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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMATICA INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA III FELIPE CÂNDIDO FERREIRA DA SILVA 1ª INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA III CARAÚBAS – RN 2020 FELIPE CÂNDIDO FERREIRA DA SILVA 1ª INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA III Trabalho apresentado à disciplina instrumentação para o ensino da matemática III, como requisito para a obtenção de nota parcial do semestre. Professor responsável: Efraim Matos CARAÚBAS – RN 2020 RESENHA CRITICA A INTERCONEXÃO DAS TENDENCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMATICA COINSPIRAÇÃO - Revista de Professores que ensinam Matemática – SBEM/Mato Groso V. 1, Nº. 2, Julho/Dezembro de 2018. http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes O artigo “ A interconexão entre as Tendências em Educação Matemática”, elenca as seguintes Tendências: Modelagem Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Jogos e Materiais Manipulativos e História da Matemática. Para tanto, traz claramente uma trajetória histórica da educação matemática no Brasil, desde a sua gestação até as tendências contemporâneas da educação matemática , dando a possibilidade de compreender as possíveis analogias das Tendências da Educação Matemática, apontando reflexões acerca de suas transposições didáticas , enfatizando ser fundamental que o professor conheça diversas possibilidades de trabalho em sala de aula para então construir a sua prática. A leitura desse artigo é um convite a todos que, direta ou indiretamente, deseja aperfeiçoar seus conhecimentos sobre a educação matemática. Inicialmente discorre sobre o percurso histórico da Educação Matemática no Brasil remotando a decada de década de 1920, quando surge uma nova proposta de mudança educacional , no qual ficou conhecida como o Movimento da Escola Nova, permitindo sugir vários educadores matemáticos, os primeiros e principais contribuintes com o desenvolvimento da Educação Matemática: Malba Tahan, Euclides Roxos que colaboraram expressivamente a partir dos anos de 1930 com as mudanças voltadas ao ensino da Matemática. Para Fiorentini (1994), a história da Educação Matemática no Brasil foi organizada em quatro fases de desenvolvimento no campo profissional e científico. A primeira retrata a gestação da Educação Matemática do início do século XX permaneceu até o final dos anos de 1960, onde se configurou a educação matematica no campo profissional; Já segunda fase, que perdurou no período do início da década de 1970, aos primeiros anos da década de 1980, marco principal do surgimento da Educação Matemática como campo profissional e área de investigação. http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes Na terceira fase, na década de 1980 há uma maior enfase na pesquisa quando surge a fundação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) em 27 de janeiro de 1988; e o primeiro Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM), realizado 1987, na PUC-SP e em 1988 em Maringá/PR,nesse periodo surgiram as primeiras pesquisas com abordagem qualitativa e também houve um crescimento significativo de pesquisas na área da Educação Matemática e em outras áreas como histórica, filosófica, epistemológica, antropológica, linguística, sociológica entre outras. A quarta fase deu iniciou na década de 1990, ficando assinalada pela emergência de uma comunidade científica em Educação Matemática, onde se materializam tendências, propostas, indicações e, até mesmo, abordagens que interfereram e ajudaram na prática pedagógica docente. As seguintes Tendências em Educação Matemática a serem analisadas: Modelagem Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Jogos e Materiais Manipulativos e História da Matemática. Para que se possa ter o entendimento das tendencias em educação matemática, partiu-se de uma possivel conceituação sobre tendencias e consequentemente sobre as tendencias em educação, tentando favorecer a compreensão de tendencias em educação matemática. No texto podemos identificar três aceitáveis formas de refletir tendência em Educação Matemática: Linha de pesquisa - Carvalho (1994); rumos das pesquisas, ou seja, para onde elas direcionam, tendem - Lopes e Borba (1994); metodológicas, ou