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DIREITO_URBANA_STICO_BAIRRO_SA_FINAL_1 PPTX

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REPENSAR O TERRITÓRIO URBANO A PARTIR DA legislação urbana
ATIVIDADE 3
Gabriela Ribeiro
Gabriela Toubes 
Natan Argente
Veronyca Flores
1
HISTÓRIA – BAIRRO SÉ:
 Em 1554, foi presidida a primeira missa no povoado de São Paulo e Piratininga por um grupo de jesuítas recém chegado de Portugal, que tinham a missão de catequizar. 
 Por isso, a primeira construção foi o Colégio dos Jesuítas, atualmente é conhecido por Pateo do Collegio. 
 A região foi marcada por intenso conflitos entre tribos indígenas.  
 Anos mais tardes, a cidade sofreu um considerável crescimento populacional que permitiu acesso a região central. 
 A primeira igreja foi construída e ao redor ocorreu o povoamento da área e da cidade. Séculos depois essa igreja foi reconstruída e recebeu o nome de Catedral da Sé.  
 Em 1870 e 1880, o comércio era diversificado por causa dos imigrantes espanhóis, italianos, japoneses e de outros lugares para trabalhar na colheita de café. 
Colégio dos Jesuítas
2
HISTÓRIA / LOCALIZAÇÃO
Município – Distrito
Distrito - bairro
Bairro
 A partir do século XIX, a cidade recebeu melhorias como: alargamento de ruas, calçamentos, canalização de água e iluminação pública. O largo da Sé, nesse período também foi reformado. 
 Em 1934, foi implantado na praça da Sé, o marco Zero, que inicialmente surgiu para enumerar as residências da região e mais tarde para demarcar a distância entre a rodovia e a região central. 
 Foi inaugurado a estação de metrô e a praça reaberta em 1978. O lugar se tornou palco evento político como: Diretas Já em 1984. 
 Atualmente o bairro é conhecido pelo turismo, serviços, comércio variados e lugares históricos. 
Por conta de ser um bairro histórico da cidade de São Paulo, na Sé existe uma imensa disponibilidade e variedade de serviços que atendem aos moradores locais e de outros bairros, isso favorece o aumento do adensamento sem prejudicar a morfologia e funcionamento geral do ambiente urbano.
EQUIPAMENTOS 
DO BAIRRO
Rua Direita - 1862
Rua Direita - 2009
Rua Direita - 1900
5
Igreja Matriz da Sé - 1750
Igreja Matriz da Sé -1927
Igreja Matriz da Sé - atualmente
6
ZC: (Zona de Centralidade) Porções do território voltadas à promoção de atividades típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, coexistindo usos residenciais e não residenciais. 
ZEIS: (Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável) Destinadas a conservação da paisagem e a implantação de atividades compatíveis com a manutenção dos recursos ambientais.
ZEIS-3: Áreas com ocorrência de imóveis ociosos, subtilizados, não utilizados, encortiçados ou deteriorados em regiões dotadas de serviços, equipamentos e infraestrutura. 
ZEIS-5: Lotes ou conjunto de lotes preferencialmente vazios ou subutilizados, situados em áreas dotadas de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas.
Áreas Públicas
O bairro da SÉ se encontra dentro das zonas de:
Macrozona de estruturação e Qualificação urbana
Macroárea de estruturação Metropolitana
Centro
No perímetro do bairro existem as zonas:
ZC
ZEIS-3
ZEIS-5
ÁREAS PÚBLICAS
ZONEAMENTO ATUAL DO BAIRRO 
Diretrizes de ocupação
7
	A partir de análises feitas acerca do zoneamento atual do bairro e do tipo de edificação que se encontra estabelecida no mesmo, chegamos à conclusão de que seria interessante no ponto de vista sociocultural a adoção de diretrizes que visam:
A retribuição de recursos oriundos de práticas urbanísticas;
Reduzir a distancia entre o trabalho e habitação;
A preservação do patrimônio histórico existente, assim como as paisagens e cultura que contribuem para a memoria coletiva
Combater as praticas negativas utilizadas pelo mercado imobiliário e garantir o cumprimento da função social das propriedades.
Manipular a disponibilidade de espaços a partir do controle da verticalização
Estabelecimento de politicas habitacionais a fim de trazer diversidade e densidade para as áreas centrais.
Estímulo da vitalidade nos ambientes urbanos a partir de incentivos para estabelecimentos comerciais e disposições que beneficiem o transito de pedestres pela malha urbana.
