Buscar

NEOPLASIA DE PULMÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NEOPLASIA DE PULMÃO 
Lara Fenley Granzotto XXB 
Pneumologia 
Atualmente cresceu muito, é a 5° causa mais comum de câncer que leva a mortalidade. Fatores presentes na nossa sociedade mais 
moderna, mais poluída. É mais frequente >50 anos, mas todo ano temos um ou outro paciente 35 anos com câncer de pulmão. Incidencia 
da neoplasia pulmonar: homem próstata esta em primeiro lugar, logo em seguida da neoplasia pulmonar. E dos neoplasia do colon. Na 
mulher vem seguida do câncer de mama. Mortalidade é alta nos dois sexos. Aumenta com o consumo de cigarro, acima de 70 anos nas 
mulheres é muito mais frequente. TABAGISMO: 90% fumantes ou ex fumantes, 3% fumantes passivos, maior risco >20 maços (20 
cigarros por dia durante 20 anos tem 30 x mais chance de desenvolver câncer de pulmão do que os não fumantes/ano. Mulheres jovens = 
epidemia mundial próximos anos > doenças tabaco relacionada. Ex fumantes abstêmios há mais de 10 anos tem ainda 10 chances a 
mais de ter câncer de pulmão. Os passivos tem 2x a mais chances 
das pessoas que não são expostas ao cigarro. Nas grandes cidades 
temos visto pessoas que nunca fumaram, idosos, com neoplasia de 
pulmão. 
Não esta muito relacionado a fatores genéticos , familiares, sem 
hereditariedade importante. Mas não diminui os casos de 
neoplasia pulmonar com a diminuição do tabagismo, pelos hábitos 
da sociedade. Inflamação crônica: doença previa que tivemos a 
anos atrás. Ira ocorrer uma mutação de genes tumorais vão 
diminuindo e alguns oncogênese vão ser ativados, e alteração de 
genes apoptoticos (células que tem morte celular programada com 
a idade vão ficar mais tempo no organismo pela falha apoptotica e 
são mais expostas aos agentes carcinogênicos e aumenta a chance 
de desenvolvermos o câncer). 
Tipos de tumor 
 NÃO PEQUENAS CELULASAdenocarcinoma, epidermoide (células escamosas), grandes células  90% dos casos. 
 PEQUENAS CELULAS—tbm 90% dos casos 
 Outros tumores. 
 Câncer de pulmão: temos que diferenciar os tumores, pois temos formas diferentes de tratamento!! Divididos em 
carcinomas tumores não pequenas células (subdivido ainda em adenocarcinoma, epidermoide e grandes celular) e os 
tumores pequenas células representam 90%. 5% tumores raros de pulmão. Paciente de mais idade que nunca fumou, a 
chance maior de risco histológico é o adenocarcinoma. Espino celular, não epidermoide ou não escamoso (sinônimos). 
Fatores de risco: 
– familiar e individual 
xternas – tabagismo (ativo ou passivo) 
 
 
 
 
 
 
Carcinoma broncogênico = câncer primário de pulmão independente do tipo histológico. 
Câncer secundário de pulmão não é carcinoma broncogênico 
Exemplo: se teve câncer de ovário com metástase no pulmão, não é carcinoma broncogênico. 
TIPOS HISTOLOGICOS- FREQUENCIA: 
ADENOCARCINOMA 35% 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 25% 
CARCINOMA DE GRANDES CELULAS 10% 
CARCINOMA DE PQ CELULAS. 20-25% 
CARCINOIDE 4% (são neuroendócrinos. ) 
RAROS <1% ( LINFOMA, CARCINOSARCOMA, CARCINOMA MUCOSO, HISTIOCITOMA FIBROSO MAILGNO, MELANOMA, SARCOMA, 
BLASTOMA). 
OBS: Os sarcomas se originam de uma célula mesenquimal, são tumroes mais agressivos com prognostico ruim! 
Histiocitoma fibroso maligno (origina da parte fibrosa do pulmão). 
No pulmão tem melanocitos portanto: tumor melanoma. 
 Blastoma aparece em jovens mais é muito raro. 
O CARCINOMA ESPINOCELULAR/EPIDERMOIDE/ESCAMOSO( GRUPO DOS CARCINOMA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS): É um 
tumor epitelial, origem no epitélio brônquico, são tumores CENTRAIS (mais frequentes em traqueia, brônquios fontes lobares e 
segmentares) no inicio da arvore brônquica, com invasão local crescimento central! No miolo teremos os ramos maiores da aa e vv 
pulmonares, pode invadir mediastino adjancente, esôfago, por exemplo. Mas apesar disso ele “manda” menos metástases a distancia. Ele 
esta intimamente relacionado ao habito de fumar!!!! Curva de sobrevida de 5 anos é maior, um potencial de CURABILIDADE é melhor que 
os outros. Se for dar metástase: FIGADO 30%, ADRENAL 18% SNC 10%. Esse tipo tbm é É também a causa 
mais comum de hipercalcemia paraneoplásica e cavita em 10 a 20% dos casos. 
 
