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Direito Civil - Benfeitorias e Bens Publicos

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DIREITO CIVIL 
 
Prof. ANDRÉ ARANTES 
 
 
 
 
BENFEITORIAS 
E 
BENS PÚBLICOS 
 
 
 
 
Samara Fernanda Amorim da Silva 
RA: 2010094 
1° Semestre 
 
 
 
 
 
 
 
BENFEITORIAS 
 
Benfeitoria é toda obra realizada pelo homem na estrutura de uma coisa com o 
propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la. Assim, não existe 
benfeitoria natural, todas são artificiais e trabalhadas no corpo da coisa principal, 
portanto, não há aumento do bem, diferentemente da acessão, que além de 
aumentar é modo de aquisição da propriedade. Conforme dispõe o Parecer 
Normativo CST nº 104/75, quando as benfeitorias tiverem prazo de vida útil igual 
ou inferior a um ano ou se tratarem de despesas de conservação e reparos, tal 
como pintura do imóvel, manutenção para deixá-lo em condição de uso, os 
custos correspondentes deverão ser ponderados diretamente como despesas 
operacionais, dedutíveis. 
 
De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, no art. 301, 
os custos das benfeitorias em imóveis de terceiros serão registrados como 
ativo imobilizado, para que seja amortizado ou depreciado, observando que: 
 
➢ Benfeitorias com direito à indenização: se o direito à indenização pelas 
benfeitorias estiver previsto em contrato, o locatário terá direito ao 
ressarcimento dos valores gastos a uma taxa de depreciação de até 4% 
ao ano (Parecer Normativo CST nº 210/73); 
 
➢ Benfeitorias sem direito à indenização: e não estiver previsto em contrato, 
o locatário não poderá reclamar a indenização dos gastos com 
benfeitorias, e os referidos custos poderão ser apenas amortizados, 
segundo a CST nº 210/73; 
 
➢ Contratos sem menção à indenização: nos contratos que não abordam o 
assunto, vale a lei nº 10.406 do Código Civil, que determina que “aquele 
que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do 
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, 
terá direito à indenização”. 
 
Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, 
aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, 
mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver 
acordo. 
 
No Código Civil, são registrados três tipos de benfeitorias, classificados de 
acordo com sua intenção e efeito jurídico. São eles: 
 
Benfeitorias necessárias: são aquelas realizadas para garantir a conservação 
do imóvel e evitar sua deterioração. Exemplos: reparos em telhados, conserto 
 
 
 
 
de sistemas hidráulicos para combater infiltrações, entre outros serviços 
fundamentais para manter o espaço seguro e funcional. 
Benfeitorias úteis: têm como propósito aumentar ou facilitar o uso do imóvel, 
ampliando as possibilidades de circulação e uso do espaço. Exemplos: a 
construção de uma garagem, fechamento de varandas, instalação de sistemas 
de segurança, entre outras melhorias que otimizam a utilidade do imóvel. 
Benfeitorias voluptuárias: não são estritamente necessárias ou funcionais, 
pois não são direcionadas à preservação ou aumento da utilidade do imóvel. 
Em vez disso, elas são focadas na estética, tornando o espaço mais bonito e 
agradável para os moradores. 
 
Qual diferença entre benfeitorias e melhorias? 
A diferença entre benfeitorias e melhorias está na condição. A primeira visa 
conservar, otimizar e modificar um imóvel para atender uma necessidade. Já 
melhorias são mudanças para que o imóvel se valorize. 
 
 
BENS PÚBLICOS 
Em um sentido utilitário, bem é aquilo que representa a satisfação de uma 
necessidade imediata. Em um sentido ético, bem é aquilo que se mostra 
conforme a norma social, ao ideal de moralidade do grupo social e que, por 
isso, deve ser buscado em si mesmo. Na verdade, bem é toda coisa dotada de 
valor, ou seja, é a importância que se atribui a uma coisa. Assim, bens são 
coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de 
objeto a uma relação jurídica. Os bens são espécies de coisas. 
Bens Públicos são aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito 
público interno, à administração direta ou indireta. Enfim, são os que pertencem 
a uma entidade de direito público, como bens pertencentes à União, ao Estado, 
aos Municípios. 
 
Segundo o Código Civil, em seu artigo 99, são bens públicos: 
I. Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
II. Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço 
ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou 
municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III. Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de 
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma 
dessas entidades. (CC, art. 99). 
 
Os bens de uso comum do povo: são os bens que se destinam à utilização 
geral pela coletividade. Exemplos: ruas e estradas. 
 
 
 
 
Os bens de uso especial: são aqueles bens que se destinam à execução dos 
serviços administrativos e serviços públicos em geral. Exemplo: um prédio 
onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública. 
Os bens dominicais: são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio 
público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim 
administrativo específico. Exemplo: prédios públicos desativados. 
Os bens públicos de uso comum e de uso especial possuem destinação 
pública e por este motivo são chamados de bens públicos afetados. O bem 
público dominical não possui destinação pública e é chamado de bem público 
desafetado. 
 
Os bens públicos se classificam quanto à titularidade, quanto à destinação e 
quanto à disponibilidade. 
 
Titularidade: 
Federais – União (art. 20, CF); 
Estaduais – Estados (art. 26, CF); 
Distritais – artigo 26, CF (competência estadual); 
Municipais – Municípios (previstos em lei orgânica). 
 
Destinação: 
Bens de uso comum; 
Bens de uso especial. 
 
Disponibilidade: 
Bens indisponíveis por natureza; 
Bens patrimoniais indisponíveis; 
Bens patrimoniais disponíveis. 
 
 
 
Referencias Biográficas: 
 
AFIXCODE. O QUE É BENFEITORIA? BENFEITORIAS NECESSÁRIAS, 
ÚTEIS E VOLUPTUÁRIAS. Disponível em: https://www.afixcode.com.br/blog/o-
que-e-benfeitoria-necessarias-uteis-voluptuarias/. Acesso em: 13 jul. 2020. 
CAPITAL RESEACH. Benfeitoria: o que é, tipos e ressarcimento. Disponível 
em: https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/benfeitoria/. Acesso 
em: 13 jul. 2020. 
DIREITONET. Bens públicos. Disponível em: 
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/222/Bens-publicos. Acesso em: 14 
jul. 2020. 
 
 
 
 
INFOESCOLA. Bens Públicos. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/direito/bens-publicos/. Acesso em: 15 jul. 2020. 
MASTER JURIS. Tipos de Bens Públicos. Disponível em: 
https://masterjuris.com.br/tipos-de-bens-publicos/. Acesso em: 14 jul. 2020. 
PORTAL EDUCAÇÃO. Bens Públicos: Conceito e Classificação. Disponível 
em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/bens-
publicos-conceito-e-
classificacao/27609#:~:text=Bens%20P%C3%BAblicos%20s%C3%A3o%20aq
ueles%20que,%2C%20ao%20Estado%2C%20aos%20Munic%C3%ADpios.. 
Acesso em: 15 jul. 2020. 
SUNO. Benfeitorias: o que são e como funcionam melhorias em imóveis. 
Disponível em: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/benfeitorias/. Acesso 
em: 14 jul. 2020.

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