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Anamnese e exames complementares aplicado a odontologia

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By Kátia Trindade (@odontocomk) 1 
 
Cirurgia 
Exame Clínico e complementar 
 
Exame Clínico 
Consiste em conhecer o paciente, 
suas alterações sistêmicas não 
diagnosticadas, se houve alguma 
experiência prévia desagradável que 
pode ter gerado um trauma. 
Uma anamnese bem realizada pode 
prevenir uma emergência odontológica 
em 90% dos casos segundo Malamed. 
 
 
 
Anamnese 
É o primeiro contato com o paciente e 
tem objetivo extrair informações para 
auxiliar em um diagnóstico correto. 
 
 
 
Não julgue o tratamento prévio de 
outro profissional e se lembre de 
observar os dados que compõe a etapa 
do exame físico (cor da pele, alterações 
faciais, lesões, tremores, etc. 
 
1. Identificação do paciente: 
nome, idade, gênero, cor da pele, estado 
civil, nacionalidade / naturalidade. 
↪ Cor da pele: 
 
branco: leocoderma / pardo: faioderma 
oriental: xantoderma / negro: melanoderma 
 
2. História clínica: História da 
doença narrada pelo próprio paciente ou 
por responsável; 
Devemos direcionar questionamentos. 
↪ Queixa Principal: Motivo ou 
motivos principais pelos quais o 
paciente procura tratamento; Deve ser 
anotado com as próprias palavras do 
paciente; 
E deve ser curta e breve. 
↪ História da doença atual: Época e 
modo do início da doença; Modo de 
evolução da doença e tratamentos 
efetuados; Intercorrência de outros 
sintomas; Queixas atuais. 
↪ Sintomas: São queixas do paciente 
relativas à sua doença. São dados 
subjetivos. 
Quando? Como? O que agravou? 
Local? Irradiação da dor? Intensidade? 
(0-10) Características e curso dos 
sintomas. Análise atual. Efeitos e tipo 
da terapêutica. 
Mostre interesse em conhecer 
o paciente, investigue as 
queixas, e o histórico prévio do 
paciente. 
Exame clínico = anamnese + exame 
físico intra e extrabucal 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)2 
 
 
Características: Contínua; Paroxístico 
(crises); Surdo; Rítmico; Evolução com 
episódio único. 
↪ Sinais: Tudo aquilo que podemos 
verificar no paciente por meio de nossos 
sentidos. São dados objetivos. 
 
↪ História Patológica Progressiva: 
Observação de estados mórbidos 
passados; Infecções, doenças 
degenerativas (Malária, Hepatite, 
Diabetes...); Alergia – Asma, urticária, 
alergia medicamentais e alimentares; 
Intervações cirúrgicas – tipo, época, 
complicações e resultados; 
Traumatismos – épocas e 
consequências; Doenças psíquicas – 
aparecimento, evolução e tratamentos; 
Medicamentos que o paciente toma 
atualmente. 
↪ História Fisiológica: Condições de 
nascimento e desenvolvimento, 
aparecimento da puberdade, época do 
climatério (menopausa), atividade 
sexual, gestações, partos e abortos. 
↪ História Familial: Ocorrência de 
diabetes, reumatismo, hipertensão 
arterial na família, pois estes são fatores 
hereditários. 
↪ História Familiar: Pessoas e 
outros seres que convivem com o 
paciente. 
↪ História Social: Condições de 
habitação; Nível educacional; Higiene 
(se higieniza os dentes e a frequência ) ; 
Alimentação (se há exagero de açúcar / 
sal ou se é relativamente equilibrada) ; 
Tabagismo e alcoolismo; (tempo, 
quantidade diária, tipo..); Utilização de 
drogas tóxicas; Imunizações (se está 
com as vacinas em dia) . 
Exame Físico: 
↪ Inspeção 
 
É o famoso “dar uma olhadinha”. 
Analisa-se tamanho, formato, coloração, 
simetria, posição e deformidades. 
↪ Palpação
 
Realiza-se palpação com as pontas dos 
dedos abrangendo estruturas extra-orais 
(cadeias linfáticas) e intra-orais 
 
↪ Percussão; 
Diagnóstico de odontalgias 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)3 
 
 
↪ Auscultação 
 
Atm, Aferição de pressão, pulmão. 
↪ Olfato. 
 
Para diagnóstico de algumas lesões 
que tem odor característico 
 
Sinais Vitais: 
O exame físico se inicia pela 
verificação dos sinais vitais. 
↪ Frequência Cardíaca (FC) 
 
Regularidade do ritmo cardíaco: 
regular ou irregular 
Qualidade do pulso: forte, cheio, fraco 
ou tênue 
 
60 a 110 BPM (Repouso). 
 
Idade 
(Anos) 
Batimentos/minut
o 
1 110-130 
2 90-115 
3 80-105 
7-14 80-115 
14-21 78-85 
Acim
a de 21 
70-75 
 
 
 
↪ Frequência Respiratória (FR) 
 
 
(oxímetro de dedo) 
Elevação e o abaixamento da Caixa 
torácica durante 1 min. 
Não induzir o paciente (conte sem que 
ele perceba) 
14 a 18 movimentos respiratórios por 
min. (repouso). 
 
Coloque os dedos indicador e médio na parte lateral do pescoço 
(pulso carotídeo) ou sobre a artéria radial no dorso do punho e 
note que será possível sentir a pulsação. Conte, durante um 
minuto, quantas pulsações ocorrem. Outra opção é contar os 
batimentos durante 15 segundos e multiplicar os resultados por 4. 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)4 
 
 
Idade 
(Anos) 
FR/Minuto 
1 24 
3 22 
5 20 
8 18 
12 16 
Adultos 14-18 
 
Bradpnéia (Bradipnéia): 
FR anormalmente baixa; 
Pode ser causada também pelo uso de 
opióides. 
Taqpnéia (Taquipnéia): 
FR anormalmente rápida (acelerada). 
Hiperventilação: 
Aumento anormal da frequência e da 
profundidade da respiração que 
consequentemente aumenta a 
quantidade de ar nos pulmões. 
Pode ser causado também por 
ansiedade, exercício físico, febres, 
doenças respiratórias, ataque de pânico. 
Com essa frequência respiratória 
aumentada, há mais O2 no sangue e 
menos dióxido de carbono 
(HIPOCAPNIA) , portanto, o sangue 
fica mais alcalino (ALCALOSE 
RESPIRATÓRIA) e isso altera a via 
metabólica das trocas gasosas. 
 
