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Comunicação oral resumo

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Comunicação oral.
A linguagem é a capacidade que o ser humano tem de se comunicar, a língua é, entre eles, o código mais utilizado para estabelecer a comunicação. o código é o conjunto de possibilidades que proporciona a comunicação e, junto com a linguagem, permite que se construa uma língua caracterizando um povo, uma sociedade.
# Conhecer elementos de variação linguística.
# Interpretar as modalidades de fala e o grau de formalidade. 
# Identificar os gêneros de cunho oral, textual e híbrido.
A necessidade de comunicação é natural dos seres humanos e, para que esta ocorra, línguas são usadas para promover as trocas. s. Interagir, influenciar o próximo, explicitar sentimentos, trocar ideias são apenas algumas das formas usadas para estabelecer relações interpessoais. 
Elementos de variação linguística
A necessidade de se comunicar é natural aos seres humanos. A fim de que diferentes formas de comunicação ocorram, ele utiliza linguagens. Por meio delas, é possível realizar trocas.
 A linguagem é a capacidade que o ser humano tem de se comunicar. Ela pode ser verbal e não verbal. Para Jakobson (2008).
A linguagem é um dos sistemas de signos que pode ser usado como meio de comunicação entre sujeitos. Já o código é o conjunto de possibilidades que proporciona a comunicação e, junto com a linguagem, vai permitir que se construa uma língua. caracteriza um povo, uma sociedade. 
Já o código é o conjunto de possibilidades que proporciona a comunicação e, junto com a linguagem, vai permitir que se construa uma língua. Esta caracteriza um povo, uma sociedade. A língua pode ser padrão, (ou língua formal e norma culta) ou informal (ou linguagem coloquial, a que se usa no dia a dia). Assim, o uso que cada indivíduo faz da língua é a fala, que pode ser também formal ou informal.
Variação linguística é a capacidade que a língua tem de se transformar e se adaptar de acordo com alguns componentes, como o histórico, o social, o regional e o estilo por meio do qual os indivíduos se manifestam verbalmente. a variação pode ocorrer em um ou em vários subsistemas de uma língua, seja fonético, morfológico, fonológico, sintático, léxico ou semântico, promovendo a evolução da língua.
Níveis de variação linguística
Estão relacionados à forma de pronunciar as palavras, que seria o nível fonético-fonológico
# Nível fonético-fonológico: diversificação das maneiras de pronunciar palavras ou expressões. Por exemplo, gaúchos, cariocas. 
# Nível morfossintático: variação da estrutura dos enunciados, como na organização em períodos. Também há a conjugação de verbos. Exemplo: “manteu” em vez de “manteve”.
# Nível vocabular: utilização de diferentes palavras para representar o mesmo objeto, fenômeno ou ser. Por exemplo: os termos moleques, garoto, menino e guri. 
# Nível semântico: à variação no sentido que as palavras adquirem ao longo do tempo, do espaço ou em diferentes grupos sociais. Em Portugal, por exemplo, se usa a palavra alcatrão com um sentido diferente do uso brasileiro. Aqui, alcatrão é um dos componentes do cigarro; lá, se refere ao asfalto.
Tipos de variação linguística
Variação linguística histórica é a maneira como a língua evolui ao longo do tempo. São as mudanças que a língua sofreu ao longo da história.
 Exemplo.: o pronome você. 
 Originou da expressão vossa mercê - passou para vosmecê - virou vancê - e chegou ao termo que se usa atualmente: você.
Variação regional é chamada também de diatópica. Ela está relacionada com palavras ditas em regiões diferentes, mas que significam a mesma coisa.
Exemplo.: aipim, mandioca e macaxeira são três palavras diferentes usadas para designar a mesma coisa. 
Variação social ou diastrática tem a ver com os diferentes grupos sociais e com os contrastes na linguagem. Exemplo: “Seu avô era um pão” e “Aquele menino é meu crush”.
Variação de estilo ou diafásica é a que tem relação com a situação de uso da língua, do que é e do que não é adequado. O estilo pode ser formal e informal, padrão e não padrão, coloquial e culto. O modo de usar a língua vai se adequar ao momento. Por exemplo: diante de um juiz, o sujeito vai formalizar a língua, mas quando está com a família, amigos ou em intimidade.	