seja, aquelas mais ligadas ao ensino da Matemática- Bicudo, Viana e Penteado (2001). Dando continuidade, faz referencias a documentos que regularizam o currículo da Educação Básica, como os Parâmetros curriculares Nacionais e as orientações curriculares do Estado de Mato Grosso. Nos PCN sugerem para o Ensino Fundamental é a indicação das tendências de Resolução de Problemas, História da Matemática, as TIC e a Etnomatematica. “Indicam a Resolução de Problemas como ponto de partida da atividade Matemática e discutem caminhos para fazer Matemática na sala de aula, destacando a importância da História da Matemática e das Tecnologias da Comunicação”. Nas Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso (2010, p, 133-135- 147), encontramos vestígios das tendências da Educação Matemática explicitando o que o estudante seja capaz de desenvolver em cada uma delas, tais como: Representação e Comunicação, Investigação e Compreensão e, por fim, Contextualização e Sociocultural. Já os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio - PCNEM (2002) encontramos as Tendências em Educação Matemática que são identificadas como Tendências Metodológicas da Educação Matemática e a função desempenhada por elas consistir em articular os conteúdos estruturantes (os conhecimentos de grande amplitude). As tendências propostas por este documento são: Resolução de Problemas; TIC; Etnomatemática e a História da Matemática. Apos o desenvolvimento da sociedade industrial, nos anos 80 surgiram as tendencias em educação matematica contemporanea apontando uma ruptura uma ruptura da forma tradicional do ensino da Matemática. Com o fracasso da matemática moderna na decada de 70, surgiram entre os educadores matemáticos diversas correntes educacionais, voltadas para a melhoria no ensino da matemática com ênfase para a valorização do conhecimento do cotidiano do aluno, proveniente do seu meio social. A partir da década de 1980, começaram a encontrar metodologias alternativas para o ensino-aprendizagem da Matemática, o surgimento da Etnomatemática e da modelagem. O artigo segue desecrevendo cada uma das tendencias da educação matemtatica contemporanea oferecendo pontos de destaque em que há uma estreita relação entre elas, tanto no que refere ao seu processo historico de surgimento, quanto às interconexões possiveis no emprego de uma dessas tendências para que professores e alunos vivenciem distintas formas de ensinar e aprender Matemática. Afirmando, por exemplo, que afirmar que a Modelagem Matemática tem uma estreita relação com a História da Matemática. Chama a atenção para a tendencia da Resolução de Problemas tem estimação fundamental nos processos de ensino e aprendizagem da Matemática, quando acolhe como o coração da atividade Matemática. A Modelagem Matemática como metodologia de ensino de Matemática apresenta como principal característica a capacidade de aproximar de outras áreas do conhecimento da Matemática, fica facilitado à aceitação de que esta consegue manter estreitas relações com as demais tendencias da educação matemática. A Modelagem Matemática sendo uma estratégia de ensino, uma metodologia que se torna parte da ação pedagógica da Etnomatemática que valoriza o saber cotidiano do aluno; a Modelagem, a Resoluçãode Problemas e a Etnomatemática também podem ser articuladas e relacionadas, à História da Matemática. A Etnomatemática apresenta-se como forma de compreender a História da Matemática indicando assim um método interdisciplinar, ou seja, apresenta-se também como uma área do conhecimento matemático, num campo de investigação científica e também como um instrumento metodológico. Já a História da Matemática é componente fundamental para se perceber como teorias e práticas matemáticas foram criadas, desenvolvidas e utilizadas em determinados momentos, específicos de cada época e como é possível ensinar Matemática empregando sete Tendências da Educação Matemática de forma articulada. Perecebe-se que as discussões ao longo do texto não apresentam maiores destaques no que se refere as tendencias de Jogos e Materiais Manipulativos , bem como Tendência de Tecnologias de Comunicação e Educação,sendo citadas apenas nas considerações finais , levando-se a compreensão de que discussão sobre o tema se justifica por entendermos que é fundamental que os professores