Sintomas de Hiperventilação: 
↪ Sensação de estar flutuando / 
ansiedade / medo; 
↪ Tontura / vertigem / desmaios / 
náuseas; 
dores no peito/ falta de ar/ fadiga/ 
exaustão; 
parestesias/ sonolência; 
↪ Taquicardia/ palpitações/ tremores/ 
tetania (contração muscular tônica 
intermitente) ; 
↪ Visão borrada; 
↪ Disfagias (dificuldade para comer); 
↪ Dor abdominal/ distensão 
abdominal/ dores Musculares. 
 
 
 
Em casos de emergência pode-se pedir 
para o paciente respirar em um saquinho 
e tente tranquiliza-lo, pois assim ao 
inspirar o ar do saquinho estará 
inspirando mais dióxido de carbono, 
que é transportado com ácido carbônico. 
Assim, deixará o sangue mais ácido, e a 
troca gasosa sanguínea será 
regularizada. 
 
↪ Pressão Arterial (PA) 
 
Consulta inicial ou em toda sessão; 
(hipertensos/ cardiopatas) 
Na clínica de cirurgia aferimos a 
pressão dos pacientes hipertensos e 
cardiopatas em todas as sessões. 
Mínimo 2 vezes/ Intervalos de 1 a 2 
minutos. 
 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)5 
 
 
 
 
 
Técnica de medida indireta da PA 
1) Explicar o procedimento ao 
paciente; 
2) Certificar-se de que o paciente: 
Não está com a barriga cheia (jejum de 
30 min); 
Não praticou exercícios físicos; 
Não ingeriu bebidas alcoólicas, café, 
alimentos ou fumou até 30 min. Prévios. 
3) Deixar o paciente descansar por 
5 a 10 minutos em ambiente calmo, com 
temperatura agradável; 
4) Localizar a artéria braquial por 
palpação; 
 
5) Colocar o manguito firmemente 
cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa 
artecubital, centralizando a bolsa de 
borracha sobre artéria braquial; 
6) Manter o braço do paciente na 
altura do coração. 
7) 
Manobra de Osler: Palpar o pulso 
radial. Deixar a bolsa no antebraço, 
inflar a bolsa até o batimento de o pulso 
radial sumir. Quando sumir é a pressão 
sistólica. 
Desinflar aos poucos e quando parar 
de auscultar os batimentos será a 
diastólica. 
 
Fases de Korotkoff 
 
 
↪ Fase I de Korotkoff: 1° Tum ( 1° 
batimento) – Pressão Sistólica . 
↪ Fase II de Korotkoff: Sons 
menores audíveis com características de 
sopro, sibilantes. ( Se ausente, 
chamamos de Hiato auscultatório ou 
Hiato do hipertenso) . 
↪ Fase III de Korotkoff: 
Amplificação dos sons da fase II. 
Batimento audível. 
↪ Fase IV de Korotkoff: 
Abafamento dos batimentos; Serve para 
inferir a pressão diastólica nos pacientes 
Categoria Sistólica 
(mm hg) 
Diastólica 
(mm hg) 
Ótima Menor 
que 120 
Menor que 
80 
Normal Menor 
que 130 
Menor que 
85 
Normal – 
Alta 
130 a 
139 
85 a 89 
Hipertensã
o 
 
Estágio 1 140 a 
159 
90 a99 
Estágio 2 160 a 
179 
100 a 109 
Estágio 3 Igual ou 
maior 180 
Igual ou 
maior que 
110 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)6 
 
 
portadores de insuficiência aórtica ou 
estados hipercinéticos. Referência se os 
batimentos insistiram até o 0. 
Fase V de Korotkoff: 
Desaparecimento do som; Determinar a 
Pressão Diastólica no paciente 
saudável. 
 
Medida domiciliar e automedida da 
PA: 
Identificar a hipertensão do avental 
branco; 
Avaliar a eficácia da terapêutica anti-
hipertensiva; 
Estimular a adesão ao tratamento. 
Posições ortostática: 
 
a. Idosos: 
Maior frequência de Hiato 
auscultatório; 
Pseudo-hipertensão; 
PA falsamente elevada causada pelo 
enrijecimento da parede da artéria. 
Manobra de Osler é a mais eficaz 
Positiva em 44% nos idosos de 86 a 90 
anos. 
 
b. Crianças: 
Largura da bolsa de borracha do 
manguito deve corresponder a 40% da 
circunferência do braço (compatível); 
Comprimento da bolsa do manguito 
deve envolver 80% a 100% da 
circunferência do braço; 
Pressão Diastólica deve ser 
determinada na Fase V de Korotkoff. 
 
c. Gestantes: 
Posição sentada; 
Batimentos arteriais permanecerem 
audíveis até o nível zero; 
Fase IV para registro da pressão 
arterial diastólica. 
 
d. Obesos: 
Manguito de tamanho adequado à 
circunferência do braço; 
Colocar o manguito no antebraço e 
auscultar a artéria radial; 
Forma menos recomendada. 
 
