a variação percentual em relação aquele mês). ✓ Para facilitar as análises numéricas e gráficas de resultados na Gestão à Vista , recomenda-se representação com carinhas, cores e dedões(para a tendências, resultado do mês e para a médias): OK / Verde ou – não requer ação Amarela ou – requer atenção / aplicável ação preventiva NG / vermelha ou – requer ações de correção/corretiva ✓ É importante o treinamento de 100% dos colaboradores na interpretação das informações. 7. Feedback e Envolvimento ✓ Os colaboradores se interessam mais pelo acompanhamento da evolução dos indicadores, quando os mesmos podem impactar na remuneração variável ou na participação dos resultados. É comum incluir-se no programa de resultados alguns indicadores de desempenho individuais, outros setoriais e também indicadores gerais, realizando-se também uma análise conjunta mensal, com toda a transparência e credibilidade necessárias. 8. Auditorias ✓ Deve-se auditar periodicamente todas as fases abordadas, para se assegurar que o sistema de gestão está funcionando como planejado nas questões relacionadas aos indicadores de desempenho.. Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística Importante : Medir é imprescindível para alcançar níveis diferenciados de competitividade, mas, não basta medir. É preciso atuar, sempre, de forma corretiva e preventiva. Categorias de Indicadores 1. Pelo CBOK • Indicadores de INPUTS - Estão relacionados aos recursos necessários para a execução de um determinado processo. Ex.: A disponibilidade de espaço físico, mão-de-obra, empilhadeiras ou de caminhões, estamos tratando de indicadores de inputs. • Indicadores de PROCESSO - Indicam se estamos fazendo as coisas certas, e estão relacionados à eficiência do processo. Ex.: A acuracidade no endereçamento ou a produtividade na separação de pedidos. • Indicadores de OUTPUTS ou de RESULTADOS - Tratam da eficácia do processo, ou seja, se fizemos certo as coisas. Exs.: O número de pedidos perfeitos, o nível de avaria no transporte ou os erros em faturas. 2. Por outros autores • Indicadores de CUSTOS – Exs.: o custo com transporte e com a movimentação e armazenagem de materiais, o custo com estoques, o custo com a logística reversa, custo com a obsolescência de estoques de insumos e produtos acabados, etc. • Indicadores de CONFORMIDADE DO PROCESSO – Exs. o nível de acerto na conferência de materiais recebidos, a produtividade na carga e descarga, o cumprimento dos prazos de entrega e a utilização da capacidade de um caminhão. • Indicadores de SERVIÇOS – Exs.: A acuracidade do inventário e o percentual de pedidos completos. Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística Indicadores mais representativos em termos de nível de serviço e custos (os mais medidos entre as empresas no Brasil e no exterior). 1) Pedido Perfeito Mede o % de pedidos entregues no prazo negociado com o Cliente, completo, sem avarias e sem problemas na documentação fiscal. Fórmula de Cálculo: PP = número de pedidos perfeitos entregues x 100 / total de pedidos expedidos Frequência de Medição: Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, grupo de Clientes, etc. 2) % de Entregas (ou Coletas) Realizadas no Prazo Mede o % de entregas (ou coletas) realizadas dentro do prazo combinado com o Cliente. Fórmula de Cálculo: % ERP = número de entregas realizadas no prazo x 100 / total de entregas realizadas Frequência de Medição: Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, Transportadora, rota ou região 3) Custo de Transporte como um % das Vendas Aponta a participação dos custos totais de transportes sobre a receita de vendas da empresa. Pode-se trabalhar com a receita líquida ou bruta. Fórmula de Cálculo: CT%V = custo total de transporte x 100 / receita de vendas Frequência de Medição: Mensal 4) Custo com Não-Conformidades em Transportes Mede a participação de custos decorrentes de não conformidades no processo de planejamento, gestão e operação de transportes, como devoluções, re-entregas, sobre-estadias, multas por atraso em entregas, indenizações de avarias, frete premium ou carga expressa, gastos com frete aéreo não estimado, etc Fórmula de Cálculo: CNCT = custo adicional de transporte com não conformidades / custo total de frete Frequência de Medição: Mensal Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística 5) Avarias no Transporte Mede as avarias ocorridas durante a operação de transporte. Fórmula de Cálculo: Avarias = avarias no transporte em R$ x 100 / valor total das mercadorias transportadas em R$ Frequência de Medição: Mensal 6) Utilização da Capacidade de Carga do Caminhão (base para o cálculo do peso cubado) Mede o aproveitamento da capacidade de carga útil dos equipamentos de transporte utilizados. Fórmula de Cálculo: TCU = carga total transportada em ton ou m³ x 100 / capacidade teórica do equipamento em ton ou m³ Frequência de Medição: Mensal, mas deve ser monitorada a cada embarque. 7) Acuracidade na Emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) Permite quantificar os erros na emissão de CTRCs em relação aos custos totais de transporte. Fórmula de Cálculo: AE_CTRC = erros na cobrança em R$ x 100 / total de gastos com transporte em R$ Frequência de Medição: Mensal, por Transportadora. 8) Tempo do Ciclo de Logística Reversa Mede o tempo decorrido entre a identificação do material como parte do fluxo reverso e o seu devido encaminhamento para estocagem, troca, conserto, descarte, etc. Fórmula de Cálculo: TCLR = data / hora de conclusão do encaminhamento do material menos data / hora de entrada do material no fluxo reverso Frequência de Medição: Mensal. Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística 9) Custo de Devolução como um % do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) Mede o custo total para a operação do fluxo reverso, envolvendo gastos com embalagens, manuseio, movimentação, armazenagem e transporte, expressando-o como um percentual do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas). Fórmula de Cálculo: TCLR = custo total com o fluxo reverso x 100 / custo das mercadorias vendidas Frequência de Medição: Mensal. 10) Índice de Atendimento do Pedido Mede o % de pedidos atendidos em sua totalidade, na quantidade e na diversidade e itens, no primeiro envio ao Cliente. É conhecido no meio logístico como Order Fill Rate (OFR). Fórmula de Cálculo: OFR = número de pedidos atendidos em sua totalidade x 100 / total de pedidos expedidos Frequência de Medição: Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente,linha de produto ou total. 11) Tempo de Ciclo do Pedido Tempo decorrido entre o recebimento do pedido do Cliente e data efetiva de entrega. Também conhecido como Order Cycle Time (OCT). Alguns profissionais de armazém medem da data (ou hora) de pedido do Cliente até a data (ou hora) de disponibilização do produto na doca de expedição, o que podemos chamar de Tempo de Ciclo de Pedido Restrito. Fórmula de Cálculo: OCT = (data / hora de entrega do pedido ao Cliente) - (data / hora de recebimento do pedido do Cliente) Frequência de Medição: Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, linha de produto ou total. Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística 12) Acuracidade do Inventário Mede o % de acuracidade entre o estoque físico e contábil. Primeiro, meça a acuracidade item a item, e depois, para obter o índice geral, deve-se verificar o número de itens corretos em relação ao total de itens inventariados. Fórmula de Cálculo: AI por Item = quantidade física do item x 100 / quantidade do item no sistema AI Geral = número de itens com 100% de acuracidade x 100 / total de itens inventariados 13) Produtividade da Mão-de-Obra na Separação de Pedidos Mede a produtividade da mão-de-obra na atividade de separação de pedidos. Para pedidos uniformes, utilizar o número de pedidos; para situações em que o número de itens ou quantidades variar muito, utilizar o número de linhas; na separação de peças pequenas, utilizar itens. Fórmula de Cálculo: PSP = total de pedidos / linhas / itens separados e embalados / total de horas trabalhadas Frequência de Medição: Diária, semanal ou mensal, por turno e equipe. 14) Acuracidade no Endereçamento Mede a acuracidade do processo de endereçamento dos materiais recebidos. Fórmula de Cálculo: AE = número de endereços condizentes com a informação do sistema / total de endereços auditados. Frequência de Medição: a cada auditoria, podendo ser diária, semanal ou mensal, por turno e equipe. 15) Utilização da Capacidade de Estocagem Mede o nível de utilização da capacidade de estocagem. Cálculo: UCE = área ou número de posições-pallets ocupadas x 100 / área ou total de posições-pallets disponíveis Frequência de Medição: Diária. Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística 16) Tempo da Doca ao Estoque (dock-to-stock time) Mede o tempo decorrido entre o início da descarga e a disponibilização do material para a separação de pedidos, envolvendo o lançamento da movimentação no sistema de gestão de estoques da empresa e a alocação física do material no estoque. Fórmula de Cálculo: TDE = tempo entre doca e estoque Frequência de Medição: Diária, por turno. Possível medir pallet a pallet no caso da utilização de sistemas WMS - Warehouse Management System. 17) Custo de Armazenagem como um % das Vendas Aponta a participação dos custos totais de movimentação e armazenagem (M&A) da empresa sobre a sua receita de vendas. Envolve o custo com mão-de-obra, espaço, equipamentos, água e energia elétrica e outros custos. Algumas empresas optam por incluir o custo financeiro com estoques. Fórmula de Cálculo: CA%V = custo total de M&A x 100 / receita de vendas Frequência de Medição: Mensal 18) Custos Operacionais com Estoques (K factor) Indica quantos R$ por R$ em estoque a empresa está gastando na movimentação e armazenagem de seus materiais (Envolve os gastos com mão-de-obra, espaço, equipamentos, água e energia elétrica e outros custos operacionais). Fórmula de Cálculo: Fator K = custo total de M&A x 100 / estoque médio Frequência de Medição: Mensal ou Anual. Indicadores de Desempenho em Logística Tipos de Indicadores de Desempenho em Logística 19) Custo de Manutenção do Estoque Calculado a partir do custo de oportunidade, ou seja, qual seria o retorno para a empresa caso o valor investido em estoque fosse aplicado no mercado financeiro a uma taxa livre de risco (caderneta de poupança, SELIC, fundos de renda fixa). A taxa varia ao redor de 12% a 20% ao ano. Fórmula de Cálculo: CME = valor do estoque x taxa mínima de atratividade Frequência de Medição: Mensal, a partir do estoque médio. 20) Custos Associados à Falta de Estoque de Produtos Acabados Mede a perda na lucratividade devido à falta de estoques para o atendimento de uma demanda existente. Fórmula de Cálculo: FE_PA = venda perdida por indisponibilidade de produtos x margem de contribuição Frequência de Medição: Mensal. 