conheçam a importância e as interconexões das diferentes Tendências da Educação Matemática para então inserir na prática pedagógica educativa. Conclui-se que o artigo oferece subsidios para o entendimento de que por trás de cada modo de ensinar, esconde-se uma particularidade sobre concepção de aprendizagem, de ensino, de matemática e de educação e sofre influências dos valores, das finalidades que o professor atribui ao ensino da matemática, de forma como concebe a relação professor-aluno, além da visão que tem de mundo, de sociedade e de homem. Sendo importante entender que as interconexões entre as tendencias da educação matematica beneficiam as pesquisas e a produção de conhecimentos, no sentido de fortalecer a Educação Matemática como grande campo de ensino, de aprendizagem e de pesquisa, em diferentes contextos socioculturais e educacionais. Elas estão todas interligadas, sendo que não há necessidade de o professor seguir uma única tendência, mas sim, trabalhar de forma articulada com todas. O artigo reflete de forma clara e objetiva de que seja fundamental que os professores conheçam a importância e as interconexões das diferentes Tendências da Educação Matemática para então inserir na prática pedagógica educativa, tendo como pronto central o desenvolvimento de aprendizagens dos alunos. INTERCONEXÃO DAS TENDENCIAS DA EDUCAÇÃO MATEMTICA Primeira fase Gestação da matemática Movimento da Escola Nova Principais contribuintes - Malba Tahan, Euclides Roxos A educação matemática no campo profissional Segunda e terceira Fase Matemática Moderna Década de 1980 Sociedade Brasileira de Educação Matemática I Encontro Nacional de Educação Matemática Enfase na pesquisa Quarta fase Década de 90 Matemática contemporânea Tendências da educação matemática Modelagem Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Jogos e Materiais Manipulativos e História da Matemática. Documentos normativos - Parâmetros curriculares Nacionais Resolução de problemas como ético central no ensino da matemática As orientações curriculares do Estado de Mato Grosso. Eixos temáticos/ interdisciplinar Interconexão das tendências Ensino da matemática 03) a) Qual o papel do docente em matemática? Inicialmente podemos dizer que o papel do professor em matematica deve estar pautado no conhecimento das diversas possibilidades de trabalho em sala de aula para então construir a sua prática. Conforme descreve Silva ( 2012) As novas tendências na Educação e Educação Matemática enfatizam que a arte de aprender a ensinar envolve não só saber o que ensinar e o saber sobre métodos de ensino, mas, sobretudo, envolve um saber sobre a aprendizagem. Referimo-nos à aprendizagem, tanto do professor, acerca do próprio processo e resultados de sua aprendizagem, quanto de um saber do professor em relação à aprendizagem de seus alunos. (SILVA, 2012, p.197). Pelo exposto, há necessidade de que o professor de matemática transcenda o “ser professor” para o “ser educador matemático”. O mero ensino de matemática caracteriza-se por uma visão mais estreita, buscando entender a matemática como ciência, priorizando a lógica da matemática e colocando-se a serviço dela. A educação matemática estende a discussão à História da Matemática, à consideração da realidade do aluno, levando em conta a aprendizagem não formal, fora da escola e colocando a matemática a serviço do cidadão (Polettini, p.258) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (1998 p. 30-31)), à medida que se redefine o papel do aluno diante do saber, considerando-o como protagonista da construção de sua aprendizagem, é preciso redimensionar o papel do professor que ensina matemática no ensino fundamental. Ele deve ser o organizador, o facilitador, o incentivador, enfim, o mediador no processo de aprendizagem. Nesse sentido, a ação política do professor de matemática está vinculada à socialização do conhecimento matemático, o que vai depender da capacidade desse professor para compreender os vínculos da sua prática com a prática social global (Saviani, 1996, p.88). b) Qual o papel do professor com relação às Tendências da Educação Matemática? O emprego das tendências em educação matemtica poderá colaborar para que professores e alunos vivenciem distintas formas de ensinar e aprender Matemática. Elas tem ligações de uma com a outra, sendo