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Introdução à Farmacocinética

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Propedêutica Medicamentosa
Matéria de Farmacocinética
Introdução
Definição:
· Estudo das drogas ou medicamentos que interagem com os organismos vivos.
· Estudo científicos dos fármacos 
Definição de termos básicos:
· Droga: Qualquer substância química capaz de interagir com o organismo, seja morfologicamente, fisiologicamente ou psicologicamente, e produz algum efeito.
· Remédio: Pode ser uma droga ou recurso, exemplo: psicoterapia, usado para tratar ou prevenir doenças.
· Medicamento: Produto farmacêutico (formulado pela farmácia, usando um princípio ativo) elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para diagnóstico.
· Princípio Ativo: Substância que deve exercer efeito farmacológico.
· Fármaco: Princípio ativo de um medicamento, podem ser naturais, semissintéticos e sintéticos.
· Tóxico: Droga que resulta em efeito danoso ao organismo, podendo receber o nome de veneno ou peçonha.
· Ação de Fármaco: Interação do fármaco com o receptor, resultando em eventos bioquímicos.
· Efeito do Fármaco: Expressão do conjunto de caracteres visíveis no organismo, decorrentes da ação do fármaco.
· Efeito Indesejável ou Adverso: Qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, ou seja, que ocorra em doses normalmente utilizadas.
· Biodisponibilidade do Fármaco ou medicamento: Medida da fração de uma dose se um fármaco administrado e não metabolizado que está na circulação sistêmica e está disponível para se ligar a um receptor no organismo.
Formas Farmacêuticas
É o estado final de apresentação da fórmula farmacêutica, com finalidade de facilitar sua administração e obter maior efeito terapêutico possível. As formas são dadas com base em componentes, formato, aparência, apresentação e vias de administração, e as formas são: comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções e dispersões.
Composição das Fórmulas Farmacêuticas
· Fármacos: Pode-se conter um ou mais fármacos, se não houver princípio ativo na fórmula esta é chamada de placebo.
· Coadjuvante Terapêutico: Auxilia ou potencializa a ação do fármaco na fórmula.
· Coadjuvante Farmacotécnico: Facilita a dissolução ou dispersão do fármaco na fórmula.
· Estabilizante / Conservante: Evita alterações de ordem física, química ou biológica e aumenta a estabilidade da fórmula.
· Corretivo: Corrige as propriedades organolépticas (cor, odor, sabor) da fórmula, para torná-la mais aceitável ao receptor.
· Veículo (líquido) e Excipiente (Sólido): Dissolvem ou dispersam todos os componentes da fórmula farmacêutica, de forma a produzir fórmulas farmacêuticas liquidas e sólidas.
· Excipiente: Pós e grânulos; aglomerados
· Veículos: Soluções, dispersões.
Vias de Administração de Fármaco
O local de acesso por onde o fármaco entra em contato com as estruturas do organismo.
· É de extrema importância na terapêutica, pois viabiliza o fármaco no local mais adequado para maximizar os efeitos indesejáveis, no tempo e na concentração suficiente para cumprir e seu papel, a forma também é muito importante.
· Digestiva/Enteral 
Medicamento irá entrar em contato com qualquer parte do sistema digestório.
· Parenterais
Não interage com o sistema digestório, é por meio de soluções injetáveis (parenterais diretas).
· Tópicas
Aplicação diretamente no local onde irá agir. Normalmente é feita na pele ou na mucosa e as formulações empregadas devem impedir ou reduzir a absorção no local, para evitar efeitos sistêmicos indesejáveis.
Todo medicamento que é deglutido é considerado de uso interno, as demais são de externo.
Farmacocinética
 Estuda os processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) excreção, que ocorrem de forma dinâmica.
A. D. M. E
A -> Absorção
D -> Distribuição
M-> Biotransformação
E-> Excreção
Absorção
· Após a administração do medicamento no organismo, ocorre o processo de absorção.
· Local da aplicação até vasos sanguíneos ou vasos linfáticos.
Via Oral
· O fármaco administrado por essa via, deve se solubilizar no suco gástrico e intestinal, antes de atravessar as membranas da mucosa. O endotélio vascular é a última barreira física: depois que o fármaco a atravessa, termina o processo de absorção. Neste caso, o fármaco gasta tempo e energia e ainda pode-se perder parte da droga, interferindo negativamente no processo.
· A Vantagem desta via é a facilidade de administração e as desvantagens são: dificuldade de deglutição; presença de alimentos no tubo digestório, gastrite/úlcera e lenta absorção.
· Sublingual: via de emergência, onde o medicamento se desintegra com ação da saliva, que será rapidamente absorvida pela mucosa sublingual.
· Bucal: O fármaco se desintegra e é absorvido pela porção não queratinizada da gengiva.
· Todas as vezes que utilizamos a via oral, onde o individuo deglute o medicamento, devemos descrever no receituário: uso interno, via oral.
Via Intravenosa
· Não existe o processo de absorção, pois a droga é introduzida diretamente no interior do vaso, tendo 100% de disponibilidade para se distribuir no organismo e atingir efeitos esperados.
· Certamente deve atingir o Índice Terapêutico
· Tem vantagem de provocar ação e efeitos mais rápido.
· Tem a desvantagem de provocar infecções se não houver antes uma assepsia.
· A utilização dessa via pode provocar hemólise
---- Vias Parenterais Usadas na Odontologia----
· Intramuscular
· Infiltrativa
· Intrapulpar
· Intraligamentar
· Bloqueia os impulsos nervosos
---- Via tópica na Odontologia---
· Antisséptico
· Anestésico
· Tem a função de bloquear os receptores sensoriais
IMPORTANTE
Outra parte importante do processo de absorção é caracterizado pelo transporte da droga pelas células, que são delimitadas exteriormente pela membrana plasmática, a qual é a próxima barreira que a droga tem de atravessar para conseguir chegar à corrente sanguínea ou linfática. A membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios, que possuem uma cabeça polar formada por fósforo e uma cauda apolar lipídica, possui também bloco de proteínas e açúcares ligados a proteínas, sendo então a composição principal da membrana lipoproteica.
 Difusão Passiva
Forma de transporte mais comum e consiste na passagem do local de maior concentração para o de menor concentração. Alguns fatores influenciam esse tipo de transporte, sendo eles:
a) Coeficiente de participação lipídeo/ água
Expressa em quão solúvel a droga é em lipídeo e em água. 
Uma droga com alta lipossolubilidade penetra facilmente na fase lipídica da membrana e passa para a fase aquosa do outro lado da membrana obedecendo ao gradiente de concentração.
Uma droga com baixa lipossolubilidade, poucas moléculas penetram na membrana, o que torna a velocidade de transporte menor. Por isso o fármaco deve possuir uma porção lipossolúvel e uma hidrossolúvel.
b) PH do meio e grau de ionização da molécula da droga
Os compostos ionizados encontrados estabilizados por sua interação com água torna o movimento limitado. Já as moléculas insolúveis em água tendem a se agrupar, o que facilita a penetração da membrana.
· A droga de caráter ácido: bem absorvida no meio ácido (estômago)
· A droga de caráter básico: bem absorvida no meio básico (intestino)
c) Tamanho da molécula e massa muscular