21) Cobertura do Estoque Mede o tempo em que o estoque existente é suficiente para atender a demanda, sem a necessidade de reposição( Indica quantos dias ou semanas de estoque tem-se à mão). Fórmula de Cálculo: CE = estoque atual x 4,28 / previsão de venda mensal 22) Giro dos Estoques Este cálculo nos fornece o número de vezes em que os estoques foram utilizados em um determinado período( Deve-se pensar em giro dos estoques como uma forma de avaliar a aceitação dos produtos da empresa no mercado e o quão bem os estoques estão sendo gerenciados). Fórmula de Cálculo: GE = custo das mercadorias vendidas / valor médio dos estoques Frequência de Medição: Mensal. Indicadores de Desempenho em Logística 1 - Custos Fixos e Custos Variáveis Custos Fixos demonstram quais são as despesas contínuas de uma empresa, ou seja, aquelas que serão fixas e consideradas ao longo do tempo. (um custo é fixo quando ele não varia muito em relação a produção). Custos Variáveis variam proporcionalmente com o volume de produção ou atividades produtivas da empresa. É importante conhecer Custos Fixos e Variáveis para se saber quanto a empresa deve produzir, no mínimo, para cobri-los e obter lucro. 2 - Margem Bruta Um dos principais indicadores de uma empresa, a Margem Bruta mostrará quanto sua empresa ganha ao vender um produto ou serviço depois de descontar as despesas para produzi-lo e vendê-lo. Medição: Diminuir das vendas os custos diretos variáveis e as deduções e multiplicar o resultado por 100. Margem Bruta = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis) x 100 3 - Margem EBITDA (também chamada de LAJIR – Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda) Acrônimo de Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization : representa a quantidade de geração operacional em caixa de uma empresa, ou o quanto a empresa gera de lucro (ou prejuízo) apenas em suas atividades operacionais, sem considerar os efeitos financeiros e de pagamento de tributos. A Margem EBITDA fornece as informações sobre o valor e impacto das vendas no caixa. Para defini-la, precisa-se construir um demonstrativo, mas pode-se resumir sua fórmula na seguinte somatória de fatores: EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização 4 - Margem Líquida Indica o que restou do valor de vendas após a dedução de todas as despesas (incluindo o imposto de renda). A Margem Líquida mostra qual é o lucro líquido para cada unidade de venda da empresa. Quanto maior a margem líquida, maior será a sobra após o recebimento das vendas e retirada de todas as taxas/deduções. Medição: Lucro líquido dividido pela receita líquida de vendas e deve ser representada por uma fórmula Margem Líquida = (Lucro Líquido / Vendas) x 100 5 - Margem de Contribuição Margem de Contribuição representa quanto da venda de cada produto/serviço contribuirá para a empresa cobrir todos os custos e despesas fixas e ainda gerar lucro Conhecer a Margem de Contribuição que as vendas proporcionam é fundamental para o planejamento de qualquer empresa e essencial para poder tomar decisões relacionadas a investimentos e expansão. Se a MC não for boa o suficiente, a empresa pode estar vendendo bastante e mesmo assim tendo prejuízo. Para calculá-la é necessário que a organização tenha custos e despesas separados em fixos e variáveis.. As despesas variáveis são aquelas que não estão relacionadas a produção, mas aumentam em função do aumento das vendas, tais como comissões de vendedores e impostos sobre vendas. Margem de Contribuição= Preço de Venda – (Custo Variável + Despesa Variável) 6- Ponto de Equilíbrio (Break even Point) Ponto de Equilíbrio é a quantidade de receitas mínimas que uma empresa necessita para cobrir todos os seus custos e despesas.(Muito usado para definir metas de vendas). Medição: Soma-se as despesas fixas com as despesas financeiros e dividi-se pela % da margem de contribuição. Ponto de Equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição 7- Liquidez Corrente A Liquidez Corrente irá mostrar o valor monetário que uma empresa tem para receber a curto prazo, associado ao valor que precisa pagar no mesmo período de tempo. Indica as condições que a organização possui para cumprir suas obrigações em um curto prazo. Medição: Ativo circulante dividido pelo passivo circulante. Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: •Maior que 1: demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação das obrigações. •Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes. •Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as obrigações a curto prazo, caso precisasse. https://www.treasy.com.br/blog/indicadores-de-liquidez-corrente-seca-imediata-e-geral 8- Índice de Cobertura de Juros Mostra o quanto a empresa será capaz de saldar dos juros contratuais de suas dívidas e empréstimos sem gerar comprometimento no valor gerado em caixa. Uma das fórmulas mais utilizadas para o cálculo do índice de cobertura de juros é usar o valor do lucro antes do pagamento dos juros e impostos (EBITDA) e dividir pelas despesas financeiras brutas. Com esse indicador, é possível ter uma melhor ideia da influência dos juros e dívidas sobre seus negócios e traçar estratégias para diminuir o impacto sobre o seu caixa. Índice de Cobertura de Juros = (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda – LAJIR ou EBITDA) / (Despesas Com Juros durante o Ano) 9- ROIC – Retorno Sobre o Capital Investido Acrônimo de Return Over Invested Capital. Mede o retorno sobre o capital total investido, ou, é a soma do capital próprio acrescido do capital de terceiros. O ROIC é calculado através da relação entre o resultado líquido da