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DOSSIE ORGANIZADO ESTÁGIO 2019 FRAN

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31
Centro Universitário Maringá
CURSO DE PEDAGOGIA
“CADERNO DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE” - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LONDRINA - PR
2019
Centro Universitário Cesumar
CURSO DE PEDAGOGIA
“CADERNO DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE” - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Dossiê apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNICESUMAR - Centro Universitário Cesumar, como requisito para a obtenção parcial de avaliação do Estágio Supervisionado I, sob a orientação do professor Dr. Tacito Graminha Campois.
LONDRINA - PR.
2019
“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. O bravo não é quem sente medo, quem vence esse medo, mas quem vence esse medo. Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem você atinge seu coração.
 ‘Nelson Mandela’
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	
I. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
1. Análise do Projeto Político Pedagógico - campo de estágio	
2. Relatório das observações da prática docente – campo de estágio	
II. PESQUISA E PRODUÇÃO DE TEXTOs
1. A importância do estágio supervisionado: um olhar reflexivo........................
2. Histórico da Educação Infantil	
3. A avaliação da aprendizagem na Educação Infantil...........................
Iii. DOCÊNCIA - 
1. Projeto de ensino do Estágio supervisionado na Educação Infantil		
2. Plano de Ação Docente	
3. Atividades elaboradas	
Considerações finais	
fotos	
anexos	
apêndiceS
I. documentação do estágio supervisionado
1. Ofício da escola	
2. Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado	
3. Ficha de Carga Horária das Atividades do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental	
4. Formulário de Frequência das Observações e Participações do Estágio Supervisionado	
5. Ficha de Avaliação do Estágio Docência	
INTRODUÇÃO
A organização sistemática, desse caderno de experiências, cumpre as exigências do Centro Universitário de Maringá (UniCesumar) e da disciplina de Estágio Supervisionado I na Educação Infantil, como requisito para a avaliação. Nele constam todas as observações, discussões, apontamentos e registros realizados durante o estágio supervisionado e no decorrer do ano letivo, nas disciplinas de Estágio Supervisionado I. Os elementos que constituem o mesmo são: documentos de estágio; textos que norteiam as atribuições do acadêmico estagiário; projeto político pedagógico: concepção e sistematização; a avaliação da aprendizagem na Educação Infantil; a análise da proposta pedagógica dos Centros de Educação Infantil do Município de Londrina e região; o projeto de aplicação e o relatório do projeto de estágio supervisionado I na Educação Infantil. 
Diante disso, o curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR), segue as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), que autoriza o Conselho Nacional de Educação (CNE) conforme consta no artigo 1º item II da Resolução nº. 2/2002, a desempenhar o papel de definir as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, a nível nacional. Este órgão prevê que o curso, obrigatoriamente, deve cumprir 400 horas de estágio supervisionado, cujo mesmo, realizar-se-á 100 horas na Educação Infantil.
O Estágio Supervisionado em Educação Infantil foi realizado no Centro de Educação Infantil Dom Albano Cavalim, localizado no endereço Rua Arcindo Sardo 1272, bairro Jardim Coliseu, na cidade de Londrina. A atuação do estagiário ocorreu na observação, planejamento e intervenção nas Turmas C2 e C3. 
O Estágio Supervisionado em Educação Infantil ocorreu no período de 09/09/2019 a 20/09/2019, sendo as tarefas realizadas no horário das 08hrs as 12hrs, totalizando 04 horas diárias, de segunda a sexta-feira.
A Supervisão do Estágio ficou a carga do Professor Regente Fernanda Blanc da Costa, sob a Orientação da Coordenadora de Estágio Professor Dr Tácito Graminha Campois.
I.	CONTEXTUALIZAÇÃO ESCOLAR
1. Identificação da Escola e Contexto Histórico
O Centro de Educação Infantil Dom Albano Cavalim, está situada à rua Arcindo Sardo 1272, bairro Jardim Coliseu, CEP 86076-140 em Londrina, estado do Paraná. A modalidades de Educação Infantil está presente durante os períodos matutino e vespertino. O quadro administrativo compõe-se de uma diretora, Andressa Rodrigues Gomes Zampar, um Coordenador Delci da Conceição Filho, uma Coordenadora de projetos Tiara Calaham de Azevedo e o Presidente Paulo Brito.
Na data de 26 de outubro do ano de 2017 foi criado o Centro de Educação Infantil Dom Albano Cavalim, recebendo este nome em homenagem ao Senhor Albano Bortoletto Cavalim, que foi um bispo, viveu 16 anos de formação no Seminário de São Paulo, São Leopoldo, Roma e Bélgica. Ordenado padre com 24 anos, foi por alguns anos padre coadjutor na Catedral de Curitiba e depois pároco na Ingreja de Santa Terezinha, na mesma cidade. Levado para o seminário, ai ficou por 20 anos colaborando na formação de dezenas de padres, bispos e cardeais. O Bispo Dom Albano era conhecido como contador de histórias, portanto o lema do CEI Dom Albano Cavalim é: ‘’Criando a sua história’’. O fato mais relevante que inspirou o presidente Paulo Brito na escolha do nome, é que o Bispo Dom Albano Cavalim, em um momento de extrema dificuldade usou a seguinte frase: ‘’Se existe uma luz no fim do túnel, existe uma solução’’. Além de sua vida religiosa, o bispo é lembrado como uma pessoa que prezava muito pelas crianças, sempre dizendo palavras de incentivo e motivação através de histórias.
No ano de 2019 a Escola completou dois anos de existência, procurando sempre se manter fiel aos seus princípios de educar transmitindo conhecimento, pautando valores éticos e morais para a construção da cidadania.
2. Identificação da Escola e Contexto Histórico
O Centro de Educação Infantil Dom Albano Cavalim está inserido em um bairro comum da cidade de Londrina. A demanda familiar atual da instituição é composta por crianças de 09 meses à 04 anos de idade, residentes no bairro Jardim das Américas e arredores, cuja população é formada por famílias de classes econômicas variadas, mas de grande necessidade da oferta de vagas.
Percebe-se que o acesso à cultura e lazer das famílias, em sua maioria é presente na vida das crianças. Quanto ao nível de escolaridade dos pais, pode-se afirmar que, com algumas exceções é equiparado.