Quanto menor for o tamanho da molécula e sua massa molecular, mais facilmente a droga atravessará as membranas plasmáticas.
Transporte Facilitado
 Sem gasto de energia, pois as moléculas possuem energia cinética inerente que se move ao longo de seus gradientes de concentração. Existe uma proteína responsável pela transferência da droga.
Transporte Ativo
Outro mecanismo de passagem da droga das membranas das células, também utiliza proteína, entretanto requer energia celular, pois o movimento é contra o gradiente (vai do menos concentrado para o mais concentrado)
Outras formas de transporte:
· Filtração
· Endocitose
· Exocitose
Distribuição
· Após uma droga atingir a circulação sistêmica, ela será transportada para outras partes do organismo. A distribuição depende do PH do meio, solubilidade etc.
· A droga transportadapelo sangue pode ser encontrada de forma livre (farmacologicamente ativa) ou ligada a uma proteína (farmacologicamente inativa).
· A farmacologicamente ativa é capaz de atravessar a membrana e atingir os receptores alvo, já a farmacologicamente inativa não pode sair da circulação sem antes se desligar da proteína (ALBUMINA) ou outras proteínas.
· Quase todas as drogas se ligam a proteínas plasmáticas reversíveis enquanto são transportadas pela corrente sanguínea. Além dessa ligação, às proteínas e aos tecidos, a velocidade, a sequência e a extensão da distribuição também dependem dos seguintes fatores:
· Propriedades Físico-químico da droga, sendo elas lipossolubilidade e hidrossolubilidade 
· Débito Cardíaco e Fluxos Sanguíneos regionais, pois o órgão que recebe mais débito cardíaco apresenta maior distribuição.
· Permeabilidade Capilar
· Características Anatômicas das Membranas
· Gradientes elétricos e diferenças de ph entre os meios extra e intra celular
As drogas NÃO são distribuídas igualmente para todos os órgãos. Os que recebem percentagens maiores de débito cardíaco total, recebem também inicialmente percentagens maiores da droga absorvida.
Ligação às Proteínas Plasmáticas 
A permanência temporária das drogas pelo organismo é influenciada pela ligação às proteínas plasmáticas e por outros componentes teciduais. A percentagem de Ligação de Agentes individuais varia de 0 a 100%.
Fármacos que apresentam ALTA taxa de ligação, são considerados mais potentes, pois possuem uma pequena fração na forma livre, e mesmo assim conseguem produzir efeito.
Uma vez que uma segunda dose desse tipo de fármaco é administrada, pode acarretar um aumento inesperado do efeito, já que a nova dose permanecerá basicamente TODA no organismo, de forma LIVRE.
A medida em que as moléculas livres da droga abandonam a circulação, uma porção da droga ligada a proteínas se dissocia, tornando-se disponível para transporte. Assim, a ligação entre a proteína em geral é reversível, EMBORA possam ocorrer ligações covalentes de fármacos reativos.
Drogas ácidas de ligam a ALBUMINA
Drogas básicas se ligam a GLICOPROTEÍNA ALFA-1 ÁCIDA
Ligação aos Órgãos- Alvos (tecidos)
· Pode ser uma forma de armazenamento
· Alguns fármacos se acumulam nos tecidos em concentrações mais altas das que são detectadas no LEC. Esse acúmulo pode ser distribuído ao transporte ativo, ou, a ligação tecidual e á solubilidade das moléculas.
· A afinidade da droga por um tecido é chamada de FARMACOPEXIA.
Distribuição nos compartimentos especiais
· Barreira Hematocenfálica: Protege o Sistema Nervoso Central de substâncias estranhas, as células endoteliais são justapostas e cobertas por astrócitos, deixando passar apenas drogas lipossolúveis ou hidrossolúveis de massa molecular pequena
· “Barreira” Placentária: Conjunto de tecidos localizados entre a circulação materna e o feto. Todas as drogas distribuídas por difusão passiva na mãe também irão para o feto, a barreira placentária só retarda a ida da droga para o feto e os requisitos para ultrapassar essa “barreira” são: Lipossolubilidade, não polaridade e pequena massa molecular.
· Compartilhamento Salivar: Drogas de pequeno tamanho, massa molecular e lipossolúveis conseguem penetrar no compartilhamento salivar, estabelecendo uma relação entre o plasma e a saliva. Como o plasma é mais básico que a saliva, nesta haverá maior concentração de drogas básicas e menor concentração de drogas ácidas. As drogas no fluido salivar consistem em uma medida não invasiva da concentração plasmática livre da droga, o que torna muitas vezes o uso salivar preferível.
Volume de Distribuição (VD)
Indica como as drogas se difundem entre vários compartimentos corporais. O VD se refere ao volume de líquido que seria necessário para conter todo o fármaco presente no corpo, na mesma concentração encontrada no sangue ou no plasma.
Drogas sequestradas para os tecidos apresentam diminuição em sua concentração plasmática, o que aumenta o valor de VD, sendo chamado então de VD aparente.
Biotransformação
	Etapa na qual é feita a conversão da droga, por meio de reações químicas e geralmente mediadas por enzimas, em um composto diferente do originalmente administrado, na maioria das vezes inativo farmacologicamente.
O fígado é o órgão primário responsável pela biotransformação das drogas. Considerando que drogas lipossolúveis tem dificuldade para ser excretada, um dos objetivos da biotransformação é converter a droga em um composto hidrossolúvel, passível de excreção.
A Biotransformação inativa os fármacos.
Xenobióticos: Produtos estranhos ao organismo 
Todos os xenobióticos devem ser excretados. Os xenobióticos apolares, lipossolúveis, precisam ser polarizados para serem excretados.
A biotransformação também pode ocorrer em outros tecidos, rins, mucosa intestinal, enzimas presentes no plasma sanguíneo, esterases...
Algumas vezes o paciente faz o uso de dois medicamentos ao mesmo tempo. A 1° tem como efeito colateral inibir a biotransformação, neste caso, o 2° fármaco vai aumentar a sua biodisponibilidade e se tornar tóxico. O 1° medicamento acelera a biotransformação, neste caso, o 2° vai estar menos biodisponivel, não terá ação e efeito.
Classificação das principais reações de biotransformação:
Reações de fase 1
· Oxidação: Adição de oxigênio ou remoção de um hidrogênio.
· Redução: Retira o oxigênio e adiciona o hidrogênio.
· Hidrólise: Divisão da molécula de droga por meio da remoção de uma molécula de água.
Reações de fase 2
· Conjugação com glicurônico: Os compostos com grupo hidroxila ou ácido carboxílico são facilmente conjugados com ácido glicurônico, que provém da glicose
O fármaco conjugado se torna mais hidrossolúvel e é excretado pela bile.
Fica mais solúvel os fármacos apenas polarizados geralmente voltam para o sangue e serão excretados pelos rins, suor, saliva, leite materno etc.
· Acetilação: Compostos com radicais de aminas ou hidrazina são conjugados com auxílio da acetilcoenzima A. As acetiltransferases são controladas por fatores genéticos.
· Metilação: As aminas e os fenóis podem ser metilados com a metionina e a cisteina atuando como doadores de metila.
Excreção: A principal forma de eliminação das drogas é pelos rins.
Excreção Biliar
Excreção Pulmonar
Lágrima
Saliva
Suor
Leite Materno
Farmacodinâmica
Estudo e efeito das interações das células e tecidos com os fármacos, é necessário que o fármaco se comunique com a célula. Essa comunicação se da por meio de receptores.
Ação