possível trabalhar em sala de aula com duas ou mais tendências num mesmo trabalho pedagógico, fato esse que enriquece o fazer pedagógico nas aulas apontam portas para a obtenção de transformações no processo do ensino e da aprendizagem da Matemática. As tendencias em educação matematica é um elo integrador, considerando a educação matemática, processa-se a significação do objeto matemático para a prática cotidiana. Assim, o ensino matemático percorre a ação reflexiva dos diferentes saberes gestados para operacionalizar os raciocínios interpretativos e, criativamente, constituir saberes/conhecimentos necessários à ação humana. Segundo Zorzan ( 2007) articular o saber vivido, experienciado, e o saber abstrato torna-se a função mediadora primordial do educador. Portanto, entendemos que é de suma importância compreender que os fundamentos teóricos e práticos são imprescindíveis para a constituição de uma proposta significativa de aprendizagem. Sem esses fundamentos, o máximo que se consegue realizar, no cotidiano escolar, é a transmissão de conteúdos e informações desvinculados da vida e das experiências dos alunos. Nesse sentido, a prática do professor de matemática deve está vinculada à conhecimento matematico das tendencias em educação matematica e a sua capacidade de compreender que necessitamos reconhecer e praticar as inovações propostas pelas tendências em educação matemática. c) De que forma tendências da educação matemática podem potencializar a aprendizagem significativa dos discentes? Para Bicudo (2000) o saber matemático passa a constituir-se pelo mundo imaginário, pelo uso da criatividade, pela experimentação e pela possibilidade de ensaios, hipóteses e erros, deixando de ser uma ciência pronta, acabada e um saber dogmatizado. As tendencias da educação matematica pode colaborar para pontencializar a aprendizagem sgnificativa dos discentes. É o aluno que atribui significados aos materiais de aprendizagem e os significados atribuídos podem não ser aqueles aceitos no contexto da matéria de ensino. Portanto, nós educadores somos instigados a constituirmos propostas metodológicas que possibilitem a efetiva e significativa aprendizagem de nossos alunos. Para tal, necessitamos reconhecer e praticar as inovaçõespropostas pelas tendências em educação matemática se ensejarmos a qualidade do ensino no que se refere à disciplina de Matemática. A aprendizagem significativa é uma trama de relações cognitivas e afetivas, estabelecidas entre os envolvidos e que repercutem na construção do conhecimento e no sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p.28) enfatizam que: O conhecimento matemático é fruto de um processo de que fazem parte a imaginação, os contraexemplos, as conjecturas, as críticas, os erros e os acertos. Sendo assim, cabe ao professor de matematica utilizar as diversas metodologias de ensino. d)Construa um pequeno texto sobre as tendências da educação matemática e a sua importância para o desenvolvimento de aulas de matemática significativas e para uma aprendizagem mais efetiva. A passagem da era industrial para a era do conhecimento e da informação gerou uma nova forma de pensar e de viver a realidade. Essa passagem toruxe mudanças no qual requer uma escola reflexiva e crítica na sua missão de educar. Logo, há a necessita de professores com capacidade de pensar e agir , ensinar e aprender matemtica fazendo uso das tendencias em educação matematica. De acordo com Azevedo (2001, p. 51) isso significa a construção de um ofício novo, em que a tarefa do aprender/fazer é de relevância superior ao transmitir. Dessa forma, destacaremos cada uma das tendencias ressaltando sua importancia e possibiliadde de uso concomitante as demais. A etnomatemática surgiu no começo da década de 1970. O surgimento dessa corrente justifica-se pela contradição existente entre a matemática escolar e a produzida nos diferentes meios culturais, a qual valoriza e reconhece como legítimo o saber matemático oriundo das diversas culturas ao lado da matemática acadêmica. A modelagem, como um método, uma alternativa de ensino-aprendizagem na matemática, surge tambem a partir da década de 70. Tem como característica a interdisciplinaridade, que possibilita o estudo e o aprofundamento dos mais variados saberes, fazendo a interação entre realidade e