Sobre as expectativas da comunidade, faltam vagas no Centro de Educação Infantil e a sensação é de impotência frente a tantos problemas que surgem decorrentes desse fato. A necessidade primordial seria a construção de mais um CEI, pois o bairro cresce muito e com ele a população naturalmente, fazendo-se assim necessária a constante mudança na oferta de vaga. 
O Centro de Educação Infantil Dom Albano Cavalim passa hoje por momentos de reestruturação, tanto na sua forma de administração, buscando mais transparência na aplicação dos recursos, como também em relação a estrutura física, na busca de novas formas de relacionamento interno e com a comunidade externa.
3. Funcionários e Professores
Os funcionários totalizam 18 pessoas, compondo um quadro funcional com uma diretora, um coordenador, dois agentes de merenda, um agente de limpeza, uma agente de secretaria
Quanto aos professores a escola apresenta 12 professores.
4. Organização Estrutural da Escola
A instituição Dom Albano Cavalim tem uma área territorial de 5.045 m2 e uma construção de 443, 90 m2. Esta unidade possui um piso, com 6 salas de aula, sala administrativa, sala de direção, coordenação, secretaria, um banheiro social, dois banheiros para uso das crianças, dois berçários, um refeitório, uma cozinha e uma dispensa. Na primeira área externa tem um pátio esportivo descoberto, que do acesso as salas de aula, na segunda área externa tem um espaço com parquinho para uso das crianças e estacionamento aolado.
5. Sala da Direção, Coordenação, Professores e Secretaria
O escritório possui um espaço relativamente amplo, com duas mesas para escritório, 01 computador de mesa, 04 cadeiras de adulto, um armário de aço inox, com gavetas, armário de madeira e 02 telefones de mesa. 
6. Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Material de Apoio Pedagógico
O Centro de Educação Dom Albano Cavalim possui cinco salas de aula, estando estas concentradas em um espaço físico relativamente grande, sendo duas salas de tamanhos menores, em sua maioria abafadas por apresentarem poucos ventiladores e janelas de tamanho não proporcional e há também cortinas em quase todas elas; possui uma boa iluminação; Dispõem de mesas e cadeiras para crianças, em sua maioria em bom estado de conservação, sendo dispostas organizadamente. Tem ainda um armário de duas portas chaveado, uma mesa e cadeira para o professor e uma lixeira.
7. Banheiros
Banheiro Infantil feminino: 03 sanitários, 02 lavabos, 01 sanitário adequado para pessoas com deficiência.
Banheiro Infantil masculino: 03 sanitários, 02 lavabos, 01 sanitário adequado para pessoas com necessidades especiais.
Banheiro para adultos: 02 vasos sanitários, 01 lavabo, 01 espelho.
A escola possui todos os banheiros em ótimas condições, para os professores, masculino e feminino.
8 Caracterização da(s) turma(s) estagiada(s)
Turma C2 A: 24 crianças, 02 professoras.
Turma C3 A: 16 crianças, 01 professora.
Turma C3 B: 16 crianças, 01 professora.
9. Rotina Escolar
- Entrada no CEI às 07hrs.
- Café da manhã entre 08 e 09hrs.
- 09hrs às 10h30min atividades individuas ou em grupos, contação de histórias, pinturas, desenhos.
- 10h30min as crianças vão para o pátio brincar livremente sobre o cuidado e participação da professora, aguardando o horário de almoço.
- 10h50min vão para o banheiro lavar as mãos e passar álcool gel para poderem ir para o refeitório, sempre acompanhados pela professora.
- Entre 11hrs e 11h30min horário de almoço.
- Às 11h30min até 11h40min fazem a higiene pessoal, escovam dentes, bebem água. 
- Após o almoço retornam para as salas de aula, onde os colchonetes já estão organizados para a hora do descanso, que se estende até aproximadamente 13h30min.
- Nesse período de descanso e soninho das crianças as professoras almoçam.
- Após acordarem, as crianças fazendo a ‘’Experiência permanente’’, onde a professora disponibiliza atividades no pátio, como riscar com giz, brincar de amarelinha, entre outros. 
- Tem a troca das roupas, antes de irem embora.
- Lanche da tarde. 
- Brincadeiras escolhidas pela professora.
 – Saída a partir das 17h.
10. Outras observações relevantes
Os horários variam um pouco de acordo com as idades. A turma do C1 toma café da manhã e almoçam primeiro que as turmas do C2 e C3. As turmas do C2 almoçam sempre juntas e as turmas do C3 também.
II.CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CAMPO DE ESTÁGIO
1. Observar se o documento destaca o processo feito para sua atualização.
O Projeto Político Pedagógico da Rede Jose Richa de Educação Infantil tem o objetivo de ser avaliado a cada trimestre e desdobrado em projetos de curto prazo, levando e conta as políticas e estratégias da Rede, através do planejamento estratégico construído anualmente.
2. Identificar quem são os sujeitos envolvidos na atualização.
																	 3. Verificar se há citação da base legal (Constituição Federal, LDB 9394/96, Proposta Pedagógica do GDF, Resoluções, Pareceres, etc)
A Proposta Pedagógica da Rede José Richa de Educação está fundamentada nos artigos 205 e 214 da Constituição Federal- 1988 pela LDB 9.394/96, pela Lei nº. 8.069/90(ECA), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução05/09); pela Deliberação 003/2016 do Conselho Municipal de Educação Infantil de Londrina (CMEL), que traz normas e princípios para a Educação Infantil no Sistema Municipal de Ensino e pela Deliberação 005/2106, também do CMEL, que orienta quanto às normas para a Educação Especial no Sistema Municipal de Ensino em Londrina, pela Deliberação 03/2018 – CMEL estabelece normas complementares para instituir o Referencial Curricular da Paraná, como uma das referências do “Referencial Curricular do Sistema Municipal de Ensino de Londrina: Princípios, Direitos e Orientações”, com fundamento na Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e do Ensino Fundamental”, e através desses embasamentos traçam todos os seus fundamentos pedagógicos. qualidade que favoreça a formação de cidadãos capazes de agir na transformação da sociedade.
				
4. Relatar quais são os aspectos estruturais e/ou administrativos: envolvem espaço físico, recursos materiais, infraestrutura e recursos humanos.
