Buscar

MIT 165101 - Junho2019 V4 - MANUAL DE PODA E CORTE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COPEL DISTRIBUIÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO 
E MANUTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – SEO 
DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE 
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – 
DPMO 
DIVISÃO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO DE 
REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO – VMRL 
TÍTULO: VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
DE ALTA TENSÃO 
MÓDULO: Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Órgão emissor: SEO/DPMO/VMRL 
Número: 165101 
Revisão: Junho/2019
 
 
MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS
 
 
 
SUMÁRIO 
1 OBJETIVO ....................................................................................................................................... 3 
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 3 
3 LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................... 4 
4 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 4 
5 FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 6 
6 PRELIMINARES ............................................................................................................................... 6 
7 TIPOS DE PODA .............................................................................................................................. 9 
7.1 PODAS COMUNS ............................................................................................................................... 9 
7.2 PODAS ESPECIAIS ............................................................................................................................. 10 
7.3 PODAS EM REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................... 11 
7.4 PODAS DE REDUÇÃO DE COPA JUNTO A REDES OU LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................... 12 
8 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE PODA ........................................................................................ 14 
9 CRITÉRIOS DE PODA ..................................................................................................................... 14 
9.1 DISTÂNCIAS MÍNIMAS PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA E MÉDIA TENSÃO ........................................ 14 
9.2 DISTÂNCIAS MÍNIMAS PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO ..................................................... 18 
9.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A EXECUÇÃO DA PODA............................................................................ 19 
9.3.1 Redes de Distribuição de Baixa Tensão .............................................................................. 19 
9.3.2 Redes de Distribuição de Média Tensão e Linhas de Distribuição ...................................... 19 
10 UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS ................................................................................................ 21 
11 EXECUÇÃO DA TAREFA ............................................................................................................. 22 
11.1 PODA DE ÁRVORES ........................................................................................................................... 22 
11.1.1 Tarefa executada a partir do solo ....................................................................................... 23 
11.1.2 Tarefa executada a partir da árvore ................................................................................... 24 
11.1.3 Tarefa executada a partir de escada .................................................................................. 26 
11.1.4 Tarefa executada a partir de cestos aéreos ........................................................................ 27 
11.1.5 Tarefa executada por equipes de linha viva de redes de distribuição ................................ 29 
11.2 CORTE DE ÁRVORES .......................................................................................................................... 30 
11.2.1 Para o corte de árvore avaliar os seguintes aspectos:........................................................ 32 
11.3 EQUIPAMENTO TRITURADOR DE GALHOS .............................................................................................. 33 
12 TREINAMENTO PARA PODADORES DE EMPREITEIRAS CONTRATADAS ..................................... 34 
13 CONTROLE DE REVISÕES ........................................................................................................... 34 
14 APROVAÇÃO............................................................................................................................. 35 
ANEXO 1 - MANUAL DE PODA E CORTE DE ÁRVORE............................................................................. 36 
 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 3 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
1 OBJETIVO 
Estabelecer metodologias para a execução de poda e corte de árvores, 
sob ou próximas às redes de distribuição de baixa tensão (secundárias), média 
tensão (primárias), e linhas de distribuição de alta tensão, denominadas 
resumidamente neste manual de redes e linhas de distribuição, visando reduzir 
as interrupções acidentais do sistema elétrico, preservar a integridade física 
dos envolvidos na atividade, eliminar os riscos provenientes de condutores 
rompidos pela ação de galhos e proteger a população, sem deixar de levar em 
consideração os aspectos de segurança e ambientais inerentes a esta 
atividade. 
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
As atividades de poda e corte de árvores são realizadas próximas às 
redes e linhas de distribuição, energizadas ou desenergizadas. 
Para tanto, os seguintes documentos devem ser cumpridos: 
 MIT 160912 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E 
CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS 
ENERGIZADAS 
 MIT 160913– PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DE REDES 
DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DESENERGIZADA ATÉ 34,5 kV 
 MIT 161608 Motosserra. 
 MIT 161613 – CONJUNTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHO 
EM ALTURA 
 MIT 161614 – PROCEDIMENTOS DE RESGATE E SALVAMENTO 
DE ACIDENTADO EM REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ATÉ 
34,5 kV 
 MIT 161615 – AMARRAÇÃO DE ESCADAS. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 4 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 MIT 164207 – DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXAS EM 
LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO. 
 MIS 06.00 – PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DE 
MOTOSERRA, MOTOPODA E SERRA PODA HIDRÁULICA. 
 MIS 35.00 – INSPEÇÕES DE EQUIPAMENTOS PARA 
TRABALHO EM ALTURA 
 LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS: 
 ITMA 10.20 – (Roçada, corte e poda de vegetação para 
manutenção de empreendimentos de redes e linhas de 
distribuição de energia). 
 Anexo 1 - MANUAL DE PODA E CORTE DE ÁRVORE. 
 GSST – GRUPOS: 1-100 Preliminares Rede Aérea, 5-100 
Manutenção e Construção de Redes com LM, 5-200 Manutenção e 
Construção de Redes com LV, 1-400 Preliminares para 
Manutenção de Linhas de Distribuição AT e 5-800 Manutenção em 
Linhas de Distribuição AT com LM. 
A execução destes serviços poderá ser realizada por equipes constituídas 
por mão-de-obra própria ou contratada pela COPEL. 
3 LEGISLAÇÃO 
A execução das atividades de poda e corte de árvores deve ser realizada 
atendendo plenamente ao disposto nas Instruções Técnicas de Meio Ambiente- 
ITMA 10.20 e na norma ABNT NBR 16246-1:2013 – Florestas Urbanas – 
Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas – Parte 1: Poda. 
4 DEFINIÇÕES 
 PODA: é o ato de cortar os ramos ou galhos das árvores, arbusto 
ou outras plantas lenhosas, evitando o contato dos mesmoscom 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 5 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
as redes energizadas que possam colocar em risco a integridade 
de pessoas, animais, instalações e a operacionalidade do sistema 
elétrico. 
 CORTE: é o ato ou efeito de cortar, fender, separar ou dividir por 
meio de um objeto cortante. 
 FRONDES: é o conjunto de folhas “e ramos” de uma árvore. 
 PODA DE EMERGÊNCIA: é o ato de cortar ou podar árvores em 
situações de falta de energia em condições emergenciais, é 
realizada a qualquer momento, sem a necessidade de 
programação, visando resolver problemas emergenciais causados 
por galhos de árvores que ofereçam riscos imediatos a terceiros 
e/ou serviços de utilidade pública. 
 PODA DE MANUTENÇÃO: é o ato de cortar ou podar árvores, 
para que os eletricistas tenham acesso aos componentes do 
sistema elétrico. 
 PODA PREVENTIVA: é o ato de cortar ou podar árvores com o 
objetivo de evitar desligamentos de energia devido a galhos de 
árvores que possam entrar em contato com os condutores ou 
partes energizadas dos equipamentos. 
 PODAS DE FORMAÇÃO: é o ato de cortar ou podar árvores ainda 
em formação, cuja copa apresente potencial de risco de alcançar 
os condutores de energia elétrica. 
 PODAS DE CONFORMAÇÃO OU CONTENÇÃO: conhecida 
também como poda ornamental e busca manter a copa das árvores 
sob controle. A poda é feita fazendo o desponte das extremidades 
dos ramos antes dos galhos atingirem os condutores (também 
utilizadas em podas de determinadas espécies de árvores). 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 6 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 PODAS DE REPARAÇÃO: realizada quando já existe o conflito 
entre as redes ou linhas de distribuição e os galhos de árvores. 
5 FISCALIZAÇÃO 
Quando da realização dos serviços de poda ou corte de árvores por 
equipes terceirizadas, a fiscalização deverá ser realizada de acordo com o 
descrito no MIT 160911 Fiscalização de Serviços de Manutenção, Poda e 
Roçada e também com os dispositivos contratuais firmados com as 
contratadas. 
6 PRELIMINARES 
Antes da execução da tarefa, deve-se realizar seu planejamento, 
identificando e analisando os riscos envolvidos através da APR – Análise 
Preliminar de Risco, eliminando-os ou aplicando suas respectivas medidas de 
controle e/ou tomando providências cabíveis, conforme padrões da Gestão de 
Segurança e Saúde no Trabalho – GSST – Grupos: 
 1-100 Preliminares Rede Aérea. 
 1-400 Preliminares para Manutenção de Linhas de Distribuição AT. 
 5-100 Manutenção e Construção de Redes com LM. 
 5-200 Manutenção e Construção de Redes com LV. 
 5-800 Manutenção em Linhas de Distribuição AT com LM. 
Verificar a possibilidade de queda de galhos com riscos de causar 
acidentes. 
Quando da utilização de caminhão para o recolhimento de galhos, este 
não poderá transitar com pessoas na carroceria. 
Caso seja necessário veículo(s) para a execução da tarefa e haja 
dificuldades para estacionar em local apropriado, acionar a(s) autoridade(s) de 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 7 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
trânsito competentes e caso exista algum veículo estacionado na área de 
trabalho, providenciar a sua retirada ou reprogramar a tarefa. 
É obrigatória a utilização de todos os EPIs e EPCs conforme indicados 
nos padrões GSST supracitados. 
Para as atividades de poda e corte de árvores, a equipe deve analisar 
antes do início do serviço as condições meteorológicas conforme a Tabela 1, 
objetivando encontrar o método mais adequado e seguro que permita a 
execução da atividade, através da realização da APR – Análise Preliminar de 
Risco. 
 