· Local onde o fármaco se liga para alterar fisiologicamente a célula.
· Ação é o que o fármaco faz com o organismo.
· O fármaco para fazer efeito, deve se ligar ao receptor .
Efeito
· Consequência da ação em razão da ligação
· O fármaco deve produzir um efeito para corrigir as reações químicas, ele não pode estimular novas reações, se isso acontecer o feito se chama tóxico.
Receptores
· A relação fármaco- receptor promove uma ligação altamente especifica no sitio, alterando a molécula do receptor e o funcionamento da célula.
· Receptores em vários locais: efeito difuso no organismo.
· São receptores substâncias do LIC e LEC, particularmente: enzimas, transportadores, canais iônicos, DNA/RNA. A principal característica é ser capaz de se alterar em decorrência da ligação de uma substância especifica e transmitir essa alteração induzindo atividade na célula alvo.
· Um dos mecanismos da dinâmica farmacêutica é o ionotropismo (afinidade por ion), pode ser positivo quando ocorrer uma despolarização, ou pode ser negativo quando ocorrer uma hiperpolarização geralmente produzida pelo cloreto. O mecanismo ionotrópico apresenta relação com a permeabilidade da membrana celular.
· Agonista: ativa o receptor desempenhando a ação e efeito fisiológico
· Antagonista: é um bloqueador do receptor, impedindo reação do agonista.
Antes de seguir em frente com o resumo, assista esse vídeo completo, pois as anotações a seguir serão apenas tópicos deste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=fkMFltXZK2s&t=1151s
Canais iônicos dependentes de ligante
Ligantes: São Neurotransmissorese fármacos.
- Exemplo de neurotransmissores: Acetil Colina, Glutamato, Seretonina.-
- O fármaco irá bloquear os neurotransmissores- 
* Promove-se alterações celulares como hiperpolarização ou despolarização.* 
* Importantes na condução de impulsos nervosos e estão diretamente implicados nos efeitos dos anestésicos*
Assista o vídeo a seguir para visualizar melhor o funcionamento dos canais iônicos dependentes de ligante
https://www.youtube.com/watch?v=Tjs2U3zAKc0
· O receptor irá se abrir somente com o ligante, sem o ligante o mesmo irá permanecer fechado.
Canais iônicos dependentes de voltagem
- Neurotransmissor de exemplo: Glutamato 
O ligante + voltagem da membrana
· Age sobre enzimas, código genético, etc.
Receptores associados a proteína G
Ativam a proteína G, amplificando acentuadamente o sinal biológico
Quando o fármaco não consegue entrar na molécula e o seu receptor é intracelular, ele irá reagir com uma proteína periférica, a qual produz o 2° mensageiro que pode ter diversas ações, não simultâneas 
1° efeito: atividade enzimática
2° efeito: atividade do código genético
3° efeito: ionotrópico
Fármacos lipossolúveis ultrapassam facilmente a membrana celular e podem provocar um efeito metabólico (não produz segundo mensageiro) 
Assista o vídeo a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=suiPRBtWc70
Os ligantes são: Neurotransmissores, hormônios, fármacos, citocinas, etc
Lembrando também que:
GTP vem da ATP
Ocorre a quebra do GTP
Que vira GDP
Fármaco no Sistema Nervoso
Neurotransmissão e ação dos fármacos no sistema nervoso
A terapêutica medicamentosa tem como objetivo normalizar a atividade neural, em alguns casos , como por exemplo na anestesia, pode modificar a atividade neural.
Existem substâncias químicas que também podem provocar a mudança, por exemplo as drogas de abuso farmacológicas ou toxicológicas.
O efeito farmacêutico de um fármaco o SNC é muito problemático, pois no encéfalo existem diversos receptores que podem produzir efeitos diferentes.
O individuo que possui depressão tem um desequilíbrio nos níveis de serotonina e noroadrenalina. A serotonina possui no mínimo sete receptores diferentes e cada um com um subtipo diferente. O fármaco antidepressivo deve atuar nesses receptores , significa que deve-se procurar o receptor do mesmo transmissor que atenda as mesmas necessidades, ativando ou bloqueando os efeitos.
OBS: Os fármacos utilizados para transtornos do SNC, demoram de 14 a 20 dias para fazer efeito. O inicio da ação é rápida mas o efeito é lento, a supressão do uso do fármaco deve ser gradual, o uso desses fármacos associados a álcool geralmente potencializa o efeito.
Os principais neurotransmissores são chamados em conjunto de monoaminas: Noroadrenalina, Serotonina e dopamina. Esses monoaminas não ficam apenas na área de sinapse, pois sofrem difusão por todo o encéfalo, o objetivo será modular/regular a atividade cerebral.
A barreira que protege o SNC é a barreira hematoencefálica, a qual impede a passagem de substâncias tóxicas, porém as substâncias lipossolúveis passam com facilidade.
O fluxo sanguínea para os tecidos podem ser homogêneos, porem a distribuição de substâncias para a célula não ocorre da mesma forma.
Na doença de Parkinson ocorre a não produção de dopamina. O fármaco para compensar essa patologia, deve ser a própria dopamina, porem a barreira hematoencefálica impede a passagem dessa dopamina na forma molecular de Ldopa, as células da barreira excretam um transportador ativo e biotransforma a Ldopa em dopamina.
Um fármaco ligado ao sistema nervoso pode produzir potenciais de ação excitatórios ou inibitrórios.
O neurotransmissor ao ser lançado na fenda sináptica deve encontrar o seu receptor alfa, produzir o efeito e na sequencia deve ser capturado ou então destruído por ação enzimática.
O neurônio é uma célula que exige uma grande necessidade de energia e mitocôndrias, e o seu metabolismo exige uma grande quantidade de glicose e oxigênio.
Os neurônios centrais armazenam vesículas com diversos neurotransmissores e ficam próximos do ponto da sinapse.
Quando a despolarização atinge a área da sinapse deve ocorrer a abertura dos canais de cálcio e se ativam á exocitose.
O neurotransmissor na fenda sináptica irá ocupar o receptor pós simpático, este receptor pode ser ionotrópico ou metabotrópico,
Quando o nível de neurotransmissores atingir o limite, o receptor pré simpático será ativado e não haverá mais a liberação de neurotransmissores.
O neurotransmissor deverá ser removido da fenda sináptica após promover o seu efeito e isso vai ocorrer pela ação de um transportador. Se ainda houver sobrado um neurotransmissor, ele será destruído enzimaticamente, pelas enzimas:
- Monoaminoxidase
-Acetilcolinesterase
Mecanismo da ação de proteínas G
O fármaco ou hormônio ao encontrar o receptor da proteína G, irá produzir a sua atividade, resultando na troca de GDP por GTP e a ativação das 3 sub unidades Alfa, Beta e Gama. As frações Beta e Gama vão produzir um efeito ionotrófico e a fração Alfa irá produzir um efeito metabotrofico, utilizando para isso um segundo mensageiro.
Alem dos neutrotransmissores, os neurônios produzem neuromoduladores: substâncias (P) e fatores neutróficos que aumentam a plasticidade neural.
Ansiedade
Patologicamente é o resultado de excesso de neurotransmissores na fenda sináptica, sendo serotonina e noroadrenalina. Os fármacos que atuam nesta patologia utilizam os canais Gabanérgicos.
Quando esses canais são ativados, a membrana pós sináptica fica hiperpolarizada, o que resulta no bloqueio nervoso e diminuição da ansiedade
O fármaco que realiza essa ação e produz melhor efeito são os benzodiazepínicos 