Incentivo ao uso de transporte publico, à pé e de bicicleta aliado à politicas de desestímulo do uso de carros.
PROPOSTA
8
ZONEAMENTO PROPOSTO
ZEU-U: (Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana) Articulam mobilidade e desenvolvimento urbano com o objetivo de reverter o modelo de estruturação urbana e ampliar o direito da população à cidade, reequilibrando a distribuição entre moradia e emprego. É uma estratégia de otimização da infraestrutura existente que visa potencializar o aproveitamento do solo urbano ao longo da rede de transporte coletivo de média e alta capacidade, bem como buscar a integração territorial das políticas públicas de transporte, habitação, emprego e equipamentos sociais.
ZEPEC: (Zona Especial de Preservação Cultural) Porções do território destinadas à preservação, valorização e salvaguarda dos bens de valor histórico, artístico, arquitetônico, arqueológico e paisagístico, constituintes do patrimônio cultural do Município. Imóveis ou áreas que são ou que vierem a ser tombados por legislação municipal, estadual ou federal enquadram-se como ZEPEC.
ZEPEC-AUE: visa a preservação de porções do território com características singulares tanto para a morfologia urbana, arquitetônica e paisagística, como cultural e simbólica, constituindo elementos representativos do processo de urbanização de determinada época.
ZEPEC-APPa: É demarcada para a proteção de localidades com características ambientais significativas, tais como parques, jardins, praças, monumentos, viadutos, pontes, passarelas, formações naturais, áreas indígenas, dentre outras.
TICP: (Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem) Áreas que concentram atividades, instituições culturais, elementos urbanos materiais, imateriais e de paisagem importantes para a memória e identidade da cidade, formando polos de atratividade social, cultural e turística.
Terminais de Ônibus	Metrô Metrô (linha)
Faixa Exclusiva de Ônibus	
9
Política urbana e seus instrumentos
	A lei do Estatuto da Cidade veio com o objetivo de reforçar o papel do Poder Público municipal como o principal executor da política de desenvolvimento urbano. Com isso, a lei tem como papel, o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade, buscando a construção de cidades sustentáveis, o direito à terra, à moradia, ao trabalho, ao lazer, ao transporte, aos serviços públicos, e principalmente pelo direito democrático e pela participação popular nas decisões que afetam o município. A lei conta com instrumentos como:
Planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
Planejamento municipal, em especial: 
Plano diretor;
Políticas de parcelamento, uso e ocupação do solo e zoneamento ambiental;
diretrizes e planos orçamentários;
planos de desenvolvimento econômico e social.
Instrumentos tributários e financeiros como:
Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU);
Incentivos e benefícios fiscais e financeiros.
 Instrumentos jurídicos e políticos como:
Desapropriação, servidão e limitações administrativas;
tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
instituição de zonas especiais de interesse social;
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios (PEUC);
usucapião especial de imóvel urbano;
outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
transferência do direito de construir;
operações urbanas consorciadas em conjunto com a prefeitura;
referendo popular e plebiscito.
10
	Os principais instrumentos e os mais utilizados pelo poder público são os planos diretores, o IPTU progressivo no tempo, Usucapião, direito de superfície, EIA e EIV e a gestão democrática.
	No bairro da sé, apesar de estar na área de abrangência das politicas impostas pelo Estatuto da cidade através do novo plano diretor da cidade, ainda possui áreas em que sepodem ser aplicados instrumentos citados acima, em especial o IPTU progressivo, parcelamento, edificação ou utilização compulsórios e a transferência do direito de construir pelo fato de possuir uma quantidade significativa de lotes subutilizados para uma centralidade desse tipo. A aplicação de tais instrumentos teriam como consequência a democratização da área através de políticas que através de instrumentos jurídicos democratizam a participação população da cidade.
POLÍTICA URBANA E SEUS INSTRUMENTOS 
11
ZEPEC: (Zona Especial de Preservação Cultural):
Uso da outorga onerosa;
Uso da cota ambiental;
Uso da cota de solidariedade;
Uso misto nos pavimentos térreos maiores que 10.000m²;
Incentivo fiscais para imóveis e projetos com o objetivo de preservação histórica, cultural, paisagísticas e imateriais relacionados à cidade e região.