empresa menos dividendos (NOPAT), dividido pelo valor contábil do capital. ROIC apresenta, em termos percentuais, quanto dinheiro a organização tem capacidade de gerar com o capital investido. Dessa forma, ele se torna um indicador bastante abrangente, capaz de mostrar com bastante exatidão o desempenho financeiro de uma empresa. ROIC = NOPAT / Valor Contábil do Capital Investido https://www.treasy.com.br/blog/retorno-sobre-o-capital-investido-roic A. Market Share (parcela de mercado) É um dos principais indicadores de desempenho de uma empresa, principalmente para pequenos e médios negócios. Mostra qual a fatia de mercado que a empresa atende, podendo dizer se ela é uma líder de mercado, seguidora ou se está em um nicho, auxiliando a definir as melhores estratégias para o negócio. B. Grau de Satisfação dos Clientes É responsável por proporcionar informações sobre os consumidores de uma empresa e seus níveis de satisfação. Ao monitorar esses dados, será possível compreender o comportamento do mercado, além de facilitar estratégias de fidelização de clientes e sua retenção. Para conhecer esse indicador, o ideal é fazer uma boa pesquisa de marketing, como a NPS, por exemplo, que determina, entre outros pontos, a percentagem de clientes que promovem sua empresa e a recomendam para amigos e conhecidos, os detratores, que falam mal de sua empresa, e os clientes que são indiferentes a ela. https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/execucao-da-estrategia/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/5-elementos-fundamentais-para-fornecer-um-bom-atendimento-ao-cliente-em-2018/ https://mindminers.com/pesquisas/como-fazer-uma-boa-pesquisa https://pluga.co/blog/vendas/net-promoter-score-nps/ VIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ordem MÊS Dia Tema Estudos Independentes 1 FEV 14 Aula Introdutória - Apresentação do Curso Avaliação de perfil dos alunos e adequação da metodologia de ensino 2 21 Gestão Produtiva Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert. Administração da produção para a vantagem competitiva. Capítulo 2. 3 28 Produtividade - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 4 MAR 6 Processos Decisórios - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 5 13 Visão, Missão e Metas de uma Organização Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4 (pg. 13 a 16). 6 20 Planejamento - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4. 7 27 Indicadores de Desempenho Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 8 ABR 3 Mapeamento de Fluxos Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 4. 9 10 Apresentação de Trabalho I: Tema: Planejamento Estratégico de Manufatura Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 1. 10 17 Aplicação da AP1 Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 11 24 Apres./Discussão Trabalho I em Sala de Aula Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 12 MAI 1 Apresentação de Trabalho II: Tema: Análise CBOK - Capítulo 6 Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 13 8 Apres./Discussão de Trabalho II em Sala de Aula Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 14 15 Avaliações Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia B3. 15 22 Avaliações Financeiras Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 16 29 Sistema Toyota de Produção - Lean Manufacturing Estudos e Revisão para a AP2 17 JUN 5 Aplicação da AP2 Estudos e Revisão para a AP3 18 12 6 Sigma (+ Software Minitab) Estudos e Revisão para a AP3 19 19 Software Minitab Estudos e Revisão para a AP3 20 26 Aplicação da AP3 Estudos e Revisão para Substitutivas 21 30 Aplicação das Substitutivas AP1, AP2 e AP3 Não Aplicável 2020.1 Produtividade e Decisão Aula Normal Aula Normal Mapeamento de Fluxos Operacionais A Gestão da Produção e a Sobrevivência das Empresas (Na verdade , trata-se de um prato de louça chinesa utilizado pelos equilibristas dos circos ) Mapeamento de Fluxos Operacionais CONTEXTO EMPRESA ORGANIZAÇÃO PESSOAS OBJETIVOS SISTEMAS - PROCESSOS Mapeamento de Fluxos Operacionais Processos Pessoas Equipamento Informação Objetivos Resultados Quais Procedimentos ? Qual a Sequência / Prioridade ? Quais Tarefas Específicas ? Quem é o responsável ? Mapeamento de Fluxos Operacionais + Insumos CONTEXTO EMPRESA ORGANIZAÇÃO PESSOAS OBJETIVOS SISTEMAS - PROCESSOS Mapeamento de Fluxos Operacionais Mapeamento de Fluxos Operacionais Produção Logística Distribuição Vendas Marketing Produção / Fabricação Montagem/ Assembling Embalagem Compra de Matéria-Prima Armazenagem Gestão de Estoques Informação ao Marketing Produtos para as Lojas Produtos para o Consumidor (On Line) Formulação da Ordem de Encomendas Criação e Gestão de Leads On Line Lojas Plano Estratégico e de Marketing Definição de Ordens de Produção Definição de Objetivos de Vendas INÍCIO FIM SISTEMAS - PROCESSOS Mapeamento de Fluxos Operacionais Sistema de Produção Sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados e com um objetivo comum. ENTRADA SAÍDAPROCESSO Funções de Transformação Requisitos Necessidades Atividades que Adicionam VALOR Fronteira do Sistema Capital Energia Materiais Instalações Informações Mão-de-Obra Outros Insumos Produtos Serviços Informação “Nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco” Mapeamento de Fluxos Operacionais Tipos de Processo de Produção Discreto Contínuo Sob Encomenda Repetitivo Projeto Oficina(Job Shop) Batelada (Batch) Massa Contínuo O Ambiente da Gestão da Produção (Algumas) Características dos Processos de