A instituição Dom Albano Cavalim tem uma área territorial de 5.045 m2 e uma construção de 443, 90 m2. A instituição compõe de:
- Cinco salas de aula, cada uma com cadeiras, mesas para as crianças e armário.
- Uma secretaria, mesas de escritório, armário de aço, armário de madeira.
- Banheiro Infantil feminino: 03 sanitários, 02 lavabos, 01 sanitário adequado para pessoas com necessidades especiais.
Banheiro Infantil masculino: 03 sanitários, 02 lavabos, 01 sanitário adequado para pessoas com necessidades especiais.
Banheiro para adultos: 02 vasos sanitários, 01 lavabo, 01 espelho.
- Dois berçários.
- Um refeitório com quatro mesas grandes, oito bancos, duas mesas de apoio, uma mesa para refeição dos funcionários, uma televisão e DVD.
- Uma cozinha; geladeira, um fogão, freezer horizontal, mesa, pia de lavar louça.
- Uma despensa; prateleiras de madeira fixa, armário de aço.
Todos os equipamentos de que dispõe a instituição são legítimos de sua posse e adquiridos por compra e/ou doações.
- Seis Salas de aula sendo:
- C1A, três professoras e vinte e quatro crianças.
- C1B, quatro professoras e trinta e duas crianças.
- C1B quatro professoras e trinta e duas crianças.
- C2A, duas professoras e vinte e quatro crianças.
- C2B, um professor e doze crianças.
- C3A, um professor e dezesseis crianças.
- C3B, um professor e dezesseis crianças.
5. Relatar quais são os aspectos pedagógicos: envolvem a equipe diretiva e a equipe de professores em termos de formação continuada e titulação, os alunos em termos de sua vida escolar, a organização do tempo escolar, o currículo, as metodologias, os projetos, os recursos didáticos e os processos de avaliação.
Andressa Rodrigues Gomes Zampar Diretora/ coordenadora Pedagogia/ Pós em Gestão e Orientação Escolar
Ciciele Cristina Novaes - Regente C1A Pedagogia
Gislaine Combinato - Regente C1A Magistério/ cursando Pedagogia
Mylenna Jampietro Franco - Regente C1A Magistério/ cursando Pedagogia
Elaine da Silva - Regente C1B Pedagogia
Mariana Santos Souza - Regente C1B Pedagogia
Tatiane Teles Lucas - Regente C1B Magistério
Gisele Regina da S. Oliveira - Regente C2A Magistério/ cursando Pedagogia
Vanessa do Nascimento Nunes - Regente C2A Pedagogia
Andrea Casuza Rodrigues - Regente C2B Pedagogia
Raquel Ângela Lill - Regente C3A Pedagogia
Fernanda Blanc da Costa - Regente C3B Magistério/ cursando Pedagogia
6. Relatar quais são os aspectos sócio familiares: envolvem os pais e os alunos no âmbito familiar, nível sociocultural e econômico, estrutura familiar, ambientes de convívio, moradia, salário, questões sociais como drogas, saúde e violência doméstica.
A demanda familiar atual da instituição é composta por crianças de 09 meses a 04 anos de idade, residentes no bairro Jardim das Américas e arredores, cuja população é formada por famílias de classes econômicas variadas, mas de grande necessidade da oferta de vagas.
Percebe-se que o acesso à cultura e lazer das famílias, em sua maioria é presente na vida das crianças. Quanto ao nível de escolaridade dos pais, pode-se afirmar que, com algumas exceções é equiparado.
7. Relatar quais são os aspectos sociais referentes à comunidade: envolvem fatores como a presença de postos de saúde na comunidade, a segurança, o lazer, entre outros.
Existe posto de saúde no bairro que atende toda a comunidade.Guardas noturno que cuidam das casas que optam em pagar uma pequena quantia pelo serviço, não é um bairro de muito risco de roubos e furtos. Existe praças públicas onde todas a famílias podem ter momentos de lazer.
8. Relatar quais são os aspectos sociais referentes ao âmbito mundial, País, Estado e Município ou Região Administrativa: envolvem fatores como nível social, político, econômico e cultural entre outros.
O mundo conta, atualmente, com 193 países distribuídos por cinco diferentes continentes. Alguns deles possuem um alto poder econômico e político, ao passo que outros exercem um papel secundário no plano internacional. Muitos deles são ricos em recursos naturais, outros nem tanto. Em determinados territórios, há uma grande concentração populacional, enquanto em outros registram-se verdadeiros “vazios demográficos”. O que se vê, então, é uma pluralidade em termos de características que distinguem os países um dos outros. 
A maior economia da América Latina e uma das dez maiores no mundo. Grande exportador de produtos agropecuários e minerais, os setores primário e secundário geram a maior parte das riquezas, mas o terciário é o que mais emprega. No setor primário destacam-se a produção de soja, laranja, cana-de-açúcar e gado. No setor secundário, chama atenção a produção automotiva, aeronáutica e têxtil, além da indústria extrativista mineral (com petróleo, ferro, manganês e alumínio). O setor terciário apresenta grande informalidade, pois a modernização dos outros setores criou contingente de desempregados que não totalmente absorvidos pelo setor de serviços.
O Brasil é uma república federativa presidencialista com separação entre os três poderes (executivo, legislativo e judiciário). O mandato presidencial tem quatro anos, com possibilidade de reeleição. Desde 1988, o país segue a mesma constituição, sua lei máxima, cujo cumprimento é assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) assegurar seu cumprimento.
II- PESQUISA E PRODUÇÃO DE TEXTO
1. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UM OLHAR REFLEXIVO
O estágio tornou-se um requisito para o desenvolvimento profissional em qualquer área do ensino superior, profissionalizante e demais titulações. “(...) É uma oportunidade de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade profissional, (...) possibilitando a reafirmação da escolha por essa profissão” (PIMENTA, 2004, p. 99)
Os debates e estudos sobre a Prática de Ensino e Estágio Supervisionado tem mostrado a dissociação entre o ensino e a realidade que se tornou um problema governamental e um objeto de diferentes autores e projetos, que propõe a unidade teórica e prática, relacionadas e não apenas justapostas ou dissociadas. 