Exames Extrabucais: 
Estruturas da cabeça e pescoço; 
Manobras de semiotécnica (sinais 
presentes); 
Desvios da normalidade; 
Assimetria facial; 
Exoftalmia (globo ocular mais para 
fora que o outro 
Crostas; Nódulos; Cicatrizes; 
Erupções; Manchas; (como surgiram) 
Aspecto da musculatura; 
Aspecto das cadeias ganglionares; 
Aspecto das glândulas salivares. 
Exame Intraoral: 
Diagnóstico e tratamento 
odontológico; 
Inspeção, palpação ( submandibular/ 
linfonodos para identificar inflamação 
dental ou de orofaringe/ processo 
mastoide e extremidade e percussão; 
Desvios da normalidade estruturais. 
Lábios, bochechas, espaço retromolar, 
língua, base da língua, assoalho bucal, 
palato duro, palato mole, amigdalas... 
Apalpar os tecidos para analisar se tem 
perda ou elevação do tecido, bem 
como da língua 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)7 
 
 
Exame de oclusão: 
Exame da Articulação Temporo-
Mandibular (ATM): 
 
Exames Complementares: 
Tem finalidade de diagnosticar 
doenças e anomalias. 
Hemograma; 
Relacionados à hemostasia; 
1. Exames sorológicos e 
bioquímicos; 
2. Radiográficos / Imaginológicos; 
3. Biópsia / Citologica (coleta de 
fragmento de células 
esfoliativas) 
 
1. Exames sorológicos ou 
bioquímicos : 
↪ Exames sorológicos: 
 Avaliar no plasma sanguíneo a 
presença de proteínas séricas com 
atividade imunológica. 
 Imunoglobulinas (anticorpos) 
para avaliar alergias 
 Se Reativo ou Reagente. 
Houve contato com o agente causal 
(antígeno); 
 Se Não reativo ou não reagente. 
Não houve contato ou a quantidade de 
antígeno não foi suficiente para 
desenvolver a patologia. 
 Concentração do inócuo. 
 Grau de infectividade. 
(capacidade de transmissão para novo 
hospedeiro) 
 Sistema imune do hospedeiro. 
Exames : 
 Sífilis; Taxoplasmose; 
Mononucleose; Blastomicose; 
Leishmaniose; Hepatite; AIDS 
 
↪ Exames bioquímicos: 
 Avaliar os componentes 
químicos do sangue. 
 
 Antígeno; 
 Anticorpo; 
 Sistema complemento. 
 
Exames bioquímicos: 
 Doença de Paget; (Doença dos 
ossos – degenerativa); 
 Displasia fibrose; (Forma Matriz 
cartilaginosa) Em vez de matriz óssea; 
 Lesão lentral de células gigantes; 
(tumores); 
 Tumor marrom do 
hiperparatiroidismo. (causa perda óssea 
muito grande, como exemplo: 
Mandíbula). 
Laboratório Campus: 
MAIS PEDIDOS EM CLÍNICA: 
 Hemograma 
 Coagulograma; 
 Tempo de sangramento (TS) 
 Tempo de coagulação (TC) ; 
 Tempo de aglutinação de 
plaquetas (TAP) 
 Tempo de tromboplastia 
parcialmente ativada KPTT 
(TTPA); 
 Glicose jejum / pós prandial. 
(Hemoglobina glicosilada ); 
 Tipagem sanguíneo; 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)8 
 
 
 Velocidade de hemocimentação 
(VHS) para ver o tempo que 
hemoglobina leva para 
cedimentar; 
 Colesterol total; 
 Triglicerídeos para analisar 
gordura no sangue e pancreatite 
 PCR – Látex; para ver o 
enfartamento dos gânglios, 
infecções ou doenças 
degenerativas. 
 Fator Reumático; 
 Parisotológico de fezes; 
 Sangue oculto (fezes); 
 Uréia; se alta pode ser problema 
renal de origem familial ou por 
ingestão de bebida alcoólica 
 Ác. Úrico; Para identificar 
problemas renais ou no fígado 
 Gama GT; Funcionamento do 
fígado 
 TGO / TGP; Funcionamento do 
fígado 
 CK /CKMB; são para identificar 
problemas musculares e 
cardíacos 
 CREATININA; É para 
identificar problemas renais 
 HDL; 
 Lipidograma; 
 Beta HCG- Qualitativo; 
 HBS AG; Teste para antígeno B 
e antígeno Austrália para ver se 
tem hepatite 
 HVC; Teste para antígeno da 
hepatite C 
 Anti-Hbs; Testa para lesão 
tumoral 
 ASO; 
 Watter Rose; Inflamação de 
articulação 
 Parcial de urina com 
bacterioscopia. 
 Parasitológico de fezes: para 
identificar infecções 
odontogenicas associadas a 
coliformio fecal 
 Sangue oculto (fezes): para 
diagnosticar doença de Cronw, 
carcinoma, hemorroida e fissura 
anal (ENCAMINHAR PARA 
GASTRO) 
 
 
Hemograma: 
 Avaliação da parte sólida 
(celular) do sangue; 
 Glóbulos vermelhos 
(Eritrograma); 
 Glóbulos brancos (Leucograma); 
 Plaquetas (Plaquetograma); 
 
Em um hemograma temos o eritrograma 
quem é a porção do exame que avalia as 
os glóbulos vermelhos, faz a contagem e 
avalia a concentração de hemoglobina, 
as quais são proteínas responsáveis pela 
função de transportar as moléculas de 
oxigênio através da correte sanguínea, 
isso ocorre pela presença de ferro nessa 
proteína o qual se da a explicação da cor 
vermelha do sangue, quando a 
concentração de hemoglobina é baixa o 
paciente apresenta anemia. 
O leucograma é a parte que avalia os 
leucócitos também chamados de 
glóbulos brancos, a função dessa célula é 
a defesa do organismo, com esse exame 
verificamos o número de neutrófilos, 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)9 
 