CONDIÇÕES 
METEOROLÓGICAS 
PROCEDIMENTOS DA EQUIPE 
Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado. 
Vento moderado 
Verificar se a situação permite a execução ou continuidade 
dos trabalhos mediante APR. 
Chuva/descargas 
atmosféricas 
Verificar se a situação permite a execução ou continuidade 
dos trabalhos mediante APR. 
Tabela 1 – Análise das condições climáticas para a atividade de poda ou corte de árvore 
 
Avaliar se os galhos da árvore a ser podada se encontram molhados ou 
não. Caso positivo, é vedado ao executor da poda subir na árvore, visando 
eliminar risco de escorregão e queda. Neste caso, é necessário o acesso com 
cesta aérea, escada, realização da poda à distância, reprogramar a atividade 
ou a execução da derrubada da árvore. 
O executor da poda deve realizar inspeção visual e conferir as condições 
físicas da árvore, observando o estado físico do tronco (oco, podre, rachado, 
ou quaisquer outros tipos de danos que comprometam sua resistência e 
estabilidade), rachaduras nas primeiras galhadas, existência de galhos secos 
ou mortos e galhos com pouca vitalidade. Caso o estado geral da árvore 
ofereça risco à realização da atividade de poda, deve-se proceder com a sua 
erradicação. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 8 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
Competem aos membros da equipe verificar a existência de elementos 
estranhos que ofereçam riscos, tais como, vespas, abelhas, marimbondos, 
insetos nocivos, animais peçonhentos e assemelhados. Em caso de existência 
de tais elementos, será necessário providenciar a sua remoção antes da 
execução do serviço ou reprogramar a atividade. 
NOTA: em caso de necessidade de manejo de abelhas, vespas ou 
marimbondos, observar instruções definidas no ITMA 10.21 Manejo de 
abelhas africanizadas, vespas e abelhas sociais nativas. 
Antes da execução da poda ou corte de árvores, deve ser analisada a 
existência de ninhos de pássaros. Sendo constatada sua presença, verificar se 
o ninho se encontra ocupado (com filhotes ou ovos), pois se este for o caso, 
deverá ser avaliada a possibilidade de adiamento do serviço. Caso o ninho 
esteja em um galho que não será podado, deverão ser tomados todos os 
cuidados para que o mesmo não seja atingido. 
NOTA: cumprir integralmente o disposto na lei de crimes ambientais – 
9605/1998, em especial o Art. 29, Parágrafo 1º, inciso II. regulamentada pelo 
Decreto 6514/2008), que versa: “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar 
espécimes de fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida 
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em 
desacordo com a obtida” resulta em pena de “detenção de seis meses a um 
ano e multa”. 
Antes da realização da poda, verificar e analisar as legislações 
específicas de cada município, contidas no ITMA 10.20 - Roçada, corte e poda 
de vegetação para manutenção de empreendimentos de redes e linhas de 
distribuição de energia, em especial o item 6.1 (Avaliação de necessidade de 
licença ambiental para supressão ou poda). 
NOTA: conforme a Lei de crimes ambientais nº 9.605, Art. 49 (no Decreto 
6514/08): Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação 
nativa, objeto de especial preservação, não passíveis de autorização para 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 9 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
exploração ou supressão: (Redação dada pelo Decreto nº 6.686, de 2008). 
Pena: Multa de R$ 6.000,00 (seis mil reais) por hectare ou fração. Parágrafo 
único. A multa será acrescida de R$ 1.000,00 (mil reais) por hectare ou fração 
quando a situação prevista no caput se derem detrimento de vegetação 
primária ou secundária no estágio avançado ou médio de regeneração do 
bioma Mata Atlântica. 
Para obter o máximo de qualidade nas podas e corte de árvores, devem-
se cumprir todas as orientações deste MIT e do Anexo 1 - Manual de Poda e 
Corte de árvore. 
7 TIPOS DE PODA 
7.1 Podas Comuns 
 Limpeza: poda seletiva para remoção de galhos mortos, doentes 
ou quebrados. 
 Desrama ou raleamento: poda seletiva para redução da densidade 
de galhos vivos. Este tipo de poda deve resultar em distribuição 
equilibrada de ramos em galhos individuais que não comprometa a 
estrutura da árvore. 
Não retirar mais de 25% do volume da copa que cresceu após a última 
poda. Em caso de necessidade de realização da poda de forma diferente (poda 
drástica) da acima explicitada, principalmente na arborização urbana, deverá 
ser solicitada autorização do órgão ambiental competente, conforme 
orientações contidas no ITMA 10.20. 
NOTA: para a execução de poda comum, a localização e variação do 
tamanho dos galhos a serem removidos devem ser especificadas 
previamente, e na desrama ou raleamento se deve, também, informar o 
percentual de folhagem a ser removido. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 10 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 Elevação da copa: poda seletiva para obtenção de espaços 
verticais. Este tipo de poda deve considerar a especificação do 
espaço vertical a ser obtido. 
 Redução: poda seletiva para reduzir a altura e/ou largura e, por 
consequência, a área e o volume da copa, sempre obedecendo à 
arquitetura típica da espécie, buscando distribuição equilibrada de 
ramos. Considerar que um galho deve ser podado junto a outro que 
tenha no mínimo 1/3 do seu diâmetro. 
Deve-se considerar a tolerância da espécie a este tipo de poda e que seja 
especificado o espaço (desobstrução) a ser obtido com a poda. 
7.2 Podas Especiais 
 Poda de condução: deve ser realizada a limpeza e a remoção de 
galhos que estejam em atrito com outro ou possuam fraca ligação 
com seu ramo de origem. Recomenda-se a remoção de galhos que 
interfiram com elementos construídos e/ou equipamentos, desde 
que não prejudiquem a estrutura original da copa da árvore, objeto 
da intervenção, mantendo uma distribuição equilibrada. 
 Poda em árvores jovens: as razões para podar árvores jovens 
podem incluir, mas não limitar-se, à redução de riscos, manutenção 
ou melhoramento de aspectos estéticos ou atendimento a uma 
necessidade específica. Em situações onde árvores jovens não 
tolerem podas recorrentes e apresentem potencial para crescer 
junto a pontos de conflito, considerar a possibilidade de transplante 
após se esgotarem as alternativas para melhor alteração do 
espaço disponível para que tal árvore possa continuar sem a 
necessidade de ser podada com frequência. 
 Poda de palmeiras: é recomendada quando a fronde, as 
inflorescências, os frutos ou os pecíolos puderem criar uma 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 11 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
condição de risco. Não devem ser removidas frondes vivas e 
saudáveis que se iniciem em ângulo maior ou igual a 45º com o 
plano horizontal na base das frontes, exceto no caso de frondes em 
conflito com as redes ou linhas de distribuição, conforme ilustrado 
na Figura 1. Nos casos em que a poda não seja possível e ainda 
exista a possibilidade de conflito com o sistema elétrico, é 
recomendada o transplante da palmeira para local apropriado, ou 
remoção definitiva. 
 