Na Licenciatura, os estágios são vinculados ao componente curriculares Prática de Ensino cujo objetivo é o preparo do licenciado, as orientações do estágio devem ser dirigidas em função de atividades programadas, no cotidiano da sala de aula, da escola. De acordo com Piconez (2002, p. 20):
Os alunos-estagiários vão para as salas de aula, mas sem condições de dar explicações teóricas sobre o vivido, as disciplinas que fundamentam a formação do professor pouca contribuição tem fornecido, em virtude de sua pouca articulação com o contexto da prática pedagógica desenvolvida na escola. A defasagem existente entre conhecimentos teóricos e trabalhos práticos é uma constatação teórica e empírica.
O espaço do estagiário deveria supor uma produção de conhecimento, através de um processo criador e recriador, sem se limitar a pura transferência e aplicação de teorias ou de conteúdo. O que ocorre é uma ausência de fundamentos teóricos justificados uma determinada prática, da mesma forma em que uma postura crítica sobre a prática pedagógica só pode existir quando há uma relação dialógica entre ambas. 
A problematização da prática desenvolvida coletivamente pelas diferentes disciplinas do currículo pode assegurar a unidade, favorecer a sistematização coletiva de novos conhecimentos e preparar o futuro professor para compreender os estruturantes do ensino. Como afirma Piconez (2002, p.24):
As atividades do curso, teóricas e práticas, são centradas em conclusões e conceitos dos livros didáticos adotados, ou não “postilados”, não favorecendo a reflexão sobre os determinantes mais profundos do processo de ensino que possibilitasse compreender a realidade escolar. 
Assim, a aproximação da realidade possibilitada pelo Estágio Supervisionado e sua reflexão sobre essa realidade, tem se dado numa solidariedade que se propaga para os demais componentes curriculares do curso. O resultado real do processo de reflexão sobre a prática tem aberto espaço para o imprescindível e o improvável, uma vez que planejamento e execução nem sempre se identificam. 
O professor tem feito um esforço enorme para reeducar-se e transformar-se, para deixar de vez suas tarefas e as funções da educação escolar da ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes dominantes. Articulados com esses objetivos encontram-se as questões de estratégias necessárias e adequadas para atingi-los e as questões do conteúdo e da construção do conhecimento.
Nessa perspectiva, o estágio possibilita uma aproximação da realidade da sala de aula e da escola, sendo que esta leva a uma reflexão teórica sobre a prática, sobre tudo o que observamos e vivenciamos durante ela, propiciando ao aluno a oportunidade de aproximar-se da realidade a qual atua ou, futuramente, atuará.
O estágio supervisionado torna-se importante no processo de formação docente, pois proporciona aos futuros professores, em especial aos alunos da graduação, um contato imediato com o ambiente que envolve o cotidiano de um educador. Foi a partir desta experiência que os alunos começaram a se perceberem como futuros professores, ou seja, pela primeira vez enfrentando o desafio de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes diferentes daqueles de seus campos específicos (PIMENTA, 2006). 
Nesta configuração, a troca de experiência fará com que o futuro profissional se torne mais preparado para atuar em diferentes áreas e lidar com a complexidade da realidade cotidiana inerente à escola.
Estudo feito sobre a Prática de Ensino e Estágio Supervisionado tem constatado que o estágio não tem suprido as necessidades para o preparo dos professores. O contexto entre prática-teoria-prática tem o significado de orientara transformação do sentido da formação do conceito de unidade da teoria e prática associadas, pois assim o conhecimento da realidade tem deixado a desejar, diante do curto tempo que o estágio supervisionado funciona. A reformulação de teorias que melhorem o trabalho do professor que sejam construtivas.
O ideário educacional não acreditava que a prática do ensino fosse positivar pois o que poderia uma futura professora observar nas salas de aulas na qual o número de reprovação e a evasão só ampliava. Alguns autores estudaram a prática dos professores e chegaram à conclusão de que o ensino é individualizado regido por uma perspectiva psicológica identificando assim as concepções de cada um e traçando um ensino direcionado se esboçando nas fontes do materialismo dialético. 
Dentro da prática de ensino /estágio supervisionado existem algumas tendências na qual há dúvidas sobre as condições de estagiários continuarem frequentando salas de aula, pois acreditam não estar preparados teoricamente sobre o vivido e entre outras contestações como a má preparação dos professores sem conter dados que poderiam ter existido em seu curso ,enfocando a dimensão social do processo educativo ,políticas ou pedagógicas.
A aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão mostra-se que a formação do professor não está contribuindo no processo na qual acaba sobrando para a didática a tarefa de formar o professor assumindo assim a tarefa de condução de prática de ensino na modalidade estágio supervisionado. O espaço do estágio é o eixo que pode articular a integração teoria-prática entre os conteúdos a parte diversificada e do núcleo comumdo curso de formação de professores e o conhecimento da realidade da sala de aula. Após caracterizar a prática pedagógica desenvolvida nas escolas o curso de pedagogia acaba percebendo que a teoria é esvaziada da realidade e das práticas isso ocorre na ausência de fundamentos teóricos justificando uma determinada prática. 
A didática implica que no contexto da prática de ensino/estágio supervisionado a compreensão da prática pedagógica na totalidade, ou seja, engajada em um projeto de políticas pedagógicas. Acreditamos assim que a problematização da prática desenvolvida coletivamente pelas diferentes disciplinas do currículo, favorecendo assim a sistematização coletiva de novos conhecimentos e preparar o futuro professor para compreender as estruturas do ensino e os determinantes de sua prática seguindo assim para sua possível transformação. O estágio tem como prática, o conhecimento da realidade escolar e prática do ensino, que é provisória na qual sua finalidade é a consciência da educação e dos meios necessários para a efetivação das atividades educacionais a qual os alunos estão inseridos.
2. O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A teoria e a prática caminham juntas, uma necessita da outra, e o estágio como ponte entre as duas faz parte da formação do futuro profissional.
O estágio não pode ser visto como uma atividade prática, mas sim uma atividade teórica no início do curso, e com a prática no final, ele é como um entre meio da ação e reflexão, que resulta na ação da práxis, e isso significa que a teoria está entrelaçada com a prática.