Produção Discreto Contínuo Funcionalidade Alguns Aspectos da Gestão (Há Controvérsias) Custos de Produção Tempo Preparação e Operação Volume de Produção Tipos Produzidos (Variedade) Grau de Padronização Flexibilidade dos Recursos Dedicação dos Recursos(Tempo) Projeto Jobbing Batch Massa Contínua ALTO BAIXO ALTO BAIXO BAIXO ALTO ALTA BAIXA BAIXO ALTO ALTA BAIXA ALTA BAIXA ALTA Mapeamento de Fluxos Operacionais ❖ Produto ❖ Tecnologia ❖ Arranjo Físico (Lay –Out) ❖ PCP ❖ Engenharia ❖ Segurança ❖ Meio Ambiente ❖ Produtividade ❖ Qualidade ❖ Custo ❖ ... Classificações dos Sistemas de Produção Função da Atividade Fim Manufatura Serviço Transporte Suprimento Extração Cultivo Função da Interação com o Cliente Produção para Estoque (MTS – Make to Stock) Montagem sob Encomenda (ATO – Assembly to Order) Produção sob Encomenda (MTO – Make to Order) Projeto sob Encomenda (PTO – Project to Order) Atividade Econômica Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Padronização do Produto Produto Padronizado Produto Sob Encomenda Padronização do Serviço Serviço em Massa Loja de Serviço Serviço Profissional Criação Mapeamento de Fluxos Operacionais Administração de um Sistema de Produção É a tomada de decisões gerenciais (táticas e operacionais) referentes às seguintes questões lógicas básicas : ✓ O Que Produzir ✓ Quanto Produzir ✓ Quando Produzir ? Retomando : ✓Com que Recursos Produzir ✓Como Produzir (Know-How/Tecnologia) Mapeamento de Fluxos Operacionais Funções Amplas do Sistema de Administração da Produção ✓ Suporte para alcançar os objetivos estratégicos da Organização ✓ Apoio à tomada de decisões Logísticas Para cumprir estas funções, o Sistema deve ser capaz de : 1. Planejar as necessidades atuais e futuras de capacidade produtiva da organização. 2. Definir e Planejar os Recursos necessários à realização da Produção (Instalações, Equipamentos, Materiais, Mão-de-Obra, Informações, etc.) 3. Planejar os níveis adequados de estoques de matérias-primas, semiacabados e produtos finais , nos lugares certos. 4. Programar atividades de produção para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados (em cada momento, nas coisas certas e prioritárias) 5. Acompanhar e fazer cumprir os objetivos programados dentro dos parâmetros estabelecidos. 6. Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situação corrente dos recursos ( pessoas, equipamentos, instalações e materiais) e das ordens (compra e produção) 7. Ser capaz de definir os menores prazos possíveis aos clientes, e........... cumpri-los. 8. Ser capaz de agir e reagir eficazmente com relação à Produtividade, à Qualidade e os Custos .. (Tudo o que envolve o Fluxo Físico de Materiais no Tempo) Mapeamento de Fluxos Operacionais A Gestão da Produção e a Sobrevivência das Empresas Mapeamento de Fluxos Operacionais Como Instalar Software ARENA https://www.youtube.com/watch?v=8QKvZgN10qw Tableau Power BI (Microsoft) Arena Promodel Aulas Prof. Whashington Gomes Aula 1 : https://www.youtube.com/watch?v=Fm733zLnSQc Aula 2 : https://www.youtube.com/watch?v=IMF7Gf85a5I + 3 e 4 https://www.youtube.com/watch?v=merUYMASzWw + Laboratório 110 ???? ??????? Apresentação : www.youtube.com/watch?v=Kv7bnXqoP5o Tutorial ( em Inglês) www.youtube.com/watch?v=awYoMRcD6qc https://www.youtube.com/watch?v=Fm733zLnSQc https://www.youtube.com/watch?v=Fm733zLnSQc https://www.youtube.com/watch?v=IMF7Gf85a5I https://www.youtube.com/watch?v=merUYMASzWw https://www.youtube.com/watch?v=merUYMASzWw VIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ordem MÊS Dia Tema Estudos Independentes 1 FEV 14 Aula Introdutória - Apresentação do Curso Avaliação de perfil dos alunos e adequação da metodologia de ensino 2 21 Gestão Produtiva Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert. Administração da produção para a vantagem competitiva. Capítulo 2. 3 28 Produtividade - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 4 MAR 6 Processos Decisórios - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 5 13 Visão, Missão e Metas de uma Organização Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4 (pg. 13 a 16). 6 20 Planejamento - Conceitos Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C4. 7 27 Indicadores de Desempenho Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C3. 8 ABR 3 Mapeamento de Fluxos Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 4. 9 10 Apresentação de Trabalho I: Tema: Planejamento Estratégico de Manufatura Leitura sugerida: Apontamentos + Bibliografia C2: Capítulo 1. 10 17 Aplicação da AP1 Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 11 24 Apres./Discussão Trabalho I em Sala de Aula Leitura Obrigatória: CBOK - Capítulo 6 - Gerenciamento de Desempenho de Processos 12 MAI 1 Apresentação de Trabalho II: Tema: Análise CBOK - Capítulo 6 Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 13 8 Apres./Discussão de Trabalho II em Sala de Aula Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 14 15 Avaliações Operacionais Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia B3. 15 22 Avaliações Financeiras Leitura sugerida: Apontamentos e Notas de Aula + Bibliografia C1. 