Figura 1 - Ponto de remoção das frondes. 
7.3 Podas em Redes e Linhas de Distribuição 
O propósito da poda de árvores que estejam em risco imediato ou 
potencial com redes ou linhas de distribuição, é prevenir para que não ocorra a 
interrupção do fornecimento de energia, cumprir os requisitos legais e 
regulamentares quanto às distâncias de segurança, prevenir para que não 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 12 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
ocorram danos a equipamentos, evitar a obstrução de acesso às estruturas e 
assegurar o uso correto da faixa de passagem. 
Para a realização das atividades de poda ou corte de árvores próximas às 
redes ou linhas de distribuição, todos os envolvidos na atividade devem seguir 
e atender todos os requisitos e orientações definidas nos padrões GSST – 
GRUPOS: 1-100 Preliminares Rede Aérea, 1-400 Preliminares para 
Manutenção de Linhas de Distribuição AT, 5-100 Manutenção e Construção de 
Redes com LM, 5-200 Manutenção e Construção de Redes com LV, e 5-800 
Manutenção em Linhas de Distribuição AT com LM. A aplicação de cada grupo 
de padrões GSST deve ser de acordo com a instalação elétrica envolvida. 
7.4 Podas de Redução de Copa Junto a Redes ou Linhas de Distribuição 
Um corte de poda, com o objetivo de remover o galho em seu ponto de 
origem, deve ser feito junto ao tronco ou ao galho de origem, sem danificar a 
crista da casca ou o colar, e sem deixar o toco de galho, conforme ilustrado na 
Figura 2. 
 
 
Figura 2 - Corte para remoção de galho em seu ponto de origem (técnica dos três 
cortes). 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 13 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
Convém que um corte de poda para redução da extensão do 
comprimento do galho ou caule de origem seja a bissetriz entre a crista da 
casca e uma linha imaginária perpendicular ao galho ou caule a ser suprimido, 
conforme ilustrado na Figura 3. 
 
Figura 3 – Corte para redução do comprimento do galho ou caule parental. 
O corte final deve resultar em uma superfície plana, com a casca 
adjacente firmemente ligada. 
Ao remover um galho morto, o corte final deve ser feito no limite da crista 
e do colar, respeitando-os, junto e para fora do colar de tecido vivo. 
Galhos de árvores devem ser removidos de tal forma que não causem 
danos a outras plantas ou propriedades. Galhos muito grandes, que não sejam 
possíveis de segurar com uma das mãos, devem ser cortados em fases 
(utilizando a técnica dos 3 cortes conforme ilustrado na Figura 2), com o 
objetivo de evitar lascas, rompimento ou a queima da casca da madeira, e em 
alguns casos devem ser utilizadas cordas ou outros equipamentos que 
permitam a descida com segurança dos galhos, no todo ou em parte, até o 
solo. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 14 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
O corte final para remoção de galho de pequeno ângulo de incisão deve 
ser feito a partir da parte externa do galho, com o objetivo de evitar danos ao 
galho de origem, conforme ilustrado na Figura 4. 
 Galhos podados/danificados devem ser removidos da copa da árvore 
após o término do serviço, quando a árvore for deixada sem assistência ou ao 
final do dia de trabalho. 
 
Figura 4 - Corte final para remoção de galho com pequeno ângulo de inserção. 
8 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE PODA 
Os resíduos de podas deverão ter destinação adequada, para tanto 
devem ser observadas as orientações constantes no ITMA 10.20. 
9 CRITÉRIOS DE PODA 
9.1 Distâncias mínimas para Redes de Distribuição de Baixa e Média 
Tensão 
Os galhos, depois de podados, deverão ficar com distâncias, em relação 
às partes energizadas, superiores a: 
 1m para redes de Baixa Tensão (BT). 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃODE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 15 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 1m para redes de Média Tensão (MT) 13,8 kV. 
 1,5m para redes de Média Tensão (MT) 34,5 kV. 
NOTA: as medidas relacionadas à média tensão também deverão ser 
utilizadas quando se tratar de rede do tipo compacta (RDC). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Exemplo de poda executada próximo à rede de BT. 
 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 16 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
Figura 6 - Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional). 
 
Figura 7 - Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional). 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 17 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 
Figura 8 - Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Convencional). 
 
Figura 9 - Exemplo de poda executada próximo à rede de MT (Rede Compacta). 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 18 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
9.2 Distâncias mínimas para Linhas de Distribuição de Alta Tensão 
Os galhos, depois de podados, deverão ficar com distâncias, em relação 
às partes energizadas, superiores a: 
 4,00m para LDATs energizadas em 69 kV. 
 4,30m para LDATs energizadas em 138 kV. 
A poda deverá manter as árvores fora da região de balanço dos 
condutores, com altura H tal que, caso a árvore possa vir a cair em direção à 
LDAT, as distâncias não sejam inferiores às abaixo definidas: 
 LDAT energizada em 69 kV = 1,5 m. 
 LDAT energizada em 138 kV = 2,0 m. 
 Estruturas e estais = 1,0 m. 
 
Figura 10 - Esquema para limpeza de faixa de LDAT 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 19 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
9.3 Considerações Gerais sobre a execução da poda 
9.3.1 Redes de Distribuição de Baixa Tensão 
Devem ser podados os galhos de árvores que estiverem próximos aos 
condutores das redes de distribuição de Baixa Tensão, denominada também 
de redes secundárias. 
A poda de galho(s) que estiverem em contato com a rede de baixa tensão 
energizada, somente poderá ser executada por profissional capacitado. Avaliar, 
através da realização da APR – Análise Preliminar de Risco, as distâncias 
entre os condutores e possível projeção de galho à rede de modo a evitar o 
contato entre os condutores. Contudo, caso a projeção do galho, durante a 
poda, possa causar curto-circuito entre os condutores, a atividade deverá ser 
realizada com rede desenergizada ou reprogramada. 
Para a rede secundária isolada (RSI), seguir os mesmos procedimentos 
de uma rede de baixa tensão convencional. 
9.3.2 Redes de Distribuição de Média Tensão e Linhas de Distribuição 
Na poda de galhos que estiverem abaixo dos condutores, porém dentro 
da área contaminada, mas sem a possibilidade de toque acidental com estes 
durante a execução da tarefa. 
 Para rede de distribuição é obrigatória à utilização de serra poda 
acoplada a uma vara isolante de manobras ou VTT (Vara 
Triangular Telescópica) com, no mínimo, três elementos (gomos). 
É obrigatória a utilização de luvas isolantes compatíveis com a 
classe de tensão da rede em que está sendo executado o serviço, 
nos casos em que a tensão nominal destas seja de até 34,5kV. 
 Para linhas de distribuição, com tensões entre 69kV e 138kV 
inclusive, deve-se utilizar bastão isolante, vara isolante de 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 20 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
manobras ou VTT com isolamento e comprimento compatíveis com 
o nível de tensão da linha em que está sendo executado o serviço. 
A parte mais alta do corpo do executor da poda, inclusive com os braços 
levantados, deverá manter-se afastada do condutor energizado a uma distância 
mínima equivalente as dimensões que delimitam as áreas contaminadas, 
conforme cada nível de tensão, definidas na IAP 040412-1. 
Nas situações listadas abaixo a poda somente poderá ser realizada com a 
rede ou linha desenergizada ou, no caso de redes de distribuição, apenas por 
equipes de linha viva: 
 Os galhos estejam tocando os condutores (exceto quando tratar-se 
de redes de baixa tensão). 
 Exista a possibilidade de toque dos galhos nos condutores 
energizados durante a execução da tarefa (exceto quando tratar-se 
de redes de baixa tensão). 
 Os galhos estejam acima dos condutores, mas dentro da área 
contaminada. 
 
Quando houver riscos de danos ao sistema elétrico ou a terceiros nas 
atividades de poda em redes primárias onde os galhos estão acima dos 
condutores ou próximos a redes de distribuição, estes devem ser podados com 
o auxilio de cordas para suspendê-los. 
A descida ao solo de galhos altos deverá ser feita por meio de duas 
cordas, uma próxima ao corte e a outra próxima às pontas do galho a ser 
cortado. As cordas devem ser passadas sobre os ramos ou forquilhas mais 
altos e amarradas ao tronco das árvores. Uma terceira corda deverá ser 
utilizada como guia, de forma a não permitir a aproximação do galho podado 
aos condutores ou construção de terceiros conforme ilustrado na Figura 11. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 21 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
NOTA: em função da APR – Análise Preliminar de Risco (possibilidade da 
queda de galhos com rompimento de condutores) poderá ser necessária a 
retirada ou descida dos condutores ao solo. 
 