TICP: (Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem):
Incentivo fiscais para imóveis e projetos com o objetivo de preservação histórica, cultural, paisagísticas e imateriais relacionados à cidade e região;
Incentivo e facilitação burocrática à indivíduos/instituições que desejam ter acesso especial à área para a criação de conteúdo cultural e/ou uso em atividades recreativas/culturais.
ZEIS: (Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável):
APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS
ZEU-U: (Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana):
Uso da outorga onerosa do direito de construir em edifícios acima do C.A máximo de 1;
Implementação da cota ambiental (adoção de estratégias como soluções paisagísticas e sustentabilidade em geral como requisito regulamentário);
Adoção da cota de máximo índice de habitações por empreendimento a fim de estabelecer um numero mínimo de habitações na área construída a fim aumentar a densidade populacional de certas áreas;
Obrigatoriedade de um numero mínimo de vagas de bicicleta e construção de equipamentos que atendam os ciclistas (vestiários, etc.) em empreendimentos com um C.A acima do máximo estabelecido, assim como a desobrigação do oferecimento de vagas de garagem;
Uso misto nos pavimentos térreos maiores que 10.000m²;
Uso da cota de solidariedade (contribuição monetária demandada à imóveis acima de 20.000m²).
ZEIS-3: 
Proposição do uso da Operação Urbana Consociada a fim de transformar a área fabril em área institucional que atenda a demanda de equipamentos públicos e moradia da área;
Instauração do PEUC, sendo 60% da área construída direcionada à Habitações de Interesse social;
Aplicação do IPTU progressivo seguido de Desapropriação mediante a pagamento com títulos da divida publica à imóveis que não cumpram os prazos estabelecidos pelo estatuto para que seja exercido o sua função social.
ZEIS-5: 
Os imóveis em que cortiços foram estabelecidos irão estar sujeitos ao Direito de Preempção, para que seja feita a regularização da posse da propriedade ou a implementação de uma Habitação de Interesse social.
	No zoneamento atual, existem essencialmente dois tipos de zoneamento, as ZC (Zona de Centralidade) e ZEIS (Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável) e a partir da análise constatamos que devido a presença eixos viários importantes (Eixo Av. Prestes Maia, Av. Senador Queiroz, Av. Rangel Pestana, Av. da Liberdade e a Av. Radial Leste) nas limitações do bairro e porções territoriais dotadas de bens de alto valor cultural, era interessante uma revisão do zoneamento da área.
	Começamos por pela instauração de ZEU-U’s ao longo dos grandes eixos viários diante localizados nos limites do bairro, com a finalidade de reequilibrar a distribuição entre moradia e emprego. Otimizando a infraestrutura existente e potencializar o uso do solo ao longo da rede de transporte coletivo.
	Também designamos como ZEPEC-AUE as porções centrais do baixo em que se localizam instrumentos culturais importantes como obras de arte e monumentos em espaços públicos, bens registrados como patrimônio imaterial, locais que receberam o selo de valor cultural em virtude das atividades neles desenvolvidas e locais que receberam placas do Inventário da Memória Paulistana. Acreditamos que tais localidades devem ser preservadas devido ao seu alto valor artístico, arquitetônico, histórico e paisagístico. E denominamos como ZEPEC-APPa as localidades com características ambientais significativas para o bairro.
	As ZEPECs tem como objetivo promover e incentivar a preservação, a conservação, o restauro e a valorização do patrimônio cultural no âmbito do Município, preservar a identidade dos bairros e das áreas de interesse histórico-cultural, valorizando as características históricas, sociais e culturais, Estimular a fruição e o uso público do patrimônio cultural e possibilitar o desenvolvimento ordenado e sustentável das áreas de interesse histórico e cultural, tendo como premissa a preservação do patrimônio cultural.
	A implementação das ZEPEC’s introduzem instrumentos de gestão pertinentes como a outorga onerosa do potencial construtivo adicional, que se consiste na possibilidade de ser utilizada a outorga onerosa também em imóveis classificados como ZEPEC, o plano de ação e salvaguarda do bem tombado no qual obriga a elaboração de planos de ação visando a preservação, a conservação, o restauro, a utilização e a valorização dos bens tombados, uma vez que apenas o tombamento não é suficiente para garantir sua preservação, o plano integrado para a área envoltória de bens tombados, em que deverão ser elaborados planos específicos para as áreas envoltórias dos bens tombados, explicitando as restrições e as qualidades pretendidas para esses territórios e a a isenção fiscal de IPTU, benefício que fica condicionado à execução de obras de restauração, conservação e recuperação de bens tombados ou do ateste de excelência de conservação do imóvel pelo órgão municipal competente.
