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Questão 1/5 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "Na GT, Keynes escreveu que “os principais problemas da sociedade econômica em que nós vivemos são o desemprego e a arbitrária e desigual distribuição da renda e da riqueza” (1964, p. 372). Tal citação expressa, de certa forma, a ideia central do capítulo, qual seja, mostrar que a visão de Keynes sobre a dinâmica operacional de economias monetárias, em uma realidade de organicismo social e de intervenção do Estado na economia, especificamente por meio de suas proposições de política monetária e fiscal, visavam, em grande parte, solucionar as crises de demanda efetiva e, por conseguinte, de desemprego, e distribuir a renda social entre as diversas classes sociais [...] Keynes não queria que o capitalismo sucumbisse; muito pelo contrário, queria reformá-lo e salvá-lo". Fonte: TERRA, F., and FERRARI FILHO, F. As disfunções do capitalismo na visão de Keynes e suas proposições reformistas. In: DATHEIN, R., org. Desenvolvimentismo: o conceito, as bases teóricas e as políticas, pp. 345-373. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. Estudos e pesquisas IEPE series. p. 369-370. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/8m95t/pdf/dathein-9788538603825-11.pdf>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Keynes entendia que as incertezas do capitalismo poderiam ser mitigadas ou pelo menos diminuídas: Nota: 20.0 A Para Keynes, dentro do sistema capitalista, cabe ao Estado, por meio da formulação de políticas econômicas destinadas a lidar com o emprego/desemprego e com a demanda efetiva, o papel de agente regulador da economia. Você acertou! Como se pode ver na aula 4, a teoria keynesiana resgata uma visão positiva sobre a ação do Estado na economia. Os mecanismos de intervenção pública não são mais vistos como inerentemente maléficos ao bom funcionamento dos mecanismos de mercado. Em lugar da crença na infalibilidade do mercado, Keynes coloca o papel virtuoso da ação estatal como mecanismo estabilizador do sistema, compensador das incertezas e auxiliar na manutenção do nível de emprego necessário à garantia de condições mínimas de vida à maioria da população. Com a Teoria Geral tinha-se uma justificativa científica para a ação pública. Sua contribuição foi muito importante diante da Grande Depressão. Keynes é considerado o precursor da macroeconomia e, de certa maneira, inaugurou a importância do papel do Estado no manejo das variáveis http://books.scielo.org/id/8m95t/pdf/dathein-9788538603825-11.pdf renda e emprego de uma economia, colocando em destaque a noção de política econômica. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, p. 3-4. B De acordo com o pensamento keynesiano o Estado deve buscar dirimir as crises do capitalismo a partir da estatização dos meios de produção capitalistas e da planificação econômica. C Para Keynes, a instabilidade do sistema capitalista pode ser dirimida por meio da atuação de Organizações Internacionais supranacionais, com a capacidade de regular as políticas econômicas dos Estados. D Para Keynes a única forma de dirimir as crises capitalistas é por meio da planificação da economia mundial, de modo que os Estados possuem grande importância para esse processo. E Keynes entendia que cabia às próprias empresas capitalistas mitigar as crises subjacentes a sua atuação por meio da formulação de uma governabilidade econômica não oficial. Questão 2/5 - Política Externa Brasileira Leia o trecho a seguir: "O último e mais longo governo militar, sob o controle do General João Batista Figueiredo (1979-1985) prometeu, desde o início, tanto a abertura política, como dar continuidade aquilo pregado por Geisel no governo anterior. No que tange à política externa, além de manter as prerrogativas e linhas de atuação do pragmatismo responsável, enfrentou, com maior peso e intensidade uma conjuntura internacional altamente desfavorável, com um quadro econômico mundial recessivo e a instabilidade das políticas ministradas internamente. É por estes dados que a maioria dos autores segue a mesma linha de raciocínio para o período em questão. Conforme apontado por Letícia Pinheiro, a atuação manteve-se fiel aos princípios do pragmatismo, além de aprofundar as relações com os países do sul. É por este aprofundamento que a mesma ganhou a "qualificação de universalista, em oposição ao pragmatismo" (2004, p. 49)". Fonte: LUIZ, Juliana Ramos. A política externa do regime militar: entre o ranço ideológico e a atuação pragmática. 3° Encontro Nacional ABRI. 2011, s/p. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000200040&script=sci_arttext>. http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000200040&script=sci_arttext Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a política externa do Governo João Baptista Figueiredo. Depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas. I – No campo da política externa, o governo Figueiredo não realizou nenhuma mudança significativa, mantendo e aprofundando as linhas mestras do pragmatismo responsável. II – O universalismo adotado no Governo Figueiredo significa um distanciamento dos países desenvolvidos e uma aproximação como as nações do Terceiro Mundo. Uma justificativa para essa postura era o fato do Brasil não ter interesses em comum com os países do Primeiro Mundo III – O universalismo implementado durante o Governo Figueiredo significava que o Brasil manteria relações com todos os países, independentemente do seu alinhamento na Guerra Fria. Por isso, as relações com Cuba e União Soviética foram priorizadas durante o último governo da Ditadura Militar. IV – A característica básica da diplomacia no governo Figueiredo foi o universalismo. O universalismo estava ligado ao caráter do desenvolvimento Brasileiro e à sua inserção no sistema internacional como país pertencente ao Terceiro Mundo, mas que tinha características e interesses comuns aos países desenvolvidos, buscando diálogo com todos os atores. Nota: 20.0 A Apenas as assertivas I e IV estão corretas Você acertou! Apenas as assertivas I e IV estão corretas: (i) no campo da política externa, o governo Figueiredo não realizou nenhuma mudança significativa, mantendo e aprofundando as linhas mestras do pragmatismo responsável; (ii) A característica básica da diplomacia no governo Médici foi o universalismo. O universalismo estava ligado ao caráter do desenvolvimento Brasileiro e à sua inserção no sistema internacional como país pertencente ao Terceiro Mundo, mas que tinha características e interesses comuns aos países desenvolvidos, buscando diálogo com todos os atores. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 141, CAPÍTULO 4, adaptado. B Apenas a assertiva III está correta C Apenas as assertivas I, II e III estão corretas D Apenas as assertivas II e IV estão corretas E Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas Questão 3/5 - Política Externa Brasileira Leia o trecho a seguir: “Quando Castelo Branco assumiu o poder, foi interrompida a política externa desenvolvida pelos seus antecessores, Jânio Quadros e João Goulart. Enquanto a Política Externa Independente denunciava o conflito entre as duas superpotências – Estados Unidos da América (EUA) e União Soviética (URSS) – como sendo desfavorável às demandas do Terceiro Mundo e pregava o não alinhamento e o neutralismo, os militares utilizavam a Doutrina da Segurança Nacional, como substrato básico para a formulação de sua política externa. ” Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 4. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine asassertivas abaixo sobre a Doutrina de Segurança Nacional. Depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas. I – A Doutrina da Segurança Nacional defendia a neutralidade do Brasil. Assim, ela considerava como inimigos tanto o comunismo soviético quanto o capitalismo americano. O lema da Doutrina era ame-o ou deixe-o. II – Os fundamentos da Doutrina de Segurança Nacional consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento era preciso obter a segurança. III – A segurança estava calcada na luta contra os inimigos internos e externos. Esses inimigos eram o "comunismo", "o não alinhamento como os EUA e a URSS" e a "crítica aos valores ocidentais". IV – A Doutrina de Segurança Nacional foi construída na Escola Superior de Guerra, com base em subsídios teóricos da National War College americano. Nota: 20.0 A Apenas as assertivas I e III estão corretas B Apenas a assertiva III está correta C Apenas as assertivas I e IV estão corretas D Apenas as assertivas II e IV estão corretas E Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas Você acertou! Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas: (i) A Doutrina de Segurança Nacional foi construída na Escola Superior de Guerra, com base em subsídios teóricos da National War College americano; (ii) Os fundamentos da Doutrina de Segurança Nacional consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento era preciso obter a segurança; (iii) A segurança estava calcada na luta contra os inimigos internos e externos. Esses inimigos eram o "comunismo", "o não alinhamento como os EUA e a URSS" e a "crítica aos valores ocidentais". Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 121, CAPÍTULO 4, adaptado. Questão 4/5 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "O ponto essencial que se deve ter em conta é que, ao tratar do capitalismo, tratamos também de um processo evolutivo [...] O capitalismo é, por natureza, uma forma ou método de transformação econômica e não, apenas, reveste caráter estacionário, pois jamais poderia tê-lo. Não se deve esse caráter evolutivo do processo capitalista apenas ao fato de que a vida econômica transcorre em um meio natural e social que se modifica e que, em virtude dessa mesma transformação, altera a situação econômica. Esse fato é importante e essas transformações (guerras, revoluções e assim por diante) produzem freqüentemente transformações industriais, embora não constituam seu móvel principal. Tampouco esse caráter evolutivo se deve a um aumento quase automático da população e do capital, nem às variações do sistema monetário, do qual se pode dizer exatamente o mesmo que se aplica ao processo capitalista. O impulso fundamental que põe e mantém em funcionamento a máquina capitalista procede dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados e das novas formas de organização industrial criadas pela empresa capitalista". Fonte: SHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. (Editado por George Allen e Unwin Ltd., traduzido por Ruy Jungmann). Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961. p. 109-110. Disponível em: <http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/100820171042_SchumpeterCapitalismoSoci alismoeDemocracia.pdf>. Tendo em conta o trecho acima, retirado da obra Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Shumpeter, bem como os conteúdos da disciplina Economia Política, assinale a alternativa que apresente corretamente como Shumpeter buscou explicar o capitalismo: Nota: 20.0 http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/100820171042_SchumpeterCapitalismoSocialismoeDemocracia.pdf http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/100820171042_SchumpeterCapitalismoSocialismoeDemocracia.pdf A Para Shumpeter o capitalismo é um sistema intermediário que conflagra uma série de relações que devem conduzir a formação de um mercado internacional livre de qualquer constrangimento. Por conseguinte, a acumulação e concentração do capital busca dirimir as assimetrias e fomentar relações pautadas pela igualdade de oportunidades. B Para Shumpeter o capitalismo é um espaço de inovação, criação e igualdade. Dessa forma a liberdade impera nas relações econômicas como elemento definidor das política aplicadas pelos Estados e das posições ocupadas pelos atores dentro desse sistema. C Para Shumpeter o capitalismo é um sistema estático e retrativo, sobretudo por ser marcado pela falta de regulação do Estado. Esse tipo de lógica interacional condiciona uma atuação limitada dos atores, uma vez que eles precisam que as relações econômicas sejam intermediadas por agentes dos Estados nacionais. D Para Shumpeter o capitalismo é um sistema a variação do socialismo, de modo que sofre com o espelhamento das dinâmicas e das relações. Dessa forma, é muito importante que os agentes econômicos procurem estabelecer relações comerciais e produtivas marcadas pela liberadade de mercado e não pela intervenção do Estado. E Para Shumpeter o capitalismo é um sistema dinâmico e expansivo, sobretudo por ser marcado pela inovação. Essa inovação é, por um lado um lado responsável pelo dinamismo do sistema ao alterar as condições competitivas já estabelecidas e, por outro lado, destruidora ao causar um momentâneo desemprego dos “fatores de produção”. Você acertou! Schumpeter, ao olhar para o capitalismo e seus ciclos, buscou explicar seu impulso expansivo. O desenvolvimento, para Schumpeter, é engendrado pela inovação, elemento fundamental para a dinamização do sistema. A inovação altera as condições competitivas daqueles empreendimentos que já estavam estabelecidos, apresentando alternativas aos produtos e processos que já existiam, o que reduz o espaço que estes possuíam no mercado, fazendo com que muitos simplesmente desapareçam. Ela é responsável pelo dinamismo do sistema e criadora de renda e riqueza. Mas para isso ela é destruidora, pois causa momentâneo desemprego dos “fatores de produção”. O sistema capitalista é, portanto, dinâmico, mas marcado por crises. É criador de riqueza, mas também destruidor. Eis aqui a noção de “destruição criadora”. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, Tema 04. Questão 5/5 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "No que se refere à ordem internacional, há uma gama enorme de instituições e fatores em geral que possibilitaram a expansão econômica fordista. Em primeiro lugar, como destacam Glyn et al (1990), foram criadas várias instituições internacionais importantes, que deram as condições para a expansão do comércio então verificada e para a reconstrução dos países arrasados pela Segunda Guerra. O FMI, como instituição financeira responsável por lidar com problemas no Balanço de Pagamentos dos países. Em seguida, o Banco Mundial, incumbido de financiar investimentos de longo prazo sobretudo para países desenvolvidos. O GATT, em terceiro, como o órgão que buscava supervisionar e impedir o aumento de tarifas comerciais que lograssem reduzir a intensidade do comércio internacional. Por fim, mas não menos importante, o Plano Marshall, através do qual uma enorme quantia de dólares foi investida sobretudo nos países da Europa Ocidental, criando as próprias condições de crescimento naqueles países e, além disso, criando a própria demanda por investimento norte-americano." Fonte: LIMA, Ana Carolina Bottega de; STERNICK, Ivan Prates. Teoria da Regulação e crise do fordismo. p. 17. Disponível em: <file:///C:/Users/92007228/Downloads/4147-Texto%20do%20artigo-16052-2-10- 20171127.pdf>. Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que indique corretamente como se denomina o sistema monetário internacional no qual essas instituições estavam incluídas: Nota: 20.0A Sistema Monetário de Bretton Woods Você acertou! Como é sabido, os EUA saíram, embora de forma muito lenta, do atoleiro da Grande Depressão. As medidas do New Deal favoreceram a recuperação econômica e os EUA despontaram no século XX como potência hegemônica. Após a Segunda Guerra Mundial, os americanos tomaram a frente no sistema 5 monetário internacional e lograram impor a hegemonia do dólar. Construía-se o chamado acordo de Bretton Woods e o padrão dólar. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, p. 4-5. B Sistema Monetário de Luxemburgo C Sistema Monetário de Madrid file:///C:/Users/92007228/Downloads/4147-Texto%20do%20artigo-16052-2-10-20171127.pdf file:///C:/Users/92007228/Downloads/4147-Texto%20do%20artigo-16052-2-10-20171127.pdf D Sistema Monetário New Deal E Sistema Monetário de Pequim
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