 ADENOCARCINOMA: carcinoma de pulmão não pequenas células: tem tendência a ser 
periférico! Até de uma forma subpleural. Ele pode fazer uma retração da pleura visceral. Origina-se 
das glândulas mucosas, são periféricos/supleurais. Relação com cicatriz? Presença do K-RAS como 
mutação genética em 30-50% dos casos. Células cuboides e ciliares, síndromes paraneoplasicas, 
metástases frequne para o SNC 12% OSSOS 10% LINFONOSO 55%. 
 Cicatrizes expostas a agentes carcinogênicos podem se tornar mais fáceis de desenvolver essa 
neoplasia de pulmão. Na biopsia tentamos procurar uma mutação genértica, a mais comum nesse caos é a K-RAS. Podem ser submetidos 
a tratamento com imunobiologicos e aumentar a sobrevida. São células ciliares e cuboides do bronquío da periferia do pulmão!!!! 
Causam aparecimento de muitas síndrome paraneoplasicas: manifestações extrapulmonares clinicas que aparecem com pacientes com 
esse tipo de câncer. Linfonodos para hilo pulmonar, mais tem prevalência para metástase SNC. É o tipo predominante no sexo feminino, 
nos jovens (< 45 anos) e nos não fumantes. Geralmente de localização periférica. 
 TEMOS SUBTIPOS DO ADENOCARCINOMA: 
o ACINAR 
o PAPILAR 
o BRONQUIOLO ALVEOLAR 
o SÓLIDO FORMADOR DE MUCO. 
 O carcinoma bronquíolo alveolar ou LEPIDICO ele acaba fugindo um pouco da historia clinica e radiológica de ser subtipo do 
adenocarcinoma, esse subtipo se origina de um BRONQUIOLO ALVEOLAR na parte FINAL da arvore brônquica, origem das células 
epitelias na porção distal da via aérea, diferente do adenocarcinoma ( glandular). Apresentem como nódulo, massa ou 
CONDENSAÇÃO PULMONAR COM BRONCOGRAMA AEREO no raio x. RX: condensação pulmonar com broncograma aéreo 
lembra: PNEUMONIA!! Respeitando fissura igual esse subtipo, ele se espalha pelos espaços alveolares mas não iinvadem os 
septos. . Parece uma pneumonia lobar. Temos q ver se ele tem algum quadro inflamatório ou se já teve pneumonia pq pode ser 
uma pneumonia mal curada 3 ou 4 pneumonia, paciente tem rx antigo se ele sabe onde q foi a pneumonia, temos q perguntar 
no pronto socorro, se for no lado direito pode ser esse tipo de pulmão. 
O adenocarcinoma como um todo não é relacionado intimamente ao habito de fumar!! O bronquíolo alveolar tbm mostra vidro 
fosco. 
 GRANDES CELULAS: neoplasia pulmonares não 
pequenas células 
É um misto entre epidermoide e adenocarcinoma. Problema no 
tratamento oncológico desses pacientes, pq clinicamente se comporta 
como adenocarcinoma mas patologicamente parecido com carcinoma 
epidermoide. São indiferenciados, mal diferencias ( quanto maior a 
indiferenciaçao desse tumor pior o prognostico e mais difícil será o 
tratamento complementar do paciente). carcinoma pulmonar de 
grandes células na verdade seja um carcinoma epidermoide ou 
adenocarcinoma tão indiferenciado (anaplásico) que não pode ser 
classificado dentro de nenhum desses subtipos... 
TUMOR PEQUENAS CELULAS: menor tempo de dobra celular 33h com duplicação tumoral de 29 dias! (161 dias CEC/88 dias 
ADENOCARCINOMA). As metástases são precoces, a sobrevida é de 6 meses sem tratamento e de 12 a 14 meses com tratamento. Menor 
taxa de cura 3% a 5%. Ttbm chamado de Oat CELL ou tumor de grão de aveia. Ele é o pior tipo de câncer de pulmão. 100% dos casos o 
