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NEOPLASIAS PULMONARES E DISTÚRBIOS PATOLÓGICOS DA PLEURA

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NOME: Sara Wada RA: 2018099
Origem epitelial primária
Benigno: Adenoma papilar e Adenoma bronquioloalveolar.
Maligno: Adenocarcinoma (acinar ou papilar), Carcinoma de celulas escamosas, Carcinoma adenoescamoso, Carcinoma bronquioloalveolar, Carcinomas de células pequenas e grandes, Carcinoma anaplásico (não diferenciado), Tumor carcinoide (neuroendócrino) e Carcinoma pulmonar ovino (retroviral).
Origem mesenquimal primária
Benigno: Hemangioma.
Maligno: Osteossarcoma, condrossarcoma, Hemangiossarcoma, Histiocitose maligna Granulomatose linfomatoide, Tumor de células granulares e Mesotelioma.
Tumores pulmonares secundários (Metastáticos)
Qualquer tumor maligno metastático de outra localização no corpo (p. ex., osteossarcoma em cães, carcinoma uterino em vacas, melanoma maligno em cavalos).
	Neoplasias Pulmonares
Carcinoma Pulmonar Ovino (Adenomatose Pulmonar Ovina) 
	É um neoplasma pulmonar transmissível, induzido por retrovírus em pulmões de ovinos. O diagnóstico diferencial entre maedi e adenomatose pulmonar é de dificuldade comprovada porque ambas as doenças coexistem frequentemente no mesmo rebanho ou no mesmo animal. 
	Durante as fases iniciais do carcinoma pulmonar ovino, os pulmões estão aumentados, pesados e úmidos, e apresentam vários nódulos firmes, cinzentos e de tamanho variável que tendem a situar-se nos lobos cranioventrais. Nos estágios avançados, os nódulos tornam-se confluentes e grandes segmentos de ambos os pulmões estão difusamente, mas não simetricamente, infiltrados por células neoplásicas. Em secções transversais, líquido edematoso e copiosa secreção mucoide estão presentes na tranqueia e brônquios. 
	Microscopicamente, os nódulos consistem em células epiteliais cuboides ou colunares que revestem as vias aéreas e alvéolos, formando estruturas papilares ou acinares (semelhantes a glândulas).
Tumor Carcinoide (Neuroendócrino) dos Pulmões
	