Figura 11 - Procedimento de amarração de galhos sobre a rede desenergizada para corte do 
galho. 
10 UTILIZAÇÃO DE MOTOSSERRAS 
Quando da utilização de motosserras, será obrigatório seguir as 
orientações contidas no MIT161608 MOTOSERRA e MIS 06.00 
(Procedimentos para utilização de motosserra, motopoda e serra poda 
hidráulica). 
As motosserras só devem ser operadas por profissionais habilitados, 
segundo Anexo V da NR-12 do Ministério do Trabalho e Emprego, e 
devidamente equipados com os EPI’s necessários. 
Com relação às podas com equipes de Linha Viva, é recomendada a 
utilização de equipamento motosserra, serra poda e motopoda hidráulica com 
isolação para Classe 4 de tensão. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 22 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
11 EXECUÇÃO DA TAREFA 
11.1 Poda de árvores 
Antes da execução da tarefa, deverão ser observados todos os 
procedimentos citados neste MIT. 
As tarefas de poda podem ser executadas a partir do solo, da árvore, 
através de escadas ou utilizando cestos aéreos. 
Independentemente do tipo de poda a ser realizada, os seguintes 
cuidados devem ser tomados: 
 O executor da poda deverá sempre estar em contato visual e 
auditivo com o encarregado ou membro da equipe que esteja na 
supervisão da tarefa. 
 Os componentes da equipe que estiverem no solo não podem 
permanecer na trajetória dos galhos/troncos que estiverem sendo 
podados. 
 Sempre utilizar ferramentas de corte apropriadas. 
 É proibido o contato do executor da poda com qualquer tipo de 
condutor ou cordoalha. 
NOTA: Nos casos de poda em redes de distribuição em que seja necessário 
o contato com condutores esta atividade deverá ser efetuada por eletricistacapacitado e tomadas todas as medidas de segurança necessárias contidas 
nos padrões GSST 1-100 Preliminares Rede Aérea, 5-100 Manutenção e 
Construção de Redes com LM, 5-200 Manutenção e Construção de Redes 
com LV, MIT160912 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E CONSTRUÇÃO 
EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS e MIT160913 
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA 
DESENERGIZADA ATÉ 34,5 kV. 
 Para a descida dos galhos podados/cortados, deverá ser feita uma 
avaliação criteriosa das condições do local de maneira a levantar 
os riscos envolvidos com o trânsito de pedestres e veículos, 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 23 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
componentes ativos da rede, patrimônio público/privado, e outros 
agentes que possam ser atingidos pelos galhos. 
 Em áreas urbanas, após a poda, fracionar e amontoar os galhos 
junto ao meio fio, deixando livre a entrada de veículos, portões e 
passagem de pedestres, devendo ser providenciado o seu 
recolhimento o mais breve possível, devendo ser observados, 
quando for o caso, os prazos definidos pelas legislações municipais 
de cada localidade. 
11.1.1 Tarefa executada a partir do solo 
 Para execução da tarefa a partir do solo é obrigatória a utilização 
de serra poda acoplado a uma vara de manobra (isolante) com no 
mínimo três elementos (gomos) com isolamento compatível com o 
nível de tensão. 
 Em redes de distribuição essa poda só é permitida caso os galhos 
não estejam tocando os condutores, não estejam acima dos 
condutores e não haja possibilidade de toque dos galhos nos 
condutores durante a execução da tarefa. 
 Caso ocorra a possibilidade de toque dos galhos nos condutores 
durante a execução da tarefa, a linha de distribuição de alta tensão 
deverá ser desligada e a execução da tarefa deve ser feita com 
procedimento de linha viva. 
 Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da 
“área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de MT, 
observar o contido no item 9.3.2 deste MIT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 5-164 Poda de árvore em RDA MT/BT. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 24 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 5-836 Corte de árvore próximas a LT. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 MIT160913 Procedimentos de manutenção de redes de 
distribuição aérea desenergizada até 34,5 kV. 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Devem-se utilizar EPI’s e EPC’s adequados conforme atividade 
desenvolvida. 
11.1.2 Tarefa executada a partir da árvore 
 Durante a realização da APR, deve-se tomar cuidado especial com 
os galhos que efetivamente servirão de pontos de ancoragem 
durante a realização da tarefa. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 1-105 Manuseio de Escada Extensível ou Singela. 
 1-107 Utilização de Escada. 
 1-425 Instalação de escada extensível. 
 5-161 Corte de árvore próximas a MT/BT. 
 5-164 Poda de árvore em RDA MT/BT. 
 5-836 Corte de árvore próximas a LT. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 25 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 MIT160913 Procedimentos de manutenção de redes de 
distribuição aérea desenergizada até 34,5 kV 
 MIT161613 Conjunto de segurança para trabalho em altura. 
 MIT161614 Procedimentos de resgate e salvamento de 
acidentado em redes e linhas de distribuição até 34,5 kV. 
 MIT161615 Amarração de escadas. 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Devem-se utilizar EPI’s e EPC’s adequados conforme atividade 
desenvolvida. 
 Uma vez constatada a inexistência de galhos para a fixação da 
corda de vida e a utilização do talabarte tipo “Y” que ofereçam 
resistência mecânica suficiente para suportar o peso do executor 
da poda, a atividade deverá ser executada com a utilização de 
cesto aéreo ou a partir do solo, neste caso conforme orientações 
descritas no item 11.1.1. Não sendo possível esta medida de 
contorno, a árvore deve ser erradicada ou reprogramar a tarefa. 
 Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da 
“área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de 
distribuição de média tensão, observar o contido no item 9.3.2 
deste MIT. 
 O apoio dos pés deverá ocorrer em galhos não utilizados como 
ancoragem da corda de vida. 
 Não utilizar os galhos que serão podados como pontos de 
ancoragem. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 26 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 Todas as ferramentas necessárias devem ser içadas através de 
corda auxiliar, não sendo permitido efetuar escalada portando 
ferramentas ou equipamentos ou com estes presos ao cinto. 
 É proibida a utilização de motosserras ou motopodas estando o 
operador na árvore, conforme MIT 161608 Motosserra. 
 É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, 
machado, machadinha e foice, para corte de galhos estando o 
executor da tarefa em plano elevado. 
11.1.3 Tarefa executada a partir de escada 
 Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao 
posicionamento da escada para a correta realização da atividade e 
para evitar que os galhos podados possam atingir a escada ou 
amarração e comprometer a estabilidade da mesma. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 1-105 Manuseio de Escada Extensível ou Singela. 
 1-107 Utilização de Escada. 
 1-425 Instalação de escada extensível. 
 5-164 Poda de árvore em RDA MT/BT. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 MIT160913 Procedimentos de manutenção de redes de 
distribuição aérea desenergizada até 34,5 kV. 
 MIT161613 Conjunto de segurança para trabalho em altura. 
 MIT161614 Procedimentos de resgate e salvamento de 
acidentado em redes e linhas de distribuição até 34,5 kV. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 27 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 MIT161615 Amarração de escadas. 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Devem-se utilizar EPI’s e EPC’s adequados conforme atividade 
desenvolvida. 
 Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da 
“área contaminada” ou tocando nos condutores) na rede de MT, 
observar o contido no item 9.3.2 deste MIT. 
 Caso ocorra a possibilidade de toque dos galhos nos condutores 
durante a execução da tarefa, a linha de distribuição dealta tensão 
deverá ser desligada e a execução da tarefa deve ser feita com 
procedimento de linha viva. 
 Todas as ferramentas necessárias devem ser içadas através de 
corda auxiliar, não sendo permitido efetuar a subida na escada 
portando ferramentas ou equipamentos presos ao cinto. 
 É proibido a utilização de motosserras ou motopodas estando o 
operador na escada, conforme MIT 161608 Motosserra. 
 É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, 
machado, machadinha e foice, para corte de galhos estando o 
executor da tarefa em plano elevado. 
 