A prática tem sido discutida por alguns autores como uma imitação de modelos. Neste sentido, o professor se utilizada prática como um modelo a ser seguido carregando certo conformismo, deixando de lado o “ser crítico” diante de uma sociedade e suas frequentes mudanças, e como em qualquer profissão só o uso da técnica não basta, ele tem que fazer uso do conhecimento científico, mas aliado a teorias que promovam o desenvolvimento e o ensino de qualidade. Muito se ouve dizer que a teoria na prática é outra. Portanto, a práxis deve orientar o trabalho do professor.
O estágio aliado à prática deve acontecer como investigação que tem por objetivo a reflexão no interior da escola. Muito se tem discutido sobre o trabalho da prática em sala de aula, pois são a capacitação nas oficinas pedagógicas dão ênfase ao material didático com sucatas através de cursos, no qual são administrados, na maioria das vezes, por estagiárias, ao invés de professores formados, tornando os estágios uma mão de obra gratuita. As miniaulas, o trabalho feito em grupo com dinâmicas possibilitam o treinamento ajudam no processo da formação do docente para que ele tenha um bom desempenho em seu trabalho dentro da sala de aula. 
Em algumas situações o professor tem que estar atento a situações diferentes que podem ocorrer durante o ensino, ele deve usar as suas ferramentas e saber desenvolver técnicas metodológicas adequando-se a necessidade do momento, isso pode ocorrer tanto do aluno como do professor, mas não se pode esquecer das partes governamentais que fazem grandes investimentos em formação de professores para que não aconteça a falta de conhecimento e que o professor esteja bem preparado , complementando o ciclo pedagógico.
A prática é importante para a formação do professor, pois fornece a orientação necessária e está ligada a teoria, e o educador deve intervir na realidade social, através da educação construindo formadores críticos de opiniões, usando métodos fazendo planejamentos e desenvolvendo o seu curso com conteúdo e métodos de educação no qual cada um tem a sua organização e maneira metodológica.
A ação tem o objetivo de fazer o sujeito ter consciência de suas próprias escolhas com um amplo conhecimento e são orientadas com uma boa estruturação através de atividades pedagógicas, e são realizadas no coletivo e não individual, e com isso a um ganho significativo para professores e alunos.
O estágio aproxima o futuro professor da realidade em que ele atuará e lhe dá uma base de como observar e refletir para colocar em prática um trabalho docente, no qual ele vai perceber que o estágio transforma em realidade, através de intervenções, fundamentações e conhecimentos.
Segundo Pimenta (2009), o estágio não pode ser visto como uma atividade prática e sim teórica não qual ajuda o docente como uma atividade de transformação de conhecimentos, a partir de diálogos, atividades teóricas no campo do conhecimento e interfere na realidade como objetivo de melhorar a sala de aula, a escola, e o contexto social em que vive. 
O estágio é também uma maneira de o professor desenvolver suas habilidades de fazer a sua pesquisa, conforme as necessidades, resolvendo problemas e situações observadas, deve ser reflexivo, ter com uma visão crítica, principalmente no contexto social em que o homem está historicamente situado e sua função principal é a de refletir no que está acontecendo colocar os alunos para pensar, tentar buscar meios, maneiras de resolver situações que vão aparecendo. Muitas vezes, o professor tem que ter postura investigativa misturada com habilidade para enfrentar novos questionamentos que vão surgindo no andamento de sua formação.
O professor crítico e o reflexivo têm o mesmo parâmetro no sentido de estar sempre procurando novos rumos para os desafios em que surgem em sala de aula, e isso traz um desafio para os planos de ensino dos cursos de magistério e professores formadores. 
O estágio ajuda não só a vivenciar na prática, mas também integrar no campo do conhecimento na medida em que colabora na formação de professores ao mesmo tempo em que cria saberes disciplinares fazendo com que o mesmo desenvolva habilidades disciplinares e pesquisas trocando experiências investigativas, possibilitando o conhecimento necessário e reflexivo no trabalho docente.
O estágio como reflexão da práxis possibilita aos alunos, que não tem experiência na prática docente, aprender com aqueles que já atuam na docência. No entanto, a discussão dessas experiências, do porquê de darem certo ou não, configura o passo adiante à simples experiência. O estágio oportuniza também a vivência da real situação das escolas públicas ou privadas, pois um dos primeiros impactos é o susto diante da real condição das escolas e as contradições entre o escrito e o vivido, o dito pelos discursos oficiais e o que realmente acontece.
No estágio, o acadêmico deve ser visto como um aprendiz, um observador ativo, possuidor de responsabilidades, mas que necessita de acompanhamento para uma melhor atuação. Em relação ao “Estágio como Pesquisa”, que segundo Pimenta e Lima (2009, p.46), representa um método de formação de futuros professores, de um lado permite a ampliação e análise dos contextos onde os estágios se realizam; por outro, se traduz na possibilidade de os estagiários desenvolverem postura e habilidades de pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que observam.
Neste sentido a pesquisa no estágio deve abordar toda questão de observação prática e teórica de tudo que já foi estudado no decorrer do partir de dimensões políticas, éticas e sociais no sentido das vivências e aprendizagens vista neste meio, escola. Deve-se priorizar a pesquisa como ato/método pedagógico, pois articula, além do compartilhamento de ideias, ações coletivas e assim o aluno estabelece onde quer chegar, por que, com quem, e como vai fazer acontecer. Desta forma é possível afirmar que o estágio não é somente uma matéria complementar do curso superior ou profissionalizante. Ele é um membro essencial para a formação curricular dos alunos. Nele se estabelece a teoria e a prática juntas, uma dando suporte, sendo base da outra. É por meio do estágio que o aluno obtém novos conhecimentos e aprende a se impor diante de diferentes situações no campo de sua área de trabalho.
BARREIRO. Iraide Marques de Freitas, 1952 - Prática de ensino e estágio supervisionadona formação de professores. –São Paulo: Avercamp, 2006.
3. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
As concepções sobre a criança e sua educação se deram de forma progressista, isto é, ao longo da história, ocorreram várias mudanças de pensamento e ações que transformaram os primeiros anos da criança até os dias atuais.
Durante muito tempo foi enfatizado que a educação criança era somente função da família, principalmente da mãe e ao logo após o desmame a criança já era vista como adulto, sendo então designada aos trabalhos cotidianos. As crianças já de classes sociais mais favorecidas recebiam um tratamento diferenciado, porém se tornavam pequenos adultos aos olhos de adultos.