 
bastões, linfócitos,monócitos 
eosinófilos, e basófilos presente no 
sangue. Quando os valores de leucócitos 
estão aumentados, é sinal que o paciente 
apresenta alguma infecção ou doenças 
no sangue, como a leucemia. 
O plaquetograma é a dosagem das 
plaquetas, as quais são fragmentos de 
células que tem função de coagulação, a 
dosagem das plaquetas é importante para 
principalmente antes de uma cirurgia e 
para avaliar quadros de sangramentos 
sem causas definidas. 
• Glóbulos Vermelhos - a função dos 
glóbulos vermelhos são respiração 
celular, nutrição celular, excreção e 
hemóstase. 
• Glóbulos Brancos - leucócitos: 
Neutrófilos: é o mais comum dos 
leucócitos. Segmentados ou bastões: são 
neutrófilos jovens. Linfócitos: defesa 
viral e tumoral. Monócitos ou 
Macrófagos: fazem a fagocitose de vírus 
e bactérias. Eosinófilos: Alergias e 
parasitas. Basófilos: Alergias e 
infecções. 
• Plaquetas - responsável pelo início do 
processo de coagulação. 
Funções dos elementos sanguíneos: 
1. Respiração celular - 
hemoglobina 
2. Nutrição celular (glícidios, 
lipídios e protídeos) 
3. Imunidade celular (linfócitos) 
4. Excreção (resíduos do 
metabolismo) plasma e 
hemoglobina 
5. Regulação da tensão arterial 
Regulação da pressão osmótica 
(eletrólitos) 
6. Regulação térmica 
7. Hemóstase (plaquetas e fatores 
de coagulação do plasma) 
 
↪ Eritrograma: 
 
Analisa as Hemácias quanto a sua 
quantidade e formato. As hemácias 
são células vermelhas que transporta 
oxigênio. 
 
4,50 a 5,90 milhões/mm³ 
 
 Concentração de hemoglobina 
(Hb) – Proteína dentro da hemácias 
carregadas de oxigênio; 
12,5 a 17,5g/dl 
 
 Hematócrito (Ht); 
% de hemácias/ volume de sangue; 
40 a 53%; 
 
 Volume corpuscular médio 
(VCM); 
Tamanho das hemácias; 
80 a 99 FL; 
 
 Hemoglobina corpuscular médio 
(HCM); 
Massa da hb dentro da hemácia;] 
26 a 34pg; 
 
 Concentração de hemoglobina 
corpuscular média (CHCM); 
Concentração de Hb dentro da 
hemácia; 
31 a 37g/dl; 
 
 RDW; 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)10 
 
 
Diferença no tamanho das hemácias – 
11 a 14% 
Mais cor: Hipercrônica 
Menos cor: Hipocrônica 
Cor normal: Normocrônica 
 
↪ Leucograma: 
 
 Leucócitos, células de defesa do 
organismo; 
Neutrófilo, bastões ou segmentados, 
linfócitos, monócitos, eosinófilos, e 
basófilos. 
 
 
Os neutrófilos são tipos de glóbulos 
brancos, mais comuns que leocócitos, 
possuem um tempo de vida de 1 a 2 
dias e responde a ataque de bactérias 
Segmentados ou bastões são os 
neutrófilos jovens 
Linfócitos são células de defesa viral 
e tumoral que também produzem 
anticorpos contra antígenos. 
Apresentam-se aumentadas em 
processo de rejeição de órgãos 
transplantados. 
OBS: o vírus da AIDS ataca os 
linfócitos 
Monócitos ou Macrófagos fazem a 
fagocitose de vírus e bactérias. 
Apresentam-se aumentados em caso 
de infecção crônica (tuberculose) 
Eosinófilos – Para identificar alergias 
e parasitas (baixa intensidade) 
Basófilos apresentam-se elevados em 
caso de inflamação crônica. 
 
↪ Leucemia 
É uma malignidade derivada de 
alterações em células –tronco 
hematopoética que são proliferadas na 
medula óssea e em seguida são 
enviadas para o sangue ainda jovens. 
Isso interfere na função normal das 
células de defesa e dos eritrócitos. 
Causa genética ou por uma 
combinação de fatores ambientais (ex: 
venenos agrícolas) podendo ser aguda 
ou crônica de acordo com a evolução. 
 
Sinais e sintomas: 
 Astenia (fraquesa muscular) 
 Esplenomegalia (aumento do 
basso) 
 Linfoadenopatia (aumento dos 
linfonodos) 
 Dispinéia após pouco esforço 
 Hepatomegalia 
 Sangramento fácil 
 Equimoses 
 Infecções oportunistas 
 Úlceras 
 Mobilidade dental 
 Tumefação gengival 
 
Leucocitose : produção alta 
Leucopenia: produção baixa 
 
 
↪Plaquetograma: 
Colabora para a homeostase 
 150.000 a 450.000/mm³ 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)11 
 
 
 Dengue causa Trombocitopenia; 
(baixa de plaquetas ) 
 Trombocitose/ Hiperplaquetose; 
(alta das plaquetas) 
 Eritrocitose/ Eritropenia; 
 Leucocitose (aumento de 
leucócitos) / Leucopenia (diminuição de 
leucócitos) ; 
 Bicitopenia; (Redução em duas 
séries do sangue – 2 exames baixos); 
 Pancitopenia; (Diminuição de 3 
ou mais séries de células) EX: 
tuberculose, AIDS e Infecção fúngica. 
 Desvio a esquerda. (Relacionado 
ao aumento do número de bastonetes- 
bastões que são células jovens em locais 
que não deveria ter), (Infecção recente – 
infecção de bastonetes) 
Penia: Baixo. Tose: Alto 
Glicemia 
 
Mede a Glicose no sangue 
 
 70 mg/dl a 100 mg/dl é 
normal 
 110mg/dl a 125 mg/dl é pré-
diabético 
 126mg/dl ou mais é diabético 
 
Teste de tolerância a Glicose 
oral 
Menor que 
140 mg/dl 
Tolerância 
normal a glicose 
De 140 mg/dl 
a 200 mg/dl 
Tolerância à 
glicose alterada 
200 mg/dl em 
pelo menos 2 
exames 
Diabetes 
 
 
 