11.1.4 Tarefa executada a partir de cestos aéreos 
 Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao 
posicionamento do cesto aéreo para a correta realização da 
atividade e para evitar que os galhos podados possam atingir o 
veículo após o corte. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 28 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 1-112 Utilização de guindauto. 
 1-113 Utilização de hidroelevador Linha Viva. 
 1-119 Utilização de hidroelevador. 
 1-120 Utilização de equipamento digger. 
 1-413 Operação de hidroelevador isolado. 
 5-164 Poda de árvore em RDA MT/BT. 
 5-228 Corte/poda de árvore. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 MIT160912 Procedimentos de manutenção e construção em 
redes convencionais e compactas energizadas. 
 MIT160913 Procedimentos de manutenção de redes de 
distribuição aérea desenergizada até 34,5 KV. 
 MIT 161004 Cesto aéreo para guindauto. 
 MIT161613 Conjunto de segurança para trabalho em altura. 
 MIT161614 Procedimentos de resgate e salvamento de 
acidentado em redes e linhas de distribuição até 34,5 kV. 
 MIT161615 Amarração de escadas. 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Caso ocorra a possibilidade de toque dos galhos nos condutores 
durante a execução da tarefa, a linha de distribuição de alta tensão 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 29 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
deverá ser desligada e a execução da tarefa deve ser feita com 
procedimento de linha viva. 
 Devem-se utilizar EPI’s e EPC’s adequados conforme atividade 
desenvolvida. 
 Havendo necessidade de poda emergencial (galhos dentro da 
“área contaminada” ou tocando nos condutores) observar o contido 
nos itens 7 ou 9.3.2 deste MIT (referentes a redes ou linhas de 
distribuição, respectivamente). 
 Quanto à utilização de motosserras, verificar o contido no item 10 
deste MIT. 
 É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, 
machado, machadinha e foice, para corte de galhos estando o 
executor da tarefa em plano elevado. 
11.1.5 Tarefa executada por equipes de linha viva de redes de distribuição 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 1-113 Utilização de hidroelevador Linha Viva. 
 1-413 Operação de hidroelevador isolado. 
 5-228 Corte/poda de árvore. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 MIT160912 Procedimentos de manutenção e construção em 
redes convencionais e compactas energizadas. 
 MIT161613 Conjunto de segurança para trabalho em altura. 
 MIT161614 Procedimentos de resgate e salvamento de 
acidentado em redes e linhas de distribuição até 34,5 kV. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 30 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Durante o planejamento da tarefa, deve-se dar especial atenção ao 
posicionamento do cesto aéreo para a correta realização da 
atividade e para evitar que os galhos podados possam atingir o 
veículo após o corte. 
 Devem-se utilizar EPIs e EPC’s adequados, em especial as 
coberturas de LV, bastões isolados e luvas de borracha com classe 
conforme nível de tensão. 
 Em redes de baixa tensão, quando necessário, instalar 
espaçadores nos condutores secundários (baixa tensão) a fim de 
prevenir o curto circuito entre fase-fase e fase-terra. 
 Quanto da utilização de motosserras, verificar o contido no item 10 
deste MIT. 
 É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, 
machado, machadinha e foice, para corte de galhos estando o 
executor da tarefa em plano elevado. 
 
11.2 Corte de árvores 
 Os componentes da equipe que estiverem no solo não podem 
permanecer na trajetória dos galhos/troncos que estiverem sendo 
cortados. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes padrões GSST: 
 1-101 Analise Preliminar de Risco. 
 1-112 Utilização de guindauto. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 31 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 1-113 Utilização de hidroelevador Linha Viva. 
 1-119 Utilização de hidroelevador. 
 1-120 Utilização de equipamento digger. 
 1-413 Operação de hidroelevador isolado. 
 5-161 Corte de árvore próxima da MT/BT. 
 5-164 Poda de árvore em RDA MT/BT. 
 5-228 Corte/poda de árvore. 
 5-842 Poda de árvore próximas a LT. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações dos seguintes MITs: 
 MIT160912 Procedimentos de manutenção e construção em 
redes convencionais e compactas energizadas. 
 MIT160913 Procedimentos de manutenção de redes de 
distribuição aérea desenergizada até 34,5 KV. 
 MIT 161004 Cesto aéreo para guindauto. 
 MIT161613 Conjunto de segurança para trabalho em altura. 
 MIT161614 Procedimentos de resgate e salvamento de 
acidentado em redes e linhas de distribuição até 34,5 kV. 
 MIT161615 Amarração de escadas. 
 MIT164207 Desmatamento e limpeza de faixas em linhas de 
subtransmissão. 
 Conforme atividade desenvolvida, devem ser seguidas as 
orientações do Anexo 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore. 
 Devem-se utilizar EPI’s e EPC’s adequados conforme atividade 
desenvolvida. 
 Quando da utilização de cesto aéreo, durante o planejamento da 
tarefa, deve-se dar especial atenção ao posicionamento do cesto 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 32 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
aéreo para a correta realização da atividade e para evitar que os 
galhos ou tronco não possam atingir o veículo após o corte. 
 Em áreas urbanas o método mais adequado para o corte da árvore 
é o método por “fatiamento” onde a árvore é cortada de cima para 
baixo em pequenos pedaços evitando a queda de resíduos de 
grande porte da árvore. 
 Quanto à utilização de motosserras, verificar o contido no item 10 
deste MIT. 
 É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, 
machado, machadinha e foice, para corte de galhos estando o 
executor da tarefa em plano elevado. 
 
11.2.1 Para o corte de árvore avaliar os seguintes aspectos: 
 Se não há restrições legaispara o corte da árvore. 
 O tipo e tamanho da árvore. 
 Qual o método será utilizado para o corte da árvore. 
 Os riscos envolvidos. 
 Certificar-se de que a árvore não oferece risco de queda sobre a 
rede, edificações, automóveis, transeuntes ou o próprio executor. 
 Verificar a existência de cipó para que a árvore, ou galhos, não 
enrosquem, podendo mudar a direção da queda planejada. 
 Verificar se a árvore não esta pré-tensionada por outras 
vegetações (erva daninha, cipós), pois pode ocorrer movimentação 
ou queda involuntária da mesma. 
 Nunca deixar árvores cortadas apoiadas em outras, pois podem 
cair repentinamente com ventos ou pelo próprio peso. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 33 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 Prever na APR o planejamento de um plano de fuga livre de 
obstáculos do local onde esta sendo cortada a árvore para 
eventualidades, pois a árvore pode cair para um lado não 
planejado. 
 No caso de haver risco de queda da árvore sobre a rede 
reprogramar a atividade verificando a necessidade de retirada dos 
condutores para efetuar o corte com segurança ou utilizando os 
métodos “por fracionamento” ou direcionamento com auxilio de 
cabos de aço, talha, tirfor ou cordas. 
 
11.3 Equipamento triturador de galhos 
 Este equipamento é destinado à trituração de galhos de árvores 
provenientes das podas executadas próximas às redes e linhas de 
distribuição da COPEL e deverá seguir as orientações do MIT 
161617 Triturador de galhos. 
 O uso deste equipamento está em consonância com o MIT164001 
Licenciamento Ambiental de Empreendimentos da Distribuição e 
vem atender às exigências dos órgãos ambientais quanto à correta 
destinação dos resíduos triturados. 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 34 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 
Figura 12 - Triturador de galhos 
 
12 TREINAMENTO PARA PODADORES DE EMPREITEIRAS 
CONTRATADAS 
A relação de treinamentos que envolvem a atividade de poda e corte de 
árvores estão descritos no MIT 163002 Avaliação técnica das Empreiteiras. 
 
13 CONTROLE DE REVISÕES 
Versão 
Início de 
Vigência 
Responsabilidade 
pela Revisão 
Descrição 
Julho/2006 Julho/2006 
Ademar - SED/DOMD 
Osvaldo - SED/DOMD 
Borges - SED/DOMD 
Elaboração do documento 
Maio/2012 Maio/2012 
Diego da Luz Munhoz - 
SED/DOMS 
Paulo Reiner Michels - 
SED/DOMS 
Incluído quadro de revisões 
Revisão geral do documento 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 35 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
Junho/2019 Junho/2019 
Fabiano A. Garcia - SEO/DPMO 
Paulo Reiner Michels - 
SEO/DPMO 
Carlos H. A. Rodrigues - 
SEO/DPMO 
Albari Lejambre Jr - 
SEO/DPMO 
Revisão geral do documento 
Inclusão de atividade de poda e corte de 
arvores referente à Linhas de 69kV e 138 
kV 
Inclusão do Anexo 1 
Revisão da prescrição de poda com 
interação com redes de BT. 
Este MIT substitui o 160909. 
 