prognostico é ruim e não há potencial de cura; a sobrevida de 5 anos é próxima a zero. A cada 29 dias a célula desse tumor múltipla, e 
isso demora 6 meses para o adenocarcinoma e o epidermoide demora 1 ano. Tendência a mandar metástases extremamente precoce, 
muito relacionados ao tabagismo, qm não fuma nunca terá esse tumor. Já diagnosticado através da metástases (avc, lesões cerebrais e no 
pulmão rx cheio de metástase linfonodais). Normalmente os tumors primários são pequenos mas já tem muitas metástases espalhadas 
pelocorpo.Geralmente de localização central. Ele não tem indicação cirúrgica e já vai para tratamento quimio e radioterápico ( n 
fazemos pneumectomia...)e mesmo assim a sobrevida é baixa. 6 a 8 meses sem tratamento a partir do diagnostico. Com tratamento a 
media de sobrevida é de 12 a 14 meses. É O PIOR TIPO DE TUMOR PULMONAR. Varas síndromes paraneoplasicas ex: síndrome de veia 
cava. O carcinoma avenocelular responde pela maioria das síndromes paraneoplásicas neuroendócrinas associadas ao câncer de pulmão! 
Vale dizer ainda que é o subtipo mais fortemente associado ao tabagismo, sendo raríssimo em não fumantes... 
NEOPLASIA PULMONAR ASPECTOS CLINICOS: 
LOCAL X ASSINTOMATICA, INVASÃO LOCAL, DOENÇA METASTICA, SINDROMES PARANEOPLASICAS. 
O câncer de pulmão da muito pouco sintoma, vai ser relacionado a metástase a distancia ou esta muito avançado localmente. AS CELULAS 
PULMONARES, PNEUMOCITOS NÃO TEM TERMINAÇÃO NERVOSA NÃO TEM DOR O PACIENTE!!!!!Sair do pulmão e invadiu a pleura 
parietal q é rica em terminação nervosa dando a dor!!!! E se começa a invadir outros locais a dor piora! Então a dor é relacionada a 
invasão local ou a doença metastática. 
NEOPLASIA PULMONAR QUADRO CLINICO 
Doença agressiva, com mortaliade de 87 a 90%, sobrevida em 5 anos:15%, formas avançadas no diagnostico, 90% são sintomáticos no 
diagnostico( crescimento do tu primário, comprometimento locoregional, disseminação a distancia, síndromes paraneoplasicas). 80% já 
aparecem com a forma avançada da doença que impede uma cirúrgica e a QTPIA não é suficiente para tratar um tumor. O tratamento de 
imunobiologico ate o momento não se mostrou eficaz para tal CURA. Os pacientes que tem tipo de tumor curativo, necessitam de cirurgia 
com quimio radio neo adjuvante. 90% são assintomáticos no diagnostico!!! 
NEOPLASIA DE PULMAO QUADRO CLINICO + DIAGNOSTICO 
Sinais e sintomas crescimento do tumor!decorrentes da invasão do tumor! 
Raio x tórax é fundamento para o diagnostico (massa hilar), localização (> LSD) 
Devemos diferenciar dos sintomas centrais e periféricos. 
Os tumores centrais que afetam os bornquios principais ou segmentares terão como sintomas: TOSSE SECA ou produtiva (BrCr), 
Hemoptise, Dispneia( se ele obstruir –atelectasia- o brônquio fonte, Sibilos localizados, febre, dor, pneumonite obstrutiva (a jusante do 
tumor). 
Tumores periféricos: acometem vias aéreas distais. Tosse seca, dispneia, dor torácica localizada (pleurítica), derrame pleural, gânglio 
hilar ou mediastinal é raro. 
Obs: ADENOCARCNOMA E CARCINOMAS INDIFERENCIAOS: NODULOS NA PERIFERIA DOS PULMOES! 
 Qualquer câncer de pulmão pode causar TOSSE.( Ela pode ser ocasionada por invasão da mucosa brônquica, pneumonite pós-
obstrutiva, atelectasia, derrame pleural e/ou cavitação da lesão É mais comum ter nódulos e gânglio hilar, pq são mais periféricos. 
 