	Outra tipologia de zoneamento proposta foram a instauração de TICP’s por conta do fato de o bairro existir desde o surgimento da cidade e por possuir uma concentração de elementos urbanos materiais e imateriais importantes para a memoria e identidade da cidade, com o intuito de que esse tipo de localidade seja preservado.
JUSTIFICATIVA DO ZONEAMENTO:
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GABARITO E USO DO SOLO
Comércio e serviços
Comércio/serviços e Industria/armazéns
Residencial e Comércio/serviços
Residencial vertical médio/alto padrão
Residencial vertical baixo padrão
Residencial horizontal médio/alto padrão
Escolas
Sem predominâncias
Sem Informação
Até 92 hab/ha
92- 146 hab/ha
146 - 207 hab/ha
207 - 351 hab/ha
351 - 30346 hab/ha
14
APLICAÇÃO DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS
	O bairro da Sé, por conta de ser um bairro já consolidado, possui poucas áreas que ainda se encontram não edificadas. Os novos empreendimentos que foram estabelecidos no bairro foram erguidos em localidades oriundas de parcelamentos de áreas subutilizadas de terrenos ou de demolições.
	O objetivo geral em que desejamos alcançar com esses índices é principalmente o adensamento, estruturação metropolitana, qualificação da urbanização consolidada e redução da vulnerabilidade urbana, e para que isso seja alcançado, os seguintes índices foram propostos.
	Um C.A mais alto permite com que proventos oriundos de grandes empreendimentos sejam deve ser revertidos para a sociedade. Os recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo aos empreendimentos que construam acima do Coeficiente Básico serão investidos em melhorias urbanas em toda cidade. Caso o empreendedor queira construir além do Coeficiente de Aproveitamento Básico, até o limite máximo estabelecido, terá que pagar uma contrapartida financeira chamada Outorga Onerosa, que é destinada ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.
	Na proposta do novo zoneamento do bairro, foi sugerida a instauração de Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana, que visa potencializar o aproveitamento do solo urbano ao longo da rede de transporte coletivo de média e alta capacidade. Por conta de tal característica, edificações de CA maisalto juntamente com cotas de parte máxima de terreno baixas possibilitam empreendimentos de alta densidade.
15
Zona Centralidade ZC
Zona Especial de Interesse Social ZEIS 2
Zona Especial de Interesse Social ZEIS 3
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana
(ÍNDICES PROPOSTOS):
 
Dimensões do Lote ZC e ZEIS 2 e 3 
Frente Mínima	5m 
Máxima 		150m
Área Mínima 	125m²
Máxima 		20.000m²
Coeficiente Aproveitamento ZC 
Mínimo 		0,7
Básico		1
Máximo		2
Coeficiente de Aproveitamento ZEIS 2 e 3
Mínimo		0,7
Básico 		1
Máximo 		2
Coeficiente de aproveitamento ZEU-U
Mínimo		1
Básico		1,5
Máximo 		4
Taxa de Ocupação ZC, ZEIS 2, ZEIS3 ZEU-U
Lotes até 500m	0,8
Superior a 500m	0,65​
Gabarito ZC​
Altura Máxima	48m ​
Gabarito ZEIS 2 e 3 E ZEU-U
Altura Máxima	Não se aplica.
Recuos Mínimos (TODOS)
Frente		5m​
Altura das Edificação menor ou igual a 10m – Não se aplica.
Altura superior a 10m 	3m​
Cota parte máxima de terreno por unidade ​(ZC, ZEIS 3 e ZEU-U) 
20
Dimensão máxima de Quadra (TODOS):​
Frente		5m​
Altura das Edificação menor ou igual a 10m – Não se aplica.
Altura superior a 10m	3m​
Adoção do Coeficiente de Aproveitamento Básico = 1 
	Um CA de 1 para toda cidade define que o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence à sociedade e seu ganho deve ser revertido para mesma. Assim, os recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo aos empreendimentos que construam acima do Coeficiente Básico serão investidos em melhorias urbanas em toda cidade. Caso o empreendedor queira construir além do Coeficiente de Aproveitamento Básico, até o limite máximo estabelecido, terá que pagar uma contrapartida financeira chamada Outorga Onerosa, que é destinada ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB).
APLICAÇÃO DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS
APLICAÇÃO DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS
Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios (PEUC) e o IPTU Progressivo no Tempo.