 
14 APROVAÇÃO 
Visto: 
 
 
______________________________ 
Rodrigo Zempulski Fanucchi – DPMO 
 
 
 
Aprovado: 
 
 
______________________________ 
Diego Augusto Correia – SEO 
 
 
 
 
Título 
VEGETAÇÃO - MANUTENÇÃO DE REDES DE 
BAIXA E MÉDIA TENSÃO E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO 
Título Módulo Folha 
51 01 36 
Módulo Procedimentos de Poda e Corte de Árvores 
Versão 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 1 - Manual de Poda e Corte de Árvore 
 
 
COPEL DISTRIBUIÇÃO 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E 
MANUTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – SEO 
 
DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E 
OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – DPMO 
 
DIVISÃO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO DE REDES E 
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO – VMRL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE PODA E 
CORTE DE ÁRVORE 
 
 
Órgão emissor: SEO/DPMO/VMRL 
Versão 2019
 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2. OBJETIVO ....................................................................................................................... 5 
3. TIPOS DE PODAS REALIZADAS PELA COPEL ............................................................ 5 
3.1. PODA EMERGENCIAL ................................................................................................................. 5 
3.2. PODA DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 5 
3.3. PODA PREVENTIVA .................................................................................................................... 5 
3.4. PODA PROGRAMADA ................................................................................................................. 5 
4. PROCEDIMENTOS GERAIS ........................................................................................... 5 
4.1. ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA PRÉ-PODA. ......................................................................... 6 
4.2. EXECUÇÃO DA PODA. ................................................................................................................ 8 
4.3. ORIENTAÇÕES PÓS-PODA ...................................................................................................... 10 
5. CONSIDERAÇÕES SOBRE A PODA ............................................................................ 11 
5.1. PODAS DE FORMAÇÃO ............................................................................................................ 11 
5.2. ÁREAS DE IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO ...................................................................... 11 
5.3. PODA DE CONFORMAÇÃO OU CONTENÇÃO ........................................................................ 12 
5.4. PODAS DE REPARAÇÃO .......................................................................................................... 13 
5.5. CASOS ESPECIAIS DE PODA ................................................................................................... 15 
5.6. PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS ........................................................................................................ 16 
6. DETALHES DA PODA ................................................................................................... 17 
6.1. COMO EFETUAR OS CORTES ................................................................................................. 17 
6.2. GEMA VEGETATIVA .................................................................................................................. 17 
6.3. INCLINAÇÃO DO CORTE .......................................................................................................... 17 
6.4. USO DAS FERRAMENTAS ........................................................................................................ 18 
6.5. ESCOLHA DOS RAMOS ............................................................................................................ 19 
6.6. METODOLOGIA DE PODA ........................................................................................................ 21 
6.7. AMARRAÇÃO DOS GALHOS .................................................................................................... 25 
6.8. ÉPOCA DE PODA ....................................................................................................................... 26 
7. CORTE DE ÁRVORES .................................................................................................. 27 
7.1. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES .........................................................................................27 
7.2. METODOLOGIA .......................................................................................................................... 28 
7.3. DIRECIONAMENTO DE ÁRVORE ............................................................................................. 30 
8. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ............................................................................. 35 
9. FERRAMENTAS ............................................................................................................ 35 
9.1. TESOURA DE PODA .................................................................................................................. 35 
9.2. PODÃO ........................................................................................................................................ 35 
9.3. SERRAS MANUAIS .................................................................................................................... 36 
9.4. SERRAS CURVAS ...................................................................................................................... 36 
9.5. SERRAS RÍGIDAS ...................................................................................................................... 36 
9.6. SERRAS DE PERFIL UNIFORME .............................................................................................. 36 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
9.7. FERRAMENTAS UTILIZADAS POR EQUIPES DE LINHA MORTA (COM REDE 
DESENERGIZADA) .................................................................................................................. 38 
9.8. FERRAMENTAS UTILIZADAS POR EQUIPES DE LINHA VIVA (COM REDE 
ENERGIZADA) .......................................................................................................................... 39 
10. CONTROLE DE REVISÕES .......................................................................................... 39 
NENHUMA ENTRADA DE ÍNDICE REMISSIVO FOI ENCONTRADA. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
1. INTRODUÇÃO 
A regulamentação do fornecimento de eletricidade pela ANEEL, aliada à 
necessidade dos consumidores de um serviço sem interrupções, impõe às 
concessionárias deste serviço a obrigação por zelar pelos ativos sob sua 
responsabilidade, garantindo a continuidade e segurança do serviço prestado. Por 
outro lado, o aprimoramento da legislação ambiental, tornando-a mais rigorosa e 
impondo punições severas aos infratores, obriga as empresas a realizar a 
manutenção da arborização junto às suas redes dentro de critérios técnicos que não 
comprometam a sanidade e a vida útil das árvores manejadas. 
A arborização urbana apresenta substancial contribuição positiva nas 
condições das cidades, possibilitando a mitigação da poluição do ar, visual, sonora, 
melhoria dos aspectos ambientais interrelacionados à fauna e flora, com o 
microclima e o equilíbrio térmico na ampliação da capacidade de manutenção da 
umidade relativa do ar, além da harmonia paisagística que proporciona. 
Sendo assim, a implantação da arborização depende de um projeto bem 
elaborado, levando em consideração as características físicas das cidades e as 
características biológicas das espécies escolhidas para compor a arborização, além 
do comprometimento dos órgãos ambientais municipais e/ou estaduais e da 
população. Isso proporciona uma convivência pacífica entre as árvores e os diversos 
equipamentos urbanos (rede elétrica e de telefonia, tubulação de água e esgoto, 
etc.). 
A arborização urbana integra o patrimônio público municipal e qualquer 
intervenção deverá ser autorizada pela administração do município, salvo nos casos 
de emergências, onde a empresa executa os serviços garantindo a continuidade no 
fornecimento de energia, a segurança do sistema elétrico e a integridade da 
comunidade. A COPEL é responsável por operar e manter em perfeito estado de 
conservação suas instalações, com o mínimo possível de interrupções aos 
consumidores. A COPEL centra seus esforços na poda parcial, efetuando o 
afastamento da rede de distribuição, o que exige pessoal especializado. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
2. OBJETIVO 
Este manual tem por objetivo estabelecer de forma prática os procedimentos 
para a realização de uma poda eficiente e segura, com orientações adequadas afim 
de preservar o bem estar da população e a harmonia entre árvores e rede elétrica. 
3. Tipos de Podas realizadas pela COPEL 
3.1. Poda emergencial 
Direcionada para atender Ordens de Serviço, em situações de queda de 
energia, ou da iminência desta. 
3.2. Poda de manutenção 
Direcionada para possibilitar atividades de manutenção na rede de 
distribuição de energia, tanto na alta tensão, quanto na baixa tensão. Visa a 
desobstrução, permitindo o acesso dos eletricistas aos equipamentos elétricos. 
Ocorre ocasionalmente quando da realização de serviços regulares de manutenção, 
por equipe própria ou de terceiros. 
3.3. Poda preventiva 
Direcionada para evitar que hajam futuras situações de emergência, esta 
pode ser executada, por equipes próprias ou terceirizadas. O planejamento da poda 
preventiva é realizado pelas áreas de Manutenção das Equipes Regionais ou de 
Serviços. 
3.4. Poda Programada 
Considera-se poda programada, as podas preventivas e de manutenção que 
requerem o desligamento programado de trecho da rede de distribuição. 
NOTA: A poda programada é realizada pela própria Prefeitura Municipal ou terceiros 
devidamente autorizados. Sempre que solicitada para desenergização de seus circuitos, com 
antecedência de 15 dias, a COPEL enviará um técnico, a campo para determinar qual a 
necessidade de desligamento e o trecho a ser desligado. 
4. PROCEDIMENTOS GERAIS 
Algumas orientações devem ser seguidas para que o processo de poda 
ocorra de forma correta e segura: 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 MIT 160912 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E CONSTRUÇÃO 
EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS 
 MIT 160913 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DE REDES DE 
DISTRIBUIÇÃO AÉREA DESENERGIZADA ATÉ 34,5 kV 
 MIT 164207 DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXAS EM LINHAS DE 
SUBTRANSMISSÃO. 
 MIT 161615 AMARRAÇÃO DE ESCADAS. 
 MIT 161608 MOTOSERRA. 
 MIT 164001 LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS 
DA DISTRIBUIÇÃO. 
 MIS 06.00 PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DE MOTOSERRA, 
MOTOPODA E SERRA PODA HIDRÁULICA. 
 GSST GRUPO 1-100, 5-100, 5-200, 1-400 e 5-800 
4.1. Orientações de Segurança Pré-Poda. 
- Antes da execução da tarefa, deve-se realizar seu planejamento, 
identificando e analisando os riscos envolvidos através da APR – 
Análise Preliminar de Risco, eliminando-os ou aplicando suas 
respectivas medidas de controle e/ou tomando providências cabíveis, 
conforme padrões da Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – 
GSST – Grupo 1-100, 5-100, 5-200, 1-400 e 5-800. 
- Sinalizar e delimitar a área de trabalho conforme indicado no GSST 1-
100. 
 