matemática, com o que se torna possível “representar uma situação ‘real’ com ‘ferramental’ matemático. O ensino da matemática, nesse enfoque, permite aos sujeitos a amplitude de relações e construções matemáticas aplicáveis às mais variadas situações da vida cotidiana A resolução de problemas surge na metade da década de 1980 com um enfoque da aprendizagem que requeria do aluno a compreensão e o entendimento do saber- fazer. Essa tendencia possibilita ao aluno a pesquisa, a construção e a compreensão dos conceitos matemáticos, bem como a aplicação desses nas mais diversas situações. O avanco tecnologico do sec XX toruxe fortes influencias no processo de ensino e aprendizagem o que, Segundo Borba e Penteado,o ensino da matemática, que vinha se caracterizando pela oralidade, escrita, lápis, papel e giz, passou a apresentar- se, no final do século XX, com novas abordagens e novos recursos tecnológicos. A informática na Educação Matemática é tão importante quanto olápis, o papel e o giz. O pensar matemático deve acontecer também a partir dos mais variados recursos tecnológicos (computador, calculadora, internet,...) para que, das investigações e dúvidas, possam constituir-se novas formas de estudar e aplicar esse saber. A História da Matemática, é uma tendência da Educação Matemática bastante interessante. Ela permite compreender a origem das idéias que deram forma à cultura e observar também os aspectos humanos do seu desenvolvimento, como por exemplo, os homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram. A História da Matemática permite a contextualização do saber, mostrando que seus conceitos e algoritmos aparecem numa época histórica, dentro de um contexto social e político. Nesse sentido, a Matemática passa a ser entendida pelo educando, como um saber que tem significado, construído pelo homem para auxiliá-lo em sua prática. OS Jogos e materiias manipulativos são uma metodologia, todavia, não permite que o aluno tenha a compreensão dos conceitos matemáticos e suas aplicações no cotidiano. Uma possibilidade que permite a construção do conhecimento matemático é o uso das atividades lúdicas no espaço escolar, visto que despertam o interesse dos alunos para a disicplina bem como os incentiva a pensar, analisar e fazer deduções. Siqueira ( 2007) diz que é possível ensinar Matemática utilizando as cinco tendências da Educação Matemática de forma articulada, por exemplo, a partir de um problema de uma situação real, pode-se buscar a sua solução construindo um modelo matemático, o qual permite que o educando entenda que a Matemática não é uma ciência pronta e acabada, mas que se desenvolve ao longo do tempo, conforme visto pela História da Matemática, e ainda aproveita os conhecimentos que o educando tem de suas experiências fora do contexto escolar, apresentando uma característica da Etnomatemática, e, ao solucionar o problema o educando pode realmente verificar se essa solução realmente trouxe uma vantagem para a sociedade que ele vivencia, característica da Matemática Crítica. Referencias bibliograficas BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. Filosofia da educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. COINSPIRAÇÃO - Revista de Professores que ensinam Matemática – SBEM/Mato Groso V. 1, Nº. 2, Julho/Dezembro de 2018. http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes DAMAZIO, A. O desenvolvimento dos conceitos matemáticos no contexto do processo extrativo do carvão. 2000. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 30.ed. Campinas. SP: Autores Associados, 1996. POLETTINI, Altair F. F. Análise das experiências vividas determinando o desenvolvimento profissional do professor de matemática. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções & Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. SILVA. Adelmo Carvalho da. et. al. Paradigmas Educacionais: Contribuições para o Ensino de Matemática. In. SILVA, Adelmo Carvalho. et al, Ensinar matemática: Formação, investigação e práticas docentes. Cuiabá, MT: EDUFMT, 2012. Siqueira, Regiane Aparecida Nunes de Tendências da educação matemática na formação de professores / Regiane Aparecida Nunes de Siqueira. -- Ponta Grossa: [s.n.], 2007. http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes
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