16 29 Sistema Toyota de Produção - Lean Manufacturing Estudos e Revisão para a AP2 17 JUN 5 Aplicação da AP2 Estudos e Revisão para a AP3 18 12 6 Sigma (+ Software Minitab) Estudos e Revisão para a AP3 19 19 Software Minitab Estudos e Revisão para a AP3 20 26 Aplicação da AP3 Estudos e Revisão para Substitutivas 21 30 Aplicação das Substitutivas AP1, AP2 e AP3 Não Aplicável 2020.1 Produtividade e Decisão Seis Sigma Sigma ≡ σ ( letra grega empregada em estatística, e significa desvio-padrão, que é a medida da variação que um conjunto de dados sofre.) “6 Sigma é uma metodologia para a melhoria de processos que faz com que se atinjam níveis de defeitos da ordem de 3,4 partes por milhão, para as características críticas de qualidade (CTQs)” (Mikel Harry – Motorola - pai do 6 Sigma) “6 Sigma é algo mais abrangente. Na verdade, é uma filosofia de negócios que visa a produção de bens e serviços virtualmente isentos de defeitos.”( Jack Welch, ex CEO GE) Seis Sigma Histórico O 6 Sigma, foi um novo conceito chamado de “Qualidade Classe Mundial”, e teve como objetivo a expressão “no alvo com mínima variação”. Isto significava que o “alvo” era descobrir o que os clientes queriam para poder fornecer-lhes sempre o mesmo produto, bem ou serviço. “Com mínima variação” era fornecer o produto, bem ou serviço, conforme foi combinado com o cliente, ou seja, cumprir o prazo de entrega, com a qualidade combinada, na quantidade solicitada e com o preço estabelecido. Seis Sigma então, foi um conjunto de práticas (originalmente desenvolvidas nos anos 80 pela Motorola - USA) para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos e não conformidades. Diferente de outras formas de gerenciamento de processos produtivos ou administrativos da época, o Six Sigma teve como prioridade a obtenção de resultados de forma planejada e clara, tanto de qualidade e principalmente financeiros.. Fundamentos Reduzir de forma contínua a variação nos processos, eliminando defeitos ou falhas nos produtos e serviços através do pensamento estatístico, e também, alinhando a qualidade com as estratégias da organização, além da ênfase na relação custo-benefício dos projetos de melhoria. O Seis Sigma foi muitas vezes compreendido como panacéiageral, mas é na realidade uma ótima solução de médio e longo prazos, se aplicado com seriedade e sem falsas expectativas. A implantação do 6 Sigma tem o intuito de incrementar, estruturadamente, a qualidade por meio da melhoria contínua dos processos envolvidos na produção, considerando todos os aspectos importantes para o negócio. Essa metodologia também prioriza o aumento da rentabilidade, pois concentra os esforços na redução dos custos da qualidade e no aperfeiçoamento da eficiência e eficácia de todas as operações que atendem às necessidades dos clientes.. Seis Sigma Conceitos Defeito é qualquer coisa que bloqueie ou iniba um processo de atingir maior produtividade. Cliente = Clientes Internos + Clientes Externos. CTQ - Clientes têm necessidades e exigências ao adquirirem produtos ou serviços, porém algumas são mais importantes ou mais vitais do que outras, e são denominadas Característica Crítica de Qualidade - CTQs. Produtos também são Serviços. (e vice versa) Características • Ênfase no controle da qualidade. • Análise e solução de problemas usando os recursos disponiveis de uma forma correta. • Uso sistemático de ferramentas estatísticas. • Utilização de metodologias PDCA / DMAIC. Alguns Princípios do Pensamento Estatístico ✓ Todo trabalho executado é um processo. ✓ Todo processo pode sofrer variações. ✓ Para melhorar processos é preciso diminuir as variações no Diagrama SIPOC. (ou, em português, Diagrama FEPSC - Fornecedor → Entradas → Processo → Saída → Cliente. ✓ Clientes têm necessidades e expectativas que devem ser atendidas para que eles se sintam satisfeitos, garantindo assim o sucesso da empresa. Executivo Líder - Principal responsável pela implantação do 6 Sigma. Responsável por conduzir e gerenciar as iniciativas do projeto, tais como: tomar decisões de qual metodologia ou estratégia adotar e a seleção das pessoas chave que facilitarão a implantação. Campeão - Dão as diretrizes gerenciais para as equipes. Têm a liderança administrativa dos projetos que devem melhorar a qualidade e a produtividade. Dão suporte aos outros integrantes da equipe. Selecionam, revisam e alimentam o grupo com soluções nos problemas-chave do projeto. Master Black Belt – Auxiliam os Campeões a escolherem novos projetos de melhoria, assim como nos treinamento. Sua liderança é mais técnica do que gerencial. Dedicam tempo integral ao projeto de 6 Sigma e para isso recebem treinamento técnico intensivo para a solução de problemas complexos. São responsáveis por treinar e instruir os Black e Green Belts. Black Belts - Lideram equipes, aplicam em projetos específicos as ferramentas e os conhecimentos de técnicas estatísticas e de solução de problemas. Dedicam tempo integral aos projetos e podem treinar Green Belts. Um bom Black Belt deve sempre buscar novos conhecimentos e ter facilidade no aprendizado, pois o 6 Sigma envolve ferramentas quantitativas que exigem aptidão para utilização. Além disso, todos os projetos têm prazo e orçamento apertados, que se não forem cumpridos poderão levá-lo ao fracasso. Deve então, saber trabalhar sob pressão. Deve possuir também, iniciativa, entusiasmo, facilidade de relacionamento com as pessoas, boa comunicação, ser motivado para alcançar resultados, ter coragem de efetuar as mudanças necessárias, exercer influência, ter habilidade no trabalho em equipe e ter excelentes conhecimento na área em que trabalha. Green Belt - Dedicam de 15% a 20% do seu tempo ao projeto, pois faz parte de suas tarefas diárias executar o 6 Sigma. Auxiliam os Black Belts na coleta de dados e lideram projetos menos complexos. O treinamento do Green Belt é mais simples que o recebido pelo Black Belt. Yellow Belt – Profissionais com conhecimento básico de Qualidade (fazem parte dos projetos 6 Sigma). White Belt – profissionais com conhecimentos básicos de Qualidade (normalmente dão suporte às equipes 6 Sigma). Seis Sigma As Funções da Estrutura 6 Sigma Seis Sigma Métodos de Aplicação Projetos Six Sigma seguem duas metodologias inspiradas pelo PDCA. Estas metodologias, compostas de cinco fases cada, são chamadas pelos acronimos DMAIC e DMADV. DMAIC • DMAIC é usado para projetos focados em melhorar processos de negócios já existentes e é um ciclo de desenvolvimento de projetos de melhoria utilizado na estratégia Seis Sigma. • O DMAIC não é efetivo somente na redução de defeitos, sendo abrangente para projetos de aumento de produtividade, redução de custo, melhoria em processos administrativos, entre outras oportunidades. • Cada letra representa sequencialmente uma etapa do processo de evolução de um determinado projeto: Define - Definir Measure - Medir Analyse - Analisar Improve - Melhorar Control – Controlar Nota 1 : O DMAIC tem também como característica marcante o enfoque na mensuração das informações, ou seja, a obtenção de dados quantitativos - evidências objetivas - durante todas as etapas do projeto. Nota 2 : Apesar de ser comparado ao ciclo PDCA, existem características que diferenciam essas duas técnicas.. DMAIC Conceituando o ciclo DMAIC de uma forma mais técnica, ele se baseia na precisa identificação, análise, melhoria e controle dos fatores de influência que contribuem para a variabilidade do processo. Dentro de cada etapa do ciclo DMAIC existem atividades suportadas por ferramentas e técnicas estatísticas para se atingir adequadamente os objetivos de cada uma dessas etapas e consequentemente o objetivo principal do projeto. Sequencia Six Sigma 1. Definição e desdobramento dos KPIs (Key Performance Indicators) gerenciais da empresa. 2. Geração de um documento denominado “Business Case” para cada KPI selecionado. 3. Deste documento são estabelecidas as diretrizes de trabalho com as informações acerca da descrição do problema, meta objetivada, ganhos potenciais, escopo de atuação, restrições nos recursos 4. Definição do “Sponsor” do projeto. 5. Direcionamento de recursos para as oportunidades mais significativas em relação à gestão do negócio da Empresa e quantificar os ganhos financeiros dos projetos.(Esta contabilização de ganhos e consequente necessidade de participação da área financeira na definição e validação desses cálculos – antes, durante e depois dos projetos - é um diferencial do DMAIC em relação a outros modelos de melhoria.) Seis Sigma - Definir o escopo do Projeto com Precisão (Project Charter). - Identificar a Voz do Cliente–QFD/CTQ. - Desenhar o Mapa do Processo. - Obter/Levantar dados atuais do processo. - Identificar os problemas prioritários - Análise do Sistema de Medição - Analisar os dados coletados - Identificar/Determinar causas dos problemas - Medir/Quantificar a correlação entre variáveis - Analise de alternativas - Elaborar Plano de Ação - Propor/Avaliar / Implementar mudanças no processo - Garantir que o alcance da meta seja mantido a longo prazo - Padronizar as alterações - Monitorar as variáveis críticas do processo para manter a capacidade estabelecida e indicar futuras melhorias. DMAIC Define – Definir Measure – Medir Analyse – Analisar Improve – Melhorar Control – Controlar A metodologia DMAIC possui cinco fases: • Define the problem: definição do problema a partir de opiniões de consumidores e objetivos do projeto. • Measure key aspects: mensurar e investigar relações de causa e efeito. Certificando que todos os fatores foram considerados, determinar quais são as relações. Dentro da investigação, procurar a causa principal dos defeitos. • Analyse: analisar os dados e o mapeamento para a identificação das causas-raiz dos defeitos e das oprotunidades de melhoria. • Improve the process: melhorar e otimizar o processo baseada na análise dos dados usando técnicas como desenho de experimentos, poka-yoke ou à prova de erros, e padronizar o trabalho para criar um novo estado de processo. Executar pilotos do processo para estabelecer capacidades. • Control: controlar o futuro estadode processo para assegurar que quaisquer desvios do objetivo sejam corrigidos antes que se tornem em defeitos. Implementar o CEP e continuamente monitorar os processos. Seis Sigma DMADV Define – Definir Measure – Medir Analyse – Analisar Design – Projetar Verify – Verificar DMADV é utilisado em projetos de novos produtos e processos. A metodologia DMADV, também conhecida como DFSS ("Design For Six Sigma"), possui 5 fases: • Define goals: definir objetivos que sejam consistentes com as demandas dos clientes e com a estratégia da empresa. • Measure and identify: medir e identificar características que são criticas para a qualidade, capacidades do produto, capacidade do processo de produção e riscos. • Analyze: analisar para desenvolver e projetar alternativas, criando um desenho de alto nível e avaliar as capacidades para selecionar o melhor projeto. • Design details: projetar detalhes, otimizar e planejar a verificação do projeto. Esta fase se torna uma das mais longas por necessitar muitos testes. • Verify the design: verificar o projeto, executar pilotos do processo, implementar o processo de produção e entregar ao proprietário do processo. Seis Sigma Metodologia Seis Sigma ✓ Quantitativa ✓ Estruturada ✓ Disciplinada ✓ Focada na melhoria de processos já existentes com pouco ou nenhum investimento ✓ Utiliza-se de um método