As primeiras instituições que surgiram direcionados a primeira infância de forma que atendesse as crianças abandonadas pelos pais, tendo como preocupação que a criança aprendesse um ofício. Como se priorizava, a família aos cuidados infantis, vários arranjos foram elaborados para este fim, como as mães mercenárias, à roda dos expostos que ficavam a cargo da igreja o recolhimento e cuidado dessas crianças que eram abandonadas nestas rodas.
No período do Renascimento houve o desenvolvimento científico, a expansão do comércio e atividades artísticos, surgindo também uma nova visão sobre como deveria ser a educação da criança. Autores como Erasmo (1465- 1530) e Montaigne (1483-1553) preconizavam uma visão em que a natureza da criança deveria ser respeitada, além da preocupação de estimular a aprendizagem.
Com o surgimento da revolução Industrial houve uma desagregação da pobreza e no que diz respeito à criança, além da falta de condições dignas, também houve o aumento do abandono e maus tratos. Para amenizar estes problemas surgiram a implantação de instituições escolares para os filhos dos operários, no qual o ensino era voltado para a obediência, para a formação moral, religiosa e para o trabalho, apesar de ser religiosa e não haver qualidade na aprendizagem essas escolas contribuíram para diminuir a taxa de mortalidade entre as crianças.
Na idade moderna, surgiram novas concepções educacionais, formulando um novo pensamento pedagógico, autores como Comênio, Rousseau, Pestalozzi, Deccroly, Froebel e Montessori, elaboraram um sistema de ensino, mais concentrado na criança, respeitando as características das crianças, fundamentadas em brincadeiras, jogos e exploração dos objetos, livros, passeios. Essas ideias de educação foram defendida por Jean Jacson Rousseau (1712-1778), que revolucionou a educação de seu tempo, no qual afirmou que a infância não era apenas uma via de acesso para se preparar a vida adulta, mas que deveria ser vista com valor a si mesma.
As ideias de Rousseau abriram caminhos para a criação de novas concepções pedagógicas, pois novos teóricos pedagógicos colaboraram para o desenvolvimento no período infantil dentro deste destacamos alguns teóricos como: Pestalozzi (1746- 1827), Froebel (1782-1852), cada qual desenvolveu trabalhos para os seus países da Europa Ocidental.
A formação dos professores da educação infantil tornou- se motivo de reflexão nas últimas duas décadas, pois antes se pensava só nos cuidados com as crianças e na atualidade se pensa no cuidar e educar, os dois juntos, proporcionando aprendizagem e desenvolvimento em cultura, linguagem, cognição e afetividade preparando a criança para o mundo atual que está em constante transformação.
O professor deve sempre estar em busca do saber, estar pesquisando sua prática pedagógica, que de fato não ocorreria nos primeiros centros infantis (jardins de infância), pois as educadoras e auxiliares recebiam treinamentos básicos sobre o cuidado com as crianças. Mas com o surgimento da escola nova a formação do professor se torna em nível médio ou formação pedagógica em cursos normais para atender a expressão da educação infantil dada ao crescente número das mulheres no mercado de trabalho estas instituições sofriam influência de órgãos como Unesco, Unicef e Oms, devido a baixa qualidade das instituições contava- se com o aproveitamento de voluntárias para o trabalho.
A partir da lei 5.672-71 toda a responsabilidade foi atribuída ao Estado o que não modificou- se em nada, nos 80 diante de reivindicações dos setores da sociedade conquistou a Constituição Federal de 1988 e em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente ganhando mais ênfase da teoria de cuidar e educar.
Em 1994 o MEC dá um discurso oficial dizendo que a formação dos professores é reconhecidamente de importância para a promoção da qualidade adequada na Educação Infantil para que houvesse qualidade no atendimento levando uma base importante para o ingresso nos anos iniciais para a educação básica. Após este discurso os profissionais ganharam maior atenção para suas carreiras, conquistando os direitos da categoria.
Para as orientações das instituições e a formação dos profissionais, surgiram as Diretrizes e as Referências como meio de garantir a qualidade do ensino. No entanto deveria se dar mais importância para a Educação Infantil, pois este período é a base da educação básica, deveria haver mais investimentos e a valorização dos profissionais.
É importante a formação adequada do profissional obtendo a graduação, a partir dela o acadêmico articulará as práticas de formação articulada da teoria e intervenção da realidade de forma a desenvolver práticas pedagógicas junto às crianças pequenas.
REFERÊNCIAS: 
OLIVEIRA, Zilda de Moraes Ramos de. Os primeiros passos na construção das ideias e práticas de Educação Infantil. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011 
CARVALHO, Denise Maria. CARVALHO, Tania Câmara Araújo de. Educação Infantil: história, contemporaneidade e formação de professores.
4. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Infantil tem o objetivo de promover o movimento integral da criança para que compreenda a sociedade em que vive a cultura e o desenvolvimento de seus valores. Diante desses objetivos vê se a importância da avaliação formativa como instrumento mediador da ação pedagógica e dos objetivos que se procura atingir.
O desenvolvimento integral da criança envolve habilidades de ordem física, afetiva, sexual, cognitiva, ética, estética, de relação intra e interpessoal, sendo papel da escola proporcionar um ambiente físico e social para que se sinta acolhidos e seguro para enfrentar desafios, conhecendo a si mesmo, os outros e o meio em que vive, proporcionando assim o desenvolvimento de habilidades essenciais como autonomia, criatividade, expressividade e solidariedade, permitindo assim que a criança possa realizar a sua “leitura do mundo”.
A avaliação proporciona observar as etapas de desenvolvimento da criança dando direcionamento na ação pedagógica, tendo por meio da avaliação caminhos que direcionam o processo evolutivo do aluno esta avaliação pode ser desenvolvida por meio dos: portfólios, dossiês e relatórios estas nomenclaturas referem- se a organização de coletâneas de registros do processo progressivo de aprendizagem. É importante que seja feito pelo menos um registro a cada dia do aluno, destacando as hipóteses levantadas, as situações problemas apresentadas e a importância de cada aula, com isso é possível perceber em que nível do processo de aprendizagem o alunos se encontra ao mesmo tempo em que permite ao professor resignar continuamente sua prática pedagógica, esses registros precisam ser construídos como conjuntos de dados que represente o desenvolvimento do aluno.