 
Figura 1. Detalhe da sinalização de área 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
- Se necessário solicitar apoio do Serviço de Trânsito. 
- Verificar a distância dos galhos à Rede de AT. 
- Verificar a distância de trabalho aos condutores de AT. 
- Verificar se os galhos a serem cortados têm possibilidade de atingir os 
condutores ou se a distância de trabalho é inferior a 60cm em 13,8 kV 
e 1,00m em 34,5 kV. Nestes casos a rede de AT deverá ser desligada, 
ou a poda executada pela equipe de Linha Viva. 
- Nos casos de utilização de escadas apoiar firmemente a escada contra 
a árvore ou galhos que ofereçam a necessária resistência e amarrá-la 
conforme orientação do MIT 161615. 
- Todas as ferramentas necessárias devem ser içadas através de corda 
auxiliar, não sendo permitido efetuar escalada com ferramentas presas 
ao cinto. 
- Instalar a corda de vida de preferência em galho ou tronco que tenha 
condições de suportar o peso do eletricista conforme orientação do MIT 
161613. 
- Quando da utilização de carretilhainstalar a mesma com o auxilio de 
linga em galho que tenha condições de suportar o peso exercido pela 
atividade de içamento. 
- As ferramentas necessárias para a realização da poda deverá ser 
içada ou descida por meio de corda/balde de lona. 
- Devem-se utilizar EPIs e EPC’s adequados, conforme especificados 
nos padrões de GSST 
- Antes do início do serviço, deverá ser constatada a existência ou não 
de casas de marimbondos, abelhas e vespas ou ninhos de pássaros: 
 Quando constatada a existência de ninhos de pássaros no 
galho a ser cortado, se possível verificar se esta ocupado com 
pássaros, filhotes ou ovos, se isso acontecer adiar a poda até 
que o ninho não esteja mais sendo utilizado. 
 Caso o ninho esteja em outro galho da arvore, deve-se 
direcionar a queda do galho a ser cortado de modo a não atingir 
o ninho identificado. 
 Quando houver casas de marimbondos, vespas ou abelhas na 
árvore, deve-se providenciar a retirada dos insetos antes da 
execução do serviço. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
4.2. Execução da Poda. 
- Os galhos deverão ser cuidadosamente podados, evitando que se 
lasquem e prejudiquem a árvore e a operação. 
- Cortar os galhos preferencialmente em tamanhos pequenos. 
- Os galhos que ofereçam risco de queda sobre a rede, veículos etc., 
deverão ser amarrados e conduzidos ou reprogramar a tarefa. 
- Tanto o podador quanto o eletricista que está no solo, devem estar 
atentos para não serem atingidos pelos galhos que forem podados. 
 
 
Figura 2. Cuidados com queda sob pessoas no solo 
 
- Proceder a poda utilizando ferramentas ou equipamentos adequados 
para se realizar o corte dos galhos, obedecendo as Técnicas de Poda. 
- Usar bastão podador acoplado ao bastão universal para galhos finos e 
serra de poda nos galhos mais grossos. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 3. Uso de bastão podador 
- A poda deverá ser realizada de maneira a não deixar galhos acima dos 
condutores primários ou numa posição tal que, com o vento, não possa 
tocar os condutores. 
 
 
Figura 4. Detalhes da poda 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
4.3. Orientações Pós-Poda 
- Não deixar galhos enroscados nas árvores podadas; 
 
Figura 5. Detalhes da retirada de galhos 
- Recolher/acondicionar os galhos em local que não interfira na 
circulação dos pedestres, não obstruindo as entradas de veículos nem 
no fluxo e acesso de bueiros. 
 
Figura 6. Detalhes do ecolhimento de galhos 
- O recolhimento deverá ser efetuado em conformidade com o disposto, 
nos prazos admitidos na legislação municipal, quando houver, ou 
atendendo o firmado em contrato. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
5. CONSIDERAÇÕES SOBRE A PODA 
 Podemos ter várias situações referentes à arborização junto a rede 
elétrica. Existem casos onde as árvores já estão em conflito com a rede, outros em 
que elas ainda não à alcançaram a rede e também áreas desprovidas de 
arborização, com futura intenção de implantação. Desta forma temos diferentes 
espécies plantadas, vários tipos de copas em distintas situações e por consequência 
diferentes métodos de poda. 
5.1. Podas de Formação 
Deverá ser executada em árvores cuja copa ainda não alcançou a Rede 
Elétrica. Nestas árvores é de extrema importância efetuar a poda de tal forma que 
elas não ganhem crescimento em altura, para que não entrem em conflito com a 
rede, evitando assim, problemas posteriores de poda e interferência na rede elétrica. 
Nesta mesma linha, faz-se a poda com altura adequada, visando a livre 
passagem de pedestres e a não obstrução de veículos de pequeno e grande porte. 
É mais usual esta intervenção na fase inicial de implantação, nos primeiros meses 
da muda, executada preferencialmente no próprio viveiro. 
Estes argumentos mostram a importância de efetuar esta metodologia de 
poda nestas árvores que ainda não alcançaram a rede elétrica, obtendo a 
necessária harmonia entre as árvores, pedestres, rede elétrica e outras situações. 
5.2. Áreas de Implantação da Arborização 
Em áreas desprovidas de arborização, a implantação de árvores deve ser 
feita seguindo as seguintes orientação: em calçadas situadas nas faces Sul / Leste 
ficam destinadas ao plantio de árvores de pequeno até médio porte e as do lado 
Norte / Oeste destinadas a instalação de equipamentos públicos. 
Sob a fiação devem ser plantadas espécies de pequeno porte (pequeno 
crescimento em altura e volume de copa não muito acentuado). Árvores de maior 
porte somente poderão ser plantadas em locais livres de fiação, com espaço 
suficiente para seu desenvolvimento. Maiores esclarecimentos quanto à implantação 
da arborização pública, consultar: COPEL e o Meio Ambiente: Como Arborizar sua 
Cidade, onde constam informações importantes quanto a características biológicas 
das árvores, espaços físicos adequados e espécies recomendadas para cada 
situação. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
Estas árvores deverão ser adquiridas em viveiros adequados e deverão estar 
devidamente podadas para a implantação na arborização urbana, cabe então 
direcioná-las a um crescimento correto no qual não prejudique futuramente 
pedestres, rede elétrica etc. (Podas de Formação). 
5.3. Poda de Conformação ou Contenção 
Visa manter a copa da árvore sob controle. Consiste no desponte das 
extremidades dos ramos e eliminação dos que reclinam. É também conhecida como 
poda ornamental. Com este tipo de poda pretendemos diminuir ao máximo o 
problema do contato dos galhos com fiação, sem prejudicar a vitalidade da árvore. 
As figuras a seguir mostram exemplos da maneira correta e errada da execução 
deste tipo de poda: (a) uma árvore que próxima de entrar em conflito com a fiação 
recebeu a poda de maneira adequada (em azul), ou seja, em toda a circunferência 
da árvore de forma a conter o crescimento, possibilitando diminuir o conflito com a 
rede e manter a vitalidade da árvore, além de evitar o crescimentos de brotos 
vigorosos e com grande incremento. Já na figura (b), vemos uma poda drástica, em 
vermelho, que fará com que os brotas cresçam com grande velocidade (para suprir a 
grande redução da massa verde), além de comprometer a vitalidade da árvore. A 
poda em “V” (na cor laranja) resolve o problema do contato com a fiação, porém 
estimula o crescimento dos ramos laterais, gerando um novo conflito com a rede em 
um curto espaço de tempo. 
 
Figura 7. Poda ornamental 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
5.4. Podas de Reparação 
Deve ser executada em árvores que foram plantadas inadequadamente ou 
mal conduzidas e que já estão em conflito com a rede elétrica. Neste caso a poda 
deverá ser executada nos ramos das árvores com objetivo de livrar a fiação elétrica 
de situações críticas, de forma que os galhos demorem o maior tempo possível para 
alcançarem a parte superior da fiação. 
Poda em “V” 
Visa eliminar os ramos que estão prejudicando a fiação elétrica primária e/ou 
secundária. 
 
Figura 8. Poda em V 
Obs: É importante na realização desta poda, quando possível efetuá-la de tal modo que 
altura da copa não ultrapasse a altura do poste, isso porque posteriormente a copa vai 
reformular-se, assim podendo cobrir a fiação elétrica, colocando-a em risco. 
 
Poda em “Furo” 
Visa eliminar os ramos que estão prejudicando a fiação elétrica secundária. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 9. Poda em BT 
Obs: Normalmente a poda é executada em “V”. Posteriormente a árvore se recompõe 
fechando a copa de modo a tomar a forma de um “furo”. Somente em copas muito densas é 
possível executar de início, a poda em “furo”. 
 
Figura 10. Poda em MT 
Obs: Somente executar o poda em “furo” em casos extremos, onde os outros sistemas de podas 
não são passíveis de uso. Isto porque este método de poda deixa a fiação elétrica muito propicia a 
acidentes, pois ela é encoberta pelos ramos da árvore. 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
Poda de Afastamento da Secundária( poda em “L” e “U”) 
Visa eliminar os ramos que estão próximos à fiação da rede elétrica 
secundária. 
 
Figura 11. Poda de afastamento da BT 
Obs: É importante na realização desta poda, quando possível efetuá-la de tal modo que altura da 
copa não ultrapasse a altura do poste, isso porque posteriormente a copa vai reformular-se, podendo 
cobrir a fiação elétrica, colocando-a em risco. 
NOTA: Estes sistemas de poda, são mais propícios para árvores com copas globosas ou 
umbeliformes, árvores como o Ipê (troncos simpodiais) não se encaixam nestes métodos. 
Assim quando a interferência da arborização com a fiação elétrica for causada por esse tipo 
de arquitetura de copa, será necessária a escolha correta dos ramos a serem retirados, afim de 
livrar a fiação elétrica de futuros danos. 
5.5. Casos Especiais de Poda 
Existem casos de árvores que aparentemente não interferem na rede 
(podendo inclusive localizarem-se relativamente longe), mas que sob a ação de uma 
força exterior (ventos, tempestades), atingem os condutores. 
Tais árvores devem ser podadas normalmente. Caso sejam bananeiras, 
coqueiros, bambus, ou outros que não apresentem a constituição tronco-ramos, 
devem ser retiradas do local (em área urbana solicitar autorização junto à Prefeitura 
Municipal). 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
Obs: A identificação de árvores que estejam interferindo com a rede é feita, em geral, pela 
observação das folhas que se apresentam queimadas ou amareladas, ou pelo perfil da árvore 
do lado da linha, apresentando reentrâncias. 
 
Figura 12. Casos especiais 
5.6. Princípios Biológicos 
Conhecimentos sobre as funções que realizam as plantas após uma poda 
ajudam a compreender o tipo de poda adequada (curta, média ou longa), de modo 
que não prejudiquem o seu desenvolvimento normal, evitando um restabelecimento 
muito rápido dos ramos, que novamente tocarão os fios elétricos. 
Na poda “curta”, muito drástica, a seiva acumulada nas raízes tende a 
restabelecer o equilíbrio biológico da planta com maior intensidade e rapidez. O que 
significa que, em breve espaço de tempo, os novos ramos derivados das poucas 
gemas mais ensolaradas se constituirão em ramos ladrões, atingindo rapidamente 
os fios elétricos, havendo necessidade de repasse das podas, pouco tempo após a 
anterior. 
Através do conhecimento dos princípios biológicos que regem as plantas, 
levados em consideração no planejamento da poda, privilegiando o período de 
repouso vegetativo, obteremos melhor resposta à poda, com menor vigor na 
brotação da planta. 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
6. DETALHES DA PODA 
Existem vários fatores relacionados à poda que devem ser considerados, para 
a sua realização correta, eficiente e segura. 
6.1. Como Efetuar os Cortes 
Para efetuar o corte dos galhos corretamente, devemos levar em 
consideração alguns detalhes que são de extrema importância para obter a 
necessária eficiência, como: a gema vegetativa, a fossa basal, o colar e a crista do 
galho, a inclinação do corte, o uso correto das ferramentas, a escolha dos ramos a 
serem podados e a metodologia de corte. 
6.2. Gema Vegetativa 
O corte deve ser efetuado sempre logo acima de uma gema vegetativa, pois 
se ficar um toco acima da gema, esta apodrecerá, podendo comprometer toda a 
planta. 
Quando se amputa um ramo qualquer de uma planta normal, as gemas que 
mais prontamente se desenvolvem são as que passam a ocupar a parte apical do 
referido ramo. Nos ramos situados horizontalmente, são as gemas situadas na face 
superior, as mais ensolaradas, que prontamente se desenvolvem. 
 
Figura 13. Corte efetuado logo acima de uma gema vegetativa 
 
6.3. Inclinação do corte 
O corte deve ser feito sempre inclinado para facilitar o escoamento da água, 
em bisel de 45°, para fora da gema. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 14. Corte em bisel de 45° 
Por motivo de ordem econômica só se pincela as áreas dos cortes com 
produtos especiais em caso de ramos grossos e de árvores com alto valor. 
Essa operação tem que ser feita com muito critério pois embora proteja o 
local contra infecções, atrasa muito o tempo de cicatrização, o que às vezes 
aumenta o risco do aparecimento de agentes patogênicos. 
6.4. Uso das Ferramentas 
No ato do corte, com tesoura, a lâmina mais fina deve ficar sempre para o 
lado da gema. 
Na suspensão de ramos, a lâmina maior da tesoura deve ser inserida no 
ângulo fechado do ramo, para que o corte seja adequado. 
 
Figura 15. Uso de ferramenta 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
6.5. Escolha dos Ramos 
 Para efeitos paisagísticos, recomenda-se na poda sempre eliminar os ramos 
ladrões (1), verticais que obstruem a copa (2), ramos cruzados que se roçam 
(3) e pendentes inadequados (4), assim será mantida a arquitetura original da 
copa . 
 
Figura 16. Tipos de ramos 
 
Porém eliminando tais ramos, a árvore ganhará crescimento em altura, o que 
não é interessante para a arborização levando em conta a presença da rede elétrica. 
Assim será necessária uma poda estratégica no ramo primário, visando delimitar o 
crescimento vertical da árvore, desviando-o para as laterais. 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 17. Direcionamento de crescimento 
 
Exemplificação da poda estratégica, em diferentes Arquiteturas de Copas: 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 18. Poda estratégica 
 
Figura 19. Poda estratégica 
6.6. Metodologia de Poda 
Poda de galhos finos ou pequenos ramos 
No caso de pequenos ramos, é suficiente um corte apenas, de baixo para 
cima, ou com dois cortes. 
Poda de galhos verticais 
Serão necessários três cortes: os dois primeiros do lado do tombamento do 
ramo, em forma de cunha, sem atingir a linha de eixo do ramo, sendo o 3° corte do 
lado aposto, de cima para baixo na direção do 2° e até encontrá-lo. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
 
Figura 20. Corte de galhos verticais 
Poda de galhos grossos 
O procedimento para remover os grandes ramos, desenvolve-se da seguinte 
forma: o 1° corte deve ser realizado por baixo do mesmo, a aproximadamente 50cm 
de seu ponto de derivação. O 2° corte será feito a 5 cm de distância além do 1°, de 
cima para baixo. Os 3° e 4° cortes serão feitos rente ao ramo de onde deriva, isto é, 
o 3° de baixo para cima e o 4° de cima para baixo, de modo a se encontrarem, 
conforme figura a seguir: 
 
Figura 21. Corte de grandes ramos 
 
 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
Corte em relação ao Colar e Crista do galho. 
 
Figura 22. Colar e Crista do galho 
Quando presentes nos galhos a serem podados, a crista e o colar não devem 
ser retirados junto ao ramo, pois, a base para o processo de compartimentalização 
(cicatrização) das lesões de galhos são as células do colar. 
 
Figura 23. lesões de galhos 
 
 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
Poda de galhos com Fossa Basal. 
 
Figura 24. Fossa Basal 
Galhos que apresentam a fossa basal devem ser sempre retirados, mesmo 
que não estejam interferindo na rede, ou apresentando riscos futuros a ela. Isso 
porque a fossa basal indica que o galho está em processo de rejeição pela árvore, 
sendo que mais cedo ou mais tarde ele irá se romper e cair, podendo causar 
acidentes com pedestres, veículos, etc. 
Poda Incorreta 
 
Figura 25. Poda incompleta 
Nunca deixar um galho deste modo, ele apodrecerá e danificará a árvore. 
 
Órgão Emissor: SEO/DPMO/VMRL 
 
6.7. Amarração dos Galhos 
Quando, na poda de grandes galhos/ramos, existir risco de queda sobre 
condutores, casas, veículos, pedestres, entre outros, será necessário proceder a 
amarração do galho para que se proceda a devida segurança do trabalho. 
Tentar estimar o peso dos galhos superiores e fazer a amarração, numa 
altura em que a equipe tenha condições de sustentar o peso dos mesmos. 
O uso de cordas nesta situação pode ser perigoso, devido à dificuldade de 
estimar o peso do galho ou da

Outros materiais