	O PDE traz com o intuito de efetivar a função social da propriedade urbana, instrumentos de combate à ociosidade e à retenção especulativa dos imóveis, que não cumprem sua função social: o Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios (PEUC) e o IPTU Progressivo no Tempo.
	Em imóveis não edificados e subutilizados com área superior a 500m² com o coeficiente de aproveitamento igual à 0 ou inferior ao mínimo definido devem parcelar o terreno e/ou apresentar projeto. Já em imóveis não utilizados/abandonados em que tenham no mínimo 60% da sua área construída desocupada por mais de um ano devem dar uso ao imóvel.
	Caso o proprietário da área não cumpra os prazos e obrigações, a Prefeitura começará a cobrar IPTU Progressivo no Tempo e. Após 5 anos de cobrança, a Prefeitura poderá realizar Desapropriação Mediante Pagamento em Títulos de Dívida Pública. 
	Outra possibilidade é a utilização do consorcio imobiliário, que se trata de um acordo entre a prefeitura e o proprietário do imóvel notificado no qual a Prefeitura recebe o imóvel e executa o parcelamento ou a edificação. Em troca, o proprietário recebe parte das benfeitorias realizadas, como apartamentos ou lotes.
Não edificado
Não utilizado
Subutilizado
Sob Outorga Onerosa
	No caso do bairro da sé, existem uma série de edificações notificadas, nos quais se enquadram nas estratégias propostas pelo PDE. Tais instrumentos devem ser usados a fim de socializar os ganhos da produção da cidade. O combate à terra ociosa, arrecadação de imóveis abandonados seguido da devida destinação social e a outorga onerosa garantem uma retribuição democrática para os que contribuem para o crescimento da cidade.
17
Diretrizes para a melhora da mobilidade urbana:
A redução do tempo gasto no transito pela população
Desestimulo do uso de transporte individual motorizado
Estimulo do compartilhamento de automóveis com o intuito de reduzir o numero de automóveis nas ruas
Priorizar o transporte publico, ciclo viário e circulação de pedestres;
Definição de diretrizes e prazo para elaboração participativa do Plano, que contempla a análise das condições existentes, ações para ampliação, qualificação e integração dos sistemas de transporte, mecanismos de monitoramento e incentivo a ações de redução de impacto ambiental. 
Destinação de 30% dos recursos do FUNDURB para o financiamento da implantação do sistema de Transporte Público Coletivo, Ciclo viário e de Circulação de Pedestres.
	Para que se atinja tais objetivos, são propostas os seguintes equipamentos que contribuem para a melhora da mobilidade urbana:
Transporte público:
Ampliação e qualificação do sistema de transporte público coletivo, como os corredores de ônibus, a fim de promover acessibilidade às diferentes regiões da cidade e diminuir o tempo de deslocamentos cotidianos e estabelecimento de mais estações, pontos de ônibus e terminais.
	Relatos da população nos mostram que a insatisfação que existe atualmente na cidade é grande. Dentre as pessoas que se deslocam na cidade, a maioria utiliza o transporte publico para se deslocarem, o que mostra o quão importante um bom plano de deslocamento se mostra para o funcionamento e crescimento da cidade.
	Apesar disso, o uso do automóvel individual também tem números expressivos. O Plano Diretor da cidade trata a mobilidade urbana a partir da integração e articulação entre diferentes meios de transporte. Estabelece recursos mínimos e permanentes para ampliar a rede e qualificar o transporte público e os meios de transporte não-motorizados (sistema ciclo viário e de circulação de pedestres), menos poluentes. Reconhece, ainda, novos componentes do sistema de mobilidade urbana (sistema de logística, hidroviário e compartilhamento de automóveis) para estruturação de uma matriz de deslocamentos mais abrangente, eficiente e ambientalmente equilibrada.
	O PDE prioriza o transporte público coletivo e modos não motorizados de deslocamento, como a circulação de pedestres e ciclistas; vincula a política de desenvolvimento urbano à política de mobilidade, buscando orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público; prevê a ampliação, qualificação e integração dos sistemas de mobilidade; estabelece fontes de financiamento permanente; e define diretrizes e prazo para a elaboração participativa do Plano Municipal de Mobilidade.
PLANO DE MOBILIDADE
Hidroviário:
Deslocamento em rios, canais, represas e lagos navegáveis;
Barragens móveis e eclusas;
Portos, terminais e embarcações;
Orla de canais.