Esses fármacos são usado em pré anestésicos, relaxante muscular, etc. A maior vantagem de se usar esse grupo de substâncias é o fato de poder haver reversão por um fármaco chamado flumazeniaco.
Depressivo
Diminuição da quantidade de serotonina e noroadrenalina.
1° Antidepressivo com três ciclos ( tricíclico), este fármaco vai inibir a recaptação de serotonina e noroadrenalina, e também poderá ser utilizado como analgésico.
2° Inibidor seletivo da captação de serotonina
3° Inibidor da enzima MAO 
Mecanismo de Ação do processo inflamatório 
A agressão tecidual irá produzir destruição das células e com isso, vão surgir os mediadores químicos da inflamação, um deles será Prostaglandina e o outro será tromboxamos e por ultimo leucotrienos.
O processo inflamatório pode ser ativado por três formas diferentes, agressor biológico, físico e químico. 
O fármaco que se usa no combate a inflamação é o anti-inflamatório.
As substancias químicas de inflamação vão irritar o receptor de dor, chamado de terminação nervosa livre. A zona hiperálgica primária vai receber uma grande quantidade de mediadores químicos, se tornando mais sensível, porem, a área ao redor desta zona será menor de mediadores químicos, tornando se hiperálgica.
O conjunto em sequência de neurônios irá formar uma fibra nervosa, e o conjunto de fibras irá formar um nervo.
- Fibra delta é a dor rápida
- Fibra C é a dor cônica.
A dor deve caminhar pelas fibras nervosas mais lentas chamadas de A Delta e fibra C. A fibra C não possui mielina, portanto é o mais lenta de todas, conduzindo a dor crônica. Já a fibra A Delta possui pouca mielina, mas é mais rápida que a fibra C, porém é mais lenta que a A Beta e A Alfa. A Abeta é a maior e mais rápida.
A partir do momento em que a fibra nervosa é estimulada, ela seguriá um caminho aferente, e antes de entrar no SNC necessariamente irá passar por um gânglio, o gânglio da raiz dorsal. A sequencia será a entrada dessa fibra nervosa no SNC, seja na medula espinal (nervos espinal) ou nervos cranianos ( 12 pares dos quais 10 entram no tronco cerebral. Uma vez executada a entrada, haverá uma nova sinapse resultando na ascendência da dor até o tálamo que vai identificar o tipo de sensação sentida.
A partir do tálamo existem vias ascendentes que sofrem desvios, algumas vão parar mais superior do cérebro, o outro caminho é o sistema límbico tornando a pessoamais emotiva.
No SNC existe uma via descendente que vai modular a dor, os mediadores químicos ou neurotransmissores nesse caso são endorfinase serotoninas e essas substâncias atuam bloqueando a ascendência da dor em um receptor de neurônio chamado opioide e esse receptor irá bloquear a ascendência da dor, o estimulo opioide vai hiperpolarizar a ascendência da dor.
O fármaco opioide com maior potencia é o fentanil, o padrão é a morfina e o fármaco mais fraco é a codeína.
A dor pode ser classificada grosseiramente em três formas:
· Nocissepitiva: Pode ser controlada com anti-inflamatório que também são analgésicos .
· Neuropática: a neuropática é controlada com fármacos anti-convulcionantes, ex: Gaba pentina
· Pscicosomática: Com tratamento psicológico associado a antidepressivos e ansiolíticos 
· O uso inadequado de morfina pode causar tolerância e dependência 
Sistema Nervoso autônomo/ visceral
· Associado ao sistema endócrino.
· Responsável pelas funções involuntárias vegetativas, respiração, circulação do sangue, temperatura coração e digestão.
Neurotransmissores
· Acetil Colina 
- Receptores: N nicótico iônico de canal, e M muscarino produtor de segundo mensageiro.
· Noroadrenalina 
- Receptores adrenérgicos: Alfa 1 e 2, Beta 1,2 e 3
Sistema Nervoso Autônomo Simpático
Receptores adrenérgicos: Noroadrenalina ( alfa e beta) ou adrenalina.
Fibra simpática inicial é curta e a final após o gânglio paravertebral é longa.
Esses receptores adrenérgicos serão ligados a proteína G, e podem produzir um segundo mensageiro.
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático
A fibra é longa e o gânglio vai estar próximo ao órgão, a próxima fibra será colinérgica e atua no receptor muscarino 
O neurotransmissor será a acetil colina, que irá atuar no receptor nicótico e muscarino.
- Alguns receptores na sinapse são receptores de canais, principalmente de sódio e cálcio para permitir a liberação de neurotransmissores.- 
Tratamento Farmacológico da Dor
A dor é uma experiência sensitiva emocional desagradável, é o sinal de que há algo errado no corpo.
Pode ser causada, por exemplo:
· Lesão tecidual
· Lesão térmica
· Traumas
· Radiação
· Corpos estranhos
· Reações imunológicas
· Agentes infecciosos 
Aspectos:
· Discriminativo: descreve a característica da dor.
· Cognitivo: o que a dor representa para a pessoa, o nível de dor.
· Comportamental: comportamento do individuo diante da dor.
· Efetivo: emoção do individuo diante a dor.
Tipos:
Nociceptiva:
Produzida por atividade neural em respostas ao estimulo de dano tecidual.
· Pós operatória
· Traumatismo e lesões
· Isquemia, infecção
· Artrite
Usa-se analgésicos 
Neuropática:
Causada por lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso central autônomo.
· Neuralgia do trigêmeo 
· Dor central
· Compressão da raiz espinal
Usa-se fármacos que atuam no SNC
Psicossomática:
Usa-se terapia psicológica + fármacos.
Etapas da Nociocepção
1. Percepção: se percebe a dor
2. Transdução: Dor recebida pelos nocioceptores 
3. Transmissão: conduzindo a dor pro SNC
4. Modulação: filtra a dor, diminuindo-a, para não saturar o córtex.
O sinal percebido será transduzido e transmitido até o córtex cerebral, neste momento ativa-se uma via descendente que vai modular a ascendência da dor, essa via utiliza a serotonina e a endorfina para filtrar a dor. Os receptores são chamados de opioides e são neles que vão agir os mais fortes analgésicos- Morfina, codeína, fentanil. A serotonina também modulando a ascendência da dor no receptor serotoninérgico, tem caminho descendente também.
Dor forte -> usa-se morfina.
A partir de um trauma, vamos provocar a inflamação através da produção de varias substâncias que vão ativar ou sensibilizar os receptores de dor.
Tipos de Fibras Nervosa 
 As fibras nervosas que conduzem a dor, são as que possuem menor diâmetro.
· Dor aguda: caminha por uma fibra com pouca mielina, chamada A delta.
· Dor crônica: caminha por uma fibra sem mielina, chamada de fibra C
Dor fraca -> fármacos que atuam como analgésicos ( Dipirona, paracetamol e ibupofreno em menor dosagem).
Obs: um dos efeitos é provocar queda da PA.
Dipirona: Tem um grave efeito colateral que é a diminuição da produção de células sanguíneas.
Paracetamol: é um fraco anti-inflamatório, é um analgésico e antipirético, pode provocar epatoxidade e alterações no fígado a ponto de gerar hepatite medicamentosa.
Ibuprofeno: é anti-inflamatório.
Dor Moderada
Analgésicos + opioide fraco
Opioide fraco: codeína
Exemplo de medicamentos: PACO,TYLEX.
Dor Forte
Analgésicos + opioide forte + anti-inflamatório 
Opioide forte: morfina ou fentanil 
Os opioides são analgésicos potentes, irão causar tolerância e dependência, provocam depressão do sistema respiratório.
Deprime os movimentos peristálticos, causando constipação intestinal. Paciente dependente de morfina e desenvolve miose.
Alguns fármacos como antidepressivos e ansiolíticos como anticonvulcionantes podem ser utilizados como analgésicos.
 
Fármacos AI
sexta-feira, 17 de abril de 2020
07:32
Ler capitulo sobre antiinflamattório
O objetivo da inflamação é responder e eliminar o agressor, promover uma reparação tecidual.
O agressor pode ser fisico, quimico e biológico.
Sinais cardinais da inflamação: rubor ( vasodilatação),edema/tumor, calor e dor, pode chegar a perda de função.
A inflamação pode ser classificada em: aguda (muita dor em pouco tempo) é onde se indica anti-inflamatórios mais agressivos; e pode ser crônica ( baixa intensidade e em longa duração) é onde se usa um tratamento com analgésicos e também pode usar um anti-inflamatório, mas não é muito indicado.
Acido araqidônico é um ácido graxo que se encontra na membrana da célula e pode vir da dieta
O ácido araquidonico, na inflamação terá função muito importante, pois sua degradação vai produzir as substâncias mediadoras do processo inflamatório, esses mediadores são: leucotrienos-> vai produzir a atração dos leucócitos ( quimiotaxia )
Tromboxanos-> é um fator ativador das plaquetas, além de produzir o coágulo as plaquetas possuem outros mediadores que ativam mais a inflamação, um deles se chama serotonina e o outro bradissinina 
Prostaglandinas-> vão fazer vasodilatação ( que está ligada ao edema/tumor), vão produzir o rubor, calor local ou sistêmico 
OBS-> todas essas vias podem ser fisiológicas, ou seja, esse ácido graxo normalmente é degradado pela via COX-1. A prostaglandina fisiológica é responsável pela secreção do muco que protege o estômago, responsável pela perfusão sanguinea principalmente do coraçãp, dos rins. Um derivado da prostaglandina é chamado de prostacliclina, que tem a função de regular a agregação plaquetária, impedindo a formação de trombo e trombose.
 Todo anti-inflamatório é analgésico, mas um fármaco pode ser apenas analgésico, exemplo:
Voltarem-> anti-inflamatório e portanto também é analgésico
Tilenol-> analgésico
 