Os sintomas do câncer de pulmão decorrem de: 
- Crescimento local do tumor; 
- Disseminação locorregional do tumor (obstrução brônquica, atelectasia, tosse); 
- Metástases à distância; 
- Síndromes paraneoplásicas. 
NEOPLASIA DE PULMÃO: SINAIS E SINTOMAS 
(disseminação locorregional levará a sintomas e sinais 
Disseminação locorregional: pode ocorrer por extensão direta do tumor com invasão ou compressão de estruturas vizinhas, por acometimento de 
gânglios hilares ou mediastinais ou por linfangite carcinomatosa. 
Obs: Um cidadão aparece no PS, ele é um grande fumante e aparece pra você com rouquidão. Pode pensar em câncer de pulmão: invasão direta de 
tumores centrais do lado esquerdo; ou por invasão secundária por linfonodos (mais comum); pode ter compressão ou a invasão dos nervos da região 
recorrente e paralisia da corda vocal esquerda que é um sintoma muito comum de diagnóstico primário, simples do câncer de pulmão esquerdo. 
Normalmente é uma paralisia de corda vocal esquerda que faz com que o paciente apresente uma rouquidão do tipo soprosa que é melhor de manhã e 
pior com o passar do dia. 
Disseminação intratorácica: 
-extensão direta e pegar orgaoes e estruras próximas a eles 
-linfangite carcinomatosa( disseminação linfática) vai ter dispneia, já trata-se de uma fase avançada do tumor. 
Secundários aos envolvimentos de vísceras: 
-esofago, pericario, coração. (derrames pericárdios, invasão coração causando arritmias..) 
Secundários ao envolvimento de grandes vasos: 
VEIA CAVA SUPERIOR(tumores do lado D que comprimem a VCS) 
Secundários ao envolvimento diafragma e parede torácica 
 Secundários ao envolvimento de nervos intratoracos 
-Frenico(temos uma eventração diafragmática, o diagrafma sobre e comprime o pulmão causando mais atelectasia), laringeorecorrente 
(o do lado E ele recorre na altura do arco aórtico, tumor do lado E quase nunca afetam ), plexo braquial e simpáticos. 
A disseminação Linfática pelo câncer de pulmão é o q chamamos : LINFANGITE CARCINOMATOSA terá dispneia e já é uma fase avançada 
do pulmão. Se envolver esôfago: disfagia. 
Lado direito tumor compressão da VCS. Paciente q chega rouco: laringoscopia veremos uma paralisia da corda vocal rouquidão do tipo 
soprosa, rouquidão q nunca se recupera. Alteração do nervo laríngeo recorrente. O tumor invadindo plexo braquial tbm. 
 Linfonodos representem a primeira estação, disseminação do tumor! E os linfonodos aparecem em 15 a 20% dos pacientes e já 
representam metástases. Esses linfonodos podem ser MEDIASTINAIS: raramente causa sintomas, e qndo temos muitas 
metástases ai sim podem aparecer os sintomas, ou quando volumosos tbm q comprimem esôfago, VCS ou que cause opressão e 
dor torácica. E podem ser ESCALENOS: esses são menos envolvidos, quando são geralmente nos casos de tumor de lobo 
superior, e já indicam uma fase avançada, contraindicando o tratamento cirúrgico. 
 Câncer de pulmão no lobo superior D  primeiro lugar q vai disseminar é linfonodos hilares. Aparecimento dos linfonodos já 
representam metástases. Pode comprimir VCS, podem ser linfonodos escaleno s (cervicais, mais importantes nos tumores dos lobos 
superiores) e isso contraindica o tratamento, mostra uma doença avançada. 
TUMOR DE PANCOAST: é um tumor de pulmão é uma entidade diferente por ser uma lesão alta periferica nodular ou massa (nódulos 
é ate 3 cm de cm ) acima de 3 cm é massa. Pode ser representado tanto pelo nódulo ou massa, ele tem MUITA DOR!!!!! Esse é o sintoma 
principal e essa dor é vinda da invasão na primeira costela do corpo vertebral e uma compressão, invasão dos plexos nervosos 
supraclaviculares. Compressao de plexo braquial –sindrome de Déjerine Kumple. Ele ainda é cirúrgico. Invade o corpo vertebral , mas é 
inresecavel vai ter q ser tratado com quimio ou radioterapia. São tumores do ápice pulmonar, portanto quase sempre eles invadem o 
nervo SIMPATICO causando a síndrome de Claude Bernar- Horner ( MIOSE, ENOFTALMIA, PTOSE). Tumor envolve simpático.(miose é a 
contração). Tbm pode ter anidrose deixando de suar o lado do rosto do tumor. É tumor do ápice pulmonar!! O tipo histológico do tumor 
mais envolvido são os adenocarcinomas. Podemos chamar ate de síndrome de pancoast. Esta é caracterizada por dor no ombro 
e/ou escápula ipsilateral e dor na distribuição do nervo ulnar (com atrofia muscular e paresia distal). 
A síndrome de Claude-Bernard-Horner (miose, ptose, enoftalmia e anidrose facial ipsilateral), ocasionada pelo comprometimento 
da cadeia simpática cervical e do gânglio estrelado, geralmente coexiste com a síndrome de Pancoast. Para alguns autores ela 
compõe a síndrome de Pancoast. 
Neoplasia pulmonar – QUADRO CLINICO: 
Assintomáticos, tosse, expectoração, hemoptoicos(mais frequentes nos tumores centrais), hemoptise, dor torácica, emagrecimento, 
dispneia, febre, sincope, convulsão, plegias, S. pancoast, S . VCS, S. claude bernard horner, rouquidão. 
Lesão Grande se tiver necrose central pode ter febre. Metástase para SNC quadros de sincope e convulsões. É um quadro muito 
amplo!!! 
Obs: Crescimento local do tumor 
 Assintomáticos:maioria dos casos (invasão local) 
 Tosse: seca (em tumor periférico) ou produtiva. É o sintoma mais comum. Problema: geralmente o paciente é fumante e já tossia no dia-a-dia, portanto, 
não procura serviço medico. 
 Expectoração 
 Hemoptise: investigar em indivíduo com +40 anos. Ocorre mais em tumor central 
 Dor torácica – quando atinge pleura parietal 
 Dispneia: obstrução brônquica ou da traqueia. Mais comum em tumor central. 
 Sibilos: quando estiver quase obstruindo a via aérea - estreitamento de um brônquio. 
 Disfagia 
 Rouquidão – massas mediastinais que atingem nervo laringeo recorrente 
 Paralisia diafragmática 
 Dor torácica: é por invasão de órgão adjacente [pleura, esôfago, costela] ou por metástase. 
 