 Jejum de 12 a 13 H de jejum 
absoluto 
 Amostra aleatória (Qualquer 
hora do dia ) 
 Pós-Prandial (pós jejum / a 
alimentação realizada anteriormente 
pode influenciar no resultado) 
 Curva glicêmica / Tolerância à 
glicose; 
O paciente vai em jejum e se instala 
um escalpe na veia do paciente que 
mede a glicose a cada 40 minutos com o 
paciente ingerindo 75g de açúcar. 
Ele vai ver a quantidade de açúcar 
ingerido x a quantidade de açúcar 
presente no sangue. 
*** pacientes diabéticos não podem 
fazer este exame, porém, grávidas 
podem *** 
 
Açúcar no sangue – inflamação no 
sangue (causar entupimento da artéria ) 
Pode ocorrer (AVE/AVC) Falta de 
oxigenação. 
Pode Interromper as sinapses; 
Podendo causar doenças 
degenerativas... Demência / Alzheimer/ 
Cegueira... 
Pós-cirúrgico: Hemorragia. 
 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)12 
 
 
↪ Hemoglobina glicada (HBA1C): 
< 5,7 % (Máximo até 6) 
Á cima de 6,5 é diabético 
descompensado e devemos encaminhar 
para o clínico geral ou endocrinologista. 
Associa-se a glicemia em jejum na 
clínica da faculdade. 
Pois gera estimativa de picos de 
açúcar nos últimos 4 meses. 
Diabéticos: 2 vezes em ocasiões 
diferentes. 
Monitoramento; 
Glicosímero. (Bayer ou Acocthec) é 
um aparelho que mede glicemia na hora 
Associa-se a glicemia em jejum na 
clínica da faculdade. 
 
 
↪ Hiperglicemia: + glicose no 
sangue 
Quimiotaxia: potencial de atrair 
células; 
Fator de fibroblastos; 
Pós- operatório; 
 
Sintomas: 
 Sede aumentada; 
 Volume urinário aumentado; 
 Fadiga; 
 Visão embaçada; 
 Infecções que custam a 
cicatrizar. 
 Acromegalia; 
 Estresse Agudo; 
Traumatismos, infarto do miocárdio; 
 Insuficiência renal crônica; 
 Síndrome de Cushing; 
 Corticoesteroides; 
Antidepressivos tricíclicos, diuréticos, 
Adrenalina, Estrogênios. (Desregula as 
adrenais e em seguida desregula tudo) 
 Ingestão excessiva de alimentos; 
 Hipertireoidismo; 
 Câncer pancreático/ pancreatite.( 
inflamação grava no pâncreas de difícil 
controle, causa muita dor e vômito com 
presença de sengue) 
 
↪ Hipoglicemia: 
 Sudorese; 
 Fome excessiva; 
 Tremores; causados por danos 
cerebrais 
 Ansiedade; 
 Confusão mental quando está 
muito baixo 
 Visão embaçada; 
 Perda de consciência. 
 Insuficiência supra-renal; 
 Ingestão de álcool; 
 Esteroides anabolizantes; 
 Doença hepática avançada; 
 Hipopituitarismo alterado que é 
uma glândula que controla hormônios. 
 Dose excessiva de insulina; 
 Insulinomas; (Tumores 
responsáveis por excreção e secreção 
por insulina. 
 Inanição. (Pessoa enfraquecida, 
falta de nutrientes por não se alimentar); 
 
↪ Diabético: 
Á cima de 150mg/dl não operamos o 
paciente na clínica da faculdade 
 
 Maior risco de infecção no sítio 
operatório pois tem imunidade baixa 
 Hiperglicemia > 189mg/dl; 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)13 Baixa ação de leucócitos e 
linfócitos; 
 Cicatrização é prejudicado 
(>240mg/dl) por alteração da função do 
fibroblasto o que torna os vasos 
sanguíneos mais elásticos, por este 
motivo precisa ser feita uma sutura 
perfeita 
 Sem consenso de AL; (nenhuma 
das associações tem consenso sobre a 
doença ) 
 Adr e Nor inibem síntese de 
insulina, aumentam glicemia e isso é 
irrelevante em diabéticos 
compensadores e normoglicêmicos; 
 Felipressina e mepivacaina é 
bem indicado 
Oximetria: 
 Nível de saturação: 
Hb; 
95 a 100%. 
Se menor que 95 o paciente pode 
desmair 
Falsas leituras se houver presença de 
suor 
 Oxímetro de pulso: 
Diferença de luz transmitida e 
absorvida pelas moléculas de 
hemoglobina; 
% de oxiemoglobina; 
Margem de erro de 2%; 
 Oxigênio e ambiente. 
 
Coagulograma: 
Após a lesão tecidual ocorre a liberação 
de tromboplastina tecidual que é 
mediado a ions Ca+ para estimular a 
converção do fator X. Para ai então 
transformarem protrombina em 
trombina e fibrinogenio em fibrina. 
 Iniciação: Após a lesão vascular 
FT se liga a fator VII ativando-
o. 
Ocorre então a adesão 
plaquetária e a produção de 
trombina (em pouca quantidade) 
, que ativa mais plaquetas para 
adesão 
 Amplificação: As plaquetas 
liberal fator V que é ativado pela 
trombina ou fator Xa 
 Propagação: Produção de 
complexos tenases e 
protrombinases que acaba 
produzindo muita trombina, o 
que converte o fibrinogenio em 
fibrina que posteriormente 
forma o coágulo de fibrina. 
Lembrando que a fibrina é 
responsável por formar uma rede 
elástica tampão na lesão. 
 