estruturado (método DMAIC) ✓ Utiliza-se de ferramentas estatísticas para atacar diversas oportunidades nas empresas Os principais objetivos do Seis Sigma >>> ligados à gestão do negócio <<< Fatores Críticos de Sucesso do Seis Sigma Lucratividade Seis Sigma ✓ Redução de custos ✓ Otimização de produtos e processos ✓ Incremento da satisfação do cliente Projetos para Mensuração ($$$) Método (DMAIC) Comprometimento (Empresa + Belts) Foco do Seis Sigma • Reduzir a variabilidade • Tornar o processo eficaz • Reduzir os defeitos Integração Seis Sigma Foco do Lean Manufacturing • Reduzir os desperdícios • Tornar o processo eficiente • Aumentar velocidade Lean Lean Manufacturing 6 Sigma • Economia de dinheiro. • Aumento de lucros. • Satisfação de mais clientes. • Realização de mais negócios. Implantação A questão da cultura organizacional é relevante e exige peparação e treinamentos específicos quando se trata do Seis Sigma. A prova disso é o fato de que as empresas que implantaram este programa são as de maior tradição na implantação se programas e sistemas de qualidade. Os fatores-chave para o sucesso da implantação do Seis Sigma são : • Envolvimento e comprometimento da alta administração (desde o nº 1). • Habilidades de gerenciamento de projeto. • Priorização e seleção de projeto. • Revisões da documentação. • Foco no cliente. Principais Dificuldades na Implantação Seis Sigma ✓ Falta compreensão da metodologia fazendo com que os conceitos envolvidos sejam transmitidos de forma errônea, prejudicando a organização. ✓ Forte resistência inicial a sua aplicação por parte dos colaboradores e equipes. ✓ Pouca disponibilidade de funcionários para a realização de treinamentos e estudos, dentre outras atividades. ✓ A complexidade das operações realizadas. ✓ Os treinamentos internos, já que para o Seis Sigmas são muito mais complexos do que para a maioria dos outros programas de qualidade. ✓ O manuseio das ferramentas da qualidade dentro do “Total Flow Management” (TFM), “Total Quality Management” (TQM) e “Total Productive Maintenance” (TPM), entre elas: mapeamento do processo, trabalho padronizado, gráfico de Pareto, análise de regressão, análise de quebras, matriz de habilidades, controle estatístico de processo, entre outras].....>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Seis Sigma Sequência e Ferramentas DMAIC 1. Definir • Definição do Projeto • Voz do Cliente + CTQ (Critical To Quality) • Benchmarking e Definição de Meta 2. Medir • Mapa do Processo • Espinha de Peixe • Matriz Causa e Efeito • Matriz Esforço-Impacto 3. Analisar (propor, priorizar, testar e executar as soluções para o problema : 30 – 60 Dias) • Análise dos Sistemas de Medição • FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) • Mapa de Análise Estatística (Correlação/Dispersão/Regressão Linear Simples/Teste de Hipótese/Qui-Quadrado, ANOVA, etc.) 4. Melhorar (Improve) • Brainstorming • Diagrama de Árvore • Matriz de Priorização (Custo/Facilidade de Implantação/Impacto Positivo) • Plano de Ação 5W2H 5. Controlar • Cartas de Controle • Diário de Bordo • OCAP (Out of Control Action Plan) : Ocorrência > Causa > Ação • Escopo de Projeto, Equipe, Cronograma e Comunicação • SIPOC (Diagrama : Supplyer-Input-Process-Output-Client) • Contrato do Projeto (Project Charter) - Compromisso • Estatística (Histograma, BoxPlot, etc.) • Capacidade do Processo • Software Minitab • Procedimento Operacional Padrão • Poka Yoke • SMED (Single Minute Exchange of Dies) • Kaizen • Programa 5S PDCA X DMAIC X MASP Ferramentas Utilizadas no Seis Sigma Existe uma variedade de ferramentas, técnicas e métodos utilizados na busca dos Seis Sigma, e existem diferenças significativas na sua aplicação a processos técnicos e não-técnicos. Entre elas: • Planejamento de Ação Análise de Variância Benchmarking • Box Plots Sessões de Brainstorming Matriz de Causa e Efeito • Diagramas de Causa e Efeito Folhas de Verificação • Diagramas de Concentração Gráficos de Controle • Diagramas de Afinidade Gráfico de Barras • Distribuição Binomial Análise de Custo/Benefício • Análise de Tempo de Ci Milhão de Defeitos por Oportunidades • Defeitos por Milhão Defeitos por Unidade • Gráfico de Fluxo FMEA`s Gráficos Hierárquicos • Histogramas Análise de Regressão Múltipla • Distribuições Normais Diagramas de Pareto Gráficos de Setores • Análise da Capacidade do Processo Mapeamento do Processo • Análise de Causa Raiz Planos Amostrais • Diagramas de Dispersão Análise de Valor Voz do Cliente Seis Sigma Erros Detectados pelo 6 Sigma (Esta listagem é dos anos 80’, porém encontramos muitos ítens ainda em 2020) I. Enfatizar somente a qualidade, sem levar em consideração a estratégia da empresa. II. Formação de especialistas da qualidade sem visão de sistemas ou habilidade na análise para tomada de decisão. III. Falta de mensuração de resultados em termos de ganhos monetários. IV. Falta de criação de uma infraestrutura que libere recursos para melhoria de processo. V. Enfatizar requisitos mínimos de aceitação de produtos ao invés de melhoria contínua. VI. Trabalhos em muitos projetos ao mesmo tempo. VII. Nenhum proprietário (pai) para o problema. VIII. Hábito no gerenciamento de uma organização funcional (e não focada no cliente). IX. Falta de treinamento ou pessoas com experiência. X. Falta de métricas para processos com impacto no cliente. XI. Ausência de sistemas financeiros ou de informação integrados. XII. Enfoque fragmentado dos processos.. Cartas Minitab FIM
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