Portanto a avaliação na Educação Infantil é importante para o acompanhamento e o desenvolvimento da aprendizagem do aluno e serve como mecanismos no direcionamento das práticas pedagógicas.
AROIERA, Maria Luísa Campos Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
III- DOCÊNCIA – PROJETO DE ESTÁGIO
1. APLICAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.1 INTRODUÇÃO:
a) FALAR UM POUCO DO ESTÁGIO COMO FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento queo futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.
Desenvolver uma formação baseada no contexto real de atuação possibilita a construção autônoma do conhecimento cientifico através da vivencia de exemplos práticos para discussões acadêmicas. No estágio, o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional específica, vivendo a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade.
b) FALAR SOBRE O OBJETIVO DO PLANO DE AULA (APLICADO) E DO CONTEÚDO APLICADO.
No primeiro dia de regência, foi trabalhado com as crianças a Linguagem oral e conscientização dos cuidados com a natureza (atitude de relatar). Assistindo um conto “A primavera e a festas das flores”.
No segundo dia de regência, foi trabalhado com as crianças os cincos sentidos (olfato) e utilizar a pintura para produção coletiva. O objetivo era criar um cartaz da Primavera, utilizando a pintura feita por elas do dia anterior. 
1.2 DESENVOLVIMENTO
A) FAZER UM RELATÓRIO DE COMO ACONTECEU A APLICAÇÃO (NÃO SE ESQUEÇA DE FALAR SOBRE O CONTEÚDO: ESCREVA SOBRE A AULA DADA).
No primeiro dia, montei um planejamento seguindo um tema que as crianças já estavam aprendendo anteriormente, sobre a primavera, então fiz um plano de aula baseado no que elas já estavam conhecendo, se interagindo. A escolha do conto “A primavera e a festa das flores”, foi proposta para que elas relacionassem, com o tema Primavera. Elas foram orientadas a pintar uma flor com guache colorida e pincéis no portfólio para registro.
No segundo dia, a ideia de aplicação era construir um cartaz, fazendo instalações das pinturas com pinta guache com suas próprias mãos, dando significado as folhas de uma árvore, pensamentos e sensações. Iniciei a aula contextualizando a importância da primavera, da preservação da natureza, da riqueza das matas, ar, solo, plantas e animais. Em seguida, questionei: “Quais são as características da Primavera?” e tivemos um pequeno debate. Utilizamos as pintura da árvore fazendo um lindo jardim. 
B) QUAL FOI A REAÇÃO DAS CRIANÇAS (MOSTRARAM INTERESSE, PARTICIPARAM, HOUVE INTERAÇÃO ENTRE VOCÊ E AS CRIANÇAS), O QUE ELAS APRENDERAM COM SUA AULA.
No primeiro dia, as crianças adoraram o tema e a proposta que foi dado a elas para fazermos. A interação que houve no primeiro momento foi na confecção dos desenhos com tinta guache, todos solicitaram ajuda e queriam mostrar o trabalho que estavam fazendo. Neste dia, aprenderam mais sobre a primavera, sobre as flores.
No segundo dia, demos continuação com o tema proposto no dia anterior: primavera. Disse a eles que iriamos confeccionar um cartaz com os desenhos que eles haviam feito no dia anterior, eles amaram a ideia. Cada um identificou o seu e colamos no cartaz. Neste dia, falei mais afundo com eles sobre a natureza, eles aprenderam sobre a preservação da natureza. E puderam sentir o cheiro de uma flor.
C) COMO FOI FEITA A AVALIAÇÃO? O QUE FOI COLOCADO COMO ATIVIDADES? 
No primeiro dia da regência, a atividade era a confecção dos desenhos com tinta guache, avaliando se foram capazes de conhecer o que viram e ouviram no conto “A Primavera e a festa das flores”, desenvolvimento motor, imaginação e criatividade de cada um.
No segundo dia, a atividade era confeccionar um cartaz com os desenhos que eles haviam feito no dia anterior, avaliando se, foram capazes de criar um cartaz da Primavera, utilizando a pintura do dia anterior e apresentar aos alunos uma canção que fale em flor “O cravo e a Rosa”.
1.3 CONCLUSÃO
ESCREVA COMO O ESTÁGIO COLABOROU COM SUA VISÃO DE ESCOLA, CRIANÇA E A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA. 
Para muitos acadêmicos, o Estágio Supervisionado significa o primeiro contato com um de seus futuros campos de atuação. É um rico momento de aprendizagem em que o estagiário integra seu conhecimento ao meio social, profissional, cultural e didático-pedagógico, isto é, completa o processo formal de ensino na articulação entre teoria e prática nas instituições estagiadas. Para a concretização do estágio, é preciso observar e participar ativamente do cotidiano escolar. É por meio das observações participativas e da aplicação de regências que o acadêmico vivencia situações reais de trabalho em sala de aula, as quais lhe auxiliarão em possíveis práticas futuras, agregando saberes e valores a sua futura atuação como docente. Muitas pessoas só sabem realmente como é estar dentro de sala de aula, atuando como professor, nos momentos de estágio. Pois é na somente na prática que se conhece o real sentido da profissão. Um dos fatores fundamentais na formação acadêmica refere-se à articulação da teoria com a prática, uma vez que ambas são estritamente necessárias, por serem complementares, visto que uma prática esvaziada de teoria não tem sentido e uma teoria desarticulada da prática também não.
2. PLANO DE AULA
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Curso: Pedagogia 4º. S
PLANO DE AULA
	
	CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DOM ALBANO CAVALIN
TURMA :C2A Professoras: Franciele (Estagiária)
Data:17/09/2019.
	ACOLHIDA 
	Professora regente.
	CAMPO DE EXPERIÊNCIA
	Mundo físico e natural.
	SABERES E
CONHECIMENTOS
	*Conhecer as transformações que ocorre na primavera.
*Conhecer plantas/flores e espécies.
	OBJETIVOS
	*Conscientizar dos cuidados que devemos ter com a natureza.
*Desenvolver a linguagem oral.
	INTENCIONALIDADE AVALIATIVA
	*Os alunos conhecem as flores?
*Sabem cuidar da natureza?