↪ TS (Tempo de sangramento): 
Avalia fatores plaquetários e 
vasculares 
Trombocitopenia: 40.000 mm 
Tromboastenia: é alteração funcional da 
plaqueta 
O tempo de sangramento pode ser 
alterado se o paciente toma AAS, 
antibióticos, se passou por radioterapia 
ou se há aplasia medular por exemplo. 
 Abstenção de álcool; 
 Método Duke para avaliar a 
função e o tempo das plaquetas 
Punção em lóbulo da orelha ou dedo; 
Secagem de 30/30 segundos; 
Normalidade: 1 a 3 min. 
 Método de Ivi; 
Manguito inflado a 40 min; 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)14 
 
 
3 punções em antebraço; 
Secagem de 30/30 segundos; 
Normalidade: 1 a 7 minutos. 
 
↪ TC (Tempo de coagulação): 
Avalia fatores de coagulação 
 Via intrínseca da coagulação; 
(Via que correlaciona à atividade 
enzimática no tamponamento), (Via de 
tamponamento ligado a enzimas que 
estão correntes no próprio sangue no 
momento da injúria). 
3,5 a 4 ml; 
Disposição em tubos de ml a 37°C; 
Normalidade: 5 a 10 minutos. 
 
↪ TP (Tempo de protrombina) ou 
TAP 
 Via extrínseca da coagulação; 
(Gera coagulação por meio da lesão da 
parede do vaso). (Células de fora 
selando o vaso). 
Fatores I, II, V, VII, X, e o 
fibrinogênio; 
Tendência de coagulação do sangue; 
Anticoagulantes orais, trombose, 
portadores de válvula podemos 
suspender medicamento antes para os 
pacientes com tendência a formação de 
trombo 
Jejum de 4 horas; 
Normalidade: 10,7 a 14,3 seg. 
 Relação Normatizadora 
Internacional (INR); 
TP padronizado : 1,0 a 1,4. 
 
↪ TTPA ou KTTP (Tempo de 
tramboplastina parcial ativada): 
Foca em fatores relacionados a 
hemofilia, verifica se o plasma está 
funcionando bem. Comum alterações 
em gestantes e idosos ou em casos de 
alterações hormonais. 
 Eficiência da via intrínseca na 
formação do coágulo de fibrina; 
 Aparelhos automatizados; 
 Tempo de coagulação de um 
plasma sanguíneo recalcificado em 
presença de cefalina e de um ativador 
(Coalin, sílica, ácido elágico); 
 Via intrínseca e via comum; 
 Fatores de coagulação VII, VIII, 
IX, X, XI, XII; 
 Normalidade: 25 a 45 segundos. 
 
↪ Prova do laço ou fragilidade 
capilar: 
Afere a pressão, infla e vai aumentando 
a pressão, alguns vasos cão rompendo 
 Mantida uma pressão elevada 
sobre um membro (braço) 
Garrote ou um manguito inflado; 
Durante 5 min; 
Contagem do n° de petéquias: 
 Normalidade; 0-20 petéquias/ 
2,5cm 
 Positivo: Mais de 20 
petéquias/2,5cm 
 Crianças; 3 min; 10 ou mais 
petéquias. 
↪Retração do coagulo: 
Relacionado a homeostasia 
Não realizamos mais em consultório, e 
sim pedimos o exame em laboratório 
No caso da clínica de cirurgia na 
faculdade só liberaremos o paciente 
depois que o sangue coagular, pois o 
coágulo é um protetor da camada óssea 
e se não coagular pode causar dor, a 
proliferação de bactérias e alveoite seca 
além de hemorragia 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)15 
 
 
 3 ml de sangue em EDTA; 
 Índice indireto de avaliação do 
número e da atividade plaquetária. 
 Macfarlane; 
Medida da relação de coágulo e soro 
obtida após a coagulação do sangue 
mantido a 37°C; 
 Retração: inicia 1 hora após 
haver coagulado, observando se uma 
separação do soro e retração média de 
50%; 
 Normalidade: Retração 40 a 
57% 
 
↪ Exame Radiográfico 
Tem como finalidade diagnosticar 
precocemente alterações patológicas, 
descobrir ou ajudar no diagnostico 
diferencial. 
Radiografia Extrabucais: Expõem 
radiograficamente uma área maior, 
incluindo regiões anatômicas. 
Indicações: 
 Complemento dos exames 
radiográficos intrabucais; 
 Pacientes com Trismo; 
 Localização de corpos estranhos, 
raízes residuais, dentes inclusos, 
impactados e supranumerários; 
 Localização neoplasias, fraturas 
ósseas, cálculos salivares; 
 Documentação ortodôntica. 
 
1) Norma Frontal: 
 Projeção póstero-anterior (PA); 
Muito utilizada em fratura mandibular e é 
uma técnica de localização para seio 
maxilar 
 Projeção ântero-posterior(AP). 
Observar se o condilo está deslocado ou 
não, se o arco zigomático teve redução 
traumática ou não 
 
2) Norma Lateral: 
 Lateral de cabeça (verdadeira); 
 Telerradiografia lateral 
(verdadeira); 
 De mandíbula para o corpo 
(oblíqua); 
 Da mandíbula para ângulo e 
ramo oblíqua. 
 
3) Norma Axial: 
 Projeção ínfero-superior; 
 Projeção súpero-inferior. 
 
4) Radiografias Carpais: 
 Mão e punho; 
Trabalhar a fase de crescimento da 
criança. 
 
5) Radiografia Panorâmica. 
 
 
↪ Telerradiografia lateral 
(verdadeira); 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)16 
 
 
Indicações: 
 Cirurgia ortognática. 
 Avaliação pré-operatória dos 
padrões esqueléticos e tecidos moles; 
 Auxílio no plano de tratamento; 
 Avaliação pós-operatória; 
 Acompanhamento em longo 
prazo; 
 Tratamento ortodôntico e 
ortopédico; 
 
 
↪ Lateral de Mandíbula: 
 Pacientes com trismo; 
 Localização de corpos estranhos, 
cálculos salivares; 
 Delimitação da lesão. 
 Fraturas BMF; 
 Raízes residuais, dentes inclusos, 
impactados e supranumerários; 
 Região de PM e M. 
 