Aeroviária:
Helipontos
Heliportos;;
Aeroportos;
Aeródromos.
Logística:
Vias, duto vias e ferrovias segregadas;
Plataformas e terminais de carga;
Centros de armazenamento e distribuição.
 
Ciclo viário:
Implementação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas;
Bicicletários;
Melhora na sinalização.
Viário:
Estabelecimento de vias estruturais (vias arteriais) e vias não estruturais (coletoras, locais, ciclovias, circulação de pedestres).
Pedestre:
Previsão de calçadas largas nas proximidades dos eixos de transporte, com largura mínima de 5 metros nos corredores de ônibus e de 3 metros nas áreas de influência;
Criação de calçadões;
Faixas e lombadas de redução de velocidade de carros;
Construção de transposições e passarelas em locais onde é difícil atravessar as vias.
PLANO DE MOBILIDADE
Tais estratégias contribuem para que o ambiente urbano se torne menos hostil e mais atrativo ao uso pelo pedestre. A facilidade de acesso juntamente com a diminuição da presença de automóveis de uso individual nas ruas faz com que as ruas sejam melhor aproveitadas pela população que transita por elas. 
FOTOMONTAGEM
BAIRRO SÉ
20
JUSTIFICATIVA GERAL DAS ALTERAÇÕES
	Ao analisarmos os planos, índices e instrumentos urbanísticos que eram aplicados ao bairro, concluímos que o estado legislativo do bairro era satisfatório, porem dada a importância cultural e histórica e também pelo fato de fazer parte da área central de São Paulo, fizemos algumas alterações nos mesmos.
	Tínhamos a finalidade de estimular o uso dinâmico do bairro, através de politicas de mobilidade e implementação das diretrizesdos Eixos de Desenvolvimento, mas ao mesmo tempo preservar a paisagem e cultura que lá existe, além de diminuir a segregação socioespacial existente e diminuir a vulnerabilidade que possa ocorrer, através do aumento da densidade populacional e estimulo do estabelecimento de pontos comerciais e edificações culturais como museus e teatros.
21
CONCLUSÃO
	A partir desse estudo, foi possível que as legislações urbanísticas foram desenvolvidas em três momentos. Antes das novas legislações, esses instrumentos e índices eram pouco detalhados e bastante genéricos. A partir do momento em que a cidade começa a crescer mais fervorosamente, houve a valorização das áreas centrais e a diversificação das atividades produtivas, e com isso surgiu a necessidade de ter um controle do uso e ocupação do solo, instituindo o coeficiente de aproveitamento máximo e a instauração do zoneamento urbano, categorizando e designando os usos, seus coeficientes, taxas e recuos.
	Porém, esses instrumentos sempre foram exclusivos à áreas ocupadas pela população de alta renda, sendo negligenciadas as partes mais carentes da cidade. A partir da década de 1980, em meio à uma crise econômica municipal, com pouca geração de desenvolvimento na cidade, começou a institucionalizar o controle da ocupação por meio da venda de seu potencial construtivo, em instrumentos denominados de Operações Urbanas e Operações Interligadas, viabilizando de certa maneira o conceito do “solo criado”, pelo fato de que os empreendedores não tinham contribuição no processo de urbanização, mas tiraram proveito do mesmo.
	Com a aprovação do Estatuto da Cidade, da Lei de Zoneamento da cidade e do Plano Diretor Estratégico, houve uma adequação e evolução dos instrumentos. A implementação da outorga onerosa do direito de construir tanto nas centralidades e no resto da cidade, a criação das ZEIS, do Consórcio Imobiliário, Direito de Preempção, entre outras estratégias possibilitaram a reversão do processo existente de segregação sócio-espacial e possibilitam o estabelecimento de uma política urbana progressista e socialmente justa e democrática, que depende da vontade política do Poder Público, dos agentes sociais envolvidos e a própria população do município.
	A revisão proposta por nós visa a melhoria das condições de habitação do bairro Sé. Por conseguinte, esperamos que a partir das soluções paisagísticas haja uma melhora significativa, tanto no conforto térmico quanto na estética do bairro. A partir do plano de mobilidade espera-se um melhor funcionamento e aproveitamento dos meios públicos e ciclo viários de transporte, e consequentemente o decréscimo da circulação de veículos privados, a fim de que tais ações culminem também na preservação da identidade histórica e cultural da cidade. 
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