	O tumor carcinoide dos pulmões consiste em um neoplasma presumivelmente oriundo de células neuroendócrinas, que é visto esporadicamente em cães como massas pulmonares múltiplas, grandes e firmes, próximo ao entroncamento principal dos brônquios. Ele tem sido também relatado na cavidade nasal de equinos. 
	As células tumorais são geralmente poligonais com citoplasma finamente granulado, pálido ou ligeiramente eosinofílico. Os núcleos são pequenos, e as figuras mitóticas são ausentes ou raras.
Tumor de Células Granulares 
	O tumor de células granulares é um tumor raro e invasivo relatado principalmente em humanos e cavalos idosos. A origem celular desse tumor foi suposta como sendo o mioblasto, mas atualmente se presume como sendo as células de Schwann, que estão normalmente presentes nos feixes broncovasculares do pulmão. 
	Microscopicamente, as células neoplásicas são grandes, em formato de poliedro com citoplasma abundante contendo numerosos grânulos acidofílicos, que são positivos para a proteína S-100. 
	Apesar de o tumor poder causar obstrução bronquial e sinais respiratórios, na maioria dos casos consiste em uma constatação incidental em cavalos idosos submetidos a necropsia.
 Granulomatose Linfomatoide 
	A granulomatose linfomatoide é uma doença rara, mas interessante em seres humanos, cães e gatos, caracterizada por nódulos ou grandes massas sólidas em um ou vários lobos pulmonares. Elas frequentemente metastatizam aos linfonodos, rins e fígado. Microscopicamente, os tumores são formados por grandes células mononucleares pleomórficas (linfomatoides) com taxa mitótica elevada e frequente formação de células bi/multinucleadas. As células tumorais têm tendência peculiar a crescer em torno dos vasos sanguíneos e destruir as paredes vasculares. 
	A granulomatose linfomatoide tem alguma semelhança com os linfomas, e marcações fenotípicas confirmam que as células neoplásicas são uma população mista de plasmócitos, linfócitos B e T, e histiócitos. 
	Distúrbios patológicos da Pleura
Calcificação Pleural 
	A calcificação pleural é comumente encontrada em cães com uremia crônica. As lesões aparecem como listras brancas lineares na pleura parietal, principalmente sobre os músculos intercostais da região cranial da cavidade torácica. As lesões não são funcionalmente significativas, mas indicam um problema renal subjacente grave. Intoxicação por vitamina D (hipervitaminose D) e ingestão de substâncias hipercalcêmicas, como análogos da vitamina D, podem causar a calcificação da pleura e de outros órgãos. 
Pneumotórax 
	O pneumotórax consiste na presença de ar na cavidade torácica onde deveria normalmente haver pressão negativa para facilitar a inspiração. Os seres humanos têm mediastino completo e forte, de modo que o pneumotórax é geralmente unilateral e não constitui um problema grave. 
	Nos cães, a barreira é variável, mas em geral menos completa, e há frequentemente alguma comunicação entre os lados esquerdo e direito. Os sinais clínicos do pneumotórax incluem distúrbios respiratórios, e a lesão é simplesmente um pulmão colapsado, atelectásico. O ar é rapidamente reabsorvido da cavidade se o local da entrada é selado 
Efusão Pleural
	Efusão pleural é um termo geral, usado para descrever a acumulação de qualquer fluido (transudato, transudato modificado, exsudato, sangue, linfa ou quilo) na cavidade torácica. Avaliações citológicas e bioquímicas de efusões pleurais são às vezes úteis em sugerir uma possível patogênese. 
	Com base na concentração de proteína e número total de células nucleadas, as efusões pleurais são divididas citologicamente em transudatos, transudatos modificados e exsudatos. 
Hidrotórax 
	Quando o líquido é seroso, claro, inodoro e não coagula quando exposto ao ar, a condição é chamada hidrotórax (transudato). As causas do hidrotórax são as mesmas envolvidas na formação de edemas em outros órgãos; pressão hidrostática aumentada (insuficiência cardíaca), pressão oncótica diminuída (hipoproteinemia, como na doença hepática), alterações na permeabilidade vascular (intoxicação por αnaftiltioureia) ou obstrução da drenagem linfática (neoplasia). 
Hemotórax 
	Sangue na cavidade torácica é chamado hemotórax, mas o termo é usado para o exsudato com componente sanguíneo. As causas incluem ruptura de vaso sanguíneo principal em consequência de trauma torácico grave (p. ex., batida de carro); erosão de parede vascular por células malignas ou inflamação (p. ex., aortite causada por Spirocerca lupi); aneurismas aórticos rompidos; defeitos da coagulação, incluindo coagulopatias como na intoxicação por warfarina; coagulação intravascular disseminada (coagulopatia de consumo); e trombocitopenia causada por supressão da medula óssea. 	O hemotórax é geralmente agudo e fatal. No exame macroscópico, a cavidade torácica pode estar preenchida por sangue e os pulmões parcial ou completamente atelectásicos 
Quilotórax
	A acumulação de quilo (linfa rica em triglicerídios) na cavidade torácica é o resultado da ruptura de vasos linfáticos principais, usualmente o ducto torácico ou o ducto linfático direito. Os efeitos clínicos e patológicos do quilotórax são similares aos de outras efusões pleurais. 
	As causas incluem neoplasia torácica (a causa mais 1400 comum em humanos, mas a segunda mais distante das causas idiopáticas em cães), trauma, anomalias congênitas de vasos linfáticos, infecções fúngicas nos vasos linfáticos, dirofilariose e ruptura iatrogênica do ducto torácico durante cirurgia. A fonte do vazamento de quilo raramente é encontrada na necropsia. 
	Quando o vazamento de quilo ocorre na cavidade abdominal, a condição é denominada quiloabdome. Exame citológico e bioquímico do fluido coletado por toracocentese revela tipicamente grande número de linfócitos, poucos neutrófilos em casos crônicos e grande conteúdo de triglicerídios. 
Inflamação da Pleura 
	O tecido pleural é muito suscetível a lesões causadas por implantação direta de um organismo através de ferida penetrante, torácica ou do diafragma, por disseminação hematógena de organismos infecciosos nas septicemias ou pelaextensão direta de um processo inflamatório adjacente, como na broncopneumonia fibrinosa ou de esôfago perfurado. Lesões crônicas tipicamente resultam em fibrose da serosa e aderências firmes entre as pleuras visceral e parietal. Quando extensas, essas aderências podem eliminar o espaço pleural. 
Pleurite ou Pleurisia 
	A inflamação das pleuras viscerais ou parietais é chamada pleurite, e, de acordo com o tipo de exsudato, pode ser fibrinosa, supurativa, granulomatosa, hemorrágica ou uma combinação de exsudatos. Quando a pleurite supurativa resulta na acumulação de exsudato purulento na cavidade, a lesão é chamada de piotórax ou empiema torácico.
	A pleurite pode ocorrer como extensão da pneumonia, particularmente em 1402 broncopneumonias fibrinosas (pleuropneumonia) ou pode ocorrer sozinha, sem envolvimento pulmonar óbvio.
Neoplasmas 
	A superfície pleural do pulmão está frequentemente envolvida em neoplasmas que metastatizaram de outros órgãos para o parênquima pulmonar e que rompem a pleura visceral para se implantar na cavidade pleural. O mesotelioma é o único neoplasma primário da pleura. 
Mesotelioma 
	O mesentelioma é um neoplasma raro do mesotélio torácico, pericárdico e peritoneal de seres humanos e é visto mais comumente nos bezerros, podendo ser congênito. Em seres humanos, ele tem sido por muito tempo associado com a inalação de determinados tipos de fibras de asbestos (mineração de asbestos, construção de navios) sozinha ou com o fumo de cigarro como provável cocarcinógeno; nenhuma associação entre a incidência do mesotelioma e a exposição a asbestos tem sido feita de modo convincente em animais domésticos. Em animais, pode haver uma efusão pleural que resulta em distúrbio respiratório, tosse e perda de peso.

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