 
↪ Da mandíbula para ângulo e 
ramo: 
 Pacientes com Trismo; 
 Localização de corpos estranhos, 
cálculos salivares; 
 Fraturas BMF; 
 Ângulo e ramo da mandíbula; 
 Avaliação da presença/posição 
de 3° Molares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção póstero-anterior (PA): 
 
↪ De Crânio: 
 
 Fraturas da calota craniana; 
 Investigação dos seios frontais; 
 Doença de paget; 
 Mieloma Múltiplo; 
 Hiperparatiroidismo; 
 Calcificações. 
↪ De Mandíbula: 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)17 
 
 
 Osso frontal, seio frontal; 
 Células etmoidais; 
 Ramo e ângulo da mandíbula; 
 Deslocamentos laterais ou 
mediais de fragmentos no processo 
condilar e coronóide; 
 Anomalias de desenvolvimento 
(hipoplasia e hiperplasia mandibular) 
 Localização e extensão de 
fraturas ; 
 Localização de corpos estranhos; 
 Controle pós operatório 
↪De Seio frontal: 
 
 Assimetria crânio-facial; 
 Septo nasal; 
 Cornetos nasais; 
 Rebordo supra-orbitário; 
 Células etmoidais anteriores; 
 Seio frontal. 
 
 
 
 
 ↪ De seio Maxilar (Water´S): * 
Esta técnica é muito cobrada em 
concurso.Essencial para a traumatologia onde 
podemos visualizar com nitidez o terço 
médio, porém o terço inferior se 
sobrepõe dificultando a visualização. 
 
 Seio frontal, maxilar, etmoidal; 
 Sutura frontozigomática; 
 Cavidade nasal; 
 Detecção de fraturas (Le fort I, II 
e III); 
 Fraturas do processo coronóide; 
 Fratura dos seios paranasais, 
etmoidais e maxilares 
 Sinusites maxilares; 
 
 
 
 
 
 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)18 
 
 
Projeção súpero-inferior: 
Técnica de Hirtz: 
 
 
 
Utilizada para visualizar a inclinação do 
eixo condilar, o arco zigomático, o septo 
nasal, o seio esfenoidal, a base do crânio e 
o processo petroso. 
Muito cobrada em concursos. 
 
 
 Movimentos laterais do côndilo; 
 Deslocamento e fratura do 
côndilo; 
 Seio esfenoidal; 
 Disjunção do arco zigomático. 
 Redução do arco zigomático; 
 Localizar fraturas no arco 
zigomático; 
 Analisar integridade da parede 
posterior do seio maxilar; 
 
 
Radiografia Panorâmica: 
 
 
Permite a visualização de toda região 
maxilomandibular, com uma ou no 
máximo duas exposições; 
Dose de radiação para o paciente, é 
cerca de 10 vezes menor que no exame 
periapical completo. 
Vantagens: 
 Maior abrangência das imagens 
dos arcos dentários e das estruturas 
associadas; 
 Simplicidade e rapidez no 
procedimento; 
 Não há necessidade de colocar 
filme no interior da boca; 
 Ampla cobertura da área 
examinada; 
 Pequena dose de radiação 
aplicada ao paciente; 
 Padronização do método. 
 
Desvantagens: 
 Falta de detalhe (má definição de 
certas estruturas, ligeira distorção e 
ampliação); 
 Alto custo do aparelho; 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)19 
 
 
Indicações 
↪ Avaliação de 3 molares (inclusos ou 
localização e proximidade com demais 
estruturas, angulação do dente, 
contagem de raízes;) 
↪ Avaliação da dentição mista 
↪ Avaliação de processos patológicos e 
lesões ósseas; 
↪ Avaliação de trauma 
↪ Anomalias de desenvolvimento 
↪ Avaliação de pacientes edêntulos 
para realização de prótese ou implante 
para verificar a altura óssea 
 
Contra-indicações: 
↪ Procedimentos que exigem 
excelente nitidez, detalhe e pouca 
distorção; 
↪ Dentística, periodontia e 
endodontia. 
 
 
Zona 1: Região dentária; 
Zona 2: Nariz e seio maxilar; 
Zona 3: Síntese e corpo de mandíbula e 
processo coronóide; 
Zona 4: Côndilo de mandíbula e 
processo coronóide (ATM); 
Zona 5: Ramo e ângulo de mandíbula 
(vê também coluna vertebral); 
Zona 6: Osso hióide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)20 
 
 
Risco Cirúrgico: 
Conclusão do processo de avaliação 
do paciente de acordo com seu estado 
físico/categorias de risco médico: 
Classificação do estado físico do 
paciente – Americam Society of 
Anesthesiologists (ASA): 
ASA I: Paciente normal, saudável, 
sem história de doença sistêmica. 
ASA II: Paciente portador de 
doença sistêmica moderada ou fatores 
de riscos a sua saúde (obesidade, 
tabagismo, uso excessivo de etanol). 
ASA III: Paciente com doença 
sistêmica severa, que limita as 
atividades mas não é incapacitante. 
ASA IV: Paciente portador de 
doença sistêmica severa, 
incapacitante, que é uma constante 
ameaça à vida. 
ASA V: Paciente moribundo, de 
quem não se espera a sobrevivência 
por um período de 24 horas, com ou 
sem intervenção cirúrgica. 
 