Metástases intratorácicas (disseminação via linfática) e a distância (disseminação via hematogênica – SNC) 
 Síncope 
 Convulsão/distúrbio do comportamento 
 Plegias 
 Síndrome de Pancoast 
(A Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) está relacionada ao carcinoma broncogênico 
originário do lobo superior do pulmão direito.) frequente no carcinoma de pq. Células.  manifestações: edema, 
congestão facial e extremidadd superiores, circulação colateral proeminente, visível na região superior do tórax e 
turgência jugular. 
 Síndrome de Claude Bernard Horner (miose, ptose palpebral, sudorese do lado do tumor) 
 
Síndrome paraeoplasica: CONJUNTO DE SINAIS E SINTOMAS QUE APARECE QUANDO O PACIENTE TEM TUMOR. Tumor de pequenas 
células é um tumor neuroendócrino (podendo cursar com sd. Cushing, hiponatermia, hipercalcemia, ginecomasti tardia no homem). O 
baqueteamento pode estar presente no paciente fumante sem tumor, DPOC tbm podem ter. miastenia: fraqueza mm generalizada). TVP: 
sem causa especifica, trombloflebites e endocardites. Síndrome paraneoplasicas na pele: acantose nigriacans. Baqueteamento de 
falanges distais ficam maiores e a unha curva. 
 