	EXPERIÊNCIA
	Fazer uma pintura na cartolina com tinta guache (pintura livre).
	
	
	METODOLOGIA
	*Iniciar assistindo um conto “A primavera e a festa das flores”.
*Roda de conversa sobre o que se passa no conto “A primavera e a festa das flores”.
*Apresentar a eles os cuidados que devemos ter com as plantas.
	MATERIAIS
	Not book, cartolina e tinta guache.
 
	ESPAÇO
	Sala de aula.
	TEMPO
	45 Mnt.
	REGISTRO
	Os alunos irão relatar o que virão e ouviram no conto “A primavera e a festa das flores”. O registro será realizado através da pintura com tinta guache.
	
EXPERIÊNCIA PERMANENTE 1
	Professora regente.
	EXPERIÊNCIA PERMANENTE 2
	Professora regente.
	OUTROS ELEMENTOS DA ROTINA
	Professora regente.
	RELATO AVALIATIVO
	Professora regente.
	OBSERVAÇÕES
	 
	
	CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DOM ALBANO CAVALIN
TURMA :C2A Professoras: Franciele (Estagiária)
Data:18/09/2019.
	ACOLHIDA 
	Professora regente.
	CAMPO DE EXPERIÊNCIA
	Mundo físico e natural / arte visuais e plásticas.
	SABERES E
CONHECIMENTOS
	*Conhecer os cincos sentidos (olfato).
*Utilizar a pintura para produção coletiva.
	OBJETIVOS
	*Conhecer o aroma de uma flor.
*Aguçar o olfato.
*Criar um jardim.
	INTENCIONALIDADE AVALIATIVA
	* Souberam conhecer o aroma de uma flor? De que forma aguçaram o olfato? Foram capazes de participar da criação de um jardim? 
	EXPERIÊNCIA
	Compreensão dos elementos que compõe um jardim.
	METODOLOGIA
	*Iniciar relembrando o que é primavera. 
*Perguntar para os alunos se eles conhecem alguma canção que fale em flor.
*Apresentar aos alunos uma canção “O cravo e a Rosa”.
*Mostrar um elemento dessa estação (flor), e conversar sobre suas características.
	MATERIAIS
	Papel kraft, cola quente, cartolina, tinta guache, papel crepom, palito de sorvete, papel fotográfico, papel off set, sisal e uma flor.
 
	ESPAÇO
	Sala de aula.
	TEMPO
	45 Mnt.
	REGISTRO
	*Os alunos irão conhecer a estética da flor, analisar o seu cheiro.
*Apreciar sua produção (jardim).
	
EXPERIÊNCIA PERMANENTE 1
	Professora regente.
	EXPERIÊNCIA PERMANENTE 2
	Professora regente.
	OUTROS ELEMENTOS DA ROTINA
	Professora regente.
	RELATO AVALIATIVO
	Professora regente.
	OBSERVAÇÕES
	 
2.3 ATIVIDADES ELABORADAS
PRIMEIRO DIA:
* Iniciar assistindo um conto “A primavera e a festa das flores”.
* Roda de conversasobre o que se passa no conto.
*Apresentar a eles os cuidados que devemos ter com as plantas.
* Fazer uma pintura na cartolina com tinta guache (pintura livre).
SEGUNDO DIA:
* Iniciar relembrando o que é primavera.
*Perguntar para os alunos se eles conhecem alguma canção que fala em flor.
*Apresentar aos alunos uma canção “O cravo e a Rosa”.
* Mostrar um elemento dessa estação (flor), e conversar sobre suas características.
IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS (RELATÓRIO FINAL)
A intervenção realizada efetivamente confirmou minha quebra de paradigmas e afirmar meu novo olhar como professora. Ao observar os alunos na primeira fase do estágio, fui percebendo a minha transformação. Mas nada se compara a ser um agente que proporciona, participa e vivencia um processo tão enriquecedor. 
 As crianças em sua espontaneidade e reações e consequente interação direta comigo me ajudaram a ver com mais clareza ainda como é grande a responsabilidade de um educador, especialmente na Educação Infantil, e como é importante que tenhamos muito preparo e cuidado ao lidarmos com estes seres humanos que estão começando a descobrir o mundo. Ler as expressões em seus rostos enquanto contava a história foi ter o privilégio de participar de um momento de descobertas, de várias emoções, de reações, de construção, de crescimento! Os sorrisos, as gargalhadas, minhas inclusive! Tanto carinho sincero e espontâneo, abraços, beijos, palavras verdadeiras. 
Acredito que a minha docência foi uma rua de mão dupla: aprendemos juntos. Não consigo imaginar palavras diferentes das que escrevi ao final do meu relatório de observação para explicar minha grande mudança interior. Na intervenção, “durante e depois, pude refletir e construir meus conhecimentos junto e através dos alunos. Suas ações, reações, questionamentos e comportamentos me permitiram uma maior compreensão de suas diferenças de ritmos, de conhecimentos e de realidade social. Pude observar não só as crianças alunos, mas a mim mesma. Reaprender a olhar implica esforço e coragem, valores esses que aprendi ao observar e interagir com essas crianças. 
O Estágio na Educação Infantil se consolida como uma rica oportunidade de relacionamento entre teoria e prática, de vivência do cotidiano escolar, de convivência com as crianças e de aprendizado. É um processo vivido fora da Universidade que nos permite enquanto alunos e futuros profissionais da educação uma grande contribuição para a nossa formação, na medida em que nos possibilita conhecer e vivenciar o cotidiano de uma escola e refletir sobre as práticas pedagógicas. A prática do estágio trouxe significativas contribuições para nosso saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois ao nos relacionarmos com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para o bom desenvolvimento no ambiente de trabalho. Percebemos que a relação entre teoria e prática é indispensável, colocamos em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nós vimos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa. 
A experiência vivenciada no estágio nos fez refletir sobre a nossa formação e nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente social? Essas questões só foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiência vivida do estágio na educação infantil.
FOTOS:
DOS PROJETOS –
Momento que os alunos conhecem o cheiro da flor
Criação do cartaz da primavera
Marcando com suas mãos as folhas da árvore
Segundo dia de regência (finalização do cartaz)
Primeiro dia de regência (pintura livre)
Pintura para confecção das flores do jardim

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