 
 
Instrumentos Cirúrgicos: 
 
Antissepsia: 
↪ Pinça Allis: 
utilizada para apreensão de gaze, 
remoção ou apreensão de tecidos moles 
grandes 
↪ Pinça Pean-Murphy; 
 
↪ Pinças Backhaus: 
 
utilizada para fixação de tecidos, 
campos, para estabilizar ou segurar a alta 
rotação; 
Anestesia: 
↪ Afastador Minnesota; 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)21 
 
 
↪ Afastador Farabeuf; 
 
↪ Seringa Carpule, tubetes : 
 
↪ Agulhas: utiliza-se mais a longa (4cm) 
 
↪ Abaixador de língua de brunings 
 
Diérese: 
Incisão e Divulsão/separação dos 
tecidos 
↪ Cabo de bisturi n°3 – Lâminas 10 a 17; 
 
↪ Lâminas 11, 12, 15 e 15C; 
 
Lâmina 11 geralmente utilizada para 
drenagem de abcessos; 
Lâmina 12 geralmente utilizada para 
incisão em tuber; 
Lâmina 15 é a mais utilizada em nossa 
faculdade e nos procedimentos em geral. 
↪ Tesoura Metzenbaum de ponta romba 
é utilizada para separação dos tecidos; 
 
Empunhadura; 
 
 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)22 
 
 
Exérese: 
Realizamos a osteotomia (corte de osso) 
e ostectomia (remoção de osso e 
fragmentos) ou seja, consiste na remoção 
dos tecidos. 
Utilizamos os descoladores 
sindesmotomos como: 
↪ Espátula nº 7 
↪ Hollemback nº5 
↪ Descolador de Molt é o mais utilizado, 
o correto é realizar a empunhadura como 
uma caneta 
 
↪ Descolador de Freer é mais delicado 
que o de Molt e é o segundo mais 
utilizado. 
 
↪ Curetas de Molt (2-4) 
 
Extratores são utilizados para luxação do 
dente. 
↪ Extratores de Seldin; 
Extrator N°1L, extrator N°1R, extrator 
N°2; 
 
↪ Extrator Apical Nº 304 para raízes 
fraturadas 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)23 
 
 
↪ Fórceps: 
 
 Para incisivos e caninos 
superiores: Fórceps nº1; 
 Para incisivos, caninos e pré 
molares inferiores: Fórceps 
nº151; 
 Para pré-molares superiores: 
Fórceps nº150; 
 Para molares superiores: 
Fórceps 18R do lado direito e 
Fórceps 18L do lado esquerdo; 
 Para molares inferiores: 
Fórceps nº17 
 Para raízes superiores e 
inferiores utilizamos o Fórceps nº 
69 que será um auxiliar do 
descolador de Molt 
Os fórceps tem sua indicação devido ao 
desenho para encaixe na furca e assim 
realizamos a exodontia sem fraturar o 
dente. 
 
A empunhadura do fórceps é como 
“segurar um pássaro” onde utilizamos o 
polegar para fazer a abertura do fórceps. 
O polegar deve estar voltado para o 
operador e sempre para cima. 
Realiza-se movimentos de intrusão onde 
se faz uma luxação lateral para palatina e 
oclusal. 
Se o dente for uniradicular pode-se fazer 
o movimento de giro/ rotação para 
quebrar as fibras e realizar a extrusão. 
 
IMPORTANTE: Posicionar o fórceps 
sempre na JCE 
 
 
↪ Osteotomias e Ostectomias: 
Brocas n°701 e 702 para alta rotação de 
Haste longa para ter um melhor 
comprimento de trabalho 
Brocas esféricas n/06 e 04 para alta 
rotação cortam em todas as direções. 
Brocas n°701 e 702 para peça reta para 
dar maior comprimento de trabalho e 
prifundidade 
Brocas n°06 para peça reta; 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)24 
 
 
Broca Zekrya é cumprida e corta em toda 
sua extenção. É necessário muita 
destreza manual para manusea-la sem 
que ocorra acidentes 
Broca Maxicut; 
↪ Toalhete da Cavidade (limpeza da 
cavidade ) 
Alveolótomo Luer (Pinça-Goiva); 
Lima óssea Seldin n°1 utilizada para 
regularização óssea 
Cinzel Alexander Goivo; 
Cinzel Gardner triangular; além de 
remover osso este é ideal para remover 
raízes quebradas. 
Cinzel de Lucas 
Os cinzéis são utilizados para remover 
osso, não para realizar luxação nos 
dentes 
Curetas de Lucas (n°84 e 86) utilizada 
para limpeza da cavidade, remover 
fragmentos, remover osso, cisto, etc. O 
ideal é que o tamanho da sua parte ativa 
não seja muito grande, para que consiga 
chegar ao alvéolo. 
Tesoura de Goldman-Fox;utilizada para 
cortar tecido, gengiva e músculo; 
Cúpula ou cubetas 
Seringa Luer-Lock pode ser de vidro ou 
descartável 
Martelo de Mead é muito utilizado na 
ortognática para quebrar osso e é sempre 
utilizado junto com o cinzel. 
 
 
 
Hemostasia: 
Consiste no procedimento para controle 
de sangramento. 
Pinças Hemostáticas: 
Hasltead-Mosquito; 
Kelly; 
Crile; 
Retas ou Curvas; 
 
Síntese: 
Consiste no processo que visa 
reconstruir o tecido. 
Porta-agulhas Mayo-Hegar; 
Porta-agulhas Castroviejo é muito 
delicado, é mais utilizado na periodontia 
e necessita ter muita destreza manual 
para manusear este instrumento.Pinça Diethrich é uma pinça atraumática 
que não lacera o recido ao segurar. 
Tesoura Íris; 
Tesoura Spencer é ideal para corar fios e 
tirar pontos pós-operatório 
Sugadores Cirúrgicos podem ser 
descartável ou metálico. 
Fios de Seda 
Pinça diethrich 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka)25 
 
 
Montagem da mesa cirurgica 
Anestesia 
Antissepsia 
Pinças 
 
 ↓ 
Material de 
aspiração e 
irrigação 
↩ 
Sutura 
Gaze 
↪ 
 
Exame 
clínico 
 
Sequência 
de uso (ex: 
bisturi, 
afastador, 
descoladores, 
extratores, 
fórceps) 
↑↑ ↑ 
 
Afastadores 
Sugadores 
Pinças 
hemostáticas 
 
 
A tulização será em formato de U 
ficando o material de aspiração e 
irrigação no centro superior para utilizar 
a qualquer momento.

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