NEOPLASIAS PULMONARES: METODOS DIAGNOSTICOS 
RX tórax : PA ou AP e perfil. 
Tomografia computadorizada de tórax (abdome superior) sem contraste: ( tbm chamada de TC de baixa dose) é esse o padrão ouro na 
primeira fase (obs: a com contraste é para vermos se tem linfonodos aumentados ou atividade metabólica) 
RNM: essa necessita de pouco ar para ter uma melhor imagem, portanto é ruim para pulmão. Bom para tumores de pancoast (invasão do 
plexo braquial, quando existe invasão do mediastino a rnm tbm é bom para ver se tem invasão ou não) porem nunca sendo exame de 
primeira escolha. 
PET-SCAN: é uma tomografia com emissão de pósitrons, contraste é radioativo. Ela acumula nas células tumorais. É mais para ver se tem 
metástase, é mais para estadia mento e não para diagnostico, Avalia e estadia o tumor! 
ULTRASSOM: de abdome superior (fígado, preferencia de tumores mandarem metástases) fígado e suprarrenal. 
CINTILOGRAFIA OSSEA: avaliar metástases ósseas. 
TOMOGRAFIA DE CRÂNIO: snc ( órgão preferido so peq células, adenocarcinomas) 
Obs: para fazer o DIAGNOSTICO do tipo HISTOLOGICO precisamos além de tudo isso, realizar uma BIOPSIA: q pode ser conseguida 
através de uma broncoscopia se for periférico a broncoscopia (broncofibroscopia) não terá resultado, mas ela é sempre indicada para 
quem tem hemoptise, e mais resultado para tumores centrais . Se tem lesão periférica: como faremos o diagnostico? Através da biopsia 
percutânea (anestesia local guiada por tomografia ou biopsia cirúrgica. Biopsia cirúrgica (pleuroscopia ou por uma minitoracotomia). 
Bipsias ainda que podemos fazer por métodos endoscópicos: Ecoendoscopia ou Ecobroncospia tbm conseguimos fazer diagnostico mas 
só da metástase linfonodal, não biopsiamos o tmor primário mas sim a metástase linfonodal, conseguindo diagnostico de uma forma 
menos invasiva. 
ACHADOS RADIOLÓGICOS: 
Deve-se pedir Rx de tórax em PA e perfil. 
É possível ver nódulos no pulmão pelo Rx a partir de 2cm. 
Se tiver uma imagem atípica, pode-se pedir uma TC. 
A radiografia do tórax geralmente é o exame que nos leva a suspeitar da neoplasia pulmonar, devendo ser o primeiro a ser realizado em um paciente 
com esta hipótese diagnóstica. 
Nódulo pulmonar <3 cm, massa pulmonar >3 cm, atelectasias (Atelectasia é a ausência de ar dentro do brônquico, podendo sim ser 
causada por um tumor q comprime o brônquico mais comum nos tumores centrais. Carcinomas epidermoides é comum!! Obstrução do 
brônquico fonte), Aumento hilar unilateral, massa mediastinal, opacificação apical, cavitação (diag diferencial: abcesso pulmonar, TB), 
consolidação tipo lobar. Pode ter ou não ter conteúdo de nível hidroaéreo. Imagem que já esta querendo cavitar. 
Alargamento mediastinal 
Carcinoma Bronquíoalveolar doença bilateral com aumento de linfonodos. 
MÉTODOS DIAGNOSTICOS: 
Os métodos diagnósticos são muitos discutíveis! 
Citologia do escarro: barata e simples e a sensibilidade 70% (<30% se <3 cm). 
só funciona para tumor central. 
Broncoscopia: principal método diagnostico – Sensibilidade alta e varia de acordo com a profundidade da lesão. (visualizamos o trato 
respiratório inferior, usamos coleta de espécimes de tecido, amostras celulares e remoção de tecido anormal endobronquico). 
Punçao aspirativa percutânea: Sensibilidade de95 a 100% (agulha entrou dentro da lesão) 
Exmes complementares:anatomopatológico! 
Biopsia percutânea 
Broncoscopia(vemos trato respiratório inferior) 
Videotoracospia. 
Metástase do câncer de pulmão: estádio IV!!!! 
cintilografia!ressonancia!tomografia! Cérebro, ossos, fígado, supra renal. 
Metástase óssea: fosfatase alcalina aumentada, dor óssea; rastreamento a partir da cintilografia óssea. 
Metástase cerebral: sintomática; sinais neurológicos como convulsão, cefaleia, distúrbio do comportamento, perda de visão; rastreamento a partir de TC 
ou RM. 
Metástase para suprarrenais: não são comuns; assintomáticas; rastreamento por exame de imagem (TC de abdome superior – rotina). 
Metástase de Fígado: 
 