 
 
AINEs -> anti-inflamatórios não esteroidais.
Este grupo pode ser dividido em : tradicionais que inibem a COX-1 e COX-2, e dividida em seletivos especificos da cox-2.
O trauma , o agressor, que gera a inflamação ira provocar a ativação da dor na área atingida, é chamada de dor periférica e nesse caso, aguda
Alguns mediadores irão atingir o sistema nervoso central e uma área especifica chamada de hipotálamo, onde temos neurônios para sentir dor e febre em nivel hipotalâmico.
 
 
Reação alergica eu n vou prescrever AINEs
Anti-inflamaórios esteroides AIES
Cortisona
Bloqueia a fosfolipase A2, bloquando tbm e ácido ariquidônico
Os corticoides são os antiinflamatorios esteroidais de maior potencia, pois bloqueiam a enzima fosfolipase A2 impedidndo a oferta do ácido araquidonico. São muito usados para as reaçoes alergicas. Ele é um farmaco imunosupressor ( deprime a imunidade ), é antiinflamatorio e tem varios efeitos colaterais: 
Aumentam a glicemia, provocando diabetes medicamentosa , bloquia a prod do cortisol desequilibrando o metabolismo de carb lip e proteinas, provoca edemas na face região posterior do ombro, raxe na pele, candidiaseno canto da boca
OBS; o uso continuo de cortisona so deve ser bloqueado ou descontinuado de forma lenta. 
Farmacos que atuam sobre o sistema respiratório
Quem respira pela boca pode ter inflamção na cavidade oral.
Tratamento das obstruções
· Obetivo principal de um farmaco deste tipo é promover a abertura das vias condutoras de ar, bronquios prinicpalmente
· Tem portanto o papel de inibir a broncocontrição e brancoespasmo
Doença pulmonar obstrutiva crônica
O alvo farmacológico :
O farmaco para aliviar os sintomas da dispineia e do bronquio espasmo, devem atuar como broncodilatadores provocando um relaxamento da musculatura bronquica lisa, e alterando ou diminuindo a secreção de muco. NA musculatura lisa existem receptores simpáticos Beta2 adrenérgicos e nas glandulas receptores muscarinicos parassimpáticos.
Broncodilatadores:
Fenoterol, aminofilina e salbutamol
· São agonistas, ativam os receptores Beta2, resultando em bronquidilatação, devem ser inalados diretamentes pois adm de outra forma perdem a seletividade afetando por exemplo o coração.
· AMINOFILINA também é um fármaco broncodilatador, ela atua no metabolismo da fibra mscular provocando efeito semelhante ao agonista beta2 
· Fenoterol: inalação em gostas, usa-se com cuidado pois pode causar taquicardia
· Salbutamol: inalação e comprimido ( em caso grave) tomar cuidado caso o paciente tenha algum problema cardiaco.
Farmacos antimuscarinios
Anagonistas vão bloquear a atividade parassimpática,, vão fluidificar o muco e reduzir a sua secreção e provocar um relaxamento da musculatura lisa
Via inalatória
Farmacos modificadores da doença pulmonar
Existem corticoides tópicos que tem uma ação muito boa sobre as mucosas das vias aéreas superiores, inibindo a inflamação e bloqueando as reações alérgocas. Sua fóruma quimi diminui o potencial de absorção deste fármaco e portanto os efeitos colaterais são bem menores.
 Atualmente existem os farmacos chamados de biologicos e eles tem como função atuar em um ponto das reações inflamatórias bloqueando os leucotrienos e diminuindo a atividade leucocitária alérgica.
Dois nomes importantes:
São fluidificadores do muco e acabam provocando o aumento do espaço por tabela. São fármacos de alto custo. Exemplo:
ACETILSISTEINA: fluimocil
AMBROXOL: fluibrom
--------------QUESTÕES-------------
1. Quais são os objetivo do processo inflamatório?
O objetivo é eliminar o agressor, provocar uma reparação tecidual. Lembrando que o agressor poderá ser o agente quimico, fisico ou biologico.
2. Classifique inflamação:
Aguda: com alta intensidade e curta duração
Crônica com baixa intensidade e longa duração.
3. Descreva quais são os sinais e sintomas da inflamação:
Tumor = Edema
Rubor e Vermelhidão-> causada por vasodilatação
Dor: transmissão nervosa livre e perda da função gerada pela prostaglandina
4. Qual a origem da sintese dos mediadores quimicos da inflamação?
A partir do ácido aracdonico com sua degradação, irão surgir leucodrenos, prostaglandina e tromboxoma.
5. Qual o papel dos mediadores?
Leucodrenos: irão gerar atração quimica dos leucócitos - quimiotaxia.
Prostaglandina: sensibilizar dor 
Tromboxana: agregação de plaquetas.
6. Qual o papel da prostaglandina fisiológico cox1?
É responsável pela produção de muco, que protege o estômago, responsável pelo fluxo sanguineo e dos rins
7. O que fazem um AINES
Inibidores da cox1 e cox2
8. AINES Seletivo
Inibe a cox 2 e permite função do cox 1 causando o aumento da pressão arterial, porém não provoca gastrite.
9. Onde ativa os esteroides e qual a indicação?
Atuam bloqueando a fosfolipaze ( leucotronos, prostaglandinas e tromboxomos) inibindo processos alergicos, doenças auto imunes, age bloqueando cox 1 e cox2.
 Antimicrobianos
ANTIBIÓTICO NÃO CAUSA CÁRIE
Antimicrobianos são farmacos para combater infecções fungicas- antifungico-( micose), bacterianas- antibiotico, antibacteriano-, parasitas-antiparaitarios- e virus- ativisais-.
Antibióticos
Os antibióticos também podem ser chamados de antibacterianos, para estudarmos o mecanismo de ação é preciso conhecer a fisiologia bacteriana. 
A parede celular bacteriana é o alvo de muitos antibióticos, como por exemplo: a penicilina. A parede celular tem a função de proteger a bacteria e pode evitar a fagocitose, suportar a pressão osmótica interna da bacteria. As bacterias gram positivas tem uma pressão interna alta, ou seja, se sua parede for rompida ela irá morrer, esse é o principal mecanismo de ação dos antibióticos de parede, chamados de Beta Lactâmicos. Para as gram negativas, o alvo além da parede pode ser o metabolismo bacteriano e vai acabar bloqueando o seu metabolismo. Um antibiótico pode ser classificado em:
· Bactericida: vai promover a morte da bactéria, gram positiva
· Bacteriostático: inibir o crescimento e multiplicação bacteriana, gram negativa e pode atingir gram positivas também. O uso do bacteriostático precisa do auxilio do nosso sistema imune.
O antimicrobiano pode ser utilizado por via oral ou parenteral ( e tópico no caso do nebacetin ) pela distribuição, o antimicrobiano ou antibiotico no caso o antibiotico deve chegar no local da infecção, onde existe inflamação e o ph é ácido. Para o antibiótico produzir a melhora clinica, ele deve atingir a concentração inibitória minima, resultando na diminuição da contagem bacteriana, da mortalidade e tendo uma melhora clinica. O antibiótico, como foi dito, irá agir na parede ou no metabolismo da bacteria,a farmacodinâmia irá depender do tempo, da concentração e um efeito posterior.
Os principais alvos dos antibióticos são as estruturas bacterianas que o nosso organismo não possui, por isso dizemos que os antibioticos possuem toxicidade seletiva, sendo pouco toxico para nosso organismo e mais toxico para a bacteria. O uso de antibioticos pode ser prejudicial para o nosso mecanismo de defesa, acaba alterando o equilibrio da nossa microbiota, ou seja, parte da imunidade natural vai estar prejudicada.
Espectro de um antibiótico significa o poder de ação dele contra o microorganismo.
Espectro estreito: contra gram positiva apenas
Espectro estendido: intermediário, pode incluir gram positivas com poucos gram negativas
Espectro amplo: pode atingir gram positivas e gram negativas.
Mecanismo de ação dos diversos antibioticos:
· Alguns atuam na parede celular ( Beta Lactâmicos ) Bactericidas
· Outros atuam no mecanismo de divisão celular 
· Outros na produção de energia 
· Outros na zona nuclear
· Na sintese proteica 
Inibidores da sintese da parede celular: O nome do grupo de antibipoticos que fazem isso são chamados de beta lactamicos que se dividem em dois grupo: penincilinas ( benzetacil ) e cefalosporinas ( Kefrex, rocefim) ; outro grupo alem dos beta lactaminos é os polipeptideos: vacomicina. 
· As penincilinas geralmente são de espectro estreito e atingem mais as gram positivas, fórmulas mais modernas, modificadas da penincilila, como Amoxil já possuem um amplo espectro.
· As Cefalosporinas são classificadas em gerações, conforme a geração vai aumentando ela se tornam mais eficiente. 1° geração: keflex, 4° geração: rocefim.
· Existe um outro grupo, que contem a formula quimica de polipsptideos, os polipeptideos, ex a vancomicina.
Inibidores da sintese proteica: agem nos ribossomos: são bacteriostáticos, agindo na formação da proteina celular: tetraiclinas, aminoglicosídeos, anfenicois, macrolideos, polipeptidicos.
· Macrolideo: asitromicina, claritomicina. Muito utilizado na odontologia 
Inibidores de sintese de ácidos nucleicos: quuinolonas, ciprofocacina, rifampicina
Antimetabólitos: sunfonamidas: bactrim. Inibe a sintese e ácido fólico ( fundamental para produzir adenina e guanina) bacteriano.
Inibidores de permeabilidade da membrana: inibe membrana celular: polimixinas 
 Plasmideo é o local da bactéria formado por código genético, onde reside a resistência bacteriana, pode se duplicar e ser transferido para outras bactérias através das fimbrias, tornando a outra bactéria resistente. Resumindo, é uma fita de DNA onde existe a resistência da bactéria.
Questões1. Defina quais são os fármacos antimicrobianos.
· Antivirais
· Antifúngico
· Antibacteriano
2. Sobre os antibióticos, defina qual pode ser o seu mecanismo de ação, explique:
· Pode ser bactericida: atua na parede provocando a morte da bactéria.
· Pode ser Bacteriostático: inibe a divisão celular, inibe o metabolismo e precisa contar com a ajuda do sistema imunológico.
3. O que vem a ser Espectro de ação:
· O poder do antibiótico para atingir um grupo de bactérias, a sua classificação pode ser: 
Estreito: um grupo apenas
Espectro estendido: pode atingir um grupo e um pouco do outro
Espectro Amplo: pode atingir ambos os grupos
4. Quais são os antibióticos bactericidas?
· Beta lactâmicos: penincilinas e cefalosporina
Exemplo penincilina: benzetacil, espectro estreito. Amoxil: amplo expectro.
· Glicopeptideos: glancomicina 
5. Concentração inibitória mínima 
· Mínimo necessário de concentração para eliminar o agente.
6. Concentração no local de infecção
· Concentração correta para matar o agente, na dosagem e tempo corretos.
7. Toxicidade seletiva:
· Tóxico para a bactéria e não para nós, pois o farmaco irá atuar apenas nas estruturas bacterianas, o que diminui a sua Toxicidade para as nossas células.
8. Estruturas:
· Presença de parede celular: bacteriófagos
· Mecanismo de divisão celular, código genético, densidade dos ribossomos e macanismo de produção de energia: Bacteriostáticos, que são ciprofloxacin e axitromicina .
Antimicrobiano 2
Mediado pelo plasmideo:
1. A bactéria pode produzir uma enzima chamada de penincilinaze, ou beta lactamases, esse é o mecanismo de resistência.
OBS: descobriu-se que o ácido clavulônico é inibidor da beta lactamase
2. A bactéria possui códigos por onde o antibiótico pode entrar. A bactéria ( plasmideo) pode alterar a configuração do poro impedindo a passagem do antibiótico.
3. A bactéria abre canais e diminui a quantidade de antibiótico intracelular ( aumenta o efluxo do antibiótico)
4. a bactéria altera a forma do alvo do antibiótico intracelular e o fármaco não consegue mais encontrar o seu receptor.
Existem testes laboratoriais para se detectar o tipo de bactéria causador da patologia. 
Teste mais simples> Teste Gram
· Sua coloração depende do açúcar ativado pelo corante, no caso Gram positivo ficará roxo e negativo ficará rosa.
Outro teste> 
1. Visualizar microscópicamente
2. Cultivar a bactéria em diferentes meios para fazer a sua identificação
3.Descobrir a sensibilidade da bactéria pelo antibiograma. 
4. Detectar RNA ou DNA microbiano
5. Pesquisa de antibiótico contra o microrganismo: cultura e antimiograma
 
 
Paciente com doença do tipo reumática, produzidas por estreptococos precisam profilaxia antibiótica antes de um tratamento dentário, para prevenir a recorrência da doença reumática.
Vírus 
 
Virus são parasitas intracelulares obrigatórios, precisam de uma célula hospedeira para realizar o seu metabolismo e sua replicação ( multiplicação), são partículas nanométricas. 
Fora da célula, eles ficam latentes e a partícula viral é chamada de virium. Um virus pode ser constituído por uma capa de proteína chamada de capsidio e uma capa mais interna chamada de nucleo capsídio, no interior do nucleo capsidio encontramos a fita de RNA ou DNA, ainda sim, existem enzimas que vão ter função nas células parasitadas: 
· Protease
· Transcriptase Reversa ( TR )
· Integrase
Nas superfícies existem as espiculas, que são o meio para o virus de fundir a célula a ser parasitada. Na ponta das espiculas podem ter proteinas estruturais, por exemplo as gp150 e gp41
Além das proteínas estruturais, existem as enzimas: H (hemaglutinina) e N ( neuraminidase)
Existem enzimas que também são responsáveis pela entrada do virus no interior da célula.
Transmissão:
· Goticúlas inaladas
· Alimentos contaminados
· Contato direto
· Inoculação direta
 
Agentes Antivirais- Generalidades
 
O vírus são alvos farmacológicos complicados, pois eles são encontrados dentro da célula hospedeira, e portanto, para o fármaco atingir o vírus, também deverá atingir a célula, portanto a sua toxicidade não é seletiva. 
 
· A doença viral, quando manifesta os seus sinais e sintomas indica que a carga viral já é muito elevada. 
· Fármacos antivirais devem contar com auxílio do sistema imunológico.
· Pacientes com supressão imunológica, por exemplo, por usarem cortisona, ou com depressão imunológica por HIV, ou por uma outra doença, costumam prolongar a virose e muitas vezes podem ir a óbito.
· Os antivirais agem bloqueando as enzimas virais ou então a formação das suas estruturas, como Ácido nucleico ou o capsidio.
Os farmacos que atuam impedindo a replicação do vírus, podem atuar em diversos alvos, por exemplo, inibindo a adisorção e a fusão da particula viral na célula hospedeira. Existe os farmacos inibidores da replicação do código genético viral, exemplo:
· AZT-> Inibidor da enzima TR, caso falhe:
A partir do momento em que o vírus replicar o seu código genético, ele ( código genético) deverá sair do citoplasma da célula e deverá ser integrado ao nucleo da célula, e para isso também precisamos de uma enzima, a integrase, existem fármacos inibidores dessa enzima, caso falhe também:
O virus produz o ácido nucleico e várias proteinas, como por exemplo novas enzimas e as proteinas do capsidio, a proteina enzimática viral, chamada de protease irá permitir a montagem da particula viral, para que ela possa ser liberada. Existe um fármaco que é inibidor de protease. 
A monoterapia para o HIV não produz um resultado satisfatório, porém a terapia combinada diminui a resistências aos fármacos e a melhora clinica é evidente.
Fungos- Antifúngicos
sexta-feira, 15 de maio de 2020
07:36
A célula fúngica tem uma grande semelhança com as nossas células ( humanas) pois são eucariontes ( possuem nucleo verdadeiro) possuem uma membrana celular lipoproteica, onde o lipideo da membrana é diferente do nosso e será o alvo dos nossos fármacos. O fungo em forma de levedura do gênero Candida albicans está presente na nossa microbiota normal e não é causador de patologias quando o individuo é saudável, é o conjunto de microrganismos que vivem em nosso organismo.
 
Obs: fungos filamentosos quando se reproduzem podem formar esporos e esses se disseminam pelo ar e são provocadores de infecções respiratórias que poder ser graves. Fungos gostam de ambientes escuros, úmidos e quentes, JAMAIS devo armazenar um material esterelizado em locais onde tenha umidade.
 
Nas nossas células existe um lipideo chamado de colesterol, o fungo não possui colesterol e sim ergosterol, os farmacos devem alterar o ergosterol ou impedir a sua sintese. Os farmacos antifungicos não são seletivos e pela semelhança celular eles são muito toxicos.
 
Fungos são Ubíquios, ou seja, são encontrados em toa parte do planeta. São os maiores decompositores da matéria orgânica, alguns são usados na indústria alimentícia e outros são fermentadores e produzem por exemplo álcool ou antibiótico.
As leveduras como a candida estão presentes na mucosa oral , e se reproduzem por britamento, competem com bactérias resultando em um equilibrio entre os dois microrganismos.
· Parecendo um queijo cremoso, pode ser um sinal de comprometimento da imunidade, imunodepressão.
· Paciente diabético não controlado, tem alterações na saliva e na microbiota o que favorece a candidiase.
· A perda de dimensão vertical vai causar uma dobra no ângulo da boca que irá servir de nicho para manifestação da cândida.
· Transplantados tomam fármacos imunosupressores.
· Pacientes com alergica crônica que fazem uso de corticóides também podem desenvolver candidiase
· O uso de antibióticos d largo espectro vai selecionando o meio e diminuindo o competidor bacteriano e permite o maior desenvolvimento da candida.
Obs: A candidiase no paciente imunodeprimido pode caminhar da cavidade oral para faringe, para a traqueia, se instalar nos pulmões e provocar uma micose profunda/ sistêmica, leva o indibiduo a morte, por isso a candida albicans é tratada como um fungo oportunista.
Podem-se classificar as micoses:· Superficial 
· Subcutânea 
· Profunda/sistêmica.
Obs: é comum crianças rescem nascidas desenvolverem candidiase, esse processo pode desaparecer em algumas semanas, pelo desenvolvimento da microbiota. 
 A candidiase oral é caracterizada por manchas brancas, por halos eritematosos ( vermelhos ) indicando inflamação, pode ser hiperplásica e provocar a estomatite por cândida. A candidiase orofaringe podecomprometer toda a mucosa oral, a lingua as gengivas e a garganta, também pode contaminar o canal dos dentes, tornando o tratamento endodontico mais dificil.
 
Os famacos que podem ser utilizados para esse tipo de micose oral , são os polienos/polienicos :
O seu mecanismo de ação é produzir uma abertura na membrana do fungo, como se fosse um canal e isto vai levar ao estravazamento de ions, provocando a morte do fungo.
Um farmaco muito poderoso é a anfotericina B, utilizada nas micoses sistêmicas por infusão intravenosa e provoca vários efeitos adversos, como febre, calafrios, hepato e nefro toxicidade, se o farmaco conseguir ultrapassar o liquido cerebroespinal ( ???) também será toxico para o sistema nervoso.
Nistatina, farmaco de escolha para o tratamento gastrointestinal , sua absorção é muito baixa e pode provocar também as mesmas coisas da anfotericina B e anemia. A nistatina em suspenção oral de 400,000 deve ser usada em bochechos, 4x ao dia em 10 dias.
 
Azóis: agem inibindo a formação de lipideos ( ergosterol), a mesma enzima inibida no fungo existe no fígado e portanto este fármaco é fortemente hepatotóxico. Possui um amplo espectro e amplo volume de distribução, podendo ultrapassar o liquido cerebroespinal. 
Exemplo: Fluconazol, Itraconazol, etc...
Anestésicos Locais
sexta-feira, 29 de maio de 2020
07:25
Introdução:
· Bloqueio reversível da transmissão sensorial
· Da periferia sensorial para o SNC
· Essa ação e efeito ocorre pelos canais de sódio voltagem dependente.
 
 Os anestésicos locais tem como função promover o bloqueio reversível da transmissão nervosa sensorial, ou seja, da periferia para o centro. A ação e o efeito deve ocorrer pelo bloqueio dos canais de sódio voltagem dependente.
A administração do anestésico local pode ser de modo tópico ou na forma de injeção, o efeito desejável será restringir a sensação de dor em um determinado local ( nosso caso é a cavidade oral).
Indicação:
· Cirurgia ( Exodontia, remoção de tumores, implantes...)
· Dentística
· Endodontia
· Periodontia
· Prótese 
· Alivio da dor 
· Dor associada ao câncer
Química dos Anestésicos Locais
Os anestésicos locais quimicamente são divididos em três partes:
1. Lipofílica: esta parte é responsável pela passagem do anestésico local pelas membranas celulares ( passa fácil )
1. Intermediária: e a sua função é unir a parte lipofílica e a hidrofílica. Pode variar quimicamente, como ESTER ou AMIDA. A parte ESTER ao cair no sangue é biotrasnformada pelas esterases sanguíneas. A parte AMIDA é biotransformada no fígado. Se difunde no sangue, no LEC e LIC, impede que ele fica acumulado
1. Hidrofílica: esta parte é responsável pela difusão do anestésico pelos tecidos
O anestésico local sozinho/puro, tem uma duração curta, rápida absorção e todos eles são vasodilatadores. Para aumentar o tempo de ação, a nossa solução anestésica também possui um vasoconstritor adrenérgico, como por exemplo ADRENALINA ( epinefrina ) ou fenilefrina. A vantagem principal para o uso do vasoconstritor será o maior tempo de duração e a menor toxicidade ao SNC.
Administração:
A administração de nossos anestésicos pode ser tópica ( benzocaína) ou infiltrativa, onde podemos anestesiar dente por dente. Ou então, anestesia regional de bloqueio, bloqueia a região.
Obs: 
1. Devemos sempre injetar o anestésico local lentamente, para evitar uma grande vasoconstrição que irá provocar isquemia e necrose. O depósito lento também deve ser observado, caso a pessoa tenha alergia, ao depositar o anestésico observe sempre a pupila do paciente ( pupila dilatada ( midríase) significa grande efeito simpático, taquicardia e aumento da pressão arterial, pupila contraída é efeito parassimpático, bradicardia e queda da pressão arterial) .
1. Tópico, utilizamos a benzocaína que possui a cadeia ESTER, sua toxicidade é pequena.
1. As nossas carpules dever ter um mecanismo de refluxo, pois desta forma iremos evitar o depósito do anestésico nos vasos sanguíneos, um dos principais efeitos tóxicos do anestésico no vaso sanguíneo é a sua agressão, ao sistema nervoso central, que pode gerar convulções ou mesmo parada cardiorrespiratória. Se voltar o sangue na carpule, significa que acessou o vaso sanguíneo.
PH do anestésico ( base ou ácido ):
Nosso anestésico é básico e o meio é ácido.
A nossa solução anestésica é acrescida de ácido clorídrico, para dar a maior solubilidade e maior estabilidade ao anestésico. Este ácido ao entrar em contato com os tecidos ele será neutralizado e a solução anestésica terá uma parte apolar ( lipofílica e não ionizada) e uma parte polar ( hidrofílica e não ). A passagem do anestésico do meio extra celular para o meio intra celular deve ocorrer na forma apolar lipofílica, pois nesta forma o anestésico consegue ultrapassar facilmente os lipídeos de membrana.
A ionização do anestésico depende do PH do próprio anestésico ( pK ) e também do PH do tecido.
 Tempo de latência é o tempo necessário para o anestésico produzir o seu efeito. Quando o anestésico for muito básico ou alcalino o tempo de latência será maior, esse mesmo anestésico no interior da célula irá se ionizar mais e portanto terá maior potência. No processo inflamatório, o PH tecidual irá cair e o tempo de latência irá aumentar.
 
Quanto menor o PH do anestésico, menor o grau de ionização e menor o tempo de latência.
O anestésico local teoricamente pode atuar de duas maneiras:
1. Permanece na membrana e diminui o diâmetro do canal de sódio.
1. Essa teoria é a mais aceita, onde o anestésico ao se ionizar no meio intracelular vai se ligar internamente aos canais de sódio.
CÁLCULOS
 
ANESTÉSICOS
O Pk vai determinar o tempo de latência e a ligação com a proteína a potência 
TUBETE DE ANESTÉSICO
 
 Nossos anestésicos possuem o princípio ativo determinado em porcentagem, por exemplo:
· Lidocaína 2% significa 20mg por cada ml.
· Articaína 4% tem 40 mg por cada ml 
· O vasoconstritor Adrenalina ( epinefrina ) no nosso caso deve ter uma diluição de 1:100,000 ( 1 ml por 100,000 do vasoconstritor )
Ele também pode ter como conservante antibacteriano o Metil parabeno e um antioxidante Bisulfito de sódio. Obs: essas substâncias podem provocar reações alérgicas, o anestésico usado de forma de inadequada pode causar efeitos no SNC.
· Vasoconstritor : Adrenalina, Epinefrina ou Fenilefrina são mais adequados que a noroadrenalina, e todos eles atuam sobre as arteríolas, esses podem sem usados em cirurgias. O Felipressina é um derivado do hormônio antidiurético e possui a ação nas vênulas, não se deve o usar nas cirurgias pois pode causas hemorragia, pode ser usado em outras áreas odontológicas.
· Os sem vasoconstritor são vasodilatadores * 
Receituário
sexta-feira, 5 de junho de 2020
07:55
A prescrição de medicamentos deve seguir a nomenclatura oficial de denominação comum brasileira (DCB), a qual é responsável também pela prescrição do nome dos fármaco, sendo habilitada pela ANVISA.
Devemos sempre indicar um medicamento através de uma receita, em consultório odontológico, o profissional deve ter um talonário próprio. O receituário odontológico é o de referência, similar ou genéricos. O medicamento de referência é o original, o similar deveria ser a cópia fiel do referência ( só pode ser feito após dois anos do anterior) e os genéricos deve ter uma equivalência do de referência, não precisando ser a cópia exata. No receituário comum, também podemos prescrever formas farmacêuticas para manipulação.
Além do receituário comum, também existe o receituário de controle especial, utilizado para substâncias que exigem esse controle, por exemplo: 
· Fármacos Pisicotrópicos 
A receita deve ser aviada quando· Escrita a tinta ( á caneta ou digitada), observadas a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais.
· Colocar o nome e endereço residencial do paciente
· Colocar o modo de uso do medicamento ( Via ou Uso)
· Colocar data e assinatura do profissional, endereço do consultório ou residência e o número de inscrição do respectivo profissional.
· Num receituário comum, deve haver o nome do paciente e seu endereço, a forma de como o paciente vai utilizar o medicamento
Na via oral, onde o paciente deve deglutir o medicamento devemos escrever antes " uso interno", para as outras vias " uso externo".
Exemplo de Inscrição:
· Precauções, como não ingerir com bebidas alcoólicas, leite, não mastigar um comprimido, em jejum ou nas refeições
· Data e assinatura
· Devem estar escritas com o próprio punho ( não pode ser digitalizado)
· Devem ser feitas três receitas do talonário , para maior segurança do CD e do PAC ( Uma para o paciente, uma para o farmacêutico e uma o CD) ou então suas receitas ( para o PAC e o CD, mas em casos que o farmacêutico não irá ficar com a receita) Não deixe espaços em branco, precisam conter a solicitação da preparação da formulação do medicamento ao farmacêutico e a orientação para o paciente de como deve utilizar o medicamento.
Receita de Controle especial
 A receita de controle especial são fármacos que agem no sistema nervoso central, como os entorpecentes ( receita amarela A1 e A2 ) os psicotrópicos ( receita azul, única que podemos usar. B1 e b2) , retinóides de uso sistêmico ( receita branca), imunosupressores ( receita branca), anabolizantes, substância anti parkingosn ( receita branca ). Essas receitas de cor se busca na vigilância sanitária e terão números reduzidos, deve-se guardar as 7 chaves.

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