Modalidades de fala e grau de formalidade
Diferenças presentes entre fala e escrita. Isso porque na língua falada há, entre falante e ouvinte, uma interação direta. Já na língua escrita, a comunicação ocorre geralmente sem a presença de um dos sujeitos participantes. Como manifestação da prática oral, a fala é adquirida de modo natural em contextos informais do dia a dia. Também se desenvolve nas relações sociais que se estabelecem desde o momento em que uma criança nasce e tem os primeiros contatos com a mãe. Desse modo, o uso da língua natural e o aprendizado são formas de socialização e inserção cultural. Necessário identificar os elementos que fazem parte da situação comunicativa para compreender e analisar adequadamente um texto, seja ele falado ou escrito. Nesse caso, os componentes seriam falante – ouvinte/escritor – e leitor.
** Marcadores conversacionais. Eles são elementos típicos da fala que não integram o conteúdo do texto, apresentando valor tipicamente interacional. Por exemplo: “bom”, “eu acho que”, “quer dizer”, “então”, “entende?” e “né?”)
**Marcas prosódicas. Elas estão relacionadas à pronúncia. Um exemplo são os alongamentos, como nos termos “ouVIR::” e “faLAR::” (marcados com ::). Outros exemplos são a entonação enfática, assim como nas palavras do exemplo anterior, “ouVIR::” e “faLAR:
Outra característica é a repetição. Por exemplo: “O rádio de pilha, né? Quer dizer, o rádio de pilha”.
correção é outra das características, por exemplo: “O rádio eu acho que tem um papel até... numa certa medida... ele provocou pelo alCANce que tem uma revolução até maiOr do que a televisão...”.
 Bagno propôs novas nomenclaturas, pois percebeu alguns impasses no uso da norma culta. Observe:
Norma-padrão: modelo ideal de língua; algo que está fora e acima da atividade linguística dos falantes. 
Variedades prestigiadas: variedades linguísticas faladas pelo cidadão com alta escolarização e vivência urbana.
Variedades estigmatizadas: variedades linguísticas que caracterizam os grupos sociais desprestigiados do Brasil.
Essa norma-padrão está ligada à escola, ao ensino formal.
Por outro lado, há autores que apontam três níveis de linguagem que colaboram para compreender como o indivíduo falante pode se manifestar em diferentes situações. De acordo com Preti (1994), é possível dividir os níveis de fala em espécies. Observe: 
# Formal (ou culto): usado em situações de formalidade, possui o predomínio de linguagem culta, ou seja, obedece à gramática normativa.
# Coloquial (ou informal): é habitual em situações familiares ou de menor formalidade. Tem predomínio de linguagem popular, linguagem afetiva, expressões obscenas. É a manifestação espontânea da língua.
# Comum: recebe contribuições de um e de outro.
Gêneros de cunho oral, textual e híbrido
Russo Mikhail Bakhtin (1979). Ele caracterizou os gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados. De acordo com o teórico, os gêneros de que os interlocutores sociais fazem uso nas interações verbais são tão variados e heterogêneos quanto a diversidade de esferas de circulação social nas interações verbais e as diferentes atividades humanas.
De acordo com o teórico Marcuschi (2005), os gêneros surgem como formas da comunicação para atender a necessidades de expressão do ser humano. são conformados por influência do contexto histórico e social das diversas esferas da comunicação humana.
Isso quer dizer que os gêneros podem se modificar com o passar do tempo. São dinâmicos e heterogêneos, variando de um diálogo informal até as teses de doutorado, por exemplo.
Marcuschi (2008) explica que os gêneros orais e escritos estão relacionados, mas fala e escrita não são idênticas. O que dá tal classificação para cada uma é a forma em que se originou. Por exemplo, um texto jornalístico não deixa de ser um texto escrito por ter sidoapresentado em um telejornal
Existem gêneros das culturas orais que nunca farão parte de culturas caracteristicamente escritas, e vice-versa. Também é importante você lembrar que a fala nem sempre reproduzirá a escrita, ou a escrita reproduzirá a fala. Elas podem caminhar juntas sem anular as peculiaridades de uma ou outra. Por outro lado, Marcuschi (2008) indica que os gêneros textuais não podem ser considerados estanques..

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