Estadiamento não pequenas células 
Tamanho do tumor, linfonodos, metástases. 
Tumor fase precoce ou mais tardiaestadia mento. 
TNM: 
 T: tamanho do tumor 
o T1: até 3 cm; 
o T2: 3-5 cm; 
o T3: > 5 cm 
 N: metástases locoregionais (linfonodo hilar, mediastinal ipsilateral, linfonodo contralateral, extratorácico). 
o N0: 
o N1: linfonodo hilar do mesmo lado do tumor 
o N2: linfonodo mediastinal do mesmo lado do tumor 
o N3: linfonodo contralateral ou extratorácico – não se opera 
 M: metástases à distância (M1) 
o Mais comuns: cérebro, osso. 
o Não se opera 
 
De acordo com o estadiamento, o paciente pode ser classificado em: 
 IA (até 3 cm sem linfonodo) 
 IB (3-5cm sem linfonodo) 
 IIA (>r 5 cm sem linfonodo) 
 IIB (linfonodo hilar) 
 IIIA (linfonodo mediastinal) 
 IIIB (avançado no tamanho e na disseminação linfonodal- supraclavicular, cervical) 
 IV (metástases). 
 
- Estado funcional (“status perfomance”): estado de saúde geral do paciente, que permitirá avaliar a possibilidade de aplicação do tratamento proposto (ex.: 
cirurgia, quimioterapia). 
- Escolhas do paciente e/ou família 
Na fase III a já tem linfonodos acometidos portanto 
diminui a taxa de sobrevida. 
 
mapa 
linfonodal. Importante para cirurgia. 
 
Estadiamento carcinoma pequenas celulas: temos que saber que se dividem em 
a) DOENÇA LIMITADA: tumor primario limitado ao hemitorax, linfonodo hilar do mesmo lado, linfonodo supraclavicular 
mesmo lado ou contralateral, linfonodo mediastinal do mesmo lado ou contralateral. 
b) DOENÇA EXTENSA: metastase para o outro pulmao, metastase a distancia, derrame pleural neoplasico. 
 
 
TRATAMENTO PARA NEOPLASIA PULMONAR: 
O tratamento cirúrgico é recomendado por ser o método mais eficaz para controlar o tumor! LOBECTOMIA! QUE CONSISTE 
NA RETIRADA DO LOBO PULMONAR COM ESVAZIAMENTO LINFONADAL. RESSECÇÃO PULMONAR. A escolha do tratamento baseia-
se em tipo histológico do tumor e Estadiamento. 
O padrãoouro é a lobectomia pulmonar com esvaziamento linfonodal mediastinal. A cirurgia é feita em tumores precoces. IIIB e 4 não são mais 
cirúrgicos( já tem muita invasão). 
 
 
 
 
 
Cirurgia (lobectomia): todos os pacientes deverão ir para quimioterapia pós-operatória (adjuvante). Exceção: nódulos < 2,5 cm (T1) com linfonodo 
negativo – lobectomia exclusiva 
Não cirúrgico: quimioterapia terapêutica 
Quimioterapia neoadjuvante: N2 (linfonodo mediastinal ipsilateral) 
Ressecções econômicas: em pacientes com condições clínicas ruins para cirurgias extensas. 
Nivolumab: uso de pacientes que já tenham sido tratados com uma droga de referência. 
Temos q ver se há necessidade de radioterapia ou não no estagio I. 
Metástases pulmonares: osteossarcomas, melanoma maligno, muitas de mama, rins, ovário, testículo, colon, tireoide. 
(tumores secundários do tumor). 
Aspectos radiológicos das metástases pulmonares: múltiplos nódulos, nódulos isolados, metástases cavitarias, linfangite 
carcinomatosa (estomago mama, tireoide, pâncreas, laringe, útero ou próprio pulmão). 
Tratamento: cuidados paliativos e aliviar o sofrimento, uma vez que o paciente se encontra